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quarta-feira, 18 de julho de 2012

CARICATURA OU CHARGE?!!


Uma breve síntese histórica. Vamos entender:
Chama-se caricatura todo desenho que acentua detalhes ridículos. "O desenho caricatural constitui um gênero de cunho satírico, mas não obrigatoriamente cômico. A caricatura é a reprodução gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena ou episódio, exagerando-se certos aspectos com intenção satírica, burlesca ou crítica. O vocábulo (do italiano caricatura, de caricare, "carregar", "acentuar") foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci que focalizava tipos populares de Bolonha. O termo, porém, já fazia parte do jargão artístico".
"Sua História tem início nas antigas civilizações: os assírios gregos e romanos fizeram uso da caricatura. Esta arte, porém, só floresceu por volta do século XVII. O primeiro caricaturista foi o pintor “Annibale Carraci”, em 1600, mas foi “Willian Hogarth” que a popularizou em 1730 e depois “Honoré Daumier”, francês, que usou a caricatura como protesto político. No Brasil, a caricatura apareceu no Segundo Reinado, em 1837, mas encontrou grande expressão com a obra de “J.Carlos”, que soube observar com ironia a sociedade carioca da primeira metade do século XX e seus tipos característicos. Entre outros caricaturistas brasileiros estão: “Antônio Gabriel Nassara”, o caricaturista do samba, “Kalixto”, “Lan”, caricaturista de personalidades da vida social e política e também “Ziraldo”, “Chico Caruso” e “Borjalo”. “Nair de Tefé”, foi primeira cartunista brasileira."
"A Palavra Caricatura vem do Italiano “CARICARE” (Carregar). Carregar no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção. A Caricatura é um retrato cômico de uma pessoa, salientando seus traços peculiares e provocando em quem os aprecia, riso, zombaria e até mesmo desprezo. É uma das formas de expressão caricatural que se utiliza o exagero em determinadas características físicas da pessoa. É mais comum vermos o emprego do exagero nos traços da fisionomia do rosto da pessoa caricaturada, mas podemos eleger qualquer parte do corpo, bem como trejeitos para serem destacados no desenho. É muito importante exagerar, mas sem esquecer de manter traços característicos que identifiquem a pessoa caricaturada."
A charge "é  um cartum cujo objetivo é a crítica humorística imediata de um fato ou acontecimento específico, em geral de natureza política. O conhecimento prévio, por parte do leitor, do assunto de uma charge é, quase sempre, um fator essencial para a sua compreensão."
Uma boa charge, portanto, deve procurar um assunto atual (o que em inglês se chama "the talking of town") e buscar ir direto aonde estão centrados a atenção e o interesse do público leitor. A mensagem contida numa charge é eminentemente interpretativa e crítica e, pelo seu poder de síntese, pode ter às vezes o peso de um editorial.
         Alguns jornais da imprensa ocidental chegam mesmo a usar a charge como um editorial, sendo ela uma intérprete direta do pensamento do jornal que a publica. A charge usa, quase sempre, os elementos da caricatura na sua primeira acepção, o que nunca aconteceu com o cartum, onde os bonecos são a representação de um tipo de ser humano e não de uma pessoa específica. O termo charge vem do francês charge, carga.
Como vemos a caricatura ou charge é comum nos meios políticos, é frequentemente encontrada em publicações, como jornais e revistas. São consideradas sátiras sociais.
Esta semana, uma inocente caricatura ou charge, publicada no “facebook” tomou uma acentuada comoção entre os meios políticos locais. Alguns “sites” locais acusaram correligionários de um determinado candidato, atribuindo-lhes (sem provas) a autoria da sátira critica ao atendimento da saúde pública. Um outro “site” de noticias, chegou a afirmar que o caso irá as barras dos tribunais.
Tomei conhecimento do “desenhinho”  publicado, por conseguinte muito engraçado, que consiste em uma pessoa esfaqueada pela costa sendo amparada por outra, buscando atendimento médico e este respondendo que não seria nada somente uma virose.(???). Sinceramente não sei por que tal e desnecessário estardalhaço quanto à mencionada sátira.
O grande problema dos políticos locais é a falta prática aos costumes democráticos. Existem coisas mais sérias para apresentarem aos eleitores que irão as urnas em outubro próximo vindouro.
Todo individuo publico, que exerça um cargo, seja eletivo, nomeado, contratado ou mesmo concursado, deve entender que está sujeito a constantes críticas.
Eu pessoalmente acho, uma completa e grande besteira ficarem trocando acusações uns aos outros, por causa de coisa tão insignificante.
Nos eleitores estamos esperando realmente que os candidatos apresente-nos seus planos e objetivos para que ao analisarmos possamos escolher o melhor para exercerem um mandato público. Se não querem críticas dos eleitores ou contribuintes que vão para casa.

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