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sexta-feira, 18 de abril de 2014

O caso Franciele ainda está insolúvel?!!!


  Hoje está completando dois meses do desaparecimento da cozinheira Franciele. Como andará as investigações?!! E o suspeito investigado ainda se encontra em Porto dos Gaúchos?!!   São perguntas que ainda se houve pela cidade, e as repostas ainda são as mesmas.
  Confesso que não conheci Franciele, pelo menos não me recordo de ter trocado uma ou duas palavras com ela, mas a forma que ela desapareceu tem comovido e revoltado não somente eu como também grande maioria da população portogauchense pelos prováveis indícios de um possível e bárbaro crime.
  As suspeitas pairam sobre o provável pai do feto que ela carregava no ventre. Os boatos que circulam pela nossa cidadezinha é que o sangue encontrado em um dos veículos de propriedade do investigado seria de um cachorro?!!
  Por falar em cachorro, lembro-me de um caso ocorrido no passado de nossa cidade, onde um jovem matara um velho que o abrigara e o jogara em uma fossa abandonada.
  Para confundir as investigações, o criminoso, matou um cachorro e o enterrou sobre o cadáver de sua vítima na mesma fossa em que o corpo havia sido atirado.
  Quando a polícia deu início às investigações pelo desaparecimento do ancião, os vizinhos informaram que haviam visto o algoz enterrando algo na fossa abandonada no fundo do quintal.
  Os policias já desconfiavam do suspeito, e foram ter com ele, quando este informou que havia enterrado um cachorro morto. Os investigadores de então iniciaram as busca e cavoucaram no local e realmente vieram a descobrir que ali havia um cão enterrado.
  Podiam parar as buscas pois haviam comprovado que o suspeito teria dito a verdade. Porém um deles resolveu cavoucar um pouco mais fundo foi quando encontraram o corpo do ancião.
  Diziam na época que o assassino o matara para ficar com sua casa. O assassino fugiu após ter sido preso no presídio local e até hoje não fora encontrado.
  É um bom exemplo de como um cão pode ser usado para mascarar um bárbaro crime. Não estou dizendo que no caso de Franciele isto possa ter ocorrido, pois sou como qualquer outro cidadão portogauchense, um simples curioso indignado que gostaria de ver o caso resolvido pelas autoridades locais.
  Enquanto isto não ocorre sobra somente a indignação e o anseio pela justiça, seja ela dos homens como a Divina.
  Em apoio aos amigos e familiares da desaparecida resolvi completar este meu poste de indignação com um singelo poema. Vejamos então:


O DESAPARECIMENTO DE UMA FLOR.



Olhem o desabrochar de uma flor

exalando seu perfume acusa o néctar,

atraindo para beijá-la, pássaros, insetos,

e até o tenebroso morcego.



Todos se fartam do néctar de seu seio,

depois alçam voo em busca de outra,

para lá depositar seus esporos.

O que era uma flor agora é apenas um fruto.



As flores não morrem, murcham.

As flores murcham para que dela nasça um fruto,

servido de alimentos para morcegos, insetos e pássaros.

que transportam em seu interno as sementes deste que já fora fruto.



Os frutos não morrem, deterioram.

Como alimentos ou depositados no chão da floresta.

de uma forma ou de outra sempre será alimento.

Os frutos não morrem se transformam.



Porém na perversidade humana,

existe flor fecundada por truculento zangão,

que não morre e não murcha,

simplesmente some em uma noite escura.



Não exalou qualquer odor,

seja da vida ou da morte,

simplesmente some,

desaparece sem deixar quaisquer vestígios.



Desapareceu por que pecou?!!

Entregou-se a um obscuro zangão ou a um tenebroso morcego

fecundada simplesmente some,

sumindo, premiou a irracionalidade.



Esta flor simplesmente sumiu,

levando em seu interno,

a semente de um pequeno fruto,

que jamais germinará.





Some-se no véu da noite escura,

sumiu como mágica de um mágico cruel.

não se sabe estar viva,

porém todos acreditam estar morta



Sumindo sua família chora,

seus filhos imploram,

seus amigos indagam,

onde estará ela, ou seu corpo sem vida?!!



Mas o cruel zangão ou tenebroso é fétido morcego,

provável responsável pela sua fecundação

detentor da vida e da morte

voa em liberdade em busca de outra incauta flor.



niltonflavioribeiro@blogspot.com






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