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terça-feira, 29 de dezembro de 2009


As aparências enganam.
O que eu irei relatar agora é atribuído a uma pessoa muito conhecida em minha pacata Porto dos Gaúchos. Não sei se realmente aconteceu como me contaram, mas se é fato ou ficção não deixa de ser divertido.
O personagem deste relato é conhecido na cidade onde moro com o apelido popular de “Cateto”. Por que seu apelido é “Cateto”?! Sinceramente eu não sei. Só sei que todos o conhecem por este apelido.
O fato ou ficção acontecera há algum tempo passado, naquela ocasião Cateto coabitava com uma mulher afro descendente, muito simpática, honesta e principalmente trabalhadora. Era uma mulher magra e de estatura franzina, porém trabalhadora e ótima Dona de Casa.
O Cateto homem também de pequena estatura e magricelo, na época apreciador contumaz de uns “gorós”[1], vestia com trajes simples de um matuto, e exibia em sua cabeça um chapéu preto imitando os cowboys americano. Desse modo Cateto encontrava-se em um final de tarde, em um boteco próximo a rodoviária tomando cachaça e já se encontrava trôpego, devido às diversas doses já ingeridas.
Cateto estava na fase alcoólica do “Leão” misturado com a do “macaco”, saltitava de um lado do outro do recinto do pequeno estabelecimento, falando alto e de forma ameaçadora para aqueles que não o conheciam. Cateto sempre foi uma pessoa pacífica.
No mesmo recinto encontravam-se mais alguns homens, moradores da zona rural do município, que ali estavam talvez com a intenção de pegar Ônibus da noite, e, enquanto esperavam a hora, tomavam uma bebida ou simplesmente sentavam nas mesas do estabelecimento aguardando a tempo passar.
Porém estas pessoas decerto não conheciam o meu amigo “Cateto”, que como antes falado, estava “roncando grosso”[2] pelo estabelecimento, e olhando para os presentes, falava em tom ameaçador de como era perigoso (fato que nunca o fora) e que com ele “a coisa era na bala” etc...etc...e tal.
Os seus espectadores estavam em silêncio evitando até mesmo de encarar o “valente” e “perigoso” homem que ali se encontrava. Talvez imaginassem eles, ser aquele elemento com seu negro chapéu, um perigoso pistoleiro lá das bandas da baiana, rápido no gatilho e no desejo de matar.(só se fosse um camelo. Rsss.).
Minutos mais tarde, entra no recinto sua companheira, talvez atendendo a um chamado do dono do estabelecimento, e viera para levar o Cateto embora vez que este estava a incomodar os demais fregueses com sua então contumaz bebedeira.
Cateto vendo sua companheira dizendo para ele que estava na hora de ir para casa, imediatamente relutou, decerto dizendo que ficaria mais um pouco, o que a levou a dar-lhe um safanão pelo braço puxando para fora do boteco obrigando que fosse embora dali. Com esta atitude Cateto quase jogado pela mulher para fora do pequeno bar, deixou cair o chapéu no chão cascalhado da rua na época ainda não pavimentada.
Imediatamente Cateto abaixou para pegar seu lustroso e negro chapéu, e virando para os demais homens que ainda estavam no recinto do boteco, foi logo dizendo, que se estes rissem ele voltaria.
Até hoje fico a imaginar se isto realmente teria acontecido, e se aconteceu, como se portaram as demais pessoas que estavam ali no recinto, vendo aquele homem que a pouco momento antes temiam, sendo levado para casa pela mulher magrinha que aos “trancos e barrancos” lhe puxava pelos braços.
Todo vez saio do meu escritório e vejo meu velho conhecido Cateto, pegando as folhas da antiga Figueira que insisti em cair no pátio do hospital municipal onde ele trabalha, fico a indagar-me, será que realmente aquilo teria acontecido?!? O caso é hilariante e demonstra claramente que as aparências muitas das vezes nos enganam.
NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflavioribeiro.blogspot.com) 29/12/2009.


[1] Denominação popular a bebida alcoólica, o mesmo que cachaça, pinga, água que passarinho não bebe.
[2] Contando vantagem, dizendo bravatas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal.

Em fim, estamos próximo do Natal. Luzes e enfeites natalinos já estão denunciando a proximidade com esta data tão importante para os Cristãos de todo o Mundo.

Nas emissoras de rádios e televisão, as propagandas já estão com aquele fundo musical de sininhos característicos desta época do ano, sem contar daquela pessoa fantasiada de velhinho de barbas brancas e barriga saliente, vestido com aquele gorro e roupa vermelha que com um ho!..ho!..ho..! aparece desejando muita paz e prosperidade contanto que compre os produtos anunciados e dê presentes para seus filhos.

E assim o mundo Cristão entra no clima do compre e presenteie, enfeitando suas casas com luzes “pisca-pisca” e árvores imitando um pinheirinho qualquer com bolas de vidros vermelhas e outros adereços mais.

A nossa pacata Porto dos Gaúchos, não podia ser diferente, luzes despontam por todos os lados, iluminando o olhar de inocentes crianças que ainda acreditam que o Velhinho rechonchudo vestido de vermelho entrará em suas casas para lhes deixaram um lindo e sonhado presente. A praça central, ficou bonita com aquelas luzes, com exceção é claro daquele “presépio” instalado em baixo da árvore de luzes. Aquele presépio ficou horrível, realmente, como diz meus amigos gaúchos, ficou uma “grande presepada”.

Mas tenho que admitir que as luzes nas árvores da praça ficaram bonitas. Quanto às velas pintadas nos postes!... Eu já havia visto antes lá em Juara, e confesso não gostei muito. Como aqui “nada se cria tudo se copia” resolveram pintá-las em nossos postes, tampando as identificações dos nomes das ruas e dos órgãos públicos que haviam sido pintadas anteriormente.

Como lembrou um amigo meu, em um dos postes, onde antes havia escrito “Hospital” junto com uma seta indicativa de sua localização, após a pintura da “vela” ficou escrito “Hospit..”. Como tudo no mundo é loucura, quem sabe, na falta do “t” no final da palavra não seria “hospício...” Brincadeirinha, somente estou tirando uma, para não perder o momento. Pessoal aí de baixo, não fiquem brabos, heim!.. É só uma piadinha (talvez de mal gosto, mais uma piada!) entenderam!?! Avisem o pseudo para que ele não alopre sem motivos!.. Rsss...

Porém o que está fazendo o maior sucesso, entre os críticos de sempre, é o enfeite da Igreja Católica. Parabéns ao Pároco local e aos Paroquianos que a idealizaram, pelos menos ousaram em criar algo diferente, sem aqueles enfeites horríveis feitos de garrafas “pets”. Aqueles de todos os anos vistos em todas as cidades do Vale do Arinos.

Realmente desejo que Porto dos Gaúchos, neste ano que iniciará encontre a tão almejada prosperidade, e os detentores do poder político local, realmente guardem o velho, carcomido e errôneo discurso na gaveta e coloquem em prática as execuções das obras prometidas na campanha eleitoral e definitivamente lancem o Município novamente nos trilhos do desenvolvimento que todos nós almejamos.

Bom pessoal!.. Vou entrar no Espírito de festas, e de uma forma “light” a lá “Lulinha paz e amor” desejar a todos um bom e Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!.. E aos meus amigos Israelitas e aos Judeus (cujos antepassados não foram convertidos pela espada ou pela fogueira da inquisição) espalhados por todo mundo um feliz Chanucá¹. Acendam as velas do menorá e louvem o Verdadeiro, Eterno e Único D’us.

NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflávioribeiro.blogspot.com) 22/12/2009
¹ Domingo 13 de dezembro 25 de Kislêv/ Nesta data: 2º dia do milagre de Chanucá (139 AEC) A 25 de Kislêv do ano 3622 da Criação, os Macabeus liberaram o Templo Sagrado em Jerusalém, após derrotarem os vastos exércitos do Rei greco-sírio Antíoco IV, que havia tentado desenraizar à força as crenças e práticas do Judaísmo do povo de Israel. Os vitoriosos judeus consertaram, limparam e dedicaram novamente o Templo ao serviço de D'us. Porém todo o azeite do Templo tinha sido profanado pelo invasor pagão; quando procuraram acender a menorá (candelabro) do Templo, encontraram apenas uma pequena ânfora de azeite ritualmente puro. Milagrosamente, o suprimento para um dia ardeu durante oito, até que azeite novo e puro pudesse ser obtido. Em comemoração, os Sábios instituíram a Festa de Chanucá com duração de oito dias, na qual as velas são acesas todas as noites para lembrar o milagre.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dengue.


Começa novamente a aparecer em Porto dos Gaúchos, novos casos de pessoas infectadas pela dengue. Esta doença terrível aparece com o período das águas, e leva muita gente aos hospitais e inclusive a cair prostrada com os vestígios da doença.

Alguns devem estar esperando que eu ataque a administração local, com minha costumeira “hostilidade”, afinal de contas como já dito anteriormente, “hospitaleiro” para vocês e “hostil” para mim.

Pois é, não vou atacar a administração local, frente à incidência dos casos de dengue em nossa cidade, pois a culpa é de todos nós, administradores e administrados.

Sabe-se que o mosquito transmissor deste mal, prolifera em águas límpidas e paradas, como é constantemente informado nas campanhas dos órgãos públicos de saúde. Porém o que se vê por aí jogado nas calçadas e terrenos baldios, são lixos e entulhos jogados pelos próprios administrados.

Ainda hoje caminhei a pé de minha casa ao meu escritório e pude constatar isto. Haviam atirados nas sarjetas, calçadas e terrenos baldios, inúmeros recipientes de copos descartáveis, garrafas de cervejas e outros apetrechos mais, que acumulam água e conseqüentemente ajudam na proliferação do vetor indesejável desta doença horrível que já tive a infelicidade de tê-la.

Portanto, a culpa não é somente da administração, mas também dos administrados que atiram o lixo de forma irresponsável sem medir suas conseqüências. Tudo bem, que para administração fica o dever da coleta do lixo nas ruas, mas nos terrenos baldios e nas calçadas o povo deve fazer sua parte evitando atirar deliberadamente objetos que facilitem a proliferação dos insetos.

Lembro da campanha feita pelo Governo dos Generais há muito tempo passado, que dizia “povo limpo é povo desenvolvido”. Cabe, portanto à administração não dormir no ponto ou simplesmente entrar em recesso e deixar a coisa a virar calamidade.

Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) 21/12/09.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rir é bom!







Minha terra tem buriti, onde canta as maritacas,

Tem discurso de político assassinando a gramática.

Tem até Povo Hospitaleiro, que de repente é hostil,

tem tamanho de criança e esperteza varonil.






Esta semana que antecede a semana do natal, a palavra mais ouvida nas rodas de chimarrão, nas mesas dos botecos e lanchonetes, foi uma palavra mal empregada e que em conseqüência disto, como tudo nesta terra virou motivo de piada.

Já dizia Chico Buarque em uma de suas músicas antigas, que "é preciso estar embriagado ou muito louco para contestar ou botar defeito", mas realmente a palavra "hostil" da forma que foi usada foi uma estocada em nossa gramática, é só mesmo bêbado ou muito louco para nem tomar conhecimento.

Hostil ...  Bem hostil! Quem sabe o que está faltando é um pouco mais de ensinar Português aos nossos políticos da atualidade. O Lula é um desastre no improviso, imagine os outros.

Como sabemos que a palavra "hostil", tem o sentido de adverso, inimigo, provocante que procura batalha, a palavra foi usada para mim. Povo Hospitaleiro, para vocês e hostil para mim.

Crianças e puxa sacos de plantão, não vão querer-me hostilizar ", não é minha culpa,  é de quem dá motivo para fazermos piada. Também se quiserem me hostilizar "não estou nem aí. Semana que vem eu volto para deixar a situação ainda mais irritada.

Vou vir com tudo ", hostilizando" a todos os infelizes, então se comportem neste final de semana, e se beber não dirijam  e também não façam dircurso.



Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)














quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

“Tei Tei” ou Fusquinha!


Há alguns dias atrás, participei da reunião que compôs a diretoria da associação dos interessados pelo asfaltamento da baiana. Conversa vai, conversa vem, brincadeiras e chacotas, um colega meu saiu com uma que vale a pena lembrar. Dirigindo-se a um Vereador também presente a mencionada reunião, ele disse que “Vereador e um fusca...”, querendo fazer uma gozaçãozinha com o Edil presente comparando seu valor com valor do antigo carrinho popular.


Todos riram, pois a forma que estava sendo colocada não era com o intuito de ofender, mas sim fazer chacota com o Vereador presente que naquele momento também entrou na brincadeira.


Hoje ouvi outra sobre Vereador que estou rindo até agora. Um amigo meu Ilustre empresário local, foi mais criativo ainda, quando comparou os membros da edilidade local a um “Tei Tei”.


Para quem não sabe o que é “Tei Tei”, vou procurar explicar com minhas singelas palavras. “Tei Tei” é a denominação local dada, aquele veículo artesanal agrícola, feito com restos de veículos velhos, que até uns tempos atrás eram vistos com freqüência pelas ruas de nossa cidade. Também é conhecido por “jerico”, “Paco Paco” e outras denominações mais.


Por ser feito com aproveitamento de pedaços e peças de veículos sucateados, também poderia ser chamado de “Frankisten”, mas vamos continuar chamando-os de “Tei Tei”. Porque “Tei Tei”?! Indaguei ao meu amigo sentando no alpendre de sua empresa, consumindo um esfumaceante e prejudicial cigarro.


Ele me respondeu com o seu peculiar ar de deboche, “faz muito barulho e para nada serve”. O mais engraçado de tudo isto, foi quando ele buscou entre os “Tei Teis” ainda existente na região, para compará-los com os nossos amigos Edis.


Lembrou do “Tei Tei” do Dilvo, que é um veículo por assim dizer “ajeitado”, conservado e até bonitinho, com o Vereador Tal, (Não vou mencionar o nome dele se não ele alopra) que na opinião dele era um dos mais bonitinhos integrantes do Parlamento local. A comparação fora seguida de risos por todos que ali estavam, Prosseguiu ele com sua hilariante comparação, lembrando outro “Tei Tei” que circula pelas ruas e estradas de nossa cidade, este porém, menos conservado do que outro, com um outro Vereador (também não vou mencionar o nome) que onde é encontrado está falando alto ou quase gritando com sua voz aguda, (fazendo discurso mesmo) que além da fumaça expelida pelo escapamento, fazia grande barulho e também não servia para nada. E assim foi ele relacionado os “Tei Teis” existentes com os Vereadores locais, e cada desta comparação eram seguidos de muitos risos alegres.


Vejam que isto não tem o propósito de ofender os Ilustres Vereadores, muito pelo contrário, está minha colocação, tem por escopo de contradizer o meu amigo empresário, e mostrar para ele que os Vereadores ainda têm muita serventia, ou seja, ainda serve para nos alegrar em nossos momentos de descontração. Injustiça com os “Tei Teis”, que no campo e por aí a fora ainda tem muita serventia. Rsss...


Brincadeiras e gozações a parte, quero deixar expresso aqui neste “blog”, meu respeito e admiração por aqueles que ainda considero o liame entre a Administração e os Administrados. São eles os Vereadores, o alvo das críticas por ainda estarem próximo do povo, resta, portanto cumprirem o papel de lídimos representantes deste mesmo povo.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)






domingo, 13 de dezembro de 2009

Egocentrismo de cada dia.



Vendo as investidas dos aloprados petista contra a imprensa quando tentam criar um mecanismo para o controle absoluto da liberdade de manifestação e de opinião, fico a imaginar, porque o homem ou a mulher quando ocupam um cargo público, não quer ser alvo de críticas. Seria egocentrismo?! Ou mera vontade de serem Deuses e estarem acima dos reles mortais governados!?!

 

Tal situação ocorre em todos os níveis governamentais, seja no Planalto Central, nos Estados e até nos Municípios.

 

Os detentores de cargos públicos, salvo raras exceções, não gostam de ouvir críticas ou quando erram não gostam de ter os erros apontados.

 

É só terem seus nomes divulgados pela imprensa ou pelas críticas que surtam, esbravejam, e dizem estão sendo vítimas de difamações e calúnias.

 

Uma pessoa quando opta para exercer um cargo ou função pública tem que estar preparado para ter sua vida escancarada. Ele passa a ser um homem(ou mulher) público e como tal estará sob as lentes das câmeras e alvo constantes de críticas, ainda mais quando cometem besteiras.


A exemplo disto, é só ver as ocasiões que o Presidente Luiz Inácio Molusco da Silva, se irritou contra a imprensa e atirou seus aliados em uma campanha sórdida para tentar cala-la, porém não tendo conseguindo até agora.


A Justiça em Primeira instância negou dois pedidos de indenização intentada por Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, contra a Editora Abril e um dos seus repórteres, por ter publicado em 2006 a reportagem que mostrava a trajetória do filho Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (O Filho do Brasil), que de sócio de uma pequena produtora de jogos eletrônicos, havia recebido 5,2 milhões de reais para associar-se a uma grande empresa de Telefonia. A Juíza prolatora da decisão disse em sua sentença, que Lulinha sendo filho do Presidente da República, havia tornado uma pessoa pública, e usou a fala do seu próprio pai para fundamentar a decisão, quando Lula havia comparado o seu filho como jogador Ronaldo.


Esta decisão é importante para frear a tentativa dos políticos alvos dos escândalos em querer criarem mecanismo de censura, com o objetivo de coibir a liberdade de imprensa.


Para aqueles que estão exercendo um cargo público, seja ele eletivo ou não, é importante ressaltar que eles não estão acima da Lei ou não são Semi-deuses, como pretendam portar-se. Se o papai ou a mamãe estão exercendo um cargo público qualquer, especialmente se este cargo for eletivo, entendam um dia isto acaba, pois sempre haverá outras eleições e na democracia (Graças a Deus) isto acaba.


Portanto garotos e garotas, marmanjos e marmanjas, comportem-se, pois o processo democrático é assim mesmo, pisou na bola a torcida vaia e cobra.


É bom não acostumarem muito com o poder, e não fazer biquinho e muxoxo quando ouvirem críticas ao papai, mamãe e aos companheiros, isto chama-se Democracia.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) 13/12/2009.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Corte Européia saiu na frente.


Não faz muito tempo postei neste “site” um comentário intitulado “Por um Estado laico” (Publicado em 26/08/2008) referindo sobre o movimento que pretende a retirada de símbolos religiosos das repartições e áreas públicas, sob a argumentação de que o Estado é laico.

No mencionado comentário deixei claro em minha opinião de que eu era um defensor desta idéia. Esta semana fiquei sabendo por intermédio de uma reportagem publicada na Revista Veja que a Corte Européia de Direitos Humanos, recentemente, havia proibido os crucifixos nas escolas públicas da Itália, invocando justamente os direitos dos crentes de outras religiões e dos não crentes.

Mais uma vez os países Europeus, dão um passo à frente quando tratam dos Direito Humanos. Espero que o movimento brasileiro pelo Estado Laico consiga emplacar uma Lei proibindo o uso dos símbolos religiosos nas repartições públicas do país.

Muitos irão dizer que isto é irrelevante. Não é não, pois todas às vezes na história da humanidade que o Estado e a religião andaram juntos, sempre houveram inquisições e perseguições a outras crenças a não aquelas adotadas pelo Estado. Em alguns países estas perseguições perduram até os dias atuais.

Nilton Flávio Ribeiro 09/12/2009 (niltonflavioribeiro.blogspot.com).








terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Era uma vez...(Parte I)



Toda estória infantil, começa desta forma. Era uma vez em algum lugar ou reino encantado. Quando criança li muito a estória do Joãozinho e o Pé de Feijão, João e Maria e outras estórias mais que aconteciam em um Reino encantado qualquer das páginas de um livro infantil.


Como é bonito o mundo da imaginação infantil, onde quase sempre as bruxas ou bruxos de risada estridente, sempre pereciam frente o triunfo do bem.


Hoje tentarei contar uma estória infantil, que se passa em um reino encantando localizado as margens de um esplendido Rio. Um reino feliz com um povo feliz, chamado Porto dos Violeiros Solitários.


Este Reino era governado por uma Rainha, dominada por Cavaleiros não tão encantados, e todos dominados por um Grande Bruxo maligno, que volta e meia sobrevoava o Reino montando em sua carruagem negra puxada por muitos cavalos alados também todos negros.


Este Bruxo era orientador da fraca Rainha, que comandava o Reino de forma precária e insensata, face a intervenção e orientação maligna do horrendo Bruxo. Sua gargalhada estridente era ouvida pelos quatros cantos do pequeno porém aconchegante Reino.


Neste reino também havia uma princesa, que devido a influência do grande Bruxo, cobiçava o Reinado de sua mãe, e dessa forma caminhavam confusos e perdidos em suas empáfias.


Havia também neste reino o Parlamento, que era ocupado por Nobres inseguros e  fragilizados com a gargalhada estridente do Bruxo Maligno. Um dia um destes nobres do Parlamento, saído do conto de Joãzinho e o Pé de Feijão (De feijão e não de arroz), juntou-se com Maria do conto de João e Maria e foram terem com os Camponeses dos arredores do Reino, que viviam acampados aguardando a benevolência do Imperador Mor de um Reino maior e ceder-lhes as terras para plantarem.


Assim nasceu uma grande parceria entre Joãozinho e Maria. Maria esta, que dizia auxiliar os camponeses na reivindicação daquelas terras, ricas em grandes Carvalhos e imensos Cedros, que aguçavam a cobiça dos Lenhadores dos Reinos adjacentes.


Joãozinho e Maria, então combinaram com os lideres dos camponeses influenciá-los para que toda a lenha retirada daquele local fosse vendida pra um único lenhador em troca de algumas moedas de ouro.


Mas o que o Nobre Joãozinho, Maria e os líderes camponeses não imaginavam e que um outro Nobre, através do seu olho mágico de cristal, os haviam espionados, e agora os ameaçavam em contar toda a trama aos camponeses do acampamento.


Mas isto será uma outra história...Enquanto isto no Reino a gargalhada estridente do Bruxo continuava a ecoar pelos quatros cantos do vilarejo.....(continua...)


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) (08/12/2009).




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A opinião tem que ser própria.




O mais importante do que ter opinião formada e tê-la de forma livre e coerente. A opinião que nasce de um contrato comercial, já nasce ungida pela corrupção, pois aquele que a expressa está vinculado aos interesses do seu financiador.



Diogo Mainardi na Veja vive em conflito com Franklin Martins, o assessor de imprensa ou ministro de comunicação de Lula. Diogo devido sua forma inteligente e sarcástica em criticar o PT e o Governo Lula, vive sendo alvo dos aloprados governistas.



Em Porto dos Gaúchos, nos também temos o nosso Franklin Martins governista. Só que não do naipe cultural deste defensor do Lulismo, mais sim um boquirroto metido a Jornalista, que volta e meia, vendo seus financiadores acuados pelas críticas e opiniões de seus opositores, acaba abrindo a boca para falar asneira e dirigir-lhes acusações infundadas.



O pseudo jornalista provinciano tenta a todo custo se afirmar como tal, porém sem censo crítico acaba maquiando suas matérias em um “sitiozinho” local. Um destes sítios que para manter-se em funcionamento precisa ser financiado com recursos oficiais. Que existe registrado em nome de estranhos de tão embusteiro que é.



Quero afirmar publicamente que a opinião de quem está sendo pago pelo erário público para expressá-la, como já fora dito inicialmente é marcada pela falta de coerência e insensatez. Para expressar uma opinião deve pelo menos ter conhecimento daquilo que se pretende falar ou opinar.



O que faz a diferença entre um guerrilheiro e um soldado mercenário, são duas coisas: Primeiro é que o guerrilheiro luta por uma idéia isto o torna bem mais forte do que o soldado mercenário, que esta lutando por um monte de moedas. Quando as moedas acabam o mercenário deixa sua arma e volta para casa, quando não vende seus serviços para o inimigo. Porém o guerrilheiro que luta por uma idéia, continua lá nas trincheiras da razão, disparando contra aqueles que pretende construir uma nova história sustentando-as na imbecilidade de seus mercenários.



É isto que nos dá força para continuar atirando, já que coragem nunca faltou. Somos “que nem massa de pão quanto mais apanhamos mais crescemos”. Estamos vivos e armados para a batalha. Aguardem, pois esta só está começando.



Muitos seguidores deste blog não irão entender muito esta colocação. Mas para aquele para quem ela é direcionada, que de forma oculta e clandestina o tem acessado, tenham certeza, este realmente saberá o seu significado.



Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cúmulo da hipocrisia.



Nestes últimos dias foi nos revelado pela mídia a existência de mais um “mensalão”. Este por sua vez esta sendo chamado pelos veículos de comunicação como “mensalinho do DEM”.


Tivemos a infelicidade de ver os Políticos de diversos Partidos Brasileiros recebendo um significativo volume de notas, que rapidamente buscavam guardar em sacolas, bolsas, bolsos de paletós e até na meia. Isto não nos estranha mais. Já vi “dólares na cueca”, na Bíblia, em caixa de bebidas, e agora estou assistindo no horário nobre da tevê, mais um forma hilariante de se guardar dinheiro sujo.


Mas de tudo que assisti pela Tevê, o que mais me chamou a atenção foi do corrupto evangélico. Sim aquele hipócrita que se uniu ao demais para em oração dar graças ao produto da “maracutaia”. Fiquei imaginando o “pilantra” religioso, no culto de domingo, de paletó e gravata entregando seu dízimo ao Senhor e cantando hinos de louvor. “Glória, Glória, Aleluia...Vencendo vem....” Realmente tenho que rever os meus conceitos.


Quando não é o “mensalão” do PT comandando por José Dirceu e demais figurinhas carimbadas do círculo de companheiros do nosso Molusco, é o do PSDB Mineiro, agora se junta à camarilha de canalhas os do DEM. Não porque este partido seja diferente dos outros, já que as siglas em nada importam no contexto político Nacional, pois se adiantasse, não existiria “mensalões”.


O “mensalão” só existe, porque governantes do executivo, precisam de apoio e sustentação política, seja no Congresso, Assembléias Legislativas Estaduais e Distrito Federal e até nas Câmaras Municipais espalhadas por todo o território pátrio. Não esqueçam que haverá um aumento do número de Vereadores no país todo, isto pode significar também o aumento da nociva prática do “mensalão” e de pagamentos de verbas indenizatórias. Quem pagará a conta?! Um doce para quem adivinhar!


Porém nem tudo está perdido, é só receber a propina e logo em seguida “Dar Graças ao Senhor” como fizeram os corruptos do Distrito Federal. É o cúmulo da hipocrisia.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com).


domingo, 29 de novembro de 2009

Desvio de finalidade.



Esta semana que passou em Porto dos Gaúchos, tomei conhecimento que recursos destinados à aquisição de mudas de seringa, haviam sido desviados pelos atuais gestores para compra de outros bens que não ao objetivado no convênio.


Achei estranho que isto tenha ocorrido, e questionei um Parlamentar Municipal, sendo que este de uma forma confusa tentou me explicar, que haviam sido consultados quanto à alteração e do destino dos recursos.


Como sou enxerido, resolvi por conta própria conhecer melhor do assunto, já que volta e meia sou acusado pelos atuais gestores, e pelos partidos que lhes dão sustentação de ser responsável pelas coisas que acontece em minha cidade, como por exemplo, o fechamento da rádio pirata denominada “Studio FM”, que até o princípio do ano funcionava de forma clandestina.


Lá vou eu de novo navegar no “site” do TCE para verificar as despesas efetuadas pela atual administração até os dias atuais. Bingo!.. Na Lata!,, Como diz o velho ditado “se há fumaça há fogo.” Estava lá empenhado um valor de R$ 207.200,00 cujo credor seria uma empresa denominada A.S.Caldas. (Empenho nº 002062/2009).


O recurso era para aquisição de 59.200 (cinqüenta e nove mil e duzentas) mudas de seringueiras cuja atividade era a recuperação de áreas degradadas (convênio nº 021/2007). Segundo as informações as mudas era para serem entregues aos produtores locais visando à preservação e conservação do meio ambiente. Interessante é que houve até procedimento licitatório como tomada de preço que recebera o nº 002/2009. Forcei a barra, tentei contatar os membros da edilidade local, mas estes como de costume correm de mim como o “diabo da cruz”, (se é que o diabo realmente tem medo de um pedaço de madeira qualquer. rsss...)


Alguém me disse de forma não oficial, que o após terem conseguido a nota fiscal, para apresentar na prestação de contas, usaram dos recursos para compra de um veículo “UNO”, uma grade de arrasto e uma roçadeira para o trator. É de se indagar o que fizeram com o que restou dos recursos?!


O certo é que isto não é correto, pelo pouco que entendo de convênios, se os recursos, são destinados para uma determinada finalidade, não podem ao livre arbítrio e prazer do conveniado ter outro destino que não aquele previsto no instrumento do convênio pactuado. Convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação". (Definição dada pelo Decreto nº 6.170/2007).


Se isto ocorreu houve um desvio de finalidade o que caracteriza improbidade administrativa. Se a Câmara anuiu com esta irregularidade houve desídia dos edis, que negligenciaram o interesse público simplesmente ignorando a Lei em detrimento daqueles que seriam favorecidos com as mudas conveniadas. (Sem falar da denominação legal, quando duas ou mais pessoas se unem para arquitetar um crime).


A Administração Pública se submete ao princípio da legalidade estrita. Essa terminologia surge do fato de que, ao contrário do setor privado, que pode fazer tudo aquilo que não lhe é vedado por lei, o setor público só pode fazer aquilo que a lei expressamente permite. No setor público não há liberdade nem vontade pessoal e só é permitido fazer o que a lei autoriza. “A lei para o particular significa "pode fazer assim", para o administrador público significa "deve fazer assim".”


Indago novamente, quanto custaria um veículo UNO? Quanto custaria uma grade de arrasto e uma roçadeira? R$ 50.000,00 ou R$ 60.000,00?! E o restante dos recursos?!As pessoas que estão no desempenho de uma função pública, já deviam saber que os recursos lá disponíveis, são provenientes da enorme carga de tributos a que todos nós brasileiros estamos sujeitos e zelar pela boa aplicação deles.


Dessa forma só me resta aguardar o “andar da carruagem”, no caso específico de Porto dos Gaúchos “da carroça”, ou seria do UNO, e ver o que acontece. Se houve realmente o que se propala pelo cochicho popular a coisa é séria e merece ser investigada. Com a palavra o TCE e o zeloso Ministério Público Estadual, do qual aguardaremos providencias com a instauração do procedimento legal.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)















terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ditadores e bestas de todo o mundo, uni-vos.



“TEGUCIGALPA, Honduras (AFP) - O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, não tem qualquer previsão para abandonar a embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está refugiado desde 21 de setembro passado, garantiu nesta segunda-feira um assessor do político.” Publicou-se em um “site” na internet.


Segundo um de seus assessores, ele está lá como convidado. Porém, há de se indagar de quem?! E as despesas de sua hospedagem?! Quem estará pagando?! Acho que tais despesas estão saindo (como sempre) do bolso do contribuinte brasileiro, tudo em nome de uma desastrosa política externa comandada pelos petistas Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim.


Lula e o PT gostam de bater continência com o chapéu alheio, neste caso específico, pagar a conta com a carteira de outrem (leia-se contribuinte brasileiro).


Há de sugerir-se aos petistas palacianos, que abra as portas da nossa Embaixada para receber os que querem se exilar em Cuba. Isto mesmo na terra do “Companheiro” Fidel. Mas primeiro, é importante que se amplie as instalações daquela embaixada, pois serão muitos os descontentes.


Certamente os Petistas do Governo, entregarão a Polícia da Ditadura Cubana, os descontentes que buscarem abrigo em nossa embaixada, como entregaram os boxeadores Cubanos que fugiram da concentração dos Jogos “Panamericanos”, realizado no Rio de Janeiro. Lembram!?! Não faz muito tempo.


Cesare Battisti à parte, lá vai os nossos Petistas de sempre, querendo impor ao mundo e a nós brasileiros, sua política esquerdista de proteção de terroristas e ditadores. E viva Fidel!! E viva Hugo Chaves!!..Em breve estaremos recebendo em nosso solo mais um lunático ditador, o Presidente do Irã Mahmoud Ahmadinijad (Mulheres e Homossexuais se cuidem)


Quanto à visita do Ilustre Governante Iraniano, vou sugerir ao Presidente Lula Molusco da Silva, que convide para participarem de sua recepção os alunos da Unibam, certamente a visita será inesquecível. Ah! Enquanto vocês mulheres, que forem convidadas para tal recepção, não se esqueçam de cobrir a cabeça e andem sempre atrás dos seus maridos como manda a Lei Islâmica. Mini saia nem pensar!?! Não se esqueçam da grotesca cena dos “universitários” da Unibam.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com).


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Festas e cestas básicas.



Uma coisa ninguém pode negar, nossa cidade (Porto dos Gaúchos) tem vivido momentos de festas e de descontrações. Querem saber, que se danem os empregos prometidos o que eu quero mesmo é festar.


Não importa se as coisas não estão como nos foram prometida, válido mesmo é minha cesta básica no final do mês. Para que eu quero trabalhar, não sou louco, vou continuar a jogar meu truco no pátio da rodoviária, correr meu “espinhéu” no raiar do dia, e iscá-lo novamente no cair da tarde, que se exploda o resto.


No final do mês, mando minha mulher sacar o “bolsa família” compro mais uma litrão de “jamel”, tomo uns tragos e retorno para a sombra de uma árvore e junto com meus amigos continuo o joguinho de truco.


Esta faltando beatificar mais alguns “santos”, para criar mais dias santos como feriados para que possamos passar mais tempo na beira do rio, dando um mergulho, afinal de contas está aí o aquecimento global.


Cabo de enxada!?! Deus me livre! Foice!?!. Só na bandeira vermelha e junto com o martelo, e bem longe de mim. Eu quero votar na Dilma e ajudar a acabar com quem inventou o serviço. Serviço!?! Trabalho!?!, Isto é coisa de “capitalista” para nos explorar!. Quero mesmo é ser sindicalista, perder um dedo e me aposentar, de preferência um que não me prejudique em enrolar um palheiro com fumo “cavalinho”, iscar o anzol ou segurar um copo de cachaça.


Precisa ter mais festas como, em todas as noites de Lua, seja na cheia, minguante, nova, crescente e etc...Importante é que tenha festa. Como já disse, eu quero é festar.


As estradas estão ruim!?! Dane-se, não tenho carro mesmo. O preço dos produtos agropecuários estão caros!?!, Que se dane, não planto e não crio nada mesmo, ganho tudo no final do mês. Estes produtores só sabem reclamar, o importante é que não falte arroz na cesta básica, e se o preço subir o Lula importa de outros países, a final de contas “sou brasileiro e não desisto nunca”.


É triste né!?!, Mas já ouvi muitas pessoas, pensando e agindo como acima exposto.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)








sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Já estamos no 11º meses. E nada de novo no front.


Pois é, entramos no décimo primeiro mês de administração de Carmem Duarte, e insisto que nada de novo nos vislumbra, e a população Portogauchense já começa a ficar intranquila e descontente com a situação local. Onde estão as obras públicas e os empregos prometidos?!

Muitos insistem em querer me convencer que na política é permitido mentir para conquistar os votos dos eleitores, quando cobro ou critico o ostracismo que começa a reinar em nossas ruas.

Concordo que ao Político antiético o sistema lhe faculta a prática do engodo e da mentira, porém o eleitor não é obrigado a aceitar ou ser vítima de estelionato eleitoral. Muitos votam acreditando no comprometimento do candidato e suas propostas eleitoreiras. Aliás, o lema, o “slogan”, era “mudança já”.

É importante salientar que de mudança em mudança muitos inconformados com a situação, já arrumaram seus apetrechos sobre os caminhões e partiram em direção de outras cidades.

Eu ainda quero acreditar que tudo se resolverá, e o que eu chamo de estelionato eleitoral, ficará somente em uma lembrança passada. Quero ver os nossos atuais desempregados, picando cartão na entrada da Sadia prometida em cima do palanque pelos políticos eleitos.

Quero ver obras públicas sendo edificadas, como o aumento da malha de pavimentação asfáltica no perímetro urbano. Desejo realmente ver mudanças, mas não de pessoas partindo, mas sim de pessoas chegando.

Quero ainda acreditar, mesmo que os fatos indiquem o contrário! Não quero ver famílias vivendo de esmolas governamentais ou cestas básicas, pois isto serão indícios da consolidação da miséria e da falta de perspectivas futuras.

Tenho esperanças que as “mudanças já” gritadas nos palanques, não seja mais um “slogan” barato que a cada dia que passa vai ficando no passado. Quero realmente ver uma “nova história” sendo escrita com razão, perseverança e sustentada na verdade e não sendo adiada para um futuro de incertezas e de mentiras.

Quero ver uma Câmara ostensiva. Quero ver vereadores atuantes, e não acomodados no conveniente silencio. Quero ver vereadores comprometidos com o povo e não com os interesses pessoais ou do Paço Municipal.

Chegou à hora da cobrança, e todos os eleitores Portogauchenses têm o dever de cobrar os compromissos de palanques, mesmo sabendo que muito deles eram promessas eleitoreiras, forjadas em mentiras e no engodo. Cobrem, exijam este são direitos de todos nós eleitores independente para quem tenham votado. Cobrança já...

O Município de Porto dos Gaúchos como ente federativo, não suportará mais um período de descaso, não suportará mais o abandono de outrora, é chegado a hora daqueles que se comprometeram com o povo em busca dos seus votos comecem a fazer realmente sua parte.

Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)






terça-feira, 3 de novembro de 2009

Seriam OVNIs?!



Existe uma passagem em minha vida, que até agora mantive oculta em minhas lembranças, sendo que somente contei este acontecido a membros de minha família ou algum amigo mais próximo.


Há muito tempo atrás, ainda quando estudante de Direito, não posso afirmar com certeza, mas parece que fora no ano de 1982 ou 83, não me lembro à data precisa, quando retornávamos da Faculdade de Marília para Assis onde morávamos avistamos algo no céu que até hoje me intriga.


Naquele tempo, estudantes universitários que moravam em Assis e que optaram em fazer seus cursos na cidade de Marília, fretavam Ônibus que os levassem e os trouxessem todas as noites em um trajeto de ida e volta em aproximadamente 136 km.


Os exclusivos passageiros eram estudantes de Administração, Ciências Contábeis, Assistência Social e outros cursos que não me recordo muito bem, mas, principalmente o de Direito em sua grande maioria. Os Cursos eram noturnos, pois os estudantes que optaram por aquele horário trabalhavam e moravam em Assis, onde na época não existia os cursos oferecidos pelas Universidades de Marília. O mais importante de tudo isso, que cada estudante pagava do seu próprio bolso as despesas com o transporte, ao contrário do que se vê hoje em dia.


Para quem não conhece aquelas paragens, a SP-333 ligando Assis a Marília, é muito bonita, pois abrange a região plana do conhecido Vale do Paranapanema, para após Echaporã, já pegar uma região montanhosa conhecida por nós como “Serra de Marília”(Serra dos Agudos). De cima da Serra, quando se retorna de Marília para Assis, pode se avistar todo o Vale do Paranapanema. A paisagem noturna era marcada por aglomerados de luzes no horizonte, das diversas cidades daquela região.


Em uma noite daquelas quando retornávamos para casa, por volta das 23:30 horas alguns dos estudantes dormiam embalados pelo balanço do veículo, outros como costumeiramente faziam, jogavam truco no fundo do ônibus enquanto outros conversavam com seu colega de poltrona ou simplesmente contemplavam a noite estrelada pela janela do transporte, e bem na altura da Serra, quando já avistava o Vale do Paranapanema e ao longe as luzes de Assis, o silêncio fora quebrado pela gritaria de alguns estudantes, que apontavam para o céu em direção um amontoado de luzes azuladas que em grandíssima velocidade cortavam a noite bem dos lados do Paraná para em poucos segundos desaparecer no horizonte.


Nem todos que estavam no veículo puderam ver o que tinha acontecido, pois logo em seguida o motorista escutando o agito e os gritos dos estudantes ligou as luzes interna, isto nos ofuscou devido a claridade, porém eu fui um dos poucos que cheguei ver aquilo no céu. Lembro que quem viu também foi o colega que estava na poltrona da frente, se não me falha a memória, seu nome era Victor ele também chegou a ver e foi uns do que aos gritos alertaram os demais.


Ao chegar em casa, meu pai veio a abrir a porta como sempre fazia, e narrei o acontecido para ele, que no momento não deu muito atenção, talvez achando que seu filho como diz-se na gíria, havia fumado um “cigarrinho do capeta” e estava vendo coisas.


Meu pai, na época já aposentado, tinha o costume de navegar nos noticiários da tevê nos diversos canais que tinha acesso, e naquele dia de manhã colocara no telejornal de uma emissora da cidade de Londrina(PR), que noticiou o fenômeno como sendo “uma esquadrilha de disco voadores no céu de Londrina”, e quando retornei do trabalho para o almoço ele me narrara o que havia assistido na televisão.


Alguns dias depois, meu irmão mai velho, retornara de viagem da cidade de Jardim no Mato Grosso do Sul, onde havia estado para instalar uma estação de rádio amador em uma fazenda local, e quando conversávamos ao tocar no assunto, ele dissera que também lá, naquele dia e no mesmo horário outras pessoas haviam visto as luzes no céu.


Até hoje, nas noites estreladas e quentes de verão, quando deito na rede armada na varanda da minha casa na fazenda, olho para a imensidão celeste e lembro-me das luzes que vi cortando o céu em velocidade por mim jamais vista. E faço-me a mesma pergunta, seriam OVNIs ?!


Muitos insistiam que aquilo poderia ser um meteorito ou “estrela candente” como popularmente é conhecido alguns fenômenos que riscam os céus em noites estreladas. (“Um meteorito é a denominação dada quando um meteoróide, formado por fragmentos de asteróides ou cometas ou ainda restos de planetas desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro alcançam a superfície da Terra, pode ser um aerólito(rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso)” ¹).Tais fenômenos acontecem quando um pequeno destes objeto ou pedaço de rocha ao entrar em contato com atmosfera da terra se incendeia para logo desintegrar-se, porém aquilo que vimos naquela inesquecível noite movia-se em grande velocidade no horizonte noturno.


Só tenho certeza de uma coisa, aquilo que avistei naquela noite não era deste lugar que conhecemos como terra. É só mesmo vendo para acreditar.

1(nota) - Trecho extraído da Wikipédia.


NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflavioribeiro.blogspot.com)


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pavimentação Asfáltica – Lembranças e expectativas.



Desde há muito quando aqui cheguei ao Vale do Arinos, tenho visto a luta incessante do nosso sofrido povo pelo tão sonhado asfalto, pintando de negro nossa esburacada MT 338, ou simplesmente “Baiana”.


Nos idos de 1984, esta região pulsava com esta expectativa, veículos e máquinas da Andrade Gutierrez circulavam nas estradas empoeiradas da nossa região. Grandes clareiras eram abertas nas margens destas estradas onde de um dia para outro se edificavam os acampamentos dos operários da construtora. Casas para locar, principalmente em Porto dos Gaúchos, era uma loteria, quando não objeto de disputa entre os diversos interessados que aqui aportavam inflacionado o quase insignificante mercado locatício de então. Não havia moradias suficientes para abrigar as pessoas que estavam chegando trazidas pela construtora ou simplesmente outras em busca de trabalho ou de um futuro até então promissor.


O Banco do Brasil há mais tempo em Porto dos Gaúchos, vendo a deficiência em arrumar moradas para seus funcionários, saiu na frente, construindo duas ótimas e grandes casas para seus gerentes e uma série de pequenas mais também boas para os demais funcionários, e assim ia resolvendo-se o déficit habitacional de então.


Na nossa velha e conhecida “baiana”, as pontes já haviam sido edificadas em alvenaria, o leito carroçável da estrada levantado e devidamente cascalhado como exigia o projeto de engenharia da época. O Estado era Governado por Julio Campos, carinhosamente chamado por seus simpatizantes de “Julinho”. O Município de Porto era comandado por Jair Duarte e sua estridente gargalhada, esposo da atual Prefeita Carmem Lima Duarte, Novo Horizonte era simplesmente Distrito e Juara administrado por José Geraldo Riva.


A estrada da baiana vinha cortando a exuberante selva existente para encontrar-se com a MT 220 vindo de Sinop, juntos iam a Porto dos Gaúchos ligando Novo Horizonte do Norte e Juara. Nas proximidades de Porto dos Gaúchos onde hoje existe a ponte sobre o Rio Arinos, edificada em madeira, havia uma balsa que e levava de um lado para o outro do Rio os veículos da construtora e dos diversos transeuntes que por ali circulavam. Posteriormente mudaram-se o trajeto para como é hoje e quem perdeu foi o município Portenho.


Esta ligação era a continuidade da MT 220 que ligaria Porto dos Gaúchos a Juína, do outro lado do Rio, antigo Município de São José do Rio Claro, atualmente pertencente à Juara, as obras prosseguiam cortando a selva. Havia também acampamentos dos operários da Empreiteira Andrade Gutierrez, e tudo indicava que a estrada seria rasgada até encontrar o Município de Juína, porém repentinamente tudo parou. Houve um silêncio entristecedor, os acampamentos foram abandonados, veículos, máquinas e equipamentos da Construtora foram levados para outras regiões, e o Vale do Arinos, via sua esperança esvanecer na poeira do chamado período “da seca”, e no “das águas” lamas e atoleiros.


Passados estes 25 (vinte cinco) anos, muita coisa mudou. A pavimentação asfáltica vindo em sentido contrário e aos pedaços chegou a Porto dos Gaúchos. Juara em breve inaugura o trecho do seu acesso Ligando Juína e a capital do Estado. Já falam em pavimentar-se a MT 220 ligando o Vale do Arinos a Sinop, enquanto a nossa velha baiana (MT 338) vai sendo esquecida por todos.


Para nós moradores da região de Porto dos Gaúchos o acesso mais perto para capital do Estado seria por enquanto a MT 338. Custo a entender por que insistem tanto em pavimentar-se primeiramente a MT 220 (não que esta seja menos importante) e não a baiana. Teria outro acesso ainda muito mais perto não somente para nós portogauchenses como para todos habitantes do Vale Arinos, ligando-nos a Cuiabá, indo pela região do Postinho ou Catuaí, passando por Brianorte, Nova Maringá, São José do Rio Claro (desta cidade em diante já há pavimentação), Diamantino encontrando a BR 163 na região conhecida por “Posto Gil” para finalmente passando por dentro da cidade de Rosário do Oeste encontrar a estrada da Guia recém pavimentada e sem tráficos de veículos pesados e assim chegar-se a Cuiabá. Bem mais perto para se ir, só que ainda tem um considerável trecho de estradas não pavimentadas, apesar de atualmente estarem bem conservadas.


Hoje o cenário político da região é um pouco diferente do passado antes narrado. Blairo Maggi há oito anos passados era desconhecido do povo mato-grossense atualmente é Governador por dois mandatos, Julinho é Conselheiro do Tribunal de Contas, José Geraldo Riva é o nosso Deputado, Novo Horizonte do Norte é Município, Jair Duarte (a risada é a mesma) é esposo da Prefeita Carmem, e a Baiana está lá esperando para ser pintada de preto.


As eleições Presidenciais, Governadores, Deputados Estaduais e Federais e Senadores acontecem no ano vindouro (2010), vamos ficar espertos nos acertos de bastidores e nos compromissos que os candidatos terão com o nosso povo principalmente no que concerne a pavimentação da velha e conhecida “Estrada da Baiana”. Queremos andar pouco, com segurança e em menos tempo em direção a região Sul do País, onde se encontra o maior mercado consumidor Brasileiro.


Por quanto somente queremos o tão sonhado Asfalto, quiçá futuramente os trilhos de uma ferrovia. Sim por que não !?! Citando Barack Obama, “we cam”, ou seja, nós podemos.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)















segunda-feira, 26 de outubro de 2009

E a guerra continua.

E a guerra continua!..



Esta tornando-se corriqueiras as matérias veiculadas na mídia, sobre o confronto entre a Policia Militar e os Traficantes que dominam os morros e favelas cariocas.


Meche e vira, lá estão os Policiais tentando subir o morro, entrincheirados entre os barracos e muros, enquanto de cima os traficantes os recebem com uma saraivada de balas. Ao fundo da matéria pode-se ouvir o pipoco repetitivo das automáticas, enquanto o povo corre de lado para outro perdido entre os muitos disparos.


Vez o outra (quase sempre), um ônibus é queimado pelos irados traficantes, ou pela própria população cumprindo ordem do tráfico.


Guerra sem nações, mas uma guerra, onde o Estado vive acuado pelos criminosos, e o Governo Federal silente e complacente com os fatos. A população boquiaberta frente ao aparelho de televisão vendo as cenas do confronto, enquanto espera a próxima novela, encarcerada em sua cela privada que insistem em chamar de lar.


Estamos presos, entre o certo e errado, entre o bem e o mal, perdidos na imensidão de Leis e instituições, sumidouros dos recursos públicos provenientes dos nossos impostos.


O Rio não é a Iraquiana Bagdá, nem a Afegã Cabul ou Islamabad Paquistanesa, entrincheirados nos morros não estão os Talibãs ou qualquer outro seguidor Árabe com suas loucuras Tribais, dispostos a morrer por Alá, mas sim, narcotraficantes lutando por mais território onde possam ganhar dinheiro com a venda de armas e drogas.


Uma carreira ali, uma pedrinha lá, um baseado acolá, o tráfico vai mantendo seu império de terror e de movimentação de enormes cifras, arregimentado para seu exército de criminosos uma equipe de bandidos bem renumerados e muito mais armados, enquanto o Estado movimenta tropas de soldados mal remunerados. Quem vencerá esta batalha?! O Estado ou o narcotráfico? Somente o tempo dirá.


Enquanto isso não se define, o povo continuará recluso em suas prisões, esperando a próxima novela, e ouvindo o tiroteio que se ecoa dos morros. Lá fora os bandidos se movimentam impingindo aos Governados cumpridores das Leis, vítimas dos diversos assaltos e seqüestros o forçado toque de recolher. Prisioneiros em suas próprias casas, vendo alguns Políticos insistirem com o velho discurso do desarmamento.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)






segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nova modalidade Olímpica.
Quem não acompanhou o abate do Helicóptero da Policia Militar, pelos marginais que habitam os diversos Morros e Favelas Carioca, noticiada pela imprensa nacional e mundial?..
Há alguns dias passados, comentei o ataque a uma Fazenda invadida pelo MST no sul do país, onde, além de destruírem um laranjal, surrupiaram óleo diesel danificaram equipamentos e máquinas agrícolas, tudo em nome da reforma agrária e com a leniência dos governistas dos diversos partidos que dão sustentação ao Lula e sua tropa.
Agora escondidos nos morros e favelas, estão os outros bandidos, os marginais urbanos, que afrontam a polícia e o Governo Carioca, derrubando-lhes um helicóptero matando seus tripulantes e ferindo outras tantas.
 É de sugerir ao Comitê Olímpico mundial, que quando vierem a realizar as olimpíadas no Brasil, criem uma nova modalidade olímpica, como por exemplo, “tiro ao policial” ou “derrubada de helicópteros”, “quem cheira uma carreira em menor tempo”, ou ainda, “quem fuma um baseado maior”. Tenho certeza que o quadro de medalhas para o Brasil iria aumentar. Tem um Senador Nordestino (outrora “cassador” de maracujá) que certamente pela sua antiga fama iria ganhar medalha de ouro na modalidade cheirando uma carreira de pó em menor tempo.
Para o Lula que tem o costume de sempre falar “como nunca antes...” taí uma boa sugestão. Já estou vendo o “sapo barbudo” (citando Leonel Brizola), no horário nobre da tevê, dizendo “como nunca antes neste país um helicóptero fora derrubado pelos traficantes do morro...”. Não que eu me lembre!
O Brasil está a mercê dos bandidos, sejam eles do MST, sejam dos morros cariocas, das favelas em São Paulo, dos Gabinetes do Palácio do Planalto ou...até mesmo do Congresso Nacional. Como cantou outrora Chico Buarque de Holanda, em sua obra denominada “Homenagem ao malandro”, que dizia assim: “Agora já não é normal, o que dá de malandro regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial, malandro candidato a malandro federal, malandro com retrato na coluna social...” Desculpe-me pelo saudosismo de outrora, quando ainda havia um motivo de se lutar pela democratização do país, ao citar o Ilustre escritor e compositor, do qual sempre fui grande admirador, apesar dele ser um defensor do regime Castrista Cubano. Tomei a liberdade em citar a música Chico Buarque de Holanda, para tentar demonstrar que a coisa tomou tamanha proporção que o malandro homenageado e cantado por ele, não chega nem aos pés dos malandros de hoje. Além do terno e gravata como visto nos corredores do congresso, ele também porta AR-15, escopetas, automáticas e outros apetrechos mais, nos morros e favelas cariocas ou de São Paulo que a nós cidadãos comuns não são permitidos. Para nós, na questão de se ter uma arma em casa, aplica-se os rigores da Lei. Os malandros de hoje se escondem atrás de um movimento dito social, empunham uma bandeira vermelha, destroem propriedades privadas e são financiados pelo erário público.
Ah! Já que foi citado, o Congresso Nacional, Malandro candidato a Malandro Federal e o MST, lembro aos leitores, principalmente aqueles que residem no Estado de Mato Grosso e que são contra as invasões de propriedade arquitetadas pelo citado movimento, bem como dos repasses do dinheiro público para sua manutenção como movimento social, que um dos Congressistas que votaram contra a Instalação da CPI do MST, é o nosso Deputado Federal por Mato Grosso pelo PP e governista Eliene Lima. Lembram dele !?! (Ano que vem tem eleições lembrem-se disto).
Os bandidos de hoje são organizados, e formados em associações, como o MST, Comando vermelho e outros mais que devem existir por aí, e não se estranhem se tais organizações não tiverem recebendo verbas e repasses do erário público. No governo petista tudo é possível.
Imagino que o Comitê Olímpico mundial, já esteja arrependido de ter votado a Cidade Maravilhosa para sede dos Jogos Olímpicos de 2.016, pois haja recursos para combater a criminalidade urbana instituída por Governos lenientes e protegida por um arcabouço penal ultrapassado.
Sugiro também, que nas tralhas dos desportistas que vierem ao Brasil para os Jogos Olímpicos, incluam-se também coletes a prova de balas. Só mesmo satirizando toda esta loucura.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


De volta ao passado.
Como bom Corintiano já estou acostumado a sofrer. É ruim assistir um jogo de futebol, seja ele ao vivo ou pela televisão, quando seu time precisa ganhar e o jogo esta empatado e o time adversário no ataque. Pior ainda é quando precisa ganhar e está perdendo e os jogadores insistem em tocar a bola na defesa ou retorná-la do meio de campo para o goleiro. Isto é irritante, e no meu caso acabo desligando a tevê ou mudando de canal em busca de um filme menos estressante.
Na política a coisa é idêntica, só que daí não dá para mudar de canal ou muito menos desligar a tevê e deixar o tempo passar, pois de qualquer forma você irá se irritar com as coisas que acontece ao seu redor.
É verdade!.. Vejamos um exemplo vivo disto que estou tentando expressar. Você está assistindo o Telejornal, ou lendo uma revista ou um jornal qualquer, e depara com uma notícia de uma ação governamental, seja do Presidente da República, dos seus Ministros ou do próprio Congresso Nacional, na aprovação de uma medida qualquer que você tem certeza que amanhã ou depois irá afetá-lo de forma direta ou indiretamente, mesmo que você mude de canal, rasgue o jornal ou a revista de nada irá adiantar, pois as conseqüências destes atos ou medidas chegarão até você, sua família e até mesmo na comunidade em que vive.
Quando você vive em uma cidade pequena como nossa (estou-me referindo a Porto dos Gaúchos), isto não é diferente e qualquer medida tomada no âmbito administrativo, seja no Paço Municipal ou na Câmara, se for errada irá afetá-lo pois as conseqüências certamente irão lhe atingir, não somente você como toda as pessoas que fazem parte da comunidade local. Certo que algumas destas pessoas estarão favorecidas, por tais medidas, mas, tenho certeza que grande maioria do povo estarão prejudicados, de uma forma ou de outra por suas conseqüências desastrosas.
Esta semana me lembraram de um movimento acontecido no passado político de nossa história, na época chamado de “reaja porto”. Este movimento deve grande repercussão, uma vez que surgiu da articulação das mulheres portogauchense, que vendo o descaso e o abandono que a cidade enfrentava foram para as ruas batendo panelas (tinha uma que batia em um bumbo) e gritando palavras de ordem contra o poder de então. Depois desta ação a cidade se transformou nas gestões administrativas que a sucederam aquela que foi alvo do mencionado movimento.
Por várias ocasiões em nosso passado, o ente federativo chamado Porto dos Gaúchos, como se diz no linguajar popular “perdeu o bonde da história”. Quando esboçava uma reação, alguma coisa acontecia e ele retornava ao ostracismo que havia sido condenado.
Seria maldição?! Quem sabe não esteve por aqui no passado um horrendo Bruxo, cavalgando em sua vassoura mágica e soltando estridentes e horripilantes gargalhadas, e tenha apontando para nossa direção seus perversos malignos olhos e brandindo sua varinha mágica nos impingiu um feitiço, dizendo “esta cidade está condenada a ser eternamente pequena”, tendo sua sentença seguida de raios e trovões.
Parece até conto de fadas, mas, quando um passado incômodo começa a esboçar seu retorno, já é hora de começar a se preocupar. Para aqueles que já não mais tem força para lutar só resta uma alternativa, arrumar as trochas e partir para outro lugar ainda não amaldiçoado pelo Bruxo do nosso passado.
Bom!.. Como bom Corintiano também aprendi a ser teimoso e paciencioso, e sendo assim ficarei por aqui assistindo a revoadas dos descontentes carregando suas trochas e partindo. Verei nas noites de Lua cheia a silueta do maldoso Bruxo vagando pelas crateras lunares. Ouvirei suas estridentes gargalhadas ecoando pelos quatros cantos da cidade, e também verei entre as brumas do seu reino seus gnomos e seguidores dançando, rindo, festando e desfrutando do caos instalado.
Porém, tenho certeza que o Bruxo saberá que a poção mágica para quebrar o seu encanto já está sendo preparada e em breve será esparsa nos quatro cantos do vilarejo, pois nada é eterno.
O passado aos poucos retorna só resta a trazer de volta aquele que chamávamos de “Ernesto Cachorrão” e lhe dar um cargo de Secretário. Ah!.. Como é bom e confortável ser tijolo. “Reaja Porto” ou se empanturrem de sextas básicas.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)