“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.”
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.”
Trecho do
poema de Carlos Drummond de Andrade .
Resolvi hoje citar o saudoso poeta modernista, para invocar o meu direito
de crítica e denúncia pelas situação precária de nossas estradas vicinais e
ruas da nossa cidade.
Para Carlos Drummon de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra”,
para nós portogauchenses no meio do caminho tem um buraco (e que buraco!),
digo, inúmeros buracos, um ao lado de outro esperando por um incauto transeunte.
E não é somente as vicinais e as ruas de nossa sofrida e abandonada urbe,
agora já de responsabilidade do Governo peemedebista do Sinval, indo para
Juara, o asfalto está todo decorado por crateras imensas, só restando entrar em
erupção. Culpa das chuvas?!? Eu pessoalmente acho que não, a culpa sempre será
do poder público que não procede com a manutenção das vias quando é necessário.
Voltando ao assunto local do nosso reino encantado, comandado pela
oligarquia familiar (para não dizer nepotismo), no meio do caminho tem muitos
buracos, tem também obras inacabadas e placas desbotadas daquelas não
iniciadas.
Aos nossos rizicultores que estão no início de safra, só me resta a
apresentar solidariedade e minhas
sinceras homenagens, e dizer-lhes que no meio do caminho tem muitos buracos e
poças lamacentas, que certamente estarão dificultando o escoamento da safra,
mas lembro-os também, que ano que vem tem eleições e certamente a nossa frágil
e perdida rainha, terá no meio do seu caminho uma enorme pedra obstaculizando
sua tentativa de reeleição.
E esta enorme pedra certamente estará também no caminho dos intimidados
parlamentares, (amedrontados pelas risadas estridente do horrendo e temido bruxo)
em suas tentativa de retornarem a casa dos comuns.
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