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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A celeuma da Dívida Externa.


Tenho visto com preocupação a falta de conhecimento de alguns brasileiros quando referem-se a dívida externa do país. Os petistas e seus simpatizantes têm propagado, e diga-se de passagem, com muita eficiência que pagaram a dívida externa do Brasil. Como é ?! O Governo Lulla pagou ou não a dívida externa do país como anunciado oficialmente em cadeia nacional?!
Frente a este paradigma oficial, sustentado pelo Governo Lulla e seus incautos admiradores, busquei fazer algumas pesquisas, que achei relevante para publicá-las em meu “blog”.
Primeiro vamos procurar entender o que é este termo DÍVIDA EXTERNA, que muito de nós crescemos ouvindo falar na televisão em seu horário nobre. Quem não se lembra nos tempos que datam antes de William Bonner e Fátima Bernardes, o anúncio que a dívida externa brasileira havia aumentado.
Eu precisava ter uma idéia de como iria rebater algumas pessoas pouco esclarecidas sobre a notícia que Lulla teria pago toda a nossa dívida. O melhor caminho então era a internet e foi o que fiz para entender melhor e ainda poder tentar explicar o que havia acontecido e cheguei a uma conclusão de um posicionamento que eu já vinha defendendo. Vejamos então:
Dívida externa em síntese é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial, etc.), bancos ou empresas privadas.
A posição que mais coaduno e adoto em minhas discussões cotidianas é de ser totalmente falsa a idéia que o governo Lulla teria saldado a dívida externa brasileira, porque a dívida externa não acaba nunca. O Brasil precisa e sempre precisará de empréstimos externos para se desenvolver. Todo dia tem um Banco, uma empresa, um Estado membro, uma Prefeitura ou até mesmo o Governo Federal, tomando alguns empréstimos no Sistema Financeiro Internacional para desenvolver algum projeto novo. O que o país pagou foi à dívida que ele tinha com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Brasil fez questão de liquidar essa dívida porque o FMI costumava e ainda pratica condicionar seus novos empréstimos a algumas exigências na política econômica do governo devedor. Foi para se livrar desse "controle" que o Brasil fez um esforço e até antecipou os pagamentos. Era vergonhoso para o nosso país, assistir a cada 3(três) meses o desembarque de missões do FMI para checar as nossas contas públicas, para  certificar-se que nós estávamos cumprindo o que foi acordado ou ver nosso Ministro da Fazenda viajar para New York com todos os relatórios sobre a nossa economia debaixo do braço para prestar contas. Foi para se livrar dessa prática vexatória que o Brasil antecipou a liquidação desses empréstimos.
Atualmente, nosso Ministro vai ao FMI, como sócio da Instituição e pode dar seus palpites e até fazer sugestões, e não como um devedor inadimplente encabulado como outrora fazia, com o chapéu na mão. Atualmente e sob o aspecto contábil pode dizer que o Brasil não tem dívida externa porque nossas reservas em dólares, superam nossas dívidas, mas isso não quer dizer que pagamos de um momento para outro o nosso histórico débito. Todos dias pagamos dívidas velhas e contraímos dívidas novas, é assim que a coisa funciona para todos os países. O que tem ajudado o paradoxo oficial é o câmbio do dólar forçosamente mantido em baixa e isto está causando um verdadeiro transtorno a exportações brasileiras. Vejamos então alguns números há ser considerados:
“A dívida externa total estimada do Brasil atingiu R$ 407 bilhões (US$ 235,365 bilhões) em agosto, superior ao valor registrado em junho, quando era de R$ 396,3 bilhões (US$ 228,594 bilhões). O dado referente a agosto é uma estimativa, enquanto os números atribuídos ao mês de junho estão fechados.
O valor  está próximo da dívida do país nos anos 90, na época da crise, quando o Brasil devia mais de R$ 400 bilhões (US$ 240 bilhões).
Segundo o Banco Central, a dívida de médio e longo prazos - para investimentos em obras de infraestrutura, por exemplo -  atingiu R$ 325 bilhões (US$ 187,949 bilhões) em agosto, na comparação com os R$ 316 bilhões (US$ 182,724 bilhões) registrados em junho. Já a dívida de curto prazo - usada para financiamentos rápidos -  subiu de R$ 79,2 bilhões (US$ 45,869 bilhões) em junho para R$ 82 bilhões (US$ 47,416 bilhões) em agosto.
O BC também informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos ficou em 232% em agosto, superior ao visto em igual mês do ano passado, quando havia ficado em 220%.”
Conclui-se então, ser a dívida externa a soma de todos os débitos do país, seja por financiamentos ou empréstimos feitos pelo governo com instituições estrangeiras públicas ou privadas.
Então definitivamente Lulla não pagou a dívida externa brasileira em sua totalidade, somente o fez com o FMI continuando a dever para outros credores sem força de exigir que o país cumprisse algumas de suas metas, como fazia então o Fundo Monetário Nacional. Aliás, o que vem a ser o Fundo Monetário Internacional?! O Fundo Monetário Internacional (FMI) como o próprio nome já diz, “é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Sua sede é em Washington, DC, Estados Unidos.”(Wikipédia). É dessas exigências que Lulla e sua trempe procuraram fugir.
Nilton Flávio Ribeiro.

Lembranças e receios da madrugada.


Era próximo das quatro horas da manhã quando cheguei à sede de minha fazenda nesta segunda feira (25/10/10). Havia acordado bem mais cedo que isto, quando para lá me dirigi.
Encostei o veículo próximo à porteira da entrada do pátio da minha casa e caminhei alguns metros em direção a estrada, onde, longe dos frondosos “angelim saia”[1] que plantei alguns anos atrás, para poder observar o céu. Havia nele algumas nuvens negras e entre elas estava ela, que vez e outra aparecia esplendorosa com sua total luminosidade para clarear ainda mais aquele resto de escuro preste a sucumbir pelo romper da aurora.
As noites de Lua clara realmente são bonitas, os poetas têm razão quando cantam para ela. O suave reflexo de sua luz, sobre as folhas verdes das plantas, dão a noite uma luminescência prateada que somente os olhos sensíveis e ávidos pela paz de espírito conseguem enxergar, ainda mais neste mundo atual de conturbada e desenfreada busca pelo vil metal.
Ao longe ouvia-se uma solitária ave noturna que ainda emitia seu canto triste lá pelas bandas do córrego. Vez o outra o mugido do gado, talvez de alguma vaca a procura da sua cria entre a macegas das pastagens.
Fiquei ali por alguns minutos perdidos em pensamentos, enquanto olhava o céu e sentia a frescor úmido da manhã e o orvalho acomodado nas gramíneas rasteiras que insistia em molhar a barra de minha calça.
Enquanto pensava olhando para céu via-se entre as nuvens as raras Estrelas que insistiam em desafiar luminosidade da Lua. Pude observar também um meteorito que ao adentrar na atmosfera terrestre acedeu como um vagalume alado e por alguns instantes cortou o céu escuro para em seguida desaparecer.
Olhei em volta, e lembrei-me de como era tudo ali alguns anos atrás, quando comecei a derrubar a mata para formar as pastagens. Era uma imensa Selva onde reinava absoluta centenárias árvores que com seus galhos e folhas impediam até de se ver o céu.
Lembro que procurei alguns madeireiros para a venda da madeira que ali existia, mas devido à fartura da época em encontrar a matéria prima ignoraram minha oferta. Quanta madeira foi desperdiçada e consumida pelo fogo por não ter procura. Não tendo procura conseqüentemente também não havia oferta.
Mas a necessidade me levara a derrubá-las, queimá-las para em seguida semear o brizantão[2], que depois de formado serviria de alimentação para o gado. Era desta forma que se formavam fazendas naquele tempo. Moto serra e fogo.
Atualmente vejo os poucos madeireiros que ainda restam, ou que sobreviveram das operações cinematográficas dos órgãos governamentais do meio ambiente e polícia federal, a andar muito longe em busca da escassa matéria prima, outrora abundante porém sem o devido valor. Muitos madeireiros após se endividarem fecharam suas indústrias ou simplesmente abandonaram-nas, por não ter matéria prima ou projeto exigido pelos órgãos públicos.
O que começara errado tinha que terminar do mesmo jeito, não haviam estudos, não haviam aproveitamento. A madeira era serrada e enviada aos grandes centros de consumo, o resto se amontoava nos pátios das serrarias que como lixo aos poucos iam queimando-as como intuito de desocupar espaço.
Foi assim também onde houve o garimpo de minérios. Onde a atividade econômica predominante era o extrativismo, só restou o atraso e a falta de perspectiva de desenvolvimento.
No horizonte via-se um clarão avermelhado, que despontava por detrás das árvores denunciando que agora era a vez dele. Não demorou muito para o dia surgisse trazendo consigo sua peculiar sinfonia matinal formada pelo cantar de incontáveis aves.
Repentinamente veio em meus pensamentos a eleição deste final de semana. O País de novo estará dividido entre aqueles que buscam a prosperidade e aqueles outros que vivem dos esforços deles. Daqueles que sonham em permanecer livres e daqueles que sequer sabem o que é liberdade. Daqueles que lutaram e sempre lutarão para ser livres e daqueles que pouco importam ser livres.
O País sonhador e próspero contra o país do ignóbil sindicalismo. O País da iniciativa privada, contra o País da servidão e da conveniência do cargo público. O País da verdade contra o País do engodo. Da democracia e da liberdade contra a ditadura esquerdista.  O País dos que votam no Serra e daqueles que votaram no Lulla e agora votam na Dillma. Só nos resta esperar!!!
Nilton Flávio Ribeiro



[1] Espécie de árvore muito comuns em nossas matas.
[2] Gramínea muito utilizada para formação de pastagens.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Agredindo a democracia!


Um absurdo!
As agressões sofridas pelo candidato José Serra, acontecida no Estado do Rio de Janeiro, demonstra claramente como agem os militantes petistas. Quando não estão estudando uma forma de calar a imprensa, ou censurando religiosos que se opõe ao embusteiro governo de Lulla, eles saem às ruas a fim de impedir que o adversário faça campanha, coisas de fascistas.
Que a democracia está em risco não temos mais dúvidas, Lulla e seus comparsas estão aos poucos consolidando um sistema político sustentado na mentira e no medo. O Estado de Direito está sendo aos poucos solapados pelos interesses escusos daqueles que desejam a permanência do petismo no Governo, para assegurar os privilégios de um cargo público de remuneração fácil, e a nociva prática do “mensalão” instituída com mais rigor pelo atual governo por intermédio de José Dirceu.
Em uma coisa Lulla e o PT estão sendo competentes,  em usar descaradamente a máquina pública em benefício de uma sigla partidária com o vil escopo de permanecerem no poder. Se a candidata do Governo Dillma vier a ser eleita, veremos algo “nunca antes visto neste país”, a institucionalização de um sistema político idêntico ao de Hugo Chaves e de outros tiranetes das diversas republiquetas existente na América Latina.
Há em se preocupar e muito, pois não está em jogo somente o destino econômico do país, mas sim a liberdade de um povo.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)


terça-feira, 19 de outubro de 2010

JASPER.


Alguns dias passados, noticiei a morte do meu cachorrinho Niki, que enterrei lá no fundo do quintal, mencionei a tristeza do meu outro cachorro um “rottweiler” chamado Jasper.
O Jasper não era um cachorro velho, ganhei-o de um amigo ainda filhote, que logo em seguida contraiu uma doença que o levou a ficar internado com um veterinário que o tratou recuperando desta zoonose conhecida por parvo virose.
Eu o levava freqüentemente para a fazenda, onde quando na chegada, parava para abrir a porteira, e cão já se jogava de cima da carroceria e partia correr estrada abaixo ora pelos pastos latindo para o gado até alcançar a sede. Era divertido segui-lo com a camionete enquanto este corria disparado pela estrada, como se tivesse apostando uma corrida conosco.
Um dia quando ia para fazenda ele caiu de cima da carroceria quebrando uma das pernas, lá fui eu em direção a Juara para socorrer o animal, que ficou tempo arrastando uma das pernas com uma tala amarrada. Vezes outra alguém ligava para minha casa ou escritório para me falar que o Jasper estava na rua arrastando sua tala e lá ia eu para recolhe-lo novamente no quintal de onde fugira.
Teve uma vez que ele fugira já recuperado da fratura, e sumiu por uns tempos. Logo imaginei alguém me furtara o cachorro, pois ele era um animal muito bonito.
Passei quase uma semana procurando-o pela pequena cidade onde moro, indagando de vila em vila se alguém tinha o visto, foi quando um conhecido me informara que em uma madrugada havia acordado com um barulho na rua levantando para verificar, vira um grupo de pessoas da noite (uns bêbados) indo embora para casa e junto com eles havia um cachorro que respondia a descrição como sendo o meu. Pronto descobri que o Jasper também era um boêmio.
Prossegui como minha busca e com as informações me dada cheguei até a uma casinha simples localizada nos arredores da cidade. Bati palmas onde uma mulher abriu a porta e quando ia indagar do cachorro este rapidamente colocou a cabeça pela fresta aberta e quando me viu pulou para fora e saltou para cima da carroceria do meu veículo. Ele estava preso por isso não havia retornado para casa.
Em suas diversas fugas, freqüentemente era visto acompanhado de cadelas no cio, o que nos levou a acreditar que o jasper também seria responsável pelo aumento da população canina. Além de boêmio o cão era um amante insaciável, pois pulava o muro com dois metros de altura para estar entre a cachorrada.
Muito antes de tudo isto, ainda novo, matou o Loro nosso papagaio de estimação, foi aquela choradeira por parte da Ana Flávia minha filha caçula que brigando com o cachorro gritou muito com ele. Alguns dias depois o cachorro vendo a indiferença da menina para com ele, deitou aos seus pés e com a pata dianteira tocava-lhe em um dos pés como se quisesse pedir desculpas, chamando assim sua atenção, com isto quebrando a frieza e o ressentimento que a menina tinha com ele pela morte do papagaio.
Era assim o Jasper um cachorro que pelo seu tamanho avantajado e pela fama de sua raça colocava medo nas pessoas que o não conhecia. Fugindo com freqüência do meu quintal nunca atacara ninguém e a criançada da vizinhança até brincava com ele e pelo buraco das grandes ainda lhe dava alguns afagos.
Pois é, sexta feira (15/10), também o enterrei no fundo do quintal. Após a morte do Niki o cachorro entristecido começou a isolar-se não se alimentando direito, até que debilitado por uma doença desconhecida veio a morrer sendo enterrado próximo do seu inseparável amigo que dias atrás também havia sucumbido.
Por mais que os tratamos como cachorros, estes são nossos amigos e nos deixam saudades quando morrem.
Nilton Flávio Ribeiro



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A polêmica do casamento Gay!



Hoje fui interpelado por um amigo meu que sabendo do meu apoio público a José Serra, para Presidente do Brasil, me interpelou sobre as declarações do candidato a favor quanto da união homossexual ontem em horário nobre da televisão Brasileira. O meu amigo estava transtornado com as declarações de Serra, dizendo que isto iria contribuir com sua derrota, pois haveria uma demandada de votos dos religiosos para o voto branco, já que a candidata Dilma também se posicionara favorável a este tema.
Concordo com o meu amigo, porém temos que relevar que uma pessoa que almeja um dos mais importantes cargos de uma nação, tem que se apresentar junto ao eleitor com posições claras e com opinião formada sobre os temas mais polêmicos. Serra fez isto, mostrou-se claro e sem a intenção do engodo eleitoral, ou seja, portar-se como camaleão conforme o ambiente em que está com o intuito de angariar votos. Acessei o “site” da Revista Veja e confirmei sua postura aberta e transparente sobre a união civil de homossexuais, da qual tomei a liberdade de transcrever na integra.
“O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta quinta-feira ser favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Após encontrar-se com Organizações Não-Governamentais que combatem a Aids, o tucano concedeu entrevista à imprensa e disse não ver problemas na legislação que concede direitos a parceiros homossexuais. “A questão de casamento propriamente dito está ligada às igrejas. Agora, a união em torno de direitos civis já existe inclusive na prática pelo judiciário e eu sou a favor. Outra coisa é casamento, aí cada igreja define sua posição.””(Veja.com)
Então ser a favor de um direito de uma união civil de homossexuais, não quer dizer que posicionará a favor de impor este direito a quem não concorda com tal união, ou seja, impor e obrigarem as Igrejas a realizar o “casamento religioso”, o que pretendiam alguns petistas mais afoitos.
Acho que Serra foi sincero em suas colocações e seu posicionamento quanto a este assunto, agora se isto irá levar a perda de votos somente o tempo dirá. Infelizmente o eleitor brasileiro gosta de ser enganado pelo candidato. Muitos candidatos sabendo disto, se elegem escorado na mentira e em falsas promessas.
Nilton Flávio Ribeiro.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Manifesto pela Democracia!


Manifesto pela democracia.
Pessoas que acessam este blog devem sentir-se entediadas com os meus sucessivos comentários em defesa das liberdades democráticas, que ultimamente vem sendo alvo dos petistas que sonham estabelecer em nosso país um regime a moda cubana ou aos moldes chavista como ocorre na Venezuela.
Hoje mesmo tentando conduzir uma conversa sadia com alguns amigos meus, fui alvo constante de chacotas e galhofa por parte deles, quando tentava explicar-lhe do meu receio de ver o Congresso Nacional com a maioria governista que muito deles contribuíram para mandar para lá com o seu voto, e apoio político Senti-me um pouco constrangido pelas deselegantes brincadeiras mais procurei relevar, visto que partia de pessoas que mal sabia o que significava ditadura, estado de exceção, ou até mesmo liberdades democráticas. Alguns deles nunca leram um livro na vida, ou mesmo uma matéria importante em uma revista qualquer, que não fosse de sacanagem ou de mulher pelada. Tenho quase certeza que o programa preferido de alguns deles são as novelas globais.
Pois bem, brincadeiras a parte lembrei que não estou sozinho nesta luta contra os diversos atentados cometidos contra a democracia. Posso estar aqui em Porto dos Gaúchos, uma cidadezinha esquecida no tempo e sucessivamente governadas por pessoas poucos esclarecidas e inimigas do desenvolvimento cultural de nossas crianças e jovens, que muito cedo conhecem a mesa de um boteco qualquer regada a cervejas e conversas vazias e pouco proveitosa.
Juristas, atores e intelectuais se reuniram em uma tarde de quarta-feira (22/09) do mês passado em frente ao Largo de São Francisco, no Centro de São Paulo, para lançar um manifesto a favor da liberdade de imprensa e de expressão. O ato foi organizado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que a imprensa age como um partido político.
Em um sábado (18/09), durante comício de Dilma Rousseff em Campinas (SP), Lula afirmara que, além dos tucanos, serão derrotados "alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não tem coragem de dizer que são partido político".
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou nota em que classifica as declarações de Lula como "lamentáveis" e "preocupantes".
Muitos Intelectuais, Religiosos e Juristas, participaram do ato Público e assinaram o manifesto, entre eles se encontrava Hélio Bicudo, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, hoje preocupado com a guinada da agremiação e dos seus líderes em direção ao fascismo que buscam em querem implantar em nosso país. Conheça o manifesto:

      “MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA”   

“Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.       

“Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.

“É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.                

“É inaceitável que militantes partidários tenham convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.    

“É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.        

“É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em valorizar a honestidade.

“É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há ‘depois do expediente’ para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no ‘outro’ um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia, mas um inimigo que tem de ser eliminado.    

“É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.     

“É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.  

“É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.   

“Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.         

“ Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.          

“Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.” 

 
Não estive lá, mas quero usar deste meu espaço na internet para dar o meu total e amplo apoio ao manifesto como se nele tivesse colocado minha singela assinatura.
Sejamos livres! Eu quero liberdade!
Nilton Flávio Ribeiro.    


Futuro de incertezas.



Superado a ansiedade do primeiro turno eleitoral, e a felicidade de ver que um candidato compromissado com a Democracia irá disputar com a turma petista o direito de governar o país, por si só já nos gratifica.
Está comprovado que 32,61% dos eleitores brasileiros acreditam que o Brasil deve continuar avançando nas conquistas das liberdades democráticas, alvo constantes de Lulla, Dillma e sua tropa vermelha de bolcheviques que insistem de toda maneira em querer sabotar os direitos conquistados com o advento da atual constituição, isto nos idos de 1988.
Nós sabemos que os governistas (que apóiam Lulla e Dillma)serão a maioria no Congresso Nacional número suficiente para mudar até mesmo a nossa Constituição. Muitos ainda não se deram contas do entulho autoritário que enviaram para compor o Congresso Nacional.
Vi pessoas que eu achava ter um pouco de esclarecimento político trabalhando incessantemente para elegerem candidatos da base governista, e querendo me convencer que estavam fazendo em conseqüência de uma coligação e de interesses políticos regionais. Uma pena! Um preço muito grande que certamente iremos pagar se Dillma vier a comandar esta “Nação de tolos”.
A falta de cultura generalizada predominante no país, cria uma película escamosa sobre os olhos do eleitor impedindo que este saiba a definição correta do que é uma democracia na acepção da palavra. O impede de conhecer como é importante para uma Nação ter liberdade! Como é importante para uma nação cujos Congressistas estão atrelados a um Governo corrupto ter uma imprensa livre!
Estes anos de mentiras lullistas, ajudaram que os políticos interesseiros e mensaleiros consolidassem sua nociva prática de conspirarem contra Democracia. Os Partidos tornaram-se veículos das maracutaias generalizadas, onde seus estatutos pouco importam. O que importam é se elegerem, nem que para isso faça pacto com o adversário. Para o incauto e ignorante eleitor, se comporta como um “santo”, porém para os interesses eleitoreiros um verdadeiro “demônio”.
A nossa liberdade está sob ameaça. O PT já conseguiu a maioria no Congresso com os acordos feitos nos Estados. Agora vão trabalhar duros para fechar de vez este acordo elegendo Dillma e com isto mudarem de vez a constituição e assim consolidar um regime de medo e censura, onde mensaleiros reinarão absolutos, e a imprensa somente publicará em suas páginas receitas de bolo de fubá, horóscopo e principalmente a propaganda oficial.
Esta semana o grande Molusco do Planalto, convocou os Governadores e Senadores da base governista com o evidente propósito de os preparem para o segundo turno e exigindo desses o necessário empenho. Lá estavam os matogrossenses Blairo Maggi e Silval Barbosa, certamente eles virão com tudo para reverter os votos dados a José Serra em favor da Dillma, e irei me entristecer quando ver os meus amigos indo de porta em porta para pedir votos para o PT.
O que ganharão com isso?! Não sei! Só sei que agindo assim estarão contribuindo para que os petistas consigam o seu intento, de aniquilar os nossos direitos democráticos, no passado conquistado nas ruas deste nosso imenso país.
Cuidado! Não se deixem levar por falsas promessas. Feliz é o homem que não se deixa influenciar pelos meios de comunicação de massa, que não se deixa influenciar por falsas promessas e por falsos profetas. Feliz é o homem que edifica sua casa sobre a sólida rocha da verdade e não nas areias da mentira e das propagandas oficiais enganosas.
Somente a liberdade enriquece um povo. Ditadura somente acrescenta à miséria a opressão. Pensem nisso!
Nilton Flávio Ribeiro