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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

E a guerra continua.

E a guerra continua!..



Esta tornando-se corriqueiras as matérias veiculadas na mídia, sobre o confronto entre a Policia Militar e os Traficantes que dominam os morros e favelas cariocas.


Meche e vira, lá estão os Policiais tentando subir o morro, entrincheirados entre os barracos e muros, enquanto de cima os traficantes os recebem com uma saraivada de balas. Ao fundo da matéria pode-se ouvir o pipoco repetitivo das automáticas, enquanto o povo corre de lado para outro perdido entre os muitos disparos.


Vez o outra (quase sempre), um ônibus é queimado pelos irados traficantes, ou pela própria população cumprindo ordem do tráfico.


Guerra sem nações, mas uma guerra, onde o Estado vive acuado pelos criminosos, e o Governo Federal silente e complacente com os fatos. A população boquiaberta frente ao aparelho de televisão vendo as cenas do confronto, enquanto espera a próxima novela, encarcerada em sua cela privada que insistem em chamar de lar.


Estamos presos, entre o certo e errado, entre o bem e o mal, perdidos na imensidão de Leis e instituições, sumidouros dos recursos públicos provenientes dos nossos impostos.


O Rio não é a Iraquiana Bagdá, nem a Afegã Cabul ou Islamabad Paquistanesa, entrincheirados nos morros não estão os Talibãs ou qualquer outro seguidor Árabe com suas loucuras Tribais, dispostos a morrer por Alá, mas sim, narcotraficantes lutando por mais território onde possam ganhar dinheiro com a venda de armas e drogas.


Uma carreira ali, uma pedrinha lá, um baseado acolá, o tráfico vai mantendo seu império de terror e de movimentação de enormes cifras, arregimentado para seu exército de criminosos uma equipe de bandidos bem renumerados e muito mais armados, enquanto o Estado movimenta tropas de soldados mal remunerados. Quem vencerá esta batalha?! O Estado ou o narcotráfico? Somente o tempo dirá.


Enquanto isso não se define, o povo continuará recluso em suas prisões, esperando a próxima novela, e ouvindo o tiroteio que se ecoa dos morros. Lá fora os bandidos se movimentam impingindo aos Governados cumpridores das Leis, vítimas dos diversos assaltos e seqüestros o forçado toque de recolher. Prisioneiros em suas próprias casas, vendo alguns Políticos insistirem com o velho discurso do desarmamento.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)






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