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quinta-feira, 29 de julho de 2010

POLÍTICOS & POLÍTICAS.

Nossos Políticos.

A política é algo surpreendente mesmo. Como na natureza, “nada se perde tudo se transforma”, na política tudo se transforma para não se perder. Para não perder o que já nasceu perdido alicerçado em uma grande farsa montada com o propósito eleitoreiro cujo objetivo é o ambicionado poder.

O político que anteriormente pensava de uma maneira, após eleito passa a pensar de outra completamente diferente daquela pregada em um palanque eleitoreiro qualquer. Como na natureza existem aqueles insetos ou animais que se camuflam para não ser presa de um predador faminto, na política tem aqueles que se camuflam para não ser cobrado pelos eleitores.

Na natureza alguns se camuflam também para encontrar alimentos, se escondem em busca de uma presa incauta. Na política também tem aqueles políticos que por ocasião da incessante busca de votos, são dóceis cordeiros, em seguida, após eleitos e diplomados revelam-se verdadeiros lobos, e assim por diante.

O nosso presidente Molusco vive em acusar FHC, quando insiste em afirmar que herdara uma herança maldita. Já aqui na periferia provinciana de Porto dos Gaúchos, os políticos atrelados ao Poder, já estão correndo em buscar um desculpa a fim de achar um culpado pela atual situação deste município, e quem está pagando o pato é o administrador anterior.

Os atuais, antes de se elegerem tinham resposta para tudo. Como candidatos iam fazer tudo o que restava a ser feito, pois o lema era “mudança já!”, gritado alto e em bom tom, tanto nos discursos como nos barulhentos carros de sons que insistiam em incomodar o eleitor até dentro de suas casas.

Conversa vai, conversa vem, eleitos e empossados, seguindo a regra natural das coisas, mudam o discurso de forma abrupta e sem vergonha, para buscar no passado uma razão para escorar e justificar suas incompetências. De novo vem à tona o velho e carcomido discurso da “herança maldita”. Transformam-se para permanecer no costumeiro engodo.

Culpados são aqueles que asfaltaram outra via, que não aquela que seria de nosso interesse. Culpados são aqueles que não trouxeram as empresas que foram sondar lá no sul. Culpados são aqueles que lançaram-se na lavoura nos idos de 2004/2005, e quebraram a cara, pois se tivessem plantado abacaxi como a Vereadora queria, não teriam tido problemas. São muitos os culpados de outrora.

Agora está havendo uma debanda em direção a outras cidades, e o culpado é o nosso passado. A culpa é do Prefeito anterior e novamente, pasmem da Colonizadora. (que discurso ultrapassado).

Esqueçam se prometeram a trazer a Sadia, como era prometido em campanha. Como já disse em opiniões pretéritas, na política e no amor, vale tudo, até mesmo mentir e enganar.

A Delegacia de Policia Civil de nossa cidade, (e isto eu quero frisar muito bem que não é de agora) vive sem agentes policiais. Quanto a Delegado então!?! Acho que o último que fora titular daqui chamava-se Eduardo, isto já a mais 18 anos passados. Entra Jaime sai Dante, entra Blairo e sai candidato ao Senado e a coisa continua a mesma.

De volta ao futuro, lembro aos lídimos representantes do nosso povo, que os comerciantes fornecedores do município estão reclamando dos odiosos atrasos no pagamento dos seus créditos. E no passado, atrasavam também?!!

Enquanto isto no reino encantado!.. Sabe de uma coisa pessoal?! Cansei! Vou tirar umas férias, preciso pegar uma corzinha e tomar umas bem geladinhas deitado na areia branca da praia escutando o barulho do mar. Dane-se quem votou para mim, podem continuar indo embora, afinal de contas, se for para me dar trabalho, que vá logo, eu até empresto o caminhão para levar a mudança. Estressei!

E Javengar o grande bruxo do reino encantado, solta sua gargalhada estridente fazendo todos os súditos de Marmem a frágil rainha, tremer do medo de sua ira...Até os Nobres do Parlamento dos comuns estremeceram ao ouvir aquele terrível som propagando pelas ruelas do vilarejo, e correram para assegurar que os membros de seus clãs permanecessem serviçais do Palácio.

Rsssss....

Nilton Flávio Ribeiro.



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