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terça-feira, 2 de março de 2010

LANGSDORFF, não é somente o nome de um Rio existente no Vale do Arinos.
Alemão barão Georg Heinrich von Langsdorff também conhecido pelo seu nome russo de Grigory Ivanovitch Langsdorff, recentemente foi lembrado pela Revista Veja, que veiculou uma reportagem sobre suas aventuras cientificas pelo Brasil a quase 185 anos atrás . O que poucos habitantes atuais do Vale do Arinos sabem é que Langsdorff, navegou o nosso Arinos abaixo até encontrar o Juruena e depois o Tapajós.


A 30 de agosto de 1825, Langsdorff e sua equipe, da qual faziam parte o botânico alemão Ludwig Riedel, o astrônomo e cartógrafo russo Nester Rubtsov, os pintores franceses Amadei Taunay e Hercules Florence e o médico e zoólogo alemão Christian Hasse, deram início à Expedição Langsdorff que, a partir de São Paulo, percorreria regiões hoje compreendidas pelos estados do Mato Grosso do Sul , Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará. Mantendo como eixos os rios Tietê, Paraná, Pardo, Taquari, Paraguai, São Lourenço e Cuiabá, alcançaram Corumbá e a seguir Cuiabá. A partir deste ponto, subdividindo-se pelos sistemas Guaporé-Mamoré-Madeira e Arinos-Juruena-Tapajós, alcançaram o rio Amazonas e mais tarde o porto de Belém, ali chegando em setembro de 1828. O planejamento original previa o retorno por terra à capital do Império.


A única homenagem a este esplêndido naturalista encontrado em nossa região, e o rio que leva o mesmo nome localizado na Gleba Itanhangá e que deságua no Rio Arinos.


É chegado o momento das escolas municipais incluírem em seus programas didáticos a história desta aventura feita por estes corajosos homens há 185 anos passados.


NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

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