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sexta-feira, 30 de março de 2012

As últimas do Reino, que somente alguns irão entender.

   Em uma celebração acontecida em um destes monótonos fins de semana portogauchense, correu de boca pequena, que um interlocutor do trono, buscou cooptar o Líder do Parlamento dos comuns para o lado monárquico.
   Os argumentos usados pelo tracista da corte foi hilariante, segundo aqueles que lá estavam e ouviram a sua proposta. Foi oferecido ao Líder dos comuns nada mais nada menos do que o vice-reinado.
   Agora pergunto eu, como ficará o atual vice-rei, ao descobrir que está sendo uma carta deste jogo sórdido prestes a ser descartada?! E justo ele que tem como certo o seu retorno à corte por mais um período!!!
   Vamos deixar os bastidores do nicho político ( nicho?! De novo não!!!), e vamos falar de pescaria. É pescaria sim, por que não?!! Descobri esta semana que existe uma isca para os peixes  que habitam as límpidas águas do esplendoroso Arinos.
   Esta isca já fora muito utilizada pelos indígenas em sua alimentação, e na República do México ainda é disputada como uma deliciosa iguaria. Descobri pelos meus amigos pescadores, que o gafanhoto é uma ótima isca, para a pesca da Matrinchã.
   Tem pescador que vai longe se embreando pelas perigosas matas e vegetações degradadas em busca deste avantajado "grilo", para em seguida espetá-lo em um anzol com o evidente propósito de capturar uma outra deliciosa iguaria ainda muito farta nas águas do nosso rio.
   Cooptação e gafanhotos a parte, esta semana foi lembrada de um amigo nosso, acostumado a aprontar com os demais, do período de seu aperfeiçoamento artístico, que desenvolvera recluso em uma conhecida universidade local. Hoje este nosso amigo possui obras de considerável valor histórico.
   Bom, vamos aguardar o evento do final de semana, para retornarmos aos assuntos do reinado local. Como não irei participar, espero que os olheiros me tragam as novas. Até lá pessoal!!!

domingo, 25 de março de 2012

O silêncio dos acovardados.


    No mundo recôndito da politicalha portogauchense, existe um grande mistério. Primeiro um silêncio profundo nos poucos “partidécos” que ainda insistem a existir.
    Como outrora me expressei neste blog nossa cidadezinha já teve grupos  e siglas partidárias bastantes atuantes, hoje infelizmente o que prevalece é o silencio a covardia e a falta de vontade da conhecida oposição, isto é, se ainda existe alguma resistência oposicionista.
    Tem algumas pessoas, que vivem me cobrando uma posição mais rigorosa contra o Rainha e seus ocupantes do Palácio. Sinceramente eu gosto de questionar, e sempre me pergunto, porque eu?!! Nem partido político possuo mais!!!
    Por falar em partido político, quem me conhece sabe  a quem atribuo a culpa por acabar com o espírito ideológico que um dia existiu em nossa cidade. A quem atribuo a culpa por perdermos nossa personalidade política.
     De uns tempos para cá, cansei em ver aquele grupo político sendo esfacelado aos poucos, mudando de partido cada vez que os caciques lá de cima resolviam mudar de sigla. Mudava-se e em seguida cobrava dos indiozinhos locais, que mudassem também, vindos a integrar a nova sigla partidária do cacique mor.
     A cada mudança desta, que iniciava lá em cima, aqui em baixo perdia-se um pouco de identidade, esfacelando como um frágil vaso de cerâmica.
    Nas últimas eleições para presidente, governador, deputados e senadores, descobri que aquela antiga ideologia política, que fazia de nós bravos soldados, tinham definitivamente acabado. Predominava agora  os acertos e acordos que iniciavam lá em cima nos bastidores do Palácio dos Paiaguás e na Assembleia legislativa, que em seguida nos enfiava goela abaixo como um intragável remédio amargo, que com o passar dos dias transformava-se em um perigoso veneno.
    Não que tais acordos não existissem no passado. Existiam, mas iniciavam com uma discussão partidária, onde se ouviam os demais, e posteriormente fechavam questão com a deliberação do grupo.
    Depois destes troca trocas partidários, só resta uns gatos pingados espalhados pelos cantos da cidade, uns acovardados como sempre foram, e outros sem forças para iniciar uma nova batalha.
    Os caciques locais, agora se acham no direito, de enfiar-nos goela abaixo um candidato surpresa, achando que com isto, conduzirá a tropa até então esparsa rumo à nova batalha.
   Vou ser claro, para os meus seguidores, tratando-se de política municipal, na minha opinião, a Rainha não terá concorrente, pois os ditos oposicionistas esfacelados e divididos em insignificantes grupos, não terão um nome para colocar na mesa de apostas deste sórdido jogo político.
   A oposição local não tem um líder que deseje unir as tropas, e que se identifique com os “soldados” dispostos a uma nova batalha. Se não houver união e diálogo entre os grupos do passado, certamente não haverá comando. Acovardados veremos a Rainha e o bruxo de risada estridente governar impunimente por mais um período.
   Como no passado o “slogam” era “reaja porto”, no presente prevalecerá o “acorda porto”. Tem outra, não adianta acordar tarde demais, pois como menciona o dito popular “Deus ajuda que cedo madruga”.
   Só me resta aguardar os anônimos comentários. Rsssssss...



sábado, 24 de março de 2012

Baiana 2012.

    Já passamos do meio do mês de março, as chuvas já começam a espeçar, os trovões anunciam o final do período das águas, e a pavimentação da baiana continua na promessa.
    Ano passado, após inúmeras críticas direcionadas ao Governo e a classe política do Vale do Arinos, enviaram algumas máquinas para dar início à tão sonhada pavimentação asfáltica, promessa histórica de muitos governos que passaram pelo Palácio dos Paiáguas.
    Eu, como sempre, fiquei na minha, mais cético do que comunista em catedral romana, só aguardando o que iria acontecer. As minguadas máquinas chegaram no final da seca e início das “águas”, e timidamente iniciaram os serviços de terraplanagem.
    Vendo aquela embromação toda, joguei-me em críticas ao Governador Sinval e sua “catréfa” de “enrolões”, lembrando-me da época eleitoreira e das promessas feita em cima do palanque. Fui alvo de muitas críticas devido a minha postura desconfiada em relação a tudo isto.
    Teve um que acreditando em promessas de político,  me desafiou para uma aposta, dizendo que a tão sonhada pavimentação, seria dada início ainda naquele ano (2011), em 15(quinze) quilômetros. Complementou ainda o crente, que havia participado de uma reunião com o governo e que este teria garantido a pavimentação daquele trecho.
    Eu fiquei na minha, e calejado por promessas do passado, aceitei a aposta. Apostamos um barril de chope e um carneiro para o churrasco. O meu amigo desafiante, acrescentou em sua aposta, que iriam me dar uma passagem de ónibus para que eu fosse embora do Porto, pelo asfalto, que ele até então acreditava que iria ser feito.
    O tempo passou, ganhei a aposta, mas até o momento ainda não comi o carneiro e nem tomei do chope prometido, porém acredito que faço jus, também do valor da passagem que iriam me dar para ir embora de Porto dos Gaúchos.
    Bom! Como sou brasileiro (infelizmente, poderia ter nascido nos EUA), e não desisto nunca, estarei esperando, primeiramente que cumpram o valor da aposta, para que eu possa encher a cara com o chope prometido, e evidentemente comer um delicioso churrasco de carneiro, e até o fim do ano transitar em cima de pelo menos quinze quilômetros de pavimentação da baiana. Se você acredita em fadas e duendes, quiçá toda a rodovia.
    Uma coisa prometo, se não começaram logo com as obras, eu estarei afiando minhas esporas para, como diz o meu candidato a prefeito “chegar o borraio” nos “homes”!!!.




quarta-feira, 21 de março de 2012

Condutores de rebanhos,

   Interessante como certas Igrejas Evangélicas se tornaram mercantilista. Pastores, bispos e apóstolos, estão se tornando grandes milionários com o dinheiro provindo das ofertas e dízimos entregues pelos fieis. 
   Quando eu era criança, minha mãe fervorosa evangélica me acordava nos domingos ensolarados de minha infância e me obrigava a ir à escola dominical. Antes de sair de casa, ela me entregava uns trocados para oferta.   Na Igreja de minha infância, a escola dominical era dividida em departamentos que por suas vezes eram divididas em classes ou grupos de pessoas para os estudos bíblicos. Não  vou negar que aprendi muito frequentando a escola dominical da Igreja Presbiteriana Independente da minha cidade, principalmente das maravilhosas passagens bíblicas do antigo e novo testamento.   A última vez que frequentei a escola dominical, eu já era um adolescente em busca de firmar uma posição dentro de um mundo que considerava elitista e com um povo preconceituoso, principalmente na divisão das classes sociais existentes dentro da daquela Igreja.   Lembro até hoje da minha classe ou grupo de estudos bíblicos, que era denominada “Classe David”, talvez em homenagem ao grande Rei David do Antigo Testamento. Apesar da minha classe ter nome de rei, era composta por jovens em sua maioria provindos de famílias pobres. Os poucos provindos das famílias considerada médias, raramente frequentavam a escola dominical.    Antes de iniciar os estudos matinal, o Professor ou orientador da classe, contava o número de bíblias e a arrecadação de ofertas bem como a frequência dos alunos nela matriculados, para no final da manhã, apresentar as estatísticas.    A classe que tivesse mais frequência, números de bíblias e maior arrecadação de ofertas, ganhava o estandarte, que era colocado do lado do grupo vencedor e lá permanecia até o próximo domingo. 
   Quando iam entregar o estandarte para a classe vencedora, cantava-se uma musiquinha. Nem precisa dizer que raramente minha classe ganhava o reluzente estandarte.   Um dia me decidi, peguei o dinheiro que minha mãe me dava para ser entregue como oferta, convidei três dos amigos mais pobres da minha classe e lá fomos nós jogarmos “pimbolim” em um boteco dos arrabaldes de minha cidade. E assim fui aos poucos abandonando a igreja e a escola dominical para nunca mais retornar.   Lembro do nosso professor, vendo que a classe David, por ele comandada nas manhãs de domingos, desintegrar-se  começou a nos procurar no bairro onde residíamos, e, para evitar que fossemos jogar “pimbolim” no botequinho da vila, começou a nos levar pescar com o seu "gordine" azul escuro. Acho que até ele percebeu posteriormente como era mercantilista e discriminatória a escola dominical da nossa Igreja. 
   Hoje li uma reportagem de  que um certo pastor líder de uma determinada Igreja estaria sendo alvo de investigações pelo Ministério Público por enriquecimento sem causa ou sonegação. 
   Lembrei-me do dinheiro das ofertas que minha mãe me dava aos domingos para ser entregues na escola dominical, e de como no final o utilizei e prol do divertimento meu e de meus amigos.   
  Se irei para o céu eu não sei, mas se for para o inferno tenho certeza que encontrarei lá muitos, Padres, Pastores, Bispos e Apóstolos. Lembro a todos que Deus não tem nada a ver com a podridão dos homens que gritam nos púlpitos em seu nome, é por isso que insisto a repetir que cada um abraça o capeta como lhe convém.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Trilha por trilhas.


   Me parece que agora, coincidentemente em ano eleitoral, o detentores do Paço Municipal, resolveram promover um trilha ecológica de utilitários e motos. Justamente eles que sempre deixaram entender não serem apaixonados pelo esporte, principalmente onde estejam presentes motociclistas.
   Lembro-me de algum tempo passado, por ocasião da visita de motociclistas oriundos de Brasnorte, foi aquela polêmica, inclusive de críticas veiculados pelo site oficioso.
   Agora resolveram promover também uma trilha que denominaram de “emoções”, e os motociclistas  e amantes do motocross, vão se render ao canto eleitoreiro da sereia e participarão do evento.
   Nada contra, bem porque, divertimento é divertimento, seja promovido pelo vizinho Município de Juara como pelo Paço Portogauchense. O importante é ter estradas ruins buracos, lama e poças, e isto ultimamente não falta para nós.
   Pena que me desfiz da minha moto para este tipo de esporte, mas confesso que iria relutar muito em participar de uma trilha promovida por aqueles que no correr destes três anos e três meses de mandato não deram muita trela para os praticantes deste delicioso esporte. O nosso campeão local  que o diga!!!
   Mas política é assim mesmo, ao aproximar o pleito eleitoral, as coisas começam acontecer, tudo isto com o evidente intuito de, como diria os antigos,  “passar melzinho na chupeta” dos incautos eleitores. Vão lá e divirtam-se afinal de contas não é sempre que isto acontece.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Caixa Econômica Federal


NOSSA CAIXA NOSSO EX-BANCO!..
Inaugurada a Agência da Caixa Econômica Federal no Vale do Arinos. Onde!?! Ora em Juara!!! Onde mais?!!!
Estão de parabéns os Políticos daquela Urbe, que se empenharam em trazer para lá, a agência da Caixa Econômica Federal. Um sonho que para eles foi realizado.
Agora vamos falar um pouco do nosso Porto dos Gaúchos. Você sabia que um dia, lá no passado nossa cidadezinha já teve uma Agência da Caixa Econômica Federal!?! Lá nos idos de 1984 quando aqui cheguei para morar, nossa cidade tinha a Caixa Federal, funcionava ali na esquina da Rua Paulo Rezer com a Avenida Guilherme Meyer, no quarteirão inferior do Varejão 1,99. Era então Prefeito local, o Ilustre e atual Primeiro Cavalheiro Jair Pereira Duarte.
Em um dia qualquer daquele tempo entre os anos de 1984/86, não lembro bem a data com precisão, a agencia local da Caixa Econômica Federal encerrou sujas atividades em Porto dos Gaúchos.
Sinceramente eu não me lembro de qualquer movimento articulado pela classe política de então, para segurar a agência em nossa cidade. 
Então como nossos vizinhos Juarenses, realmente temos que nos regozijar, não pela inauguração da agência, mais por que no passado já tivemos a nossa, que simplesmente fechou suas portas sem que ninguém protestasse por isso. Conclui então que somos historicamente um amontoado de incompetentes.
E de repente ouve-se ecoando pelos cantos escuros e esburacados daquela aldeiazinha amedrontada, uma enorme e terrível gargalhada, trançando assim o destino de um povo que continua a viver de promessas e de ilusão.

quarta-feira, 7 de março de 2012

INTERNET.

       Dizem que ela veio para revolucionar os meios de comunicação e para facilitar a vida das pessoas. Será!?! Só se for em outros países, pois no Brasil vive em deficiência!!!
        Hoje realmente muitos serviços são prestados pela Internet, inclusive a arrecadação de Impostos pelos diversos órgãos Fazendários dos entes que compõe a União Federativa, e principalmente à própria Fazenda Federal.
        Já tentaram acessar os “sites” da Receita, em dias de pico?!! Você está lá com prazos sujeitos a multas e outros encargos e a internet, travando, caindo e completamente congestionada. Ultimamente não é somente em dias de pico, os serviços de internet, estão um caos!!!
        Nestes dias para tudo, os bancos ficam inoperantes a espera que o “sistema” retorne, todos os serviços que dependam da internet simplesmente param!!! O usuário ou contribuinte que se exploda com prazos e com multas e consequências de atraso.
        De que adianta modernizar se não se preparam para a modernização. Chega de propaganda oficial enganosa, de que o país está a mil maravilhas.
        A internet no país é como o governo petista, uma verdadeira trava na vida dos Brasileiros. Em ambos os casos o sistema a muito vem caindo e é completamente inoperante.