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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Brincadeiras de crianças.(I)
Uns tempos atrás, ainda quando minha filha caçula morava conosco, ela então em férias escolares, e eu ao chegar em casa após um exaustivo dia de trabalho, fiquei a observa-la em frente da televisão.
Vendo ela absorta na programação do canal sintonizado lembrei que hora antes por ocasião do almoço, ela já se encontrava em frente da televisão, e naquele momento em minha cabeça calva encheu de boas recordações. Passei a lembrar dos meus tempos de criança.
Lembrei-me quando não havia aulas devido a um feriado ou férias escolares, nos meninos, levantávamos cedo (para isto não tínhamos preguiça) e sem ninguém chamar, e em seguida saía em busca de diversão pelas redondezas de nossas casas.
Em um campinho improvisado de terra batida ou de gramado ruído pelo pisoteio, sempre nos diversos terrenos baldios, lá estava a garotada, esperando os demais amigos para interar o time e dar início à costumeira pelada.
Era só a bola rolar, que aos gritos e nome feios a molecada divertia-se correndo atrás da pelota, quase sempre com regras próprias e sem árbitros para atrapalhar. Como era bom nosso tempo de infância, sem violência, sem televisão, sem internet, sem as complicações e a concorrência destes tempos modernos. (bom?! Sem Internet, nem tanto né!?!).
Lembrei-me de outras brincadeiras, que fazíamos no entardecer e que ia até noite adentro, tudo em prol do saudável divertimento cotidiano. Pique-salvas, pique-latinha, esconde-esconde e outras brincadeiras a mais.
Voltei-me a minha filha, prostrada em frente aquela tela quadrada, e passei a imaginar quantas outras crianças, desperdiçavam sua infância em frente de uma televisão, não que eu como pai considerado ranzinza e super-protetor, gostasse de ver minha filhinha correndo pelas ruas, mas sim a vendo participar das brincadeiras que as meninas de minha época praticavam em frente de seus lares e quase sempre sob a vigília incansável dos pais.
Fiquei um momento a observá-la, sem cair no erro de querer interromper o seu programa, pois tinha certeza que iria ouvir aquela frase de sempre – ah! Paiê! Agora to assistindo!!!. Receoso resguardei-me de interpelá-la em sua programação, e logo lembrei da internet, pois sabia, que assim ela deixaria a frente da tevê iria assumir a frente do computador, navegando no Orkut, MSN, Youtube e outros “sites” mais.
Foi quando tive uma idéia, em tentar mostrar para ela como era as brincadeiras de outrora, mandando via e-mail, que certamente ela iria ler sem protestos ou retrucos como costumam fazer os adolescentes de hoje. A correspondência era mais ou menos assim:
“Antigamente quando a televisão ainda era um sonho, pelos menos para as classes menos privilegiadas via-se pelas ruas dos bairros, principalmente nas pequenas cidades interioranas, crianças correndo, gritando simplesmente brincando.
Hoje ao andar pelos bairros e jardins, somente encontra-se alguns casais de namorados, e ruas desertas como se não existissem crianças. O único ruído a se ouvir, é o som vindo do interior das casas, emitido por um aparelho de televisão sintonizada na novela das oito. Porém antes disto, estava sintonizada na novela das sete, das seis, das cinco e até mesmo no “vale a pena ver de novo”. Que tédio!.
Nossas crianças crescem antes da hora. Já não brincam mais, não correm pelas ruas, não gritam, não xingam ,(não que xingar seja bonito! rsss...) simplesmente assistem televisão.
Que mundo triste e sombrio sem as brincadeiras de outrora. Na esperança que um dia as crianças voltem a ser crianças como no passado, resolvi a relatar as muitas das brincadeiras que vivi.
Nas noites quentes de verão, correndo descalço pelas ruas de minha cidade, (Assis-SP) eu e mais um punhado de “moleques”, juntávamos em baixo de um poste de luz qualquer para ali, formarem as equipes em seguida dar-mos início ao pique-salvo.
Esta brincadeira constituía em dividir em duas equipes a molecada da vizinhança, com o propósito de se divertir. As equipes quase sempre eram formadas de números iguais de moleques prontos a iniciar a feliz e divertida algazarra.
No par ou impar, se escolhia os componentes de cada equipe e também quem começava “pegando”, que consistia em correr e perseguir os moleques da outra equipe, para dominar-lhes e aplicar-lhes três tapas em suas costas. O dominado era encaminhado para o “pique”, um poste de luz, onde ficava com os braços estendidos, esperando que um membro de sua equipe viesse a salva-lo.
O objetivo da equipe perseguidora era dominar os demais moleques, sem deixar que estes conseguissem chegar ao pique, onde estava o dominado com o seu braço estendido. Se um dos moleques da equipe do dominado conseguisse tocar no que estava ali pego, ele estaria salvo, e poderia correr até ser dominado novamente.
Se todos os moleques fossem dominados, sem que outros conseguissem salva-los, a equipe que estava pegando, passava a correr, e os perdedores dominados, iniciavam “o pega” invertendo assim as posições.
Ninguém se preocupava com assaltos, drogas ou outras idiotices mais, e a brincadeira além de divertimento, era uma verdadeira prática de esportes, que certamente contribuía em muito com a saúde daquela feliz garotada. Pena que as crianças de hoje só querem saber de assistir os desenhos e as novelas idiotas, ou ficar em frente do computador e não mais sabem se divertir.
A brincadeira somente acabava tarde da noite quando os pais chamavam as crianças para tomarem banho e dormirem. “
Foi dessa forma que busquei a mostrar para minha filha como seu pai um dia foi criança e como se divertia. Concluí para ela, que aquilo tinha por objetivo que em um dia ela ensinasse seus filhos ou sobrinhos a se divertir como em um dia perdido do nosso passado a criançada se divertia. Saudades.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Banho no Índio. (Foi assim que me contaram III)
Há muito tempo passado, nos primórdios da colonização da Gleba Arinos onde hoje é o município de Porto dos Gaúchos, todo o transporte de mantimentos e combustíveis era feito via água pelo Rio Arinos, através de embarcações então denominadas chalanas.
Dentre estes bravos navegadores, que outrora navegaram pelas águas límpidas do Arinos, levando mantimentos aos Colonos que se encontravam Rio abaixo, havia um que conheci pessoalmente. Um homem rude, porém, alegre, divertido, acostumado às agruras e as dificuldades da imensa Floresta Amazônica.
Fritiz como apelidado era ótimo conhecedor daquelas paragens, pois como tal navegava com freqüência ora descendo ora subindo as águas do exuberante Rio Arinos.
Fritiz na época, homem formado, porém jovem e solteiro, passava muito tempo longe da civilização, sempre em contato com a Floresta e seus habitantes, principalmente com os Silvícolas que outrora habitavam a região e que o alemão frequentemente lhes davam carona em suas idas e vindas rio afora.
Uma certa ocasião, Fritiz, navegava sozinho rio abaixo, carregado de suprimentos para os Colonos Gaúchos, quando avistou em uma de suas margens, um casal indígena, que para ela acenava pedindo carona em sua chalana.
Fritz, desacelerou sua embarcação e a manobrou procurando encosta-la nas margens do rio para colher o casal de silvícolas, que certamente pertenciam as uma das inúmeras etnias que habitavam as margens do Arinos.
Quando o casal veio a bordo da embarcação, Fritiz, há muito tempo “a seco”, lançou seu olhar de cobiça sobre a jovem índia, pois ali em sua frente se encontrava uma selvagem, cujos antepassados deixaram os descobridores portugueses loucos e apaixonados, e que certamente contribuíram para o amálgama de raças que é este nosso grandioso Brasil.
A jovem indígena aguçou no alemão, desejos até então recônditos em seu peito de descendente germânico, surgindo para ele o que seria uma oportunidade, como dito nos chulos termos atuais, em “afogar o ganso”, coisas que ultimamente só fazia por memória na palma de sua mão na solidão freqüente de suas viagens, como muitos no início da puberdade o fazem, ou seja, naquela dos “cinco ateus, apertando um judeu para cuspir o que não comeu.”
Fritiz então achou de ancorar sua chalana em uma das muitas ilhas ribeirinhas, e lá usando de muita esperteza atraiu a jovem indígena para dentro do banheiro, e iniciou em dar um banho no seu objeto de desejo, usando um perfumado sabonete, que dias antes comprara de certo para uma ocasião especial como a que estava preste a vivenciar e com o evidente escopo de prepará-la para sua alcova.
A Indígena sentindo o perfume do sabonete e talvez vendo a excitação e a óbvia intenção do jovem marinheiro tratou logo em buscar seu companheiro, levando-o para Fritiz, que segundo as más-línguas locais, fora obrigado a dar banho também no Índio, frustrando assim o seu desejo em conquistar a formosa e naquele momento cheirosa silvícola.
Tive oportunidade de pescar muitas ocasiões com o Velho Lobo do Arinos, e quando tocávamos neste assunto, costumava negar com veemência o acontecido, porém sempre com o seu peculiar bom humor. Verdade ou mentira, fato ou ficção, o causo não deixa de ser hilariante, e toda vez que me encontrava com Fritiz , imaginava aquela cena onde o Alemão dava um perfumado banho no Indião. Foi assim que me contaram.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonfavioribeiro.blogspot.com)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A troca de “elogios” entre um Ministro e um Governador.

De “veado”, “fumador de maconha”, “homossexual enrustido” e de ameaça de estupro, o clima vai ficando tenso, entre o Ministro Minc (leão dourado) e Puccinelli, Governador do Estado de Mato Grosso do Sul.
E de novo o motivo e o centro das trocas de farpas, esta o “Zoneamento agroecológico”, que tem tirado o sono dos diversos produtores rurais deste nosso grande país.
Ontem (23/09), o nosso Presidente Lula (molusco) da Silva, declarou alto e em bom tom, em uma entrevista concedida direto dos Estados Unidos, onde se encontrava participando de uma reunião na Sede das Nações Unidas (ONU), que é favorável ao aumento dos índices de produtividade das propriedades rurais como quer o MST, para fins de reforma agrária, deixando claro em sua entrevista que isto irá acontecer.
Os contrários a está idéia, (onde me incluo), acham que se vier a ser exigido um aumento nos índices de produtividade como quer o Governo Lula, somente dará azo as invasões promovidas pelo Movimento dos Sem Terras (Sem terras mais com gordos recursos públicos), que certamente irá agravar a situação fundiária no país.
De um lado está Carlos Minc, pressionando os proprietários rurais, os verdadeiros produtores de riquezas e renda do país, com suas investidas e restrições ambientais. Do outro o Ministro da Reforma Agrária comandado pelo MST exigindo absurdos, como o aumento dos índices de produtividade para o fim da Reforma Agrária. No centro, proprietários e produtores rurais confusos e revoltados com a dissonância deste Governo de Aloprados, que no mesmo momento que busca restringir a produtividade invocando a preservação ambiental, quer exigir um aumento de produtividade.
Está na hora da bancada ruralista unir-se com a oposição no combate destas aberrações que somente irão trazer discórdia entre o povo brasileiro. Se isto não acontecer, corremos o risco de viver uma situação insustentável de conflitos em regiões rurais, que certamente chegarão às raias do confronto armado entre proprietários e invasores do MST.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Caso Zelaya.

O que ninguém do Governo explica, é que momento antes da sua ida a embaixada, ele esteve no Brasil como noticiado pela imprensa. Resta-nos indagar com quem deste Governo de patetas Zelaya manteve contato aqui no país.
Coincidência ou não, foi após sua visita ao País do Futebol, este foi acolhido na Embaixada Brasileira no Pais Hondurenho e de lá trepado em seus muros dirige discursos inflamados para seus seguidores.
Todos os Embaixadores Brasileiros, entrevistados pela mídia televisiva são unânimes em afirmar que esta é uma situação inusitada, já que o Presidente deposto estava em segurança longe do seu país, e tendo retorna usa da nossa Embaixada como seu escritório político, fazendo dela uma barricada contra o chamado Governo Golpista.
Hoje ouvi, que a deposição de Zelaya se deu após uma decisão da Suprema Corte daquele País, que o havia condenado por corrupção e por não cumprir as disposições constitucionais.
Como disse Alexandre Garcia em seu comentário na Rede Gobo, de que a Embaixada do Brasil em Honduras parecia ter sido invadida pelo MST, já que seguidores do presidente corrupto deposto, estavam lá com ele, todos deitados pelo chão acampados como meros invasores do Movimento Pátrio dos chamados Sem Terras.
Engraçado é que, a embaixada brasileira está à mercê de Zelaya e seus séqüitos, são eles que controlam o acesso no setor interno do território brasileiro naquele país. Será que Lula e os Aloprados Petistas e demais Governistas, conseguirão sair desta?! Enquanto isto, o maior aliado de Zelaya está em uma situação segura e confortável. Sim ele mesmo, o Presidente Venezuelano Hugo Chaves, aliado de Lula e que conta com a simpatia dos aloprados Petistas.
Agora o Brasil socorre-se do EUA, querendo que este intervenha e ajude a resolver o impasse. Sim nada mais nada menos de que o Estados Unidos da América, “o grande satã” inimigo número “UM” dos chamados “esquerdistas” e dos aliados de Lula e admirados do Petismo brasileiro (Cuba, Venezuela, Iran. Bolívia e etc...). “God bless América”
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Do que são capazes os Gestores Municipais para ajudar seus apaniguados.


Tomei conhecimento através do sitio do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, de uma despesa empenhada e liquidada pela Prefeitura Municipal de Porto dos Gaúchos, através da Secretaria Municipal de Viação e Obras do empenho nº 003251/2009.
O registro me chamou a atenção, não pelo valor ínfimo empenhado, mas de quem seria o credor beneficiado, levando-me a tentar entender do que são capazes os gestores públicos municipais para socorrer seus apaniguados políticos.
A descrição do mencionado empenho, menciona que a despesa seria proveniente de uma diária trabalhada no dia 12.06.2009 (Ponto Facultativo na Coleta de Lixo), paga para Soan de Barros da Silva, portador do CPF. nº 790.475.301-44, atualmente residindo na cidade de Juara-MT. Sim ele mesmo, o irmão do Roseno de Barros, responsável pelo “site” denominado portonoticias, que tem como uns dos seus maiores patrocinadores nada mais nada menos do que a Prefeitura Municipal de Porto dos Gaúchos.
Não que eu tenha algo contra, muito pelo contrário, só acho que na administração pública, seja ela, Federal, Estadual ou Municipal as coisas devem ser transparentes a fim de que não gere ou causem suspeitas dos administrados.
Tomei a decisão de citar nomes nesta singela opinião, por que tornou-se público e está no “site” do Tribunal de Contas do Estado.
É preciso entender que faço uso de um direito meu, como contribuinte e eleitor, e indagar sobre o novo Gari, que mesmo por diárias foi contratado pela municipalidade, e ainda, residindo em outro Município. Só me resta aguardar o pronunciamento da edilidade local. A que ponto chegamos...
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Coisas de uma pequena sociedade burguesa.
A palavra burguesia, segundo o dicionário da língua portuguesa, seria a classe social, constituída a princípio dos mercadores dos burgos medievais e alargada depois na sua composição, em que entram comerciantes, industriais, possuidores de riquezas e dos meios de produção, e os que exercem profissões liberais, do qual divide-se em pequena, média e alta burguesia. Vendo tudo isto, chego à conclusão que sou um burguês, só me resta, a saber, em qual das classes que posso me enquadrar.
Mas como todo burguês que se preze gosto de imiscuir na vida de outros burgueses, e começo analisando como que estes se esforçam para ter o nome incluído no rol dos “melhores” naquilo que acreditam ser ou fazer.
Recentemente recebi uma correspondência, que se intitulava Comitê Gestor do “Premio Brasil”, que segundo a missiva, dizia ter a função de identificar “as atuações mais admiradas e lembradas do país”, que estavam me convidando para receber a mais importante premiação da área do Direito. Na cerimônia de entrega da homenagem, que aconteceria ou ainda acontecerá em São Paulo, estariam presentes autoridades, lideranças de entidades jurídicas, personalidades e imprensa, que em rede nacional prestaria tributo aos homenageados como destaque de 2009.
Como sou uma pessoa cética em quase tudo que me apresentam, resolvi só por curiosidade, já que tinha sido escolhido para ser um dos homenageados, tirar umas informações de como haviam eles me encontrado em Porto dos Gaúchos onde moro a mais de vinte anos, e fui informado por este Comitê que os homenageados foram indicados através de pesquisa multimídia junto a representantes de instituições públicas e privadas como também da impressa.
Isto aguçou ainda mais minha curiosidade, e de indagações à indagações, descobri que para receber a “homenagem” teria que desembolsar um determinado valor que segundos os organizadores seria o custo de um “troféu” feito em bronze que iriam me entregar no dia da cerimônia. Achei estranho e até engraçado. Sou premiado ou escolhido por alguém, ainda terei que pagar para receber tal homenagem, e acabei deixando o tributo que pretendiam me prestar, evidentemente após o pagamento de uma determinada quantia em dinheiro, no esquecimento de minha gaveta.
Depois disto, fui visitado por outra empresa e desta vez local, com o mesmo objetivo querendo me prestar uma idêntica homenagem, e novamente mediante o pagamento de uma determinada quantia em dinheiro que eu educadamente vim a recusar. Este evento aconteceu em um jantar realizado no dia 11 de setembro p.p, nas dependências da Afar, que segundo alguns convidados participantes foi hilariante ver quem foi os homenageados. A que ponto chegam as pessoas em busca de um reconhecimento que nunca tiveram. Ouvi falar aque teve premio até para o melhor político!?! É ridículo e chega a ser cínico, coisas de uma pequena e inculta burguesia.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

sábado, 5 de setembro de 2009

A copa é nossa!!
Foi assim que Cuiabá fez campanha e festejou a vitória, por ter sido escolhida uma das sedes dos jogos da copa de 2014. Passado a euforia há de se indagar das autoridades administrativas estaduais e municipais, como se preparar para o evento futuro?!
Estive em uma reunião em Juara há pouco tempo passado, onde o se fez presente o Prefeito de Cuiabá Wilson Santos, ensaiando um vôo para campanha eleitoral em direção ao Palácio dos Paiaguas.
O Prefeito mostrou-se ser uma figura simpática e muito conhecedor do passado histórico de mato grosso, apresentou-se como um verdadeiro professor dirigindo-se aos alunos em uma sala de aula, daí indagar-se: Será que Wilson conhece o presente do nosso estado? Será que ele está preparado em resolver os inúmeros problemas que nos aflige?
Em visita à Cuiabá neste feriadão prolongado, fiquei surpreso e apavorado com o trânsito caótico daquela Corte. Para vencer um pequeno lance de quarteirões, leva-se muito tempo, principalmente se está na hora de pico.
O povo de alguns bairros Cuiabanos está a reclamar das constantes falta de água. A violência urbana aumenta o cada dia, onde os moradores são obrigados a se trancarem em suas casas, para que os meliantes acostumados à falta de segurança possam operar com tranqüilidade. No caso específico da segurança pública, haveria necessidades urgentes de haver uma parceria entre Governo do Estado e Prefeitura.
Algumas ruas das cidades, principalmente aquelas que margeiam os diversos córregos da baixada Cuiabana estão com seus leitos corroídos pela erosão, e todo ano após o período chuvoso as águas pluviais levam um pouco de suas margens e junto à pavimentação asfáltica. Este fato constatei pessoalmente no Bairro do Areão.
São estes alguns dos problemas que Cuiabá, terá que enfrentar para realmente demonstrar que está preparada e mereceu ter sido escolhida para sediar a Copa do Mundo de Futebol.
Neste aspecto o Prefeito reeleito Wilson Santos, que teve grande aceitação em seu primeiro mandato, está deixando a desejar e tem causado certo descontentamento para aqueles que para ele votaram na última eleição.
Em 2014 os olhos do mundo estarão voltados para Cuiabá, e sinceramente espero que o Prefeito daquela progressista urbe, esqueça um pouco da campanha para governador e comece a se dedicar um pouco mais para que a copa seja realmente nossa.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) Em visita a Corte.