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domingo, 25 de março de 2012

O silêncio dos acovardados.


    No mundo recôndito da politicalha portogauchense, existe um grande mistério. Primeiro um silêncio profundo nos poucos “partidécos” que ainda insistem a existir.
    Como outrora me expressei neste blog nossa cidadezinha já teve grupos  e siglas partidárias bastantes atuantes, hoje infelizmente o que prevalece é o silencio a covardia e a falta de vontade da conhecida oposição, isto é, se ainda existe alguma resistência oposicionista.
    Tem algumas pessoas, que vivem me cobrando uma posição mais rigorosa contra o Rainha e seus ocupantes do Palácio. Sinceramente eu gosto de questionar, e sempre me pergunto, porque eu?!! Nem partido político possuo mais!!!
    Por falar em partido político, quem me conhece sabe  a quem atribuo a culpa por acabar com o espírito ideológico que um dia existiu em nossa cidade. A quem atribuo a culpa por perdermos nossa personalidade política.
     De uns tempos para cá, cansei em ver aquele grupo político sendo esfacelado aos poucos, mudando de partido cada vez que os caciques lá de cima resolviam mudar de sigla. Mudava-se e em seguida cobrava dos indiozinhos locais, que mudassem também, vindos a integrar a nova sigla partidária do cacique mor.
     A cada mudança desta, que iniciava lá em cima, aqui em baixo perdia-se um pouco de identidade, esfacelando como um frágil vaso de cerâmica.
    Nas últimas eleições para presidente, governador, deputados e senadores, descobri que aquela antiga ideologia política, que fazia de nós bravos soldados, tinham definitivamente acabado. Predominava agora  os acertos e acordos que iniciavam lá em cima nos bastidores do Palácio dos Paiaguás e na Assembleia legislativa, que em seguida nos enfiava goela abaixo como um intragável remédio amargo, que com o passar dos dias transformava-se em um perigoso veneno.
    Não que tais acordos não existissem no passado. Existiam, mas iniciavam com uma discussão partidária, onde se ouviam os demais, e posteriormente fechavam questão com a deliberação do grupo.
    Depois destes troca trocas partidários, só resta uns gatos pingados espalhados pelos cantos da cidade, uns acovardados como sempre foram, e outros sem forças para iniciar uma nova batalha.
    Os caciques locais, agora se acham no direito, de enfiar-nos goela abaixo um candidato surpresa, achando que com isto, conduzirá a tropa até então esparsa rumo à nova batalha.
   Vou ser claro, para os meus seguidores, tratando-se de política municipal, na minha opinião, a Rainha não terá concorrente, pois os ditos oposicionistas esfacelados e divididos em insignificantes grupos, não terão um nome para colocar na mesa de apostas deste sórdido jogo político.
   A oposição local não tem um líder que deseje unir as tropas, e que se identifique com os “soldados” dispostos a uma nova batalha. Se não houver união e diálogo entre os grupos do passado, certamente não haverá comando. Acovardados veremos a Rainha e o bruxo de risada estridente governar impunimente por mais um período.
   Como no passado o “slogam” era “reaja porto”, no presente prevalecerá o “acorda porto”. Tem outra, não adianta acordar tarde demais, pois como menciona o dito popular “Deus ajuda que cedo madruga”.
   Só me resta aguardar os anônimos comentários. Rsssssss...



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