Uma
breve síntese histórica. Vamos entender:
Chama-se
caricatura todo desenho que acentua detalhes ridículos. "O desenho caricatural
constitui um gênero de cunho satírico, mas não obrigatoriamente cômico. A
caricatura é a reprodução gráfica de uma pessoa, animal ou coisa, de uma cena
ou episódio, exagerando-se certos aspectos com intenção satírica, burlesca ou
crítica. O vocábulo (do italiano caricatura, de caricare, "carregar",
"acentuar") foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar
uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci que focalizava tipos
populares de Bolonha. O termo, porém, já fazia parte do jargão artístico".
"Sua
História tem início nas antigas civilizações: os assírios gregos e romanos
fizeram uso da caricatura. Esta arte, porém, só floresceu por volta do século
XVII. O primeiro caricaturista foi o pintor “Annibale Carraci”, em 1600, mas
foi “Willian Hogarth” que a popularizou em 1730 e depois “Honoré Daumier”,
francês, que usou a caricatura como protesto político. No Brasil, a caricatura
apareceu no Segundo Reinado, em 1837, mas encontrou grande expressão com a obra
de “J.Carlos”, que soube observar com ironia a sociedade carioca da primeira
metade do século XX e seus tipos característicos. Entre outros caricaturistas
brasileiros estão: “Antônio Gabriel Nassara”, o caricaturista do samba,
“Kalixto”, “Lan”, caricaturista de personalidades da vida social e política e
também “Ziraldo”, “Chico Caruso” e “Borjalo”. “Nair de Tefé”, foi primeira
cartunista brasileira."
"A
Palavra Caricatura vem do Italiano “CARICARE” (Carregar).
Carregar no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção. A Caricatura é um
retrato cômico de uma pessoa, salientando seus traços peculiares e provocando
em quem os aprecia, riso, zombaria e até mesmo desprezo. É uma das formas de
expressão caricatural que se utiliza o exagero em determinadas características
físicas da pessoa. É mais comum vermos o emprego do exagero nos traços da
fisionomia do rosto da pessoa caricaturada, mas podemos eleger qualquer parte
do corpo, bem como trejeitos para serem destacados no desenho. É muito
importante exagerar, mas sem esquecer de manter traços característicos que
identifiquem a pessoa caricaturada."
A charge "é um cartum cujo objetivo
é a crítica humorística imediata de um fato ou acontecimento específico, em
geral de natureza política. O conhecimento prévio, por parte do leitor, do
assunto de uma charge é, quase sempre, um fator essencial para a sua
compreensão."
Uma boa charge, portanto, deve procurar um assunto atual (o que em
inglês se chama "the talking of town") e buscar ir direto aonde estão
centrados a atenção e o interesse do público leitor. A mensagem contida numa
charge é eminentemente interpretativa e crítica e, pelo seu poder de síntese,
pode ter às vezes o peso de um editorial.
Alguns
jornais da imprensa ocidental chegam mesmo a usar a charge como um editorial, sendo
ela uma intérprete direta do pensamento do jornal que a publica. A charge usa, quase
sempre, os elementos da caricatura na sua primeira acepção, o que nunca aconteceu
com o cartum, onde os bonecos são a representação de um tipo de ser humano e
não de uma pessoa específica. O termo charge vem do francês charge, carga.
Como
vemos a caricatura ou charge é comum nos meios políticos, é frequentemente
encontrada em publicações, como jornais e revistas. São consideradas sátiras
sociais.
Esta
semana, uma inocente caricatura ou charge, publicada no “facebook” tomou uma
acentuada comoção entre os meios políticos locais. Alguns “sites” locais
acusaram correligionários de um determinado candidato, atribuindo-lhes (sem
provas) a autoria da sátira critica ao atendimento da saúde pública. Um outro “site”
de noticias, chegou a afirmar que o caso irá as barras dos tribunais.
Tomei
conhecimento do “desenhinho” publicado,
por conseguinte muito engraçado, que consiste em uma pessoa esfaqueada pela
costa sendo amparada por outra, buscando atendimento médico e este respondendo
que não seria nada somente uma virose.(???). Sinceramente não sei por que tal e
desnecessário estardalhaço quanto à mencionada sátira.
O
grande problema dos políticos locais é a falta prática aos costumes
democráticos. Existem coisas mais sérias para apresentarem aos eleitores que
irão as urnas em outubro próximo vindouro.
Todo
individuo publico, que exerça um cargo, seja eletivo, nomeado, contratado ou
mesmo concursado, deve entender que está sujeito a constantes críticas.
Eu
pessoalmente acho, uma completa e grande besteira ficarem trocando acusações
uns aos outros, por causa de coisa tão insignificante.
Nos
eleitores estamos esperando realmente que os candidatos apresente-nos seus
planos e objetivos para que ao analisarmos possamos escolher o melhor para
exercerem um mandato público. Se não querem críticas dos eleitores ou
contribuintes que vão para casa.
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