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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Entre machos e tapas.



    Sabem daquela pequena cidadezinha encravada no sertão nordestino?! Aquela onde acontecem hilariantes acontecimentos?!!

    A nossa utópica e imaginária cidadezinha, suponhamos que exista no Estado da Paraíba. Por que Paraíba?!! Simplesmente por que o Estado da Paraíba integra a região do nordeste brasileiro.

    Ah!!! Já estava me esquecendo. É que a Paraíba é famosa pela “macheza” de suas mulheres. Lembram do refrão daquela conhecidíssima música?!! “Paraíba masculina, mulher macho sim senhor...” Prosseguimos com a nossa "estorinha" fictícia.

     Pois bem, em uma determinada época festiva, uns amigos moradores daquela cidadezinha encravada na caatinga, reuniram-se em um local, para comer uma buchada de bode, "churrasquear" um jabá e tomar uns “gorós”.

    Certa hora, quando a festa já estava embalada, eis que surgem entre os convidados todos eles machos fisicamente, uma mulher em busca do seu companheiro.

    Dizem que chegara com o capeta na flor da pele, e já foi distribuindo porrada em todos que ali estavam. O “macho” marido dela, conhecido por Osmar, foi o que mais apanhou.

    Teve um baixinho gordinho, quando viu o festival de pancada, despencou a correr em direção a caatinga próxima ao local, levando cactos e palmas no peito para não apanhar junto.

    O baixinho alongado entre os bodes que se fartavam dos brotos da vegetação local, escondido atrás de um arbusto seco de lá via a distribuição exacerbada de porradas.

    Teve um que sacou de um celular para acionar os fardados, e quando o colocou na orelha direita, levou um tapa na orelha esquerda que com o impacto da porrada o celular saltou-lhe da mão indo alojar distante do seu ouvido, levando o seu usuário a esquecer até mesmo o número que ia ligar. Dizem que a potencia do tapa foi tamanha que os olhos do indivíduo até hoje está esbugalhados.

    Sobrava  bordoada para todos os presentes, mais o “machão” marido da tresloucada “mulher macho” foi o que mais apanhou. Segundo o baixinho alongado na caatinga, assistindo de longe o espetáculo de pancadas, do jeito que a mão ia em direção de uma de suas orelhas voltava com a costa dela na outra orelha do peste. E assim foi o festival de porradas por minutos e minutos a fio.

    Daí um “vereado” que se encontrava no local, também vítima das porradas desferidas pela “machona”, após ter passado o entrevero, dissera que ia entrar com uma projeto de lei, para proteger o sexo frágil masculino.

    Em seu discurso de orelha ardente, dissera ele, que se existia uma lei para proteger a mulher, como é o caso da Lei Maria da Penha, também haveria de ter uma Lei para proteger os “cornos desvalidos”, maltratados e pisoteados pelo machismo feminino. Rsssssssss......

    Só restava agora, escolher o nome da Lei, foi quando o baixinho apareceu entre os bodes e a vegetação da caatinga onde até então estava escondido e gritou, que tal “Lei Osmar da Lenha”, pois pelo que eu assisti daqui do meu esconderijo sobrou “lenha” para todos os machões presentes.

    E assim então, ficou decidido que a Lei que iria proteger os machões daquela cidadezinha, seria denominada “Lei Osmar da Lenha” em homenagem aquele “macho” que como diz o dito popular, "apanhou mais do que mulher de polícia". Ops!!! No nosso caso específico apanhou mais do que homem de policial feminina. Rsssssssss.....

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