Páginas

Pesquisar este blog

sexta-feira, 18 de março de 2011

Aos esquerdistas, antes de virarem neo liberais.


Recebi um e-mail interessante, que resolvi transcrevê-lo na íntegra para publicá-lo em meu blog. A autoria do e-mail e desconhecida, somente faz menção que teria sido escrito por um vizinho do Chico Buarque. Achei muito interessante a colocação do seu autor usando frases extraídas das composições de Chico Buarque de Holanda.
Confesso que até me identifiquei com tais colocações, pois ainda adolescente vivendo nos anos de chumbo, costumava ouvir as músicas do Chico, procurando entre linhas alguma mensagem subliminar combatendo a ditadura Militar sempre em prol da liberdade e de uma sociedade mais justa.
Também quebrei a cara tal qual o autor da carta. Chico Buarque bem como toda intitulada “esquerda” da minha época me decepcionaram. Descobri o que todo esquerdista queria mesmo era o cartão corporativista, e viver as expensas do contribuinte. Então vamos ao texto.

“Carta para Chico Buarque, escrita por seu vizinho ( CHICO BUARQUE MERECEU ESSA!!!)

Ninguém é bobo.

Acertado os preços todos nós trabalhamos por um ideal.
A irmã do Chico é Ministra da Cultura do governo do Dilmão, faz parte  do ministério composto pelos notáveis (a maioria é ficha suja) Os corruPTores compraram tudo e quase todos, só não conseguiram    comprar a "dignidade" , dinheiro roubado não é moeda de troca.

CARTA ABERTA AO CHICO BUARQUE, DO SEU VIZINHO.
Chico,
Confesso que fiquei chocado ao vê-lo desfilar na passarela da Dilma, cantarolando como se estivesse a defender uma causa justa, honesta e patriótica. Logo você, Chico, que ganhou tanto dinheiro encantando a juventude da década de 1970 com parolas em prosa e verso sobre liberdade e moralidade. Percebo que aquilo que você chamava de ditadura foi, na verdade, o grande negócio da sua vida.
Afinal, você estava à toa na vida. Você deveria agradecer aos militares por tudo o que te fizeram, porque poucos, muito poucos, ganharam tanto dinheiro vendendo ilusões em forma de música e poesia como você. Estou agora fazendo essa regressão, após vê-lo claudicante como A Mulher de Aníbal no palanque do Lula e da Dilma. Claro que deu para perceber o seu constrangimento, a sua voz trêmula e pusilânime, certamente sendo acusado pela sua consciência de que estava naquele momento avalizando, endossando todas as condutas deste governo trêfego e corrupto. Nunca, jamais imaginei, Chico, que você pudesse se prestar a isso algum dia. Mas é possível antever que apesar de todos vocês, amanhã há de ser outro dia. Quando chegar o momento, esse nosso sofrimento, vamos cobrar com juros. Juro ! Você, como avalista, vai acabar tendo que pagar dobrado cada lágrima rolada. Você vai se amargar, Chico, e esse dia há de vir antes do que você pensa. Não sei como você vai se explicar vendo o céu clarear, de repente, impunemente.  Não sei como você vai abafar o nosso coro a cantar, na sua frente.Apesar de vocês, Chico, amanhã há de ser outro dia.
Estamos sofrendo por ter que beber essa bebida amarga, dura de tragar. Temos pedido ao Pai que afaste de nós esse cálice, mas quando vemos você, logo você, brindando e festejando com todos eles, só nos resta ficar cantando coisas de amor e olhando essa banda passar.  E pedir que passe logo, porque apesar de vocês amanhã há de ser outro dia.   
Estamos todos cada qual no seu canto, e em cada canto há uma dor, por conta daquela cachaça de graça que a gente tem que engolir (lembra ?), ou a fumaça e a desgraça que a gente tem que tossir. 
Só espero, Chico, que as músicas que você venha a compor em parceria com os seus amigos prosélitos de palanque não falem mais de amor, liberdade, moralidade e ética - essas coisas que você embutia disfarçadamente nas suas letras agora mortas de tristeza e dor.
Não fale mais disso - não ficará bem no seu figurino agora desnudo.
Componha, iluda, dance e se alegre com todos eles, ganhe lá o seu dinheiro, entre na roda e coloque tudo na sua cueca - ou onde preferir - mas não iluda mais os nossos jovens com suas músicas, simbolizadas hoje apenas na sua gloriosa A Volta do Malandro. (assinado) Seu Vizinho ao Lado...”
 Realmente o autor do texto, seja ele vizinho do Chico ou não sob muito bem expressar o sentimento de quase todos aqueles adolescentes da dura época de chumbo, que vivia “falando de lado” ou “acendendo vela nos becos” como cantava Chico Buarque. Parabéns ao criador do texto.
Só nos resta agora a terminar nossa colocação usando também o que cantava Chico Buarque, pois ainda continuamos “a não ter governo e nunca terá” sério e comprometido com a probidade, liberdade e com o Brasil como um todo sem cotas ou ONGs, ou acerto de bastidores. Só restam aqueles que ainda conseguem se escandalizar, jogar “bosta na Geni, ela dá prá todo mundo, maldita Geni”.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por sua participação. Seu comentário está aguardando moderação para depois ser publicado.