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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

No meio do caminho sempre haverá uma pedra.



“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.”
Trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade .
Resolvi hoje citar o saudoso poeta modernista, para invocar o meu direito de crítica e denúncia pelas situação precária de nossas estradas vicinais e ruas da nossa cidade.
Para Carlos Drummon de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra”, para nós portogauchenses no meio do caminho tem um buraco (e que buraco!), digo, inúmeros buracos, um ao lado de outro esperando por um incauto transeunte.
E não é somente as vicinais e as ruas de nossa sofrida e abandonada urbe, agora já de responsabilidade do Governo peemedebista do Sinval, indo para Juara, o asfalto está todo decorado por crateras imensas, só restando entrar em erupção. Culpa das chuvas?!? Eu pessoalmente acho que não, a culpa sempre será do poder público que não procede com a manutenção das vias quando é necessário.
Voltando ao assunto local do nosso reino encantado, comandado pela oligarquia familiar (para não dizer nepotismo), no meio do caminho tem muitos buracos, tem também obras inacabadas e placas desbotadas daquelas não iniciadas.
Aos nossos rizicultores que estão no início de safra, só me resta a apresentar  solidariedade e minhas sinceras homenagens, e dizer-lhes que no meio do caminho tem muitos buracos e poças lamacentas, que certamente estarão dificultando o escoamento da safra, mas lembro-os também, que ano que vem tem eleições e certamente a nossa frágil e perdida rainha, terá no meio do seu caminho uma enorme pedra obstaculizando sua tentativa de reeleição.
E esta enorme pedra certamente estará também no caminho dos intimidados parlamentares, (amedrontados pelas risadas estridente do horrendo e temido bruxo) em suas tentativa de retornarem a casa dos comuns.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Seria verdade?!!


Depois das operações realizadas, seja pelo IBAMA ou Ministério do Trabalho na fiscalização das Fazendas da região, sempre surgi comentários de fatos ocorridos em algumas propriedades que me leva a questionar sua veracidade.
No final desta semana os fiscais do Ministério do trabalho baixaram em algumas fazendas e como sempre as exigências são muitas e algumas até absurda, o que causa certo desconforto e insegurança para os proprietários fiscalizados.
Primeiro é a fama de truculentos, intransigentes e arrogantes dos fiscais, sejam eles do Ministério do Trabalho como dos órgãos ambientais, como SEMA e IBAMA. Eles sempre se fazem acompanhar de policiais fortemente armados que de uma certa forma amedronta os empregados e peões das Fazendas.
Recentemente ouvi um conversa, de que em uma certa fazenda, o operador de uma máquina de esteira, após terminado os serviços havia encostado o trator perto da sede e o estava lavando para a costumeira manutenção, quando o helicóptero do IBAMA ou SEMA, pousou próximo dele.
O empregado, vendo descer da aeronave homens com um grande potencial bélico, assustou e correu para a mata a se esconder. Os fiscais, vendo que não havia ninguém e frente a fuga do operador atearam fogo na máquina queimando-a completamente.
Eu particularmente acho está conversa um pouco absurda e custo acreditar que isto tenha ocorrido, porém neste período findado de Governo Lulla e iniciado de Dillma, tudo pode acontecer. Ainda mais com fiscais e policiais forjados na ideologia petista de que todos proprietários ou agropecuarista são em potencial capitalistas exploradores tudo é possível!
Na hipótese de que isto realmente ocorrera, gostaria de ver a disposição destas autoridades no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas nos morros e favelas cariocas e que margeiam os poluídos rios da capital paulista, o combate a corrupção em todos os âmbitos e esferas governamentais.
Que os fiscais, sejam eles dos órgãos ambientais e do ministério do Trabalho são truculentos, intransigentes e arrogantes já sabemos, ainda mais, quando se fazem acompanhar por agentes da policia federal ou da força nacional. Afinal de contas proprietários e produtores rurais, são pessoas perigosíssimas quando estão em cima de um trator ou de um cavalo produzindo alimentos para o resto do país. Quando estão armados somente de uma enxada ou uma foice limpando suas propriedades sob o sol escaldante desta terra chamada Brasil, para arrecadar impostos e tratar daqueles que nada produzem.
É menos perigoso combater quem trabalha do que o crime organizado e o tráfico de drogas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Para refletir.


A histórica e desnecessária disputa hegemônica(1) entre Porto dos Gaúchos e Juara tem trazido grande transtorno principalmente ao núcleo portogauchense. Desde há muito tempo, tenho notado que existe por parte dos cidadãos (nem todos) destes dois municípios um acentuado bairrismo cuja origem está fincada nos erros acontecidos lá no passado.
Este bairrismo vem disfarçado nas relações cotidianas entre os dois povos, porém vez o outra aflora de uma forma incômoda e irritante. Eu mesmo já presenciei alguns comentários preconceituosos quanto a existência da Comarca em nosso Município, Em uma ocasião vi alguns advogados insinuar a necessidade de extinguir-se a Comarca de Porto dos Gaúchos abrindo-se mais uma Vara na Comarca de Juara para absorver os processos oriundos da Comarca extinta. Só estou mencionando tal ocorrido para justificar o bairrismo imperante de alguns seguimentos de ambos municípios.
Em uma outra ocasião, um cidadão local me falara, que estando em Juara resolveu comprar uns materiais em uma papelaria  local, e quando sacou do talão de cheques para o pagamento de sua compra, a dona da loja já foi logo dizendo, que se fosse cheque da praça de Porto dos Gaúchos, não aceitaria, pedindo que ele deixasse a compra ali que não havia interesse na venda. Talvez a comerciante agira daquela forma por ter recebido algum cheque sem fundos de algum morador desta urbe, porém não haveria motivos para generalizar incluindo em seu rol de repúdio toda uma população.
Acredito, como dito no princípio desta colocação, que esta manifestação preconceituosa tenha surgido no princípio da colonização de ambos Municípios. Alguns moradores de Juara, quiçá sofrendo algum tipo de discriminação aqui, criaram um preconceito muito grande pelo local a ponto de desencadear uma incessante contra propaganda pela cidade portenha. Também pude comprovar isso quando cheguei nesta região, e narro esta situação um ensaio histórico que pretendo deixar registrado para as gerações vindouras.
Porém acho que esta manifestação bairrista, não generalizada é mais acentuada pelo lado juarense do que portogauchense, e eu já irei explicar porque cheguei a esta conclusão.
Vejam bem, os portogauchenses são grandes consumidores do comércio Juarense, nem sempre pelo preço, mas somente pelo status de se comprar em um centro maior. E isto não é somente pelos gêneros de consumo geral como também de serviços em todos os sentidos.
Com a pavimentação asfáltica entre ambos municípios, esta incessante corrida de consumidores portogauchenses para Juara ficou mais freqüente, trazendo de uma forma ou de outra uma grande evasão de riquezas que de uma forma direta prejudica o já combalido comércio do município ribeirinho.
Um antigo Prefeito de Porto dos Gaúchos me dissera, que por ocasião de sua gestão, esteve em contato com alguns empresários juarenses para tentar convencê-los a instalar em Porto dos Gaúchos uma filial de seus estabelecimentos. A resposta destes empresários foram de não haver porque ter novas despesas de instalação em Porto dos Gaúchos, já que o povo potogauchense sempre comprou e continuaria vindo e comprando em Juara. Olhando por este aspecto ele não deixa de ter razão.
Ontem quando conversava com uns amigos meus, comerciantes locais, eles enumeraram alguns profissionais, que recebem dos cofres públicos municipais, mas optaram por residir na vizinha cidade de Juara. São vários profissionais que vivem do erário público municipal, porém ao receber os seus salários correm investir e consumir na vizinha e progressiva urbe juarense. Em fim são cidadãos de Juara que mesmo ganhando seu dinheiro aqui em Porto dos Gaúchos não trocam o seu status de juarense, e isto é admirável no povo daquela cidade, ao contrário dos portogauchense que nunca valorizam sua terrinha, e continuam acreditando que santo de casa não faz milagre (eu é quem diga!).
Um dia no passado, um importante empresário Juarense, me falara o que precisava acontecer em Porto dos Gaúchos para a cidade desenvolver, era que as terras aqui localizadas trocassem de mão. Na ocasião cheguei até dar razão para o empresário, concordando que se as terras trocassem de proprietários o desenvolvimento tão almejado viria com os novos donos.
Hoje já não penso mais assim, pois ao analisar as diversas propriedades rurais, chega-se a conclusão que grande parte de seus proprietários residem em outras cidades da região, como Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop e principalmente Juara. E todas as áreas de terras recentemente negociadas, foram vendidas para proprietários ou empresas que não tem intenção nenhuma de investir na sede do município cujos proprietários mantém suas residências na cidade de origem.
Para nós portogauchenses só resta uma alternativa, ou seja, mudar nosso comportamento cultural e se esforçar para consumir no comércio local, prestigiar os serviços aqui instalados, que geram empregos e investimentos local, por mais singelos que estes sejam. Os comerciantes e empresários também precisam fazer sua parte, conversando com os clientes, pesquisando o mercado a fim de sempre melhorar ao atendimento, receber bem o turista e etc... pois o mundo capitalista é concorrido e disputado e quem parar no tempo perde o carro da história.
Somos um só povo, portogauchenses e juarenses e temos que aprender que juntos podemos melhorar ainda mais o Vale do Arinos, isto é, se esquecermos nossas diferenças e as cicatrizes das feridas do passado. Somente assim poderemos desfrutar de uma constante prosperidade, pois caso contrário estaremos predestinados a viver recôndito em um lugar de acentuada insignificância, perdidos em preconceitos e em eterna mediocridade. A exemplo disso é a pavimentação asfáltica da MT 338 (Baiana), se cada um ignorar a necessidade de outro, tenho certeza que esta ficará com os buracos e a poeira de sempre.
 1. Relativo a hegemonia,  que signfica prepoderância política; superioridade; domínio.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adote um buraco.


Empossados o antigo novo Governador, bem como também os antigos e novos Parlamentares matogrossenses já é meados de fevereiro e tanto a Baiana (MT 338) como a 220 estão a cada dia que passa piores ainda. Onde estão as máquinas do consórcio do Vale??? O Governo mandou recolher e agora simplesmente ignora a situação das Rodovias Estaduais!!! Se já não bastasse o descaso das nossas vicinais!!! Quero ver cumprido o prometido.
Este ano vamos ver se começam realmente a pavimentar a Baiana como fora prometido em cima do palanque e nas portas das casas. Vamos ver quais serão as desculpas que irão arrumar para não cumprirem o que prometeram!!!
Vou propor aos amigos portogauchenses para iniciarmos uma campanha. Adote um buraco e faça um político feliz! Este será o slogan da nossa campanha, afinal de contas, se cada portogauchense, pegar uma carriola e uma pá, e sair por aí enchendo os buracos de terra, estaremos contribuindo com a felicidade dos nossos políticos. Não é verdade!!! Eles (políticos) vivem tristes, devido o povo cobrá-los injustamente e não reconhecer os esforços deles em aumentar os seus próprios salários na assembléia e custear as mordomias nos municípios com o dinheiro público. São uns injustiçados! O povo que é incompreensivo, onde já se viu ficarem cobrando os políticos!!! Cansei estressei, vou para praia!!! Ops! Digo, Brasília atrás de verba. (E tem gente que acredita!!!) Rssss. E vamos respeitar minha gente, sem essa de plantar bananeira no buraco!!!.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Só rindo mesmo!


·  APÓS 30 ANOS NO PODER
P.Q.P, precisou passar trinta anos para o indivíduo renunciar!!! Aqui em nossa pequena cidade ribeirinha, só faz dois anos e quase dois meses da gestão cor de rosa, e o povo já tá de saco cheio. Rssss. Só que ao contrário do Egito, aqui houve eleições e quem escolheu foi o povo. Enquanto isto, vai desviando do buraco seu descuidado!!! Quem mandou votar errado!!! Rssss.... É prá rir, mas você que votou nela, pegue o lencinho e chora....

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Buracos e descalabros.


As estradas vicinais de Porto dos Gaúchos estão ficando intransitáveis. E pior de tudo isto é o irritante silêncio e o comodismo do Executivo Municipal.
Não é a primeira (e não será a última) que usarei deste blog para denunciar a precária situação que estamos vivenciando. Ontem quando trafegava próxima a minha propriedade, na estrada que segue em direção a antiga balsa, (perto do Buba) pude notar que a erosão comeu a metade da estrada, abrindo uma vala de aproximadamente uns 2.30 metros de profundidade, por metro e meio de largura.
As margens daquela estrada está completamente tomada pela erosão, e tenho certeza que se nada for feito, os proprietários daquela região (principalmente o primeiro genro) ficarão  sem acesso. Veículos maiores (como camionetes e caminhões) já passam por ali com dificuldade.
O aterro sobre a “sanga Karolina” está aos poucos sendo levado pela enxurrada. Vindo em direção ao Porto, próximo a entrada do sítio do Marcelo Hagga, a erosão já comeu parte da estrada o que impedirá que se escoe a produção de arroz. O que fazer??? Em nosso caso específico somente rezando para a chuva parar, e como não sou lá muito religioso e  muito menos quero que pare de chover, só resta a torcer que a municipalidade cumpra com sua obrigação e providencie a urgente recuperação das vicinais, não somente da região da localidade “do Treze”, mais também das demais localidades que tenho certeza que estão vivendo situação idêntica.
Só nos resta a assistir o “Vale tudo” na sala de bênçãos Municipal. Ops!!! Errei!! Na Câmara Municipal!!! E que o pessoal “do deixa prá lá” que não aparte da próxima vez, pois ultimamente é a única diversão do tão sofrido povo portogauchense.
Uma sugestão aos Edis, que entre com uma indicação para autorizar o legislativo a adquirir luvas e um tatame e chamem o povo para assistir. Rsssss.  Quero ver porrada!!!! Rssss....

sábado, 5 de fevereiro de 2011

NA TORCIDA.


Realmente estou torcendo!
Fontes não oficiais, porém fidedignas, me informaram que a Chefe do Executivo local, acompanhada do seu escudeiro oficial e esposo, estão em Cuiabá com o intuito de conseguir do Governo a construção em nossa cidade do EDP (Estabelecimento de Detenção Provisória), para no mínimo 200 detentos.
Já havia um burburinho que este estabelecimento era para se edificado na vizinha cidade de Juara e devido à resistência e o preconceito população daquela cidade em não aceitar o presídio lá, este poderia vir a ser construído em nossa cidade.
Muitos preconceituosos irão achar que a construção de um presídio irá prejudicar o município, por abrigar toda sorte de delinqüentes, preconceito este que em minha opinião é sem fundamento. Alguns esquerdistas travestidos de humanistas irão berrar, “que em vez de um presídio porque não uma escola?!?” Usando aquele velho, carcomido e ultrapassado discurso bolorento da esquerda podre que insiste em contaminar a cabeças de alguns apaixonados aloprados.
Se a Prefeita conseguir que este estabelecimento seja construído em nossa cidade, será um grande feito de sua administração, que até agora está deixando a desejar. Além disto, eu acredito que um estabelecimento penal desta proporção irá trazer recursos governamentais e empregos para nossa população que aos poucos estão abandonando nossa cidade por falta de colocação empregatícia.
O importante é que a população, a oposição e os situacionistas locais, neste momento se unam e lutem para que realmente venha para cá esta obra, que não tenho dúvida alguma irá de certa forma contribuir com as esperanças do nosso povo no tão sonhado desenvolvimento. Tenham certeza que é um importante feito e se a Alcaide conseguir para o município será uma obra que marcará sua passagem pelo Paço Municipal.
Como um democrata (da social democracia, não confundam!) e um dos raros oposicionistas declarados da administração local, deixarei aqui meu expresso apoio para esta pretensão da nossa Prefeita, pois um dos deveres da oposição em uma democracia, além do costumeiro porrete, é reconhecer e apoiar algo que acredita ser bom para o local. E neste momento o que é bom para o município é geração de empregos (na falta da Sadia vai o presídio mesmo). Boa sorte Prefeita, só não vai acostumando não é sempre que costumo elogiar. Rsssss.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CONTROVERSO FERIADO MUNICIPAL.


Bom pessoal! Hoje irei entrar em um assunto para lá de polêmico. Aqueles que acham que irei destilar meu costumeiro veneno, contra a administração pública municipal, se enganaram. Hoje irei falar, ou melhor, escrever ou opinar sobre o feriado Municipal do 02 de fevereiro, “Dia da Senhora dos Navegantes”.
O feriado foi projeto do então Prefeito José Antonio Castilho lá nos idos de 1988,( se não me falha a memória), pois fui eu, como seu assessor na época que o elaborei, a pedido dele atendendo a Comunidade Católica portogauchense.
Eu particularmente, não tenho nada contra ou a favor, a final de contas, o feriado, seja ele religioso ou público, serve para não se fazer nada, ficar em casa coçando o sa..., (vocês entenderam...). Para mim qualquer feriado somente serve para isso.
Bom, respeitando os interesses e a fé religiosa de cada indivíduo, sei que o feriado em si, causa um certo desconforto para algumas denominações evangélicas, por não aceitarem o culto aos santos, muito comum entre os Católicos. Porém, este desconforto fica enrustido e não se manifestam publicamente.
Na verdade, o grande problema, nasce porque é intitulado a Senhora dos Navegantes, como padroeira do Município, sendo este ente da federação, pessoa jurídica de direito público, não é somente composto de Católicos, mas também de outras religiões de origem protestantes que não aceitam e até abominam o culto aos santos.
Então hoje pensando nisso e pressentindo que alguns empresários evangélicos, cumprem o feriado do dia dois de fevereiro contrariado, resolvi fazer uma pesquisa e indagando o porque de ter sido escolhida a “Senhora dos Navegantes” como padroeira do nosso sofrido e definhado Porto dos Gaúchos.
Lá vou eu então, perguntar para, (como diz o meu amigo Renato), o “Tio Google”, e a resposta foi a seguinte:
“Nossa Senhora dos Navegantes é um título dado a Mãe de Jesus, Maria.(segundo os Católicos)
A fé e a designação Nossa Senhora dos Navegantes, tem início no século XV, com a navegação dos europeus, especialmente com os portugueses. As pessoas que viajavam pelo mar pediam proteção à Nossa Senhora para retornarem aos seus lares. Maria era vista como protetora das tempestades e demais perigos que o mar e os rios ofereciam.
A primeira estátua foi trazida de Portugal junto com os navegadores. Pedro Álvares Cabral trazia em sua nau capitânia uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança, sendo levada até a Índia, onde uma capela em sua homenagem foi erguida e ali ficou até o século XVII sob a guarda de franciscanos e sob mantença de descendentes de Cabral. Atualmente, a imagem está na Igreja da Sagrada Família, em Belmonte, Portugal.
Nossa Senhora dos Navegantes é também conhecida pelo nome de Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Boa Viagem; Nossa Senhora da Boa Esperança e Nossa Senhora da Esperança.[6]
Em Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul, a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes vai até o Porto de Pelotas. Antes do encerramento da festividade católica acontece um dos momentos mais marcantes da festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Pelotas, que em 2009 chegou à 78ª edição.”
A fé em Nossa Senhora dos Navegantes chegou ao Brasil através dos navegadores portugueses e espanhóis. Em Porto Alegre, cidade de colonização açoriana Nossa Senhora dos Navegantes foi declarada padroeira da cidade. Todos os anos é realizada em Porto Alegre uma procissão fluvial no Rio Guaíba. Sua festa é dia 02 de Fevereiro e na festa de 2008 em Porto Alegre à procissão em honra a Nossa Senhora dos Navegantes reuniu mais de 100 mil pessoas” “Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre”.
Daí a origem da devoção Católica Portogauchense a Senhora dos Navegantes. Como nosso Município fora Colonizado por gaúchos, estes trouxeram na bagagem o culto a santa como era praticado no estado de origem. Aproveitaram também da localização geográfica da cidade, às margens do Rio Arinos, que outrora navegaram os primeiros colonizadores que aqui aportaram e denominaram o local como “Porto dos Gaúchos”.
No passado nos primórdios, o mais fácil acesso a Sede do Município era por água. Diz os antigos, que a sede do Município seria em outro lugar, talvez ali em Novo Paraná (Vinte e cinco), porém como os navegantes do Arinos, quando partiam Rio abaixo em direção ao sertão matogrossense, tinham como parada obrigatória o porto edificado pelos colonizadores gaúchos, que posteriormente veio a virar Município passando a denominar-se como Porto dos Gaúchos.
Colonizadores, navegantes, gaúchos, então haviam de adotar como Padroeira do Município, a Senhora dos Navegantes, cultuada também no Rio Grande do Sul, como padroeira de Porto Alegre e de Pelotas.
No sincretismo(1) religioso, a Senhora dos Navegantes também é conhecida por Iemanjá, cultuada nos terreiros de umbanda e candomblé, como a “Rainha do Mar”. Nas cidades litorâneas brasileiras, principalmente na Bahia, no dia consagrado a entidade conhecida como Senhora dos Navegantes, são feitos oferendas no mar, que vão desde oferecimento de flores, perfumes e outros adereços mais. (Tai talvez o motivo dos Evangélicos abominarem o culto e o feriado religioso.)
Os nossos Ilustres Vereadores deveriam fazer um projeto de feriado municipal religioso, que atendesse todos os Cristãos de um modo geral, Católicos e Evangélicos. Vou fazer uma sugestão somente para tentar enriquecer o momento, poderiam adotar o “Dia Municipal de Ação de Graças” igual ao feriado gozado pelos Norte Americanos e Canadenses,(2) transformando o feriado do dia dois em ponto facultativo, resolvendo de vez a celeuma em torno desta data.
Eu particularmente, às vezes Judeu, às vezes ateu, (ainda estou por me definir) fico de fora assistindo de camarote a alegria de alguns e o desconforto de outros quanto a este assunto, e, digo sempre, que cada um abraça o capeta como lhe convém. Eu quero é festar, e usar do feriado para “morgar” e tomar minhas cervejas. Quem sabe talvez no feriado Municipal de Ação de Graças, reunir-me com minha família e comer um suculento e grande Perú.
1.SINCRETISMO
Significado da palavra sincretismo: (Aurélio)
1 - Fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis alguns traços originários.
2 - Reunião artificial de idéias ou de teses de origens disparatadas.
No Brasil é feito o sincretismo de santos da igreja católica com os Orixás africanos, mas não fica só no sincretismo, algumas pessoas chegam a dizer que seu orixá de cabeça é São Jorge ou Santa Barbara.
As seitas africanas, vieram para o Brasil com os escravos. E com elas os Orixás africanos. Antes disso os africanos não conheciam a religião católica e nem outra religião que não fosse o culto de seus Orixás e de seus ancestrais.
Os africanos após serem escravizados e trazidos para uma terra estranha, não tiveram muita opção. Para poder cultuar seus Orixás, faziam um altar com imagens da Igreja Católica, e, embaixo do altar colocavam os assentamentos dos Orixás. Como os cânticos eram em dialetos africanos e os portugueses viam apenas imagens de santos, pensavam que eles estavam cultuando os santos católicos, desse modo começou o sincretismo.
Naquela época não havia liberdade de culto. Mas até nos dias atuais se associa Nossa.Senhora com Oshun, Iemanjá com Nossa Senhora dos Navegantes.
2.O Dia de Ação de Graças (AO 1945: Dia de Acção de Graças), conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é um feriado celebrado nos Estados Unidos e no Canadá, observado como um dia de gratidão, geralmente a Deus, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano. Neste dia, pessoas dão as graças com festas e orações. Nos EEUU e no Canadá, é feriado nacional - Thanksgiving. É um feriado comemorado anualmente nos EUA na quarta quinta-feira de novembro. No Canadá a Thanksgiving é comemorado na segunda segunda-feira de outubro (a colheita acontece mais cedo por causa da diferença de temperatura).
É o dia observado como "um dia de gratidão" a DEUS pelos bons acontecimentos (a boa colheita) ocorridos durante o ano. Neste dia, as pessoas dão as graças com festas e orações em família. A maioria das pessoas celebra o dia de Ação de Graças se reunindo com a família e os amigos para um banquete tradicional.
No Brasil, o presidente Gaspar Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro.[2] Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas[3] e cursos de inglês.