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terça-feira, 29 de março de 2011

Divagando.

Estava eu a conversar com um amigo meu dissidente desse nosso insignificante modo de vida portenho, e ele me falara que ao procurar o caminhão baú de um morador local para o transporte dos seus apetrechos descobrira que as mudanças são tantas que precisou agendar a sua.
Não é a toa que nossa cidadezinha de administração cor de rosa e de câmara omissa está sendo chamada de “Porto do Adeus”. Exagero?!! Bem que eu gostaria que fosse exagero, mas a situação de nossa cidadezinha é séria e não vislumbro uma solução a curto, médio ou longo prazo.
O êxodo de portogauchenses desiludidos com os rumos administrativos e econômicos da nossa terrinha continua “de vento em popa”. É assustador a falta de perspectiva daqueles que ficam, e o maior obstáculo é o silêncio irritante da classe política local, que insiste em achar que o problema não é com eles.
Vocês irão dizer, lá vem ele de novo culpar os políticos!!! Ora, a quem devo então culpar pelo marasmo de nossa economia!!! Quem levará a culpa pela omissão administrativa frente ao eminente caos?!! Deus?!?...
Por falar em Deus, aquele ditame popular que afirma ser “a voz do povo a voz de Deus” é completamente errôneo e absurdo. Porque?!! Certamente o Eterno, Verdadeiro e Único Senhor, não permitira que elegêssemos políticos tão insignificantes para nos governarem, isto em todos os níveis deste país.
Quando você escuta as chamadas fofocas, intrigas e maledicências propaladas pela língua das pessoas, você acredita que seja a voz de Deus?!!! Definitivamente Deus não tem nada a ver com isso.
Recentemente me contaram um fato, que acontecera em um passado distante da história não contada deste nosso município portogauchense, que não sei se realmente aconteceu, porém pode ser vestígios do preconceito e da mágoa daqueles que um dia aqui passaram.
Contaram-me que uma pessoa, hoje um bem sucedido empresário Juarense, quando aqui chegou nos primórdios do nosso tempo, precisando retornar para seu Estado de origem,  pegou carona em uma chalana um dos poucos meios de transporte daquela época rio acima.
Segundo narrado, esta pessoa sofrera toda sorte de discriminação por parte dos tripulantes daquela embarcação, que devido ele não ser do clã dos habitantes locais (gaúcho e alemão), fora impedido de ser alimentado, passando inúmeras privações. Verdade ou mentira??? Vamos supor que seja verdade, pois a pessoa que sofreu tais discriminações, não é pessoa de contar mentiras ou falar maledicências, não pelo menos em meu conceito que a conheço desde quando desembarquei do ônibus na cidade de Juara, lá nos princípios de março de 1984.
Então supondo ser verdadeira esta passagem, que idéia esta pessoa fez de nossa cidade?!! Aí pode estar uma das origens da aversão que muitos têm quanto a nossa sofrida terra portogauchense. Os erros do passado certamente nos acompanharão por muito tempo de nossa existência. Somando os erros do passado com os erros administrativos do presente, desenha-se um futuro nada promissor.
Onde quero chegar com isso?! Temos que mudar definitivamente o nosso modo de ser e de receber aqueles que aqui aportam, ou continuaremos a ver lenços brancos nos acenando do convés das imaginárias embarcações.
Temos que repensar nossos valores na hora de eleger os políticos, votando em pessoas que pelo menos se esforçam em mostrar que estão preocupadas com os problemas municipais. Não precisamos de Prefeitos(as) e Vereadores que somente estão preocupados em receberem seus subsídios e auxílios indenizatórios no final do mês.
Repudiemos a omissão administrativa, critiquem a falta de iniciativa do setor público, exijam providências dos políticos eleitos, mesmo que eles não tenham conhecimento ou cultura para tentar resolver os nossos locais. Lembrem que eles foram eleitos por que em palanque se compromissaram com os eleitores em resolver os problemas municipais. Caso contrário acenem com seus lenços brancos do convés para aqueles que ficam.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ei! Psiu! Acordem!!! Tão esperando o que?!?


Aviso aos políticos portogauchenses “ Projeto do secretário de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves, pretende substituir cerca de 250 pontes de madeira por construções de concreto em Mato Grosso. O plano usado está orçado em R$ 600 milhões, que seriam captados por meio de empréstimo junto ao governo federal e com instituições financeiras devidamente credenciadas. (fonte: 24 Horas news e Só noticias)”
Está aí pessoal (Prefeita, Vereadores e etc...), vão em cima, está na hora de conseguir uma ponte de concreto ligando Porto ao Município de Juara, quiçá até a pavimentação asfáltica do trecho que vai do arinos passando pelo postinho indo até o trevo na rodovia do buraco, aquela que vai de Juara para Juína.
Se dormirem no ponto, iremos dançar de novo, está na hora de mostrarem trabalho. Procurem os dois deputados mais votados pela região (o carequinha e a loirinha) e vão em cima. O povo quer ver ação e não omissão.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Será que fomos vítimas do 171 eleitoral mais uma vez?!!.


Quem acompanhou meus ataques ao Governo Petista do Lulla & Dillma, e a espúria aliança feita aqui em Mato Grosso pelo antigo Governador hoje Senador Blairo Maggi e seus aliados matogrossenses para eleger o Silval Barbosa, pode lembrar que eu frisava muito bem o fato de Blairo ter aplicado em seus eleitores o maior 171(1) eleitoral, na campanha de reeleição do Lulla.
Pois bem, me parece que nós do Vale do Arinos, principalmente os portogauchenses terão uma enorme surpresa no que concerne à pavimentação asfáltica da MT 338 (Baiana), que se for verdade se revelara o maior engodo eleitoral desta última eleição. Então vamos recordar:
Quem não se lembra do Leilão realizado na Acrivale, objetivando arrecadar-se dinheiro para o início na tão sonhada pavimentação da Baiana. Lá foi os otários (e aí incluído eu evidentemente) correndo contatar os agropecuarista para que estes antecipassem em gado, a sua contribuição para o almejado sonho de ver a baiana asfaltada. Leilão realizado, recursos em caixa, apareceu os políticos e tascou o 171 em todos, dizendo que já havia sido licitada a obra e assim que cessasse o período chuvoso iriam dar início às obras. Apareceu até mesmo uma empreiteira vencedora do certamente para este fim.
Esta semana ouvi boatos (e aí espero realmente que sejam só boatos), que as obras da tão sonhada pavimentação asfáltica da baiana, mais uma vez estaria relegada a segundo plano, (pois esta não mais seria prioridade) pois o governo e os políticos oportunistas, haviam decidido nos bastidores pela pavimentação da MT 220, até o trevo de Tabaporã.
Há de novamente reafirmar que a MT 220 é também importante para a região do Vale do Arinos, porém a MT 338 (Baiana) está é mais do que importante, não somente pelo seu aspecto histórico como insistia repetir um dos então candidatos a Deputado quando se dirigia ao povo desta região, mas também por ser o caminho mais curto para a Capital Cuiabá e evidentemente para o Sul maravilha, onde se localizam os maiores centros de consumo deste país.
Verdade ou não, isto traz para nós do Vale do Arinos, principalmente os portogauchenses uma grande revolta contra a classe política local. De nada adiantou os comuns digladiarem para eleger seus candidatos! Se for verdade os boatos de que adiantou termos dois Deputados Estaduais eleitos no Vale?! Se for verdade, Porto dos Gaúchos deixará de ser a cidade do adeus, pois certamente não haverá mais pessoas para receber o adeus, estaremos fadados definitivamente ao completo abandono.
Bom! Se ficar comprovado e caracterizado o golpe aplicado nos eleitores do Vale do Arinos, (veja bem, por enquanto é só boato) eu irei dizer alto e em bom tom, para que todos eles possam me ouvir, mesmo que eles não queiram, que eu estava certo. Tanto Blairo, Silval e sua “catrefa” de seguidores “são farinhas do mesmo saco, verso e anverso da mesma moeda”. Sendo um cria do outro, poderei afirmar com segurança, usando um antigo ditame popular que “filho de peixe, peixinho é”, ou seja, no lodo escuro e podre de uma lagoa sempre espreita um grande “traíra”. 
1.  Artigo do Código Penal Brasileiro que define o crime de estelionato.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Porto do adeus.


Minha cidade é um porto,
deste porto partem mais do que chegam.
Vão se os amigos, os inimigos,
todos unidos e desiludidos.
O porto já não é seguro,
seu futuro é incerto e escuro.
Navios partem deste antigo porto,
lenços brancos acenam em seu convés,
lágrimas que ficam marejam os olhos desiludidos.
O porto foi invadido por piratas desvalidos,
Que agora comanda seu incerto destino,
de desiludidos sem ação.
Lá se vai mais um navio,
Levando consigo amigos e inimigos.
Foi-se o Roberto, vai a Maria,
Partiu o Tião, João e até o Dandão,
vai o Norberto e sua desilusão.
O porto é um porto
de idas e partidas,
ruas vazias e velhas varandas,
futuro incerto e bárbara pirataria.
Porto de antigos sonhos
de orgulho germânico
no passado perdido,
ainda sem futuro e um povo desiludido.


Não há mais palavras ou estilos para definir a situação de nossa cidadezinha, afundada em esperanças passadas, um dia fora considerada a nova fronteira agrícola, hoje marcada por famílias em partida. Como é triste o nosso destino de município, sem esperança e com um futuro totalmente comprometido.
Os detentores de frágil poder local não gostam quando faço minhas críticas, mas vejo ainda, aqueles  heróis que insistem em produzir aqui, refiro-me aos rizicultores, que já deram início a colheita e a Prefeitura se quer deu uma “ajeitada” nas vicinais para que eles tirassem a produção com mais facilidade. Quando não é o Governo Federal é o Municipal, está é a sina dos produtores de arroz.
Outro fato revoltante é o silêncio dos edis frente a tudo isto, alguns deles ainda integrantes da bancada governista, insiste em culpar os governantes de outrora, querendo esquecer-se das promessas de palanque.
A exemplo disso, li recentemente uma matéria em um “site” regional, que os Vereadores de Juara, estariam articulando para agilizar o programa denominado “Luz para todos” naquele município, enquanto aqui nenhuma ação nesse sentido.
E a oposição local, (se é que ainda existe), está amordaçada pelo descaso e pelo incerto futuro. Falta ação em todos os âmbitos. Sem reação a cidade vai sendo marcada pelas freqüentes mudanças de sua população, sendo motivo de chacota da população dos municípios vizinhos.
Confesso que meu tempo passou, já não tenho mais forças para mudar esta situação. Não tenho forças e vontade, só nos resta a acenar um adeus aqueles que estão partindo. Que Deus os abençoe e que os ajudem encontrar em seus destinos o que nosso local não ofereceu.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Aos esquerdistas, antes de virarem neo liberais.


Recebi um e-mail interessante, que resolvi transcrevê-lo na íntegra para publicá-lo em meu blog. A autoria do e-mail e desconhecida, somente faz menção que teria sido escrito por um vizinho do Chico Buarque. Achei muito interessante a colocação do seu autor usando frases extraídas das composições de Chico Buarque de Holanda.
Confesso que até me identifiquei com tais colocações, pois ainda adolescente vivendo nos anos de chumbo, costumava ouvir as músicas do Chico, procurando entre linhas alguma mensagem subliminar combatendo a ditadura Militar sempre em prol da liberdade e de uma sociedade mais justa.
Também quebrei a cara tal qual o autor da carta. Chico Buarque bem como toda intitulada “esquerda” da minha época me decepcionaram. Descobri o que todo esquerdista queria mesmo era o cartão corporativista, e viver as expensas do contribuinte. Então vamos ao texto.

“Carta para Chico Buarque, escrita por seu vizinho ( CHICO BUARQUE MERECEU ESSA!!!)

Ninguém é bobo.

Acertado os preços todos nós trabalhamos por um ideal.
A irmã do Chico é Ministra da Cultura do governo do Dilmão, faz parte  do ministério composto pelos notáveis (a maioria é ficha suja) Os corruPTores compraram tudo e quase todos, só não conseguiram    comprar a "dignidade" , dinheiro roubado não é moeda de troca.

CARTA ABERTA AO CHICO BUARQUE, DO SEU VIZINHO.
Chico,
Confesso que fiquei chocado ao vê-lo desfilar na passarela da Dilma, cantarolando como se estivesse a defender uma causa justa, honesta e patriótica. Logo você, Chico, que ganhou tanto dinheiro encantando a juventude da década de 1970 com parolas em prosa e verso sobre liberdade e moralidade. Percebo que aquilo que você chamava de ditadura foi, na verdade, o grande negócio da sua vida.
Afinal, você estava à toa na vida. Você deveria agradecer aos militares por tudo o que te fizeram, porque poucos, muito poucos, ganharam tanto dinheiro vendendo ilusões em forma de música e poesia como você. Estou agora fazendo essa regressão, após vê-lo claudicante como A Mulher de Aníbal no palanque do Lula e da Dilma. Claro que deu para perceber o seu constrangimento, a sua voz trêmula e pusilânime, certamente sendo acusado pela sua consciência de que estava naquele momento avalizando, endossando todas as condutas deste governo trêfego e corrupto. Nunca, jamais imaginei, Chico, que você pudesse se prestar a isso algum dia. Mas é possível antever que apesar de todos vocês, amanhã há de ser outro dia. Quando chegar o momento, esse nosso sofrimento, vamos cobrar com juros. Juro ! Você, como avalista, vai acabar tendo que pagar dobrado cada lágrima rolada. Você vai se amargar, Chico, e esse dia há de vir antes do que você pensa. Não sei como você vai se explicar vendo o céu clarear, de repente, impunemente.  Não sei como você vai abafar o nosso coro a cantar, na sua frente.Apesar de vocês, Chico, amanhã há de ser outro dia.
Estamos sofrendo por ter que beber essa bebida amarga, dura de tragar. Temos pedido ao Pai que afaste de nós esse cálice, mas quando vemos você, logo você, brindando e festejando com todos eles, só nos resta ficar cantando coisas de amor e olhando essa banda passar.  E pedir que passe logo, porque apesar de vocês amanhã há de ser outro dia.   
Estamos todos cada qual no seu canto, e em cada canto há uma dor, por conta daquela cachaça de graça que a gente tem que engolir (lembra ?), ou a fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir. 
Só espero, Chico, que as músicas que você venha a compor em parceria com os seus amigos prosélitos de palanque não falem mais de amor, liberdade, moralidade e ética - essas coisas que você embutia disfarçadamente nas suas letras agora mortas de tristeza e dor.
Não fale mais disso - não ficará bem no seu figurino agora desnudo.
Componha, iluda, dance e se alegre com todos eles, ganhe lá o seu dinheiro, entre na roda e coloque tudo na sua cueca - ou onde preferir - mas não iluda mais os nossos jovens com suas músicas, simbolizadas hoje apenas na sua gloriosa A Volta do Malandro. (assinado) Seu Vizinho ao Lado...”
 Realmente o autor do texto, seja ele vizinho do Chico ou não sob muito bem expressar o sentimento de quase todos aqueles adolescentes da dura época de chumbo, que vivia “falando de lado” ou “acendendo vela nos becos” como cantava Chico Buarque. Parabéns ao criador do texto.
Só nos resta agora a terminar nossa colocação usando também o que cantava Chico Buarque, pois ainda continuamos “a não ter governo e nunca terá” sério e comprometido com a probidade, liberdade e com o Brasil como um todo sem cotas ou ONGs, ou acerto de bastidores. Só restam aqueles que ainda conseguem se escandalizar, jogar “bosta na Geni, ela dá prá todo mundo, maldita Geni”.




sábado, 12 de março de 2011

Como somos frágeis!

Como somos frágeis! Vendo as cenas da catástrofe causada pelo terremoto no Japão é que leva-nos a entender como somos insignificantes frente às forças naturais. Como é maravilhosa e ao mesmo tempo assustadora e arrasadora força de um tsunami, quando alcança o litoral levando consigo navios, automóveis, prédios, aviões e até vidas humanas. Para nós que estamos a milhares de quilômetros do local dos acontecimentos aquilo até parece mais uma produção “hollywoodiana”, ficamos deslumbrados e ao mesmo tempo pasmos, para em seguida nos horrorizar com tamanha destruição. De nada adiantou ser a terceira maior economia do mundo, em dominar uma das mais avançadas tecnologia do planeta, pois quando a monstruosa parede de água chegou, levou tudo que estava em sua frente, e quando recuou deixou somente destroços, fogo e sofrimento. É nestes momentos que somos levados a acreditar que alguém lá em cima está nos mostrando quem realmente é que manda e de como somos frágeis e insignificantes frente ao seu poder, pois mesmo temos comido da árvore do conhecimento ainda não estamos aptos enfrentar tais forças. Será isto somente o começo do que ainda estará por vir?!!

terça-feira, 1 de março de 2011

A que sou forçado, só mesmo rindo!


Pois é pessoal, me contaram e eu fui obrigado a ir lá para ver! Onde!?! No sítio e no blog oficioso! Lá descobri que em Porto dos Gaúchos existe uma sub prefeitura. Descobri também da existência de uma suposta “milícia armada” para tomar o poder local. Cara!!! Bota divertimento nisso tudo!!!
Porque?!! Calma que vou tentar explicar! Primeiro que a sub prefeitura está trabalhando mais do que a Prefeitura, já que trouxe um Secretário de Estado para uma Reunião, e a outra, bem a outra...trouxe....alguém aí me ajude por favor!!! Trouxe....(tic, tac, tic, tac..)......já sei caminhão de mudança para ajudar o povo ir embora!!! Rssss. Brincadeirinha é somente uma piadinha de mau gosto, bem porque caminhão de mudança não vem só vai!!!.
Bom pessoal, afinal de contas um Secretário de Estado não é nada, ainda mais tratando dele!!! Rsssss Acorda o “home” pessoal e aproveita e acorda a “mué” também!!! Ah! Lembrei! Trouxe as placas de obras! Que placas?! Ora pessoal, não vamos ser injustos!!! Aquela que está fixada na entrada do estádio, também tem aquela fixada na Escola Municipal!!!
Quanto a “milícia armada”.... aí pegou pesado com a oposição!!! Imaginem os membros da oposição (entre eles eu evidentemente) descendo a “sierra maestra”(1) todos barbudos e fumando charuto para tomar o Paço Municipal, ou invandindo a “Baia dos Porcos”(2) para expulsar os “gringos” cantando o hino da internacional socialista. (não do internacional de Porto Alegre). Gritando palavra de ordem como “o povo unido jamais será vencido!” Todos de “metranca” na mão. O difícil vai ser encontrar uma serra aqui por perto! A baia dos porcos damos um jeito!!!
Ai! Doeu! Bati com o cotovelo na ponta da mesa, sopra, sopra dodói!!! Rssssssssss......
1. Foi na Sierra Maestra que em 1956 Fidel Castro, juntamente com o grupo de revolucionários, decidiram acampar para continuar a luta contra o tirano Fulgêncio Batista, governantes do país naquela época. Desta forma começava uma nova etapa ,a qual culminaria com a vitória da Revoluçao Cubana.
2. A Invasão da Baía dos Porcos (conhecida como La Batalla de Girón, em Cuba), foi uma tentativa frustrada de invadir o sul de Cuba por forças de exilados cubanos anticastristas formados pelos Estados Unidos. Com o apoio das forças armadas dos Estados Unidos, treinados e dirigidos pela CIA, tentaram invadir Cuba em Abril de 1961 para derrubar o governo socialista e assassinar o líder cubano Fidel Castro (wikipedia).

Susto em pleno vôo. Foi assim que me contaram!!!


Era meados de setembro de 1986, a pequena aeronave sobrevoava a exuberante floresta amazônica que cobria quase toda a região do noroeste matogrossense. Entre o vasto tapete de gigantescas árvores, de mognos, cerejeiras, castanheiras e outras espécies nativas, serpenteavam inúmeros pequenos córregos e igarapés afluentes dos grandes rios que os pilotos costumavam ter como ponto de referência.
Minutos após, já podia avistar a confluência dos majestosos Rios Juruena e Arinos. Pouco antes Arinos acima haviam visualizado o Rio do Peixe que também emprestava suas águas, para juntos seguirem em direção ao norte e abaixo do Salto Augusto formarem o Grande Tapajós isto já em terras do Estado do Amazonas.
Os passageiros do pequeno Cesna, eram candidatos a uma vaga na Assembléia Legislativa Estadual pelo PMDB e estavam em plena campanha eleitoral e iam de Juara em Direção a Aripuanã, para depois retornarem a Juína onde decerto participariam de um Comício com a presença do candidato Majoritário ao Governo do Estado Carlos Gomes Bezerra. Naquele tempo haviam grandes trechos sem pavimentação e era quase impossível se fazer uma campanha por estradas, que muitas das vezes estavam sem nenhuma manutenção.
Em certo momento do vôo foram surpreendidos por um forte cheiro de fio queimado, levando-os a completo pânico, pois certamente se o avião perdesse altitude e caíssem na floresta não haveria sobreviventes e certamente demorariam em encontrar até os restos. O vôo tornou-se tenso e o piloto insistia para que os passageiros mantivessem a calma que ele iria achar uma pista em uma fazenda qualquer para pousar o avião.

Mas isto não confortava os passageiros apavorados com o aumento do cheiro de queimado já começavam  desesperar-se porém o piloto mantinha sua calma conduzindo a aeronave em direção ao seu destino.
Momento seguinte, um dos passageiros da aeronave, acostumado a voar em aviões com asas em baixo, olhou pela janela e esquecendo que voava em um Cesna, deu um grande grito de terror – “A asa!...o avião perdeu a asa!!!...” Causando uma grande gritaria entre os passageiros, foi quando interviu o piloto e lhes dizendo para que olhassem para cima que a asa estava onde sempre esteve. Felizmente o Piloto conseguiu voar até o destino, após constatar não ter havido gravidade no cheiro de queimado.
Toda vez que me lembro desta passagem, contada por um  daqueles passageiros, fico a imaginar o desespero  que passaram e o susto que haviam levados quando um deles gritou que o avião havia perdido a asa. Se eu estivesse lá com eles certamente não precisaria comer nozes argentinas (aquelas distribuídas na borracharia do Telmo para sacanear os amigos) ou tomar laxante pois isto seria desnecessário frente ao susto que foram submetidos.