História
política vivida (resumo) Parte 3.
INTRÓITO – Antes que prossiga com minha narrativa do resumo, é
importante esclarecer que não há como contar uma história sem citar nomes do
passado. Deixo claro que pretendo ser realista mas sem a intenção de ofender ou
melindrar as pessoas, pois não é este o propósito!!! Não há como mascarar
passagens, pois isto levaria a afastar da verdade. Se tentar falar como era no passado sem citar aqueles que fizeram história, não haveria sentido da narrativa. Este resumo busca demonstrar como os
fatos eram vistos.
Porto dos Gaúchos era administrado pelo então Prefeito
Jair Pereira Duarte, que sofria na época uma forte oposição. Jair administrou Porto por longos seis anos. Na opinião da oposição ele
não fora bom Prefeito. Segundo seus adversários da época o mandato fora lhe
dado de presente, por indicação do Prefeito José Alves Bezerra que ele viria a
suceder, pelos partidários dos “Campos” e da elite oligárquica que então comandava a
pequena e definhada Porto dos Gaúchos.
Me disseram que Jair
Pereira Duarte, veio de uma família humilde, quando candidato. Veja bem eu não conheci Jair Duarte antes de
ser Prefeito. O que eu estou dizendo fora me passado pelos por seus opositores
de então. Segundo eles, Jair antes de ser Prefeito era funcionário da Casemat. Morava
em uma casa humilde e era muito popular e festeiro onde armado de uma viola se revelara um
grande animador de festinhas e boêmia. Eu somente o conheci como Prefeito, já
nos dois últimos anos de seu seis de mandato. Deste mandato falarei mais tarde.
Voltamos então a
minha compra do Lote em Porto dos Gaúchos. Depois de sofrer toda sorte de
tentativa de persuasão empregada pelo Juarense que me acompanhara até Porto,
dirigi-me ao Escritório da Colonizadora Noroeste Matogrossense S/A., conhecida
pela sigla Conomali. Ao chegar fui atendido por um dos seus diretores Ulisses
Meyer. Ulisses, ao me atender, com poucas palavras, quase conseguiu o que o meu
colega de Juara não havia conseguido em todo nosso trajeto, ou seja me
convencer a não morar em Porto dos Gaúchos. Ulisses, quando tomou conhecimento
da minha intenção de adquirir um Lote na cidade, me submeteu a uma verdadeira
inquisição, talvez com receio de vender lotes para uma pessoa recém chegada na
região desconhecida de todos. Vendo este
comportamento empresarial, logo lembrei do que os meus amigos Juarenses
pregavam para me convencer de não vir morar em Porto dos Gaúchos. Estava ali
presente à falta de tato dos empresários locais em receber aqueles que tinham
intenção em fixar residência nesta cidade.
É preciso esclarecer
que na época e até nos dias atuais, o monopólio dos terrenos, principalmente os
urbanos, estavam nas mãos da Colonizadora local, e se o tratamento que estava
tendo, fosse o mesmo que davam a outros interessados em morar nesta cidade,
certamente estaria ali um dos motivos da estagnação do município de Porto dos
Gaúchos. Realmente a primeira impressão que dava ao visitante, é que Porto dos
Gaúchos era comandado por “Alemães Racistas”. Seria isto que havia contribuído
pra que as pessoas não se fixassem em Porto dos Gaúchos?! Não sei!!! Seria este
um dos maiores motivos para que o povo Juarense alimentasse o exacerbado
bairrismo contra a cidade Portogauchense?!! Tempo depois vim a constatar que
muito do que se diziam contra os Colonizadores era mero exagero.
Depois de muita
dificuldade, e de um suposto descaso com a minha pessoa, comprei os Lotes em
Porto dos Gaúchos. Acho que na época comprei mais por birra do que por intenção
de edificar. Talvez foi para começar uma cruzada, contra a idéia erroneamente
me passada dos “Alemães Racistas”. Ulisses contribuiu para que eu realmente
viesse acreditar que Porto dos Gaúchos, era uma cidade fechada e sem propósito
de desenvolvimento. Isto conspirou um pouco contra a idéia que eu fazia do povo
gaúcho, ou seja, eu sempre alimentei a idéia de que o povo gaúcho era dinâmico,
trabalhador e imenso empreendedor, porém os gaúchos de porto, não estavam
colaborando para que esta idéia permanecesse em minha cabeça. Começou aí as
minhas dificuldades nesta cidade, que eu iria de uma forma indireta ajudar a
mudar.
Quando finalmente
fixei residência nesta cidade de Porto, (isto é após passar residindo por mais
de três meses no hotel do hoje falecido João Maria Rot, popularmente chamado de
“João Turco”. (Esta é uma outra história que não vale a pena relembrar) vim a
morar vizinho de um Vereador do antigo e já extinto PDS(Partido Democrático
Social). Seu nome José Antonio Castilho, ou “Zé Castilho” como era conhecido.
Zé Castilho era
Vereador eleito pelo PDS, o mesmo partido de Jair Duarte e da família Campos,
que tinha como Governador, nada mais nada menos do que Julio Campos, também
conhecido pelos matogrossenses de “Julinho”. Na época , Zé Castilho, vinha
sendo sondado pela oposição, então comandada pelo polêmico Ademar Adams, para
integrar a frente de oposição ao festeiro prefeito de então Jair Pereira
Duarte. Oposição esta que vim a integrar logo em seguida, ao filiar-se ao PMDB,
que tinha na Câmara Municipal, então com 07 (sete) integrantes apenas, se não
me falha a memória, dois vereadores Manoel Domingos de Góis e Vantuil Ribeiro
de Almeida. Neste período Novo Horizonte, ainda era Distrito de Porto dos
Gaúchos, onde a oposição era mais atuante porém com pouca representatividade na
Câmara de Vereadores. Eleitos por Novo Horizonte, tinha Manoel Domingos de Góis,
Vantuil Ribeiro de Almeida e Alizeu dos Santos. Já no PDS (partido governista),
tinha em seu quadros, José Castilho, Adão de Oliveira, João Marchetti e o
Advogado Carlos Garcia de Almeida.
A gestão de Jair
Duarte, segundo o olhar dos seus opositores, era de uma administração medíocre
e sem propósito de desenvolvimento. A oposição o acusava de malversação com o
dinheiro público, e de usar do cargo para a realização de seus interesses
comerciais, ou seja, usava o cargo para realização de negócios em detrimento ao
interesse do povo.
O prefeito Jair
Duarte, estava completamente desgastado frente à opinião pública da época, que
resumia sua gestão como medíocre e sem objetivo. (era o que acusavam Jair)
“Jair era bom de festas” diziam seus
opositores. Suas festas eram regadas com boa bebida e boa comida, tendo
inclusive em um dos seus aniversários, ou de um dos seus familiares ter assado
um boi no rolete, trazendo para isto pessoas do Estado Paraná, para preparar a
iguaria. A oposição não perdia oportunidade em denuncia-lo, fazendo na Câmara e
até junto a Procuradoria do Estado, que muitas das vezes, por interesse
políticos simplesmente ignoravam tais denúncias. Na Câmara, geralmente as
denúncias era inócuas, já que o Prefeito possuía a maioria dos vereadores.
Jair Duarte, foi
muito beneficiado pelo Poder Judiciário da Comarca posteriormente instalada,
com destaque para o Juiz então titular da época que muito o ajudou a livra-los
das diversas denúncias. Seu nome José Lima Rodrigues. A oposição acusava José
Lima, de parcialidade e favorecimento pessoal do Prefeito, inclusive de
participar das festas por ele promovido. Tanto que por ocasião do pleito que
veio a eleger o candidato da oposição (José Castilho), o Estado atendendo
denúncias enviou a Comarca um observador, o Promotor de Justiça Scallope, para
evitar que o conflito entre Justiça/Prefeito e oposição fosse ainda mais
estendido. (continua....)
Que bom resfrecar a memória!!! Quem vivenciou tudo isto no passado, já sabia que não dava pra esperar nada da administração atual. Pena que as opções de voto na ultima eleição, não nos davam esperança em termos de desenvolvimento para o municipio.
ResponderExcluirOw doto, mas hoje a MUDANÇA JÁ vive de boas festas tbm, eles tem até um buffe, e a incompetencia continua a mesma do passado. nada mudou.kkkkkkkkk
ResponderExcluirTodo mundo sabe que a maior culpa é da conomali pelo não desenvolvimento de Porto dos Gaúchos.
ResponderExcluirso cego que nçao ve.
TODO MUNDO SABE QUE A CONOMALI SEMPRE TRAVOU O DESENVOLVIMENTO DE PORTO DOS GAÚCHOS. FINALMENTE ALGUEM TEVE CORAGEM DE ESCREVER ALGO A RESPEITO, MAS QUERO VER SE TEM CORAGEM DE DEIXAR O COMENTÁRIO POSTADO OU TAMBEM É CAGÃO.
ResponderExcluirkakakakaka vc esta falando de um blog que deletou os comentarios ate mesmo o meu mas aqui não o nosso cabeça e firme e poreta ne doutor
ResponderExcluirrsrsr o meu tmb nunca é postado naquele outro blog
ResponderExcluiroh doto, pois é né como é o a vida, esse juiz não é o mesmo q foi homenageado com o posto de saúde urbano? q a agora a prefeitinha (secretaria de saude) retirou a placa com o nome do homi? ou será q ela tirou a placa por causa do magnânimo revelino... do conta desse povo não doto... e qdo a cornomali... atah... prefiro não comentar
ResponderExcluir