O tempo de promessas vai começar.

Estamos vendo a corrida dos Partidos Políticos em realizarem as Convenções objetivando a formalizarem as coligações e bem como escolherem os candidatos majoritários e proporcionais com quem pretende disputarem as eleições.

Após este ato, passam para fase do registro das candidaturas e depois estão aptos a irem à luta em busca do voto do eleitor.

É importante esclarecer aos candidatos, que os compromissos assumidos com os eleitores devem ser cumpridos na íntegra, para não acabar no descrédito como vem ocorrendo nestes últimos anos.

O Eleitor anda cético quanto ao futuro da democracia em nosso país, pois, estão constantemente sendo bombardeados por notícias de escândalos e atos de corrupção no meio político.

As promessas feitas em cima de palanque político também contribuem para o ceticismo do eleitor, que tem visto a classe política com certa desconfiança. Políticos ultimamente estão sendo comparados a quadrilha de criminosos que somente promovem a corrupção e a “maracutaia” neste país. E isto não é bom para o processo democrático.

Vi recentemente, em um “site” regional, que as obras de pavimentação do aeroporto de Juara havia recomeçado. Não resta dúvida de que é uma obra muito importante para aqueles que usam o avião como meio de transporte.

Porém para aqueles que ainda utilizam o transporte rodoviário, a pavimentação asfáltica da estrada da baiana (MT 338) seria a realização de um antigo sonho.

Sonho este, que já foi objeto de promessas por inúmeros governos, e de igual número de candidatos a Deputados Federais, Estaduais, Prefeitos e Vereadores.

Quem não se lembra daquela histórica foto do Blairo, Riva, Silval e etc... inaugurando a MT 170 (Rodovia do Buraco) e prometendo a pavimentação da nossa velha Baiana de guerra. Mais um promessa carregada pelo vento, mais um 171 eleitoral aplicado no povo.

Tem que haver um basta, o Candidato deveria registrar suas promessas em cartório e se não cumpridas deveria ser responsabilizado por isto, pois o meu entender, toda promessa não cumprida deveria ser tratado como quebra de contrato, e crime de estelionato, já que objetivou a manter o eleitor em erro com o obsceno propósito de conseguir o seu voto.

Somente assim, quiçá, começaria a ter candidatos compromissados com a verdade e com o respeito ao eleitor. Fiquem atentos, o período de promessas e oferecimento de benesses irá começar.