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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Curto e grosso e sem intimidação.


A intimidação consiste no ato de ameaçar, amedrontar, ou mesmo causar temor em determinadas pessoas.
Alguns povos aborígenes, como os Maoris da Nova Zelândia, usava como intimidação dos seus inimigos, uma dança chamada “haka”. A “haka” consistia em gritos, tapas e gestos corporais que tinha como finalidade principal amedrontar os adversários e inimigos.
Existem várias formas de fazer intimidação de pessoas. Semana passada, um candidato a Prefeito fez um evento de lançamento de sua candidatura e apresentação de seus candidatos a vereadores em nossa cidade, e quando por ali passava, pude observar do outro lado da avenida onde ocorrida o evento, estavam presentes pessoas da ala governista que disputam a reeleição. Segundo me disseram eles estavam lá filmando ou fotografando o evento do adversário de forma ostensiva e marcante.
Logo compreendi que seria uma tentativa de intimidação das pessoas que se fizeram presente naquele evento, e dos próprios candidatos que o promoveram.
Pelo considerado número de pessoas que se fizeram presente a mencionada manifestação política acho que quem saiu intimidados  foram os intimidadores.
Esta campanha promete muito, e  eu que estou completamente fora da peleja estarei evidentemente com olhos e ouvidos aguçados, e já vou adiantando, não aceito intimidação. Rsssssss. A não ser que dancem a “Haka” para mim!!! Rsssss...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Perfumes e ferroadas.


Um Marimbondo zumbindo com um fremir de asas  pousa junto a uma delicada Flor, que timidamente exala um doce perfume.
Rapidamente ele ingressa para o interno da pétala, passando a se fartar do doce néctar e banhar-se nos mais límpidos e amarelados grãozinhos de pólen fixados em suas anteras.
A flor entra em completo êxtase sabendo que os grãozinhos de pólen que Vespa carregará retido em seu corpo, em visita a próxima flor, perpetuará sua espécie, produzindo frutos, sementes, plantas e novas flores, embelezando ainda mais os campos e as florestas.
E rapidamente o inseto alça voo daquela pétala, para pousar em seguida em outra igualmente perfumada, prosseguindo-se com sua matinal rotina.
De repente para de zumbir e fixa-se em um sútil movimento que se passa na folha ao lado. É uma Aranha, armada de afinados agulhões a espreita de uma descuidada vítima.

A Vespa, mesmo amarelada pelos pólens das flores, ferozmente investe contra o aracnídeo para em seguida com seu afiado ferrão aplicar-lhe uma dolorosa ferroada na altura do seu abdômen, imobilizando-a porém sem tirar-lhe a vida.
Agarra-a pelo dorso e num frenético  esforço carrega-a para um casulo recém construído com a argila extraída do córrego vizinho. Empurra a aranha para dentro deste casulo de barro, e sobre seu inerte abdômen anestesiado pelo poderoso veneno, coloca um ovo, lacrando-o por fora com mais argila baldeada das margens daquele límpido riozinho.
Cumpri assim, sua função reprodutora, arrumando abrigo e alimento para a sua cria, que ainda em forma de larva irá se fartar da aranha, que viva, porém imóvel, aguarda para ser aos poucos devorada.
E novamente cai a tarde prenunciando a chegada da noite, que trará consigo a luminosidade prateada da Lua e mais perfumes de flores noturnas, aguçando ainda mais o frenesi de insetos e morcegos que delas se fartarão de néctar e pólen, prosseguindo-se assim com o ciclo de vida e perpetuação de espécies.

A vida ao mesmo tempo que se faz romântica e poética, pelo perfumes de flores, pode ser moldada com veneno e ferroadas, mas, assim mesmo continua bela e misteriosa aos olhos de um louco poeta.
Assim é o amor, ao iniciar-se exala perfume e um doce néctar nos lábios da mulher amada, porém havendo desavenças, traições e ciúmes pode acabar com uma dolorosa ferroada impregnada de um tóxico e irremediável veneno, alimento para o desprezo e consequente ódio.

domingo, 22 de julho de 2012

BOCA DE LANDANGA.


Achei que não participando diretamente do embate político como outrora de costume, estaria livre dos comentários  maldosos e das acusações infundadas. Estava enganado, tem alguns indivíduos que fazem de tudo para que eu não caia no esquecimento.
Primeiramente quero agradecer a estes néscios, que sem argumentação válida continuam me atribuindo alguma coisa que se quer fiz por merecer. Pelo menos continuo entre eles,  amado por uns,  odiados por outros. Principalmente sendo constantemente lembrado!!! Rssssss.
A última que me estão atribuindo é de que um determinado candidato a Vereador, não conseguindo comprovar seu grau de escolaridade perante a Justiça Eleitoral, e sendo intimado para fazer um teste para isto, tem me acusado de estar impugnando sua insignificante candidatura.
Confesso que conheço o candidato, não voto e nunca votei para ele,  e como pessoa não tenho nada a acrescentar em desabono a sua conduta, mais daí dizer que eu estou impugnando sua candidatura é maldade de mais de sua parte. Estará ele querendo usar meu nome em prol de sua insignificante candidatura!?!
Dá vez passada em que fora candidato, me disseram que não passou a casa de cinquenta minguados votos, quiçá agora, usando do meu nome consiga o improvável!!! Rssss.
Olha pessoal, quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa de posições políticas claras e definidas, nunca escondi minhas atitudes, quando entre em uma briga entro de coração e assino em baixo.
Também dizem que não fora bem o candidato que saíra com esta conversa, acredito, pois independente das más companhias que ele anda no mundo político, sempre o respeitei como pessoa. Me disseram que quem saíra com a absurda conversa, havia sido uma determinada pessoa, acostumada a banhar-se em aguas barrentas madrugada a dentro, após saciar-se de uma fresca e abominável fruta.
Segundo dizem os “intrigueiros” de plantão, seria este determinado cidadão em companhia da mulher do candidato, que estaria usando tal mentiroso acontecimento com o propósito idiota de conseguir votos. Até usaram um termo como adjetivo, para a explicar o comportamento da esposa do candidato  dizendo que esta seria uma “boca de landanga” ???!!!
“Boca de landanga” o que seria isto?!!! Depois me explicaram que “landanga” é uma ferramenta conhecida também por “grifo” que devido suas características tem um dispositivo que abre ainda mais sua boca. Foi quando entendi o porquê de “boca de landanga”!!! Rsssss... Este nosso povo tem muita criatividade.
Voltamos então a “impugnação” de que me acusam. É importante que fique salientando, que o candidato em questão, em uma escala de importância política de um a dez, estaria entre os últimos, para que eu perdesse meu precioso tempo em peticionar por sua impugnação. Bem porque acredito que fará menos votos do que a vez anterior.
Agora se não comprova seu grau de escolaridade como exige a Legislação Eleitoral, está certo a Justiça de exigir que este se se submeta a um teste, afinal de contas, em uma remota hipótese de vier a ser eleito, irá ser representante do povo, cuja função e dever além de fiscalizatória é principalmente a de legislar, e ninguém quer um analfabeto como legislador, apesar de existir muitos analfabetos políticos por aí, que usa seu poder de escolha como instrumento de barganha.
Fica aqui meu expresso repúdio, continuem usando meu nome, quiçá ganharão um pouco de prestígio, pois até agora somente demonstraram ter despreparo e falta de intelectualidade. Como dizia Pitágoras: “.... falar ou dizer parvoíces é o patrimônio do néscio.”
Finalizo que “boca de landanga” fechada não entra mosca e não sai bobagens!!!...rsssssss...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Coisas da Política Portogauchense.


Com o aproximar dos embates políticos, para o próximo pleito eleitoral de Outubro vindouro, lembrei-me de um fato hilariante acontecido nas eleições passadas.
O fato acontecera comigo, pois naquela época eu presidia o meu Partido de coração o PSDB em minha cidade, e de uma forma ou de outra estava envolvido e interessado no desenrolar da campanha.
Eu já tinha escolhido o meu candidato a Vereador, e me propus em ajuda-lo em sua campanha, arrumando-lhe alguns votos.
Todos que me conheciam sabiam da minha posição crítica em relação ao Governo Petista, pois nunca escondi o desprezo que nutria pelo então Governo de Lulla e sua camarilha de mensaleiros. Aliás desprezo este que prosseguiu com a sua sucessora.
Devido a este posicionamento os “petistas” locais sempre me detestaram, pois o meu posicionamento político era claro e público quanto à forma de desgoverno implantada pelo execrado governo dos aloprados petistas.
Pois bem, o meu candidato a Vereador de então, iria realizar um reunião em sua casa, e como havia ele, convidado alguns petistas para o evento, me procurou naquela tarde, e simplesmente me desconvidou para aquele ato político, alegando que os petistas que iriam dela participar não gostavam de minha pessoa.
Imaginem um candidato Tucano, desconvidando o Presidente do seu Partido para uma reunião simplesmente porque petistas que lá estariam não gostavam da sua posição crítica. Hilariante não?!!!
Interpelado pelo candidato com sua absurda proposta, tranquilizei-o dizendo que não iria no evento por ele promovido, e acrescentei que ele trocava o certo pelo duvidoso.
A partir daquele momento escolhi outro candidato para direcionar meu singelo, sincero e único voto, uma vez que o antigo achara muito mais importante o voto de petistas que para ele não votariam.
Apurado os votos, aquele candidato, que havia relegado um precioso e sincero voto, por votos duvidosos de um ou dois petistas, não conseguira seu intento, não sendo eleito por apenas um único voto.
Um único e precioso voto  daquele que deselegantemente fora desconvidado para uma reunião, somente porque se posicionava de forma clara e transparente seu  desprezo por petistas.
Sirva de lição para os atuais candidatos, sejam eles a Prefeito(a) ou a Vereadores, mais vale um Tucano na mão do que dois petistas voando!!! Rsssss.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CARICATURA OU CHARGE?!!


Uma breve síntese histórica. Vamos entender:
Chama-se caricatura todo desenho que acentua detalhes ridículos. "O desenho caricatural constitui um gênero de cunho satírico, mas não obrigatoriamente cômico. A caricatura é a reprodução gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena ou episódio, exagerando-se certos aspectos com intenção satírica, burlesca ou crítica. O vocábulo (do italiano caricatura, de caricare, "carregar", "acentuar") foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci que focalizava tipos populares de Bolonha. O termo, porém, já fazia parte do jargão artístico".
"Sua História tem início nas antigas civilizações: os assírios gregos e romanos fizeram uso da caricatura. Esta arte, porém, só floresceu por volta do século XVII. O primeiro caricaturista foi o pintor “Annibale Carraci”, em 1600, mas foi “Willian Hogarth” que a popularizou em 1730 e depois “Honoré Daumier”, francês, que usou a caricatura como protesto político. No Brasil, a caricatura apareceu no Segundo Reinado, em 1837, mas encontrou grande expressão com a obra de “J.Carlos”, que soube observar com ironia a sociedade carioca da primeira metade do século XX e seus tipos característicos. Entre outros caricaturistas brasileiros estão: “Antônio Gabriel Nassara”, o caricaturista do samba, “Kalixto”, “Lan”, caricaturista de personalidades da vida social e política e também “Ziraldo”, “Chico Caruso” e “Borjalo”. “Nair de Tefé”, foi primeira cartunista brasileira."
"A Palavra Caricatura vem do Italiano “CARICARE” (Carregar). Carregar no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção. A Caricatura é um retrato cômico de uma pessoa, salientando seus traços peculiares e provocando em quem os aprecia, riso, zombaria e até mesmo desprezo. É uma das formas de expressão caricatural que se utiliza o exagero em determinadas características físicas da pessoa. É mais comum vermos o emprego do exagero nos traços da fisionomia do rosto da pessoa caricaturada, mas podemos eleger qualquer parte do corpo, bem como trejeitos para serem destacados no desenho. É muito importante exagerar, mas sem esquecer de manter traços característicos que identifiquem a pessoa caricaturada."
A charge "é  um cartum cujo objetivo é a crítica humorística imediata de um fato ou acontecimento específico, em geral de natureza política. O conhecimento prévio, por parte do leitor, do assunto de uma charge é, quase sempre, um fator essencial para a sua compreensão."
Uma boa charge, portanto, deve procurar um assunto atual (o que em inglês se chama "the talking of town") e buscar ir direto aonde estão centrados a atenção e o interesse do público leitor. A mensagem contida numa charge é eminentemente interpretativa e crítica e, pelo seu poder de síntese, pode ter às vezes o peso de um editorial.
         Alguns jornais da imprensa ocidental chegam mesmo a usar a charge como um editorial, sendo ela uma intérprete direta do pensamento do jornal que a publica. A charge usa, quase sempre, os elementos da caricatura na sua primeira acepção, o que nunca aconteceu com o cartum, onde os bonecos são a representação de um tipo de ser humano e não de uma pessoa específica. O termo charge vem do francês charge, carga.
Como vemos a caricatura ou charge é comum nos meios políticos, é frequentemente encontrada em publicações, como jornais e revistas. São consideradas sátiras sociais.
Esta semana, uma inocente caricatura ou charge, publicada no “facebook” tomou uma acentuada comoção entre os meios políticos locais. Alguns “sites” locais acusaram correligionários de um determinado candidato, atribuindo-lhes (sem provas) a autoria da sátira critica ao atendimento da saúde pública. Um outro “site” de noticias, chegou a afirmar que o caso irá as barras dos tribunais.
Tomei conhecimento do “desenhinho”  publicado, por conseguinte muito engraçado, que consiste em uma pessoa esfaqueada pela costa sendo amparada por outra, buscando atendimento médico e este respondendo que não seria nada somente uma virose.(???). Sinceramente não sei por que tal e desnecessário estardalhaço quanto à mencionada sátira.
O grande problema dos políticos locais é a falta prática aos costumes democráticos. Existem coisas mais sérias para apresentarem aos eleitores que irão as urnas em outubro próximo vindouro.
Todo individuo publico, que exerça um cargo, seja eletivo, nomeado, contratado ou mesmo concursado, deve entender que está sujeito a constantes críticas.
Eu pessoalmente acho, uma completa e grande besteira ficarem trocando acusações uns aos outros, por causa de coisa tão insignificante.
Nos eleitores estamos esperando realmente que os candidatos apresente-nos seus planos e objetivos para que ao analisarmos possamos escolher o melhor para exercerem um mandato público. Se não querem críticas dos eleitores ou contribuintes que vão para casa.