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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Ser esquerda ou de direita?!!



    Uma vez no passado, eu fui um grandiosíssimo “burro”. Reconheço que estava completamente equivocado em meus conceitos políticos.

    Esquerda??!  Direita??! O que seria ser de  esquerda ou de direita na concepção histórica das palavras?!! Para responder a momentânea  indagação corri consultar o “Tio Google” e a resposta foi a seguinte:

"Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, e o Império de Napoleão Bonaparte, quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou: "Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais a religião e ao rei(imperador) ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto." No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe. Ao longo do século 19 na França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e partidários da Monarquia.

Quando a Assembléia Nacional foi substituída em 1791 por uma Assembléia Legislativa, composta inteiramente por novos membros, as divisões continuaram. Os "Inovadores" sentavam-se do lado esquerdo, os "moderados" reuniram-se no centro, enquanto que os "defensores da consciência da Constituição" encontraram-se sentado à direita, onde os defensores do Ancien Régime se sentavam anteriormente. Quando a Convenção Nacional seguinte se reuniu em 1792, a disposição dos assentos continuou, mas após o golpe de Estado de 2 de Junho de 1793 e a prisão dos Girondinos, o lado direito do conjunto ficou deserta e os membros restantes que haviam sentado lá mudaram-se para o centro. Todavia, após o 9 Termidor de 1794 os membros da extrema esquerda foram excluídos e o método de cadeiras foi abolido. A nova Constituição incluiu regras para a assembleia que iria "acabar com os grupos do partido."

No entanto, após a Restauração em 1814-1815 clubes políticos foram novamente formadas. A maioria de Ultra-monarquistas escolheram sentar-se à direita. Os "constitucionais" sentaram-se no centro, enquanto os independentes sentaram-se do lado esquerdo. Os termos extrema direita e extrema esquerda, bem como de centro-direita e centro-esquerda, chegaram a ser usados para descrever as nuances da ideologia de diferentes seções da montagem.

Os termos "esquerda" e "direita" não foram usados ​​para se referir a uma ideologia política, mas apenas à localização das cadeiras no Legislativo. Depois de 1848, os principais campos opostos eram os democráticos socialistas La Montagne e os "reacionários" que usaram bandeiras vermelhas e brancas para identificar sua filiação partidária.

Com o estabelecimento da Terceira República em 1871, os termos foram adotados pelos partidos políticos: a Esquerda republicana, a Centro direita, Centro esquerda (1871), a Extrema esquerda (1876) e a Esquerda radical (1881). A partir do início do século XX, os termos Esquerda e Direita passaram a ser associados a ideologias políticas específicas e foram usados para descrever crenças políticas dos cidadãos, substituindo gradualmente os termos "vermelhos" e "reação" ou "republicanos" e "conservadores". Em 1914, a metade esquerda da legislatura foi composta por socialistas unificados, republicanos socialistas e radicais socialistas, enquanto os partidos que foram chamados de "esquerda" agora se sentam do lado direito.

Havia assimetria na utilização dos termos direita e esquerda pelos lados opostos. A Direita principalmente negou que o espectro Esquerda-Direita fosse significativo porque o viam como artificial e prejudicial à unidade. A Esquerda, no entanto, buscando mudar a sociedade, promoveu a distinção. Como Émile Chartier observou em 1931, "Quando as pessoas me perguntam se a divisão entre partidos de direita e partidos de esquerda, homens da direita e homens de esquerda, se ainda faz sentido, a primeira coisa que vem à mente é que a pessoa que faz a pergunta não é, certamente, um homem de esquerda".

Na França, a Esquerda tem sido chamada de "o partido do movimento" e a Direita de "o partido da ordem."

Os termos esquerda e direita vieram a ser aplicados na política britânica durante as Eleições gerais de 1906, que viu o Partido Trabalhista emergir como uma terceira força. e no final de 1930 em debates sobre a Guerra Civil Espanhola.

Marx no Manifesto do Partido Comunista, afirma que a classe média pertencia à direita. "classe média - pequenos comerciantes, pequenos fabricantes, artesãos, camponeses - combatem a burguesia porque esta compromete sua existência como classes médias. Não são, pois, revolucionárias, mas conservadoras; mais ainda, reacionárias, pois pretendem fazer girar para trás a roda da história..". (Fonte da pesquisa: Wikipéida.)"

     Na ânsia de ver o país democratizado, no passado assumi o lado oposto da situação da minha época, entre o governo militar e a oposição que queria a democratização do país, assim sendo tornei-me um “esquerdista”.

    Pois bem, “esquerdista” sem visão e de ocasião fui atuante ao meu modo,  juntamente com aqueles outros “esquerdistas”.  O tempo foi passando, e eu amadurecendo até que as escamas que cobriam minha limitada visão esquerdista, começaram a cair, permitindo que os meus cansados olhos enxergasse mais distante.

    Comecei então, a analisar o sistema político vigente na América do Norte (USA) tão demonizada pelos esquerdistas que então me rodeavam, olhei a situação econômica e financeira do exemplo por eles seguidos a ilha caribenha dos Irmãos Castros (Cuba) chegando a uma óbvia  conclusão e questionei o seguinte: Porque no “State” uma pujança de prosperidade, e Cuba uma miséria predominante?!!

    Vi a URSS voltar a ser Rússia  e seguir prosperando diferentemente do que era antes.

    Daí vi o muro de Berlim vir a pique e a Alemanha antes sob o domínio esquerdista comunista de repente unificada prosperar sob os auspícios do capitalismo e da democracia.

   A Europa Ocidental, com exceção dos Franceses caminhando firmemente em busca da consolidação  de um sistema econômico liberal. Há crises, como em todos os sistemas políticos, porém existe o abastecimento de gêneros alimentícios que não encontramos em Cuba.

    Vi a Venezuela adotar  um sistema denominado socialismo "bolivariano" aproximando da arcaica Cuba, para afundar em crise. Vi jovens venezuelanos postando fotos dos mercados de prateleira vazia.

    Vi uma Argentina escolher seu rumo populista e em consequência disto mergulhar em uma crise sem precedentes.

    E no Brasil?!! No Brasil petista mensaleiro, vi o aparelhamento do estado pelo partido e as instituições públicas mergulhadas em corrupção.

    Vi o Brasil que outrora nas ruas defendi por sua democratização caminhar cegamente em rumo ao populismo defendido  pelos esquerdistas de ontem.

    Vi as tentativas deste partido e seus aliados em defender uma postura de restrição da liberdade em todas as esferas civis.

    Reconheço que eu era um tremendo e orelhudo jumento ao defender o “esquerdismo” pregado nas universidades.

    Há momentos que eu me pergunto o porquê de um Professor a quem se deve ter grande respeito em defender cegamente a bandeira social do petismo corrupto e inoperante ora em vigor??! Sem resposta, concluí que eu era um exageradamente um ignorante.

    Vejo a militância esquerdista, incrustadas  nas salas de aulas e nos ditos movimentos sociais, seguindo cegamente uma cartilha ultrapassada sem nada questionar e achando que tudo é mentira da impressa golpista.

    A liberdade é fundamental o capitalismo e fundamental para manter o abastecimento dos mercados, caso contrário o país mergulhará em uma crise sem precedentes. O estado não pode deter os meios de produção, sob risco de conduzir a sociedade para miséria absoluta. Se isto acontecer à fome será nossa herança, a história já provou isto.

    Realmente confesso que eu era um grandiosíssimo idiota em pensar em contrário do qual eu penso hoje. Somente com o passar dos anos que começamos aprender, o verdadeiro significado da liberdade.

    Finalizo então esta extensa postagem com a seguinte colocação de um blogueiro pátrio: Todo socialista igualitário monopoliza fins nobres apenas para mascarar ou sua inveja mesquinha, ou algum interesse oportunista de ficar rico à custa dos otários. Isso, aliás, é a marca registrada da esquerda. O resto é discurso sensacionalista para idiota útil ver.” (Rodrigo Constantino – Análise de um liberal sem medo de polêmica – Blogueiro e Colunista da Revista Veja.)


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