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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Seriam OVNIs?!



Existe uma passagem em minha vida, que até agora mantive oculta em minhas lembranças, sendo que somente contei este acontecido a membros de minha família ou algum amigo mais próximo.


Há muito tempo atrás, ainda quando estudante de Direito, não posso afirmar com certeza, mas parece que fora no ano de 1982 ou 83, não me lembro à data precisa, quando retornávamos da Faculdade de Marília para Assis onde morávamos avistamos algo no céu que até hoje me intriga.


Naquele tempo, estudantes universitários que moravam em Assis e que optaram em fazer seus cursos na cidade de Marília, fretavam Ônibus que os levassem e os trouxessem todas as noites em um trajeto de ida e volta em aproximadamente 136 km.


Os exclusivos passageiros eram estudantes de Administração, Ciências Contábeis, Assistência Social e outros cursos que não me recordo muito bem, mas, principalmente o de Direito em sua grande maioria. Os Cursos eram noturnos, pois os estudantes que optaram por aquele horário trabalhavam e moravam em Assis, onde na época não existia os cursos oferecidos pelas Universidades de Marília. O mais importante de tudo isso, que cada estudante pagava do seu próprio bolso as despesas com o transporte, ao contrário do que se vê hoje em dia.


Para quem não conhece aquelas paragens, a SP-333 ligando Assis a Marília, é muito bonita, pois abrange a região plana do conhecido Vale do Paranapanema, para após Echaporã, já pegar uma região montanhosa conhecida por nós como “Serra de Marília”(Serra dos Agudos). De cima da Serra, quando se retorna de Marília para Assis, pode se avistar todo o Vale do Paranapanema. A paisagem noturna era marcada por aglomerados de luzes no horizonte, das diversas cidades daquela região.


Em uma noite daquelas quando retornávamos para casa, por volta das 23:30 horas alguns dos estudantes dormiam embalados pelo balanço do veículo, outros como costumeiramente faziam, jogavam truco no fundo do ônibus enquanto outros conversavam com seu colega de poltrona ou simplesmente contemplavam a noite estrelada pela janela do transporte, e bem na altura da Serra, quando já avistava o Vale do Paranapanema e ao longe as luzes de Assis, o silêncio fora quebrado pela gritaria de alguns estudantes, que apontavam para o céu em direção um amontoado de luzes azuladas que em grandíssima velocidade cortavam a noite bem dos lados do Paraná para em poucos segundos desaparecer no horizonte.


Nem todos que estavam no veículo puderam ver o que tinha acontecido, pois logo em seguida o motorista escutando o agito e os gritos dos estudantes ligou as luzes interna, isto nos ofuscou devido a claridade, porém eu fui um dos poucos que cheguei ver aquilo no céu. Lembro que quem viu também foi o colega que estava na poltrona da frente, se não me falha a memória, seu nome era Victor ele também chegou a ver e foi uns do que aos gritos alertaram os demais.


Ao chegar em casa, meu pai veio a abrir a porta como sempre fazia, e narrei o acontecido para ele, que no momento não deu muito atenção, talvez achando que seu filho como diz-se na gíria, havia fumado um “cigarrinho do capeta” e estava vendo coisas.


Meu pai, na época já aposentado, tinha o costume de navegar nos noticiários da tevê nos diversos canais que tinha acesso, e naquele dia de manhã colocara no telejornal de uma emissora da cidade de Londrina(PR), que noticiou o fenômeno como sendo “uma esquadrilha de disco voadores no céu de Londrina”, e quando retornei do trabalho para o almoço ele me narrara o que havia assistido na televisão.


Alguns dias depois, meu irmão mai velho, retornara de viagem da cidade de Jardim no Mato Grosso do Sul, onde havia estado para instalar uma estação de rádio amador em uma fazenda local, e quando conversávamos ao tocar no assunto, ele dissera que também lá, naquele dia e no mesmo horário outras pessoas haviam visto as luzes no céu.


Até hoje, nas noites estreladas e quentes de verão, quando deito na rede armada na varanda da minha casa na fazenda, olho para a imensidão celeste e lembro-me das luzes que vi cortando o céu em velocidade por mim jamais vista. E faço-me a mesma pergunta, seriam OVNIs ?!


Muitos insistiam que aquilo poderia ser um meteorito ou “estrela candente” como popularmente é conhecido alguns fenômenos que riscam os céus em noites estreladas. (“Um meteorito é a denominação dada quando um meteoróide, formado por fragmentos de asteróides ou cometas ou ainda restos de planetas desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro alcançam a superfície da Terra, pode ser um aerólito(rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso)” ¹).Tais fenômenos acontecem quando um pequeno destes objeto ou pedaço de rocha ao entrar em contato com atmosfera da terra se incendeia para logo desintegrar-se, porém aquilo que vimos naquela inesquecível noite movia-se em grande velocidade no horizonte noturno.


Só tenho certeza de uma coisa, aquilo que avistei naquela noite não era deste lugar que conhecemos como terra. É só mesmo vendo para acreditar.

1(nota) - Trecho extraído da Wikipédia.


NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflavioribeiro.blogspot.com)


Um comentário:

  1. Há +/- dez anos depois no mesmo local e horário, voltando da UNIP também visualizei três estranhos objetos com mudanças de cores e movimentos rápidos e perfeitos numa sintonia que nenhuma aeronave terrestre que se conhece pode fazer. Eu e minha namorada da época vimos e ficamos praticamente anestesiados com a aparição. Foi uma experiência incrível que nunca vou me esquecer. Acredito com certeza que não estamos sozinhos!
    (rozeio@hotmail.com)

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