Introito: Antes de adentrar ao relato dos fatos pretéritos é importante
salientar que naqueles dias, existia outra situação política que imperava entre
aqueles que a fizeram acontecer. Como já
escrito anteriormente, não há como narrar os fatos omitindo o modo como estes
aconteceram. Grosso modo irá aparecer que o intuito desta singela narrativa é
ofender alguns personagens que fizeram parte da história política deste nosso
sofrido município. Este não é e nunca fora o objetivo, muito pelo contrário as razões é
marcar os fatos como realmente aconteceram. Um povo sem história é um povo
fadado ao esquecimento.
Espero que os protagonistas dos fatos não entendam esta narrativa com o
propósito ofensivo, depreciativo etc... É só relato de estilhaços de fatos
acontecidos em tempos passados, vistos de uma forma subjetiva pelo seu
narrador.
O
segundo mandato de Revelino Braz Trevisan (2004 a 2008), também foi de
conquistas para o município de Porto dos Gaúchos. Revelino caminhara para seu
segundo mandato tendo como Vice Prefeito Nolar Soares de Almeida. Fora eleito
para compor a Câmara Municipal, Pedro de Carvalho Neto ( Vereador Pedrinho) e
Ricardo José Mano (o Vereador Ricardinho) ambos do PMDB; Carmen Lima Duarte
esposa do antigo Prefeito Jair Duarte pelo PFL; Antonio Leonildo Ortega
(Toninho da São João) e Sílvio Santana (O Sílvio do Pimenta) pelo PSDB; Rose
Campina pelo PL; Professor Aldiere e Zenaide Mayer pelo PT; e o até então um
desconhecido que tinha por apelido “Bé”. Formada então a nova bancada de
vereadores municipais.
A
bancada que até então pensava ser de apoio a Revelino, era compostas pelos Vereadores Pedrinho,
Ricardinho, Carmem, Toninho Ortega, Silvio do Pimenta e Rose, enquanto na
bancada opositora ficaram Aldiere, Zenaide e o “Bé”.
Já
na disputa pela presidência da mesa, o Vice Prefeito Nolar com o olho
direcionado na sucessão de Revelino, correu em buscar formar uma chapa com
prováveis aliados seu e com isto ganhar a Presidência para o grupo que até então
pensava apoiar Revelino. Daí surgiu à primeira dissidência do mencionado grupo
político. A então vereadora Carmem Duarte de olho na presidência aliou-se a
bancada oposicionista tentando ganhar o cargo mor da casa. Pedrinho de
Carvalho, também na disputa ficou com a bancada que acreditava ser de
sustentação ao governo Municipal, vindo ganhar a presidência da Casa (Biênio
2005 a 2006).
Nesta
disputa ficou demonstrada como era
frágil a bancada de apoio ao Prefeito, já que esta havia sido composta por
políticos considerados fisiológicos pelos críticos de então. Toninho Ortega que
havia sido eleito com folgada vantagem de voto, tinha tudo para ser presidente
da Casa inclusive com votos de oposicionistas, porém de uma forma inexplicável
se retirou da disputa para logo em seguida se licenciar indo acomodar-se no
executivo assumindo em seu lugar o suplente Sauro.
Esta
saída de Toninho causou um grande mal estar em seu partido, inclusive no meio
administrativo, já que sua retirada foi entendida como um ato de covardia por
seus companheiros que haviam apostados todas as fichas para o desempenho dele na Câmara, visando à sucessão
de Revelino. Por outro lado os oposicionistas de Toninho alegavam que este
seria um entrave para Revelino que, por sua vez fora forçado a encaixá-lo em um
cargo administrativo mesmo sabendo de sua ineficiência para qualquer cargo
executivo, frente a sua comprovada falta de iniciativa (assim pregava a
oposição).
A
Câmara então passou a ser um ente bizarro, com figuras caricatas como o seu
próprio presidente, que ao presidir as sessões e apresentar uma preposição e
colocá-la em discussão usava um termo que marcara toda sua gestão. Pedrinho
usava o termo discussão, acrescentando um “r”(erre), pronunciando a palavra de
modo acaboclada e caipira como “discursão”. Esta legislatura prometia entrar
para a história política como uma das mais fracas, onde a oposição iria reinar
com absoluta predominância. A Vereadora Zenaide do PT, aproveitando a
fragilidade dos demais Vereadores, dominava as sessões da Câmara com suas enfadonhas
intervenções.
O
Prefeito Revelino também sofreria uma das primeiras baixas em sua base de
apoio, que fora a fuga da Vereadora Carmem Lima Duarte de sua base governista.
Carmem irritada com o apoio do Vice Prefeito Nolar a candidatura de Pedrinho à
presidência da Câmara passou a votar com o grupo oposicionista comandada pela
Vereadora Petista Zenaide Mayer.
O Posicionamento da Vereadora Carmem
nas sessões da Câmara, em muitas ocasiões era motivo de chacota entre aqueles
que a acompanhava, tanto no plenário ou pelo único meio de comunicação da
cidade, uma emissora pirata denominada “Studio FM”, então comandada pelo “pseudo”
jornalista Roseno de Barros. Carmem quando usada à palavra era confusa em seu
posicionamento, mulher considerada de pouca instrução tinha muita dificuldade em
se comunicar, o que tornava seus pronunciamentos em alguns momentos hilariantes
e quase sempre motivo de críticas de outros políticos.
E
foi assim os dois primeiros anos de uma das piores legislaturas que até então
se tivera noticias em Porto dos Gaúchos, dos discursos enfadonhos de Zenaide
Mayer até a fala confusa de Carmem Duarte. Teve uma sessão, que uma discussão
entre os Edis iniciada no plenário culminou com a agressão praticada pelo
Vereador Aldiere (PT) contra o Vereador conhecido por Ricardinho (PMDB). Ricardinho
nesta noite levara um murro na cara, que pela violência como fora desferida, disseram
que teria o seu maxilar quase deslocado. Este ato que em um Parlamento sério
seria objeto de pelo menos uma reprimenda da Casa, por ferir o decoro
parlamentar, foi completamente ignorado pelo Presidente Pedrinho de Carvalho,
que fez tudo para abafar a situação demonstrando fragilidade no comando da Casa.
Ainda
falando da Câmara Municipal, ao aproximar as eleições do novo Presidente,
deu-se início a corrida para busca de apoio e composição dos membros do
legislativo. Pedrinho de Carvalho, lança o Vereador Ricardo José Mano
(Ricardinho) para sua sucessão, Carmem Duarte e os petistas, Zenaide e Audiere,
agora com o apoio do Vereador do PSDB, Silvio Santana (Silvio do Pimenta), se
juntam para tentar candidatura da bancada que se diziam oposicionista. De novo
o Vice Prefeito Nolar entra na disputa com o olho nas eleições municipais,
dando seu apoio ao Vereador Ricardinho, que veio a ser eleito o Novo Presidente
da Casa com apoio de um dissidente do grupo oposicionista. Novamente os
interesses políticos individuais de Nolar haviam prevalecido, só que isto
somando com os atos do passado lhe custaria no futuro o mandato de Prefeito.
A
gestão do Ricardinho na presidência da Câmara seria marcada por medidas tidas como impopulares. Entre uma
destas medidas, foi à criação da verba indenizatória, que resumia ao repasse de
um considerado valor a título de indenização ao Vereador que saísse da sede do
Município, do que eles definiam como “a serviço do povo”.
Novamente
Revelino teria muita dificuldade com esta Câmara fisiologista e desta vez
comandada por um Presidente que aos olhos da população era considerado um
“crianção irresponsável”. Em uma certa ocasião o Presidente uniu-se a um grupo
de motociclistas para em um ato que definiram como protesto, desafiar a policia
e circularam de motocicletas pelas ruas da cidade sem o uso de capacete exigido
pela legislação de trânsito. Era estas atitudes que marcariam a gestão deste presidente que alguns setores da
população acusava de irresponsável.
O
Presidente Ricardinho, era egocêntrico e gostava de invocar sua posição de
“Presidente da Câmara”, gostava de estar sob os holofotes da mídia e na época
tinha como escudeiro o “pseudo” jornalista da Rádio Studio FM e do Portal do
“site” portonoticias Roseno de Barros que constantemente lhe dava apoio e
espaço na mídia local. É importante salientar que o Vereador Ricardinho não era
uma má pessoa, porém sua postura política muitas das vezes o colocava em
incômodas situações.
E
dessa forma ia se passando mais um biênio de uma Câmara despreparada e inócua.
Foi também nesta legislatura que a Vereadora Petista Zenaide Mayer, fazendo uma
falsa denúncia contra o Prefeito Revelino, conseguiu que o Município perdesse
uma importante verba direcionada para edificação da ETA (estação de tratamento
de água). Aliás, devido a esta postura irresponsável a Vereadora fora alva de
inúmeros ataques no campo político e até mesmo pela internet. Vejamos então uma
das matérias que na época circularam criticando a postura da Vereadora.
No ano de 2004, o Prefeito Municipal de Porto
dos Gaúchos, assinou convênio com o Ministério da Saúde – Funasa para
construção da ETA-Estação de Tratamento de Água. Recursos conseguidos de uma
Emenda Parlamentar do então Deputado Ricarte de Freitas.
Em julho do ano passado,
o Município fora surpreendido pela suspensão dos pagamentos e conseqüente
paralisação das obras de crucial importância para o povo portogauchense.
O
Prefeito então veio a tomar conhecimento da existência de uma denúncia firmada
pela Vereadora do PT Zenaide Dirce Mayer, onde está, de forma inconseqüente
havia feito junto a Presidência da FUNASA, envolvendo a empresa Construporto e
a empreiteira responsável pela mencionada obra.
A Vereadora petista, ao
fundamentar sua improcedente denúncia, e ainda contando com informações
desencontradas fornecidas pelo Chefe do DAE, disse que concernente ao cimento
recebido para mencionada obra, “130 sacos haviam sido descarregados na CONSTRUPORTO, loja de material de
construção da cidade, pertecente a família de Jair Pereira Duarte, ex-prefeito
do município e de sua esposa Carmem Lima Duarte, atual Vereadora.” (Trecho
transcrito da denúncia).
Em seguida a FUNASA
enviou ao município uma pessoa encarregada em checar as denúncias feitas pela
Vereadora, que ao analisar a documentação constatou que a obra estava sendo
realizada de forma satisfatória e alcançava os objetivos propostos. A
Coordenação de Convênios, ao emitir seu relatório, deixou claro que a denúncia
da Vereadora não procedia, e que a obra está em conformidade com a Lei e sendo
executada de acordo com o objeto do convênio. Concluindo que não ocorrera
nenhuma irregularidade na execução do convênio.
Frente a tal inconsequente
atitude, além de conseguir a paralisação das obras, a Vereadora Zenaide do PT,
conseguiu colocar o município na eminência de perder os recursos, tão escassos
nos dias atuais, deixando o povo de Porto dos Gaúchos mais uma vez preterido
nos seus anseios.
Tudo em consequência do
egocentrismo de uma Vereadora que pensa conhecer a verdade, e não tem
consciência da retratação, que prefere ver o interesse do povo naufragar em
falsas denúncias, causando assim um enorme dano a população.
Quem perde com isto é o
povo. Quem perderá com isto é o Município como ente da Federação. A Vereadora
continuará sua política do falso denuncismo, evidentemente com o escopo de
colher os louros eleitoreiros. Donde conclui-se de como é danosa e
inconseqüente a falsa denúncia. (Veiculado do “Site” do Show de Noticias de
Juara)
Por
outro lado, a administração municipal, ia conseguindo vencer alguns obstáculos
administrativos. Revelino estava conseguindo recurso para construção de uma
nova Escola na Vila Novo Paraná. Quando era para se iniciar a obra, que seria
construída próxima a Igreja Católica daquela comunidade, algumas pessoas
ligadas à diretoria da igreja, fizeram um abaixo assinado contra a edificação
da escola naquele local. Eles alegavam que o barulho vindo das crianças iria
incomodar o “Santíssimo”.
Pela
primeira na vida política local, o povo
(alguns) se posicionara contra a edificação de uma obra pública, e ainda mais
de uma escola, somente porque esta seria edificada próximo de uma Igreja. Isto
demonstrava com clareza como algumas pessoas, em pleno século XXI ainda estavam
presas a um passado de atraso, que dava mais importância a costumes religiosos
do que na educação de suas crianças, não que os costumes religiosos não seriam
importantes, mas pelo simples fato de relegarem uma obra pública importante
para a localidade e principalmente para educação de crianças jovens e adultos.
Novo Paraná ainda conseguiria outra importante obra, que fora a edificação de
uma quadra de esporte polivalente coberta.
Foi
ainda nesta segunda gestão Revelino que foi ampliada a pavimentação asfáltica
na sede do Município, inclusive estendendo a pavimentação para a Vila Rural da
Gleba São João, reduto eleitoral de Toninho Ortega, que teve uma de suas
avenidas asfaltada.
Porém
a maior marca de Revelino neste segundo mandato seria a organização administrativa.
Revelino se esforçava para manter os salários dos funcionários em dia, não
permitindo que acumulasse atrasos como se via em alguns municípios vizinhos.
Neste
segundo mandato de Revelino, também fora marcada pela fraca atuação dos membros
do legislativo local, como já fora escrito aqui anteriormente. Uma edilidade
composta de Vereadores com grande deficiência legislativa e completamente
alheios e avessos as suas reais funções.
Quanto
à fraca atuação do legislativo local é importante citar um dos momentos de
crise política causado por um posicionamento errado do então Presidente da
Casa, Vereador Ricardo José Mano ( Vereador Ricardinho). Este ao emprestar o
plenário da Casa, para que os acadêmicos do Curso de Biologia da UNIC, a
utilizassem para uma palestra com mestres e técnicos da área, foi infeliz em
não permitir que fosse utilizado o ar condicionado da casa, o que motivaram
inúmeras críticas por parte dos acadêmicos, surgindo daí uma moção de repúdio
que assinada pelos estudantes foi veiculadas em um dos “sites” locais.
Devido
a este movimento estudantil, o então presidente da Casa, achando tratar de
perseguição política por parte da administração pública municipal, (Leia-se por
parte do Assessor Jurídico do Prefeito Revelino Trevisan Dr. Nilton Flávio
Ribeiro), deu início a um verdadeiro show de pirotecnia política, dando
entrevistas na Rádio local e no “site” do Porto Notícias.. Em consequência
disto novamente este fora alvo de ataques políticos e desta vez pelo assessor
jurídico da Prefeitura que tentava a qualquer custo mostrar para o Presidente
não ter havido sua participação naquele movimento estudantil. A matéria foi
veiculada como opinião no “Site” do Porto Noticias. Vejamos então.
POLÊMICAS E OUTRAS CONVERSAS.
A semana passada,
foi marcada por um ato de protesto elaborado pelos alunos da UNIC, denominado
como “moção de repúdio”, contra atitudes do Ilustre Senhor Presidente da Câmara
Municipal de nossa cidade.
Os universitários
sentiram-se desprestigiados quando ao usarem o prédio da Câmara Municipal,
cedida “gentilmente” pelo Presidente da Casa, foram impedidos de usar o sistema
de som e o ar condicionado.
Segundo os jovens
universitários tal impedimento se dera a pedido do Senhor Presidente que
invocara medida de contenção de despesas, que é até louvável por parte do tão
preocupado Vereador. Por outro lado estão os nossos universitários na promoção
de importantes eventos nos meios acadêmicos da nossa singela urbe.
Entre o impasse
está presente a famosa figura do “bode expiatório”, e neste caso, nada mais
nada menos do que o meu nome como autor intelectual do documento que fora
publicado pelo “site”. Não por parte dos universitários que em sua grande maioria
são meus amigos, e me orgulho por ter no meu rol de amizades pessoas bonitas e
inteligentes.
A absurda suspeita
vem de Ilustre Presidente da Casa, que ventilou por aí, que eu estaria por traz
da manifestação, como se os Acadêmicos signatários do mencionado documento não
tivesse capacidade intelectual para sua elaboração. É “amigão” universitário é
assim, quando deseja protestar protesta e assina em baixo e é isto que faz a
diferença.
Eu estou aludindo
que o Ilustre Presidente suspeita de minha participação, pela entrevista que
dera no dia 14/04 na emissora de nossa cidade (Studio FM), aliás, que eu não
tive oportunidade de ouvir, mas que segundo outros ouvintes, o Edil dissera que
“havia pessoas da administração” (referindo-se a Prefeitura Municipal) que
estaria interessado em prejudica-lo??? É
diante desta e de outras conversas, tive que vestir a carapuça, não que ela me
servisse, por que neste caso realmente eu não tive nada a ver com a coisa, mas
pela forma que meu nome fora envolvido no diz que diz, causado por parte
autoridade da edilidade local. Fui forçado a vir a público, e como não tenho
outra forma para manifestar, uso o “site” do “portonoticias”.
Antes liguei para
ele, em um gesto de hombridade para tentar fazê-lo acreditar que não houvera
minha participação, porém como ele não estava deixei o recado para que
retornasse a ligação. Não retornou, isto me leva acreditar que realmente ele
acredita que seja eu o “autor intelectual” do protesto dos acadêmicos. Não que
eu ache que o ato de protesto dos acadêmicos esteja errado, muito pelo
contrário.
Dessa forma só me
resta externar minha revolta, não contra os universitários, pois falando
sinceramente eu acho que eles estão dentro de um direito legítimo amparado pela
nossa Constituição Brasileira, o de protestar, e o protesto deles foi maduro e
responsável. Regozijo em saber que o Ilustre Parlamentar me atribuiu tão nobre
responsabilidade.
É evidente que a
mágoa do Ilustre Presidente com a minha insignificante pessoa, vem lá detrás,
quando externei minha opinião contrária a aprovação do famigerado “auxilio
indenizatório”. Quem não se lembra da celeuma, o “auxilio indenizatório” tinha
o escopo de indenizar os Ilustres Pares do Legislativo, se não me falha a
memória em R$ 300,00, por serviços prestados por eles quando saísse para o
interior do município. Isto sem qualquer contenção de despesas.
Depois veio aquela
outra opinião, publicada neste “site” denominada “Cumprir ou não cumprir a
legislação Municipal”, o Ilustre Presidente foi à loucura, esbravejou,
vociferou cobras e lagarto na tentativa desesperada de colocar a opinião
pública contra minha singela e solitária manifestação. Mas em ambas opiniões
meu nome estava lá, eu havia assinado, como sempre faço com aquilo que é de
minha autoria. Não me acovardo com o que penso. E se “penso, logo existo”.
Aliás, por falar em
covardia, todo covarde gosta de encontrar um responsável por seus erros. O
covarde nunca erra, ele é como um ser divino sentando em seu trono de ouro,
infalível e eterno, mesmo que esta eternidade venha do povo, pelo povo e para o
povo, por um pequeno lapso de tempo. O covarde acredita ser alguém infalível,
gosta de colocar palavras na boca de outros para em seguida portar-se de
vítima. E grita “viu o que estão fazendo comigo...”
Subir no pedestal e
se endeusar é querer humilhar os reles mortais como nós, aqueles que não tem
direito se quer ao ar condicionado para aliviar o calor. O direito de usar o
som para uma palestra, aqueles que são chamados simplesmente de eleitores.
O conspícuo
parlamentar, em sua entrevista concedida a emissora de rádio local, generalizou
usando a expressão que alguém ou pessoas ligadas à administração estava
querendo lhe prejudicar, cometendo grande injustiça com os seus amigos do
Executivo, ele quando ler minha opinião saberá de quem eu estou falando. Apesar
de não ter citado nomes deixou claro que sua ira era contra alguém que segundo
ele quer prejudicá-lo politicamente. Evidentemente que o diz que diz, chegou a
minha pessoa, e como dito anteriormente, vesti a carapuça e saí em prol de
minha defesa e dos meus amigos da administração, e aproveitando a deixa dos
alunos da Unic.
Existe um ditado
atribuído ao grande filósofo e matemático Pitágoras que gosto de citar
inclusive em minhas petições em juízo, quando sou alvo de alguma conduta
antiética, que diz assim: “Consulta bem, antes de fazer alguma coisa, e teme a
precipitação que mais tarde pode te trazer a vergonha; dizer e fazer parvoíces
é o patrimônio do néscio.”
Já que fui culpado
daquilo que eu não fiz, agora terão motivos claros para me acusar. Então fica
aqui meu singelo apoio aos universitários da UNIC. Que eles continuem assim,
externando suas opiniões inteligentes e responsáveis como fizeram no documento
enviado ao “site” que corajosamente assinaram. São vocês que nos dias animados
de aula dão vida a nossa pacata cidade, e que com os seus eventos nela
acrescentam cultura. Parabéns e aceitem minhas humildes, porém sinceras
homenagens. Nilton Flávio Ribeiro.
Quantos
as desavenças do Assessor Jurídico com alguns membros da edilidade de então,
trouxeram ao Prefeito Revelino alguns constrangimentos devido seu liame
político com o grupo que então detinha o Paço Municipal. Existira um outro
momento que é preciso ficar registrado. Foi quando o Presidente da Casa, usando
da imprensa, de olho nas eleições que se aproximava usou da emissora pirata
local, para se pronunciar contra a atuação da vigilância sanitária. Isto evidentemente
de olho nos votos de alguns comerciantes que insistiam em não cumprir as regras
sanitárias e as Leis Municipais. Aí novamente o Presidente da Casa foi alvo das
críticas do assessor do Prefeito Revelino, que em matéria veiculada pelo “site”
do Porto Noticias, fez uma crítica ao posicionamento daquela Casa à atuação dos
membros da Vigilância Sanitária do Município. Vejamos novamente.
CUMPRIR OU NÃO
CUMPRIR A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL?! Eis a questão
Sexta, 25.01.2008, 09:02am (GMT-4)
Sexta, 25.01.2008, 09:02am (GMT-4)
Nesta semana, tornou-se polêmica a atuação
da vigilância sanitária em nossa cidade. Os empresários fiscalizados chiaram,
membro do legislativo local, aproveitando o ano político, foi para o meio de
comunicação local e fez de lá um palanque. Este “site” bem como a Studio FM,
aproveitou o ensejo para o sensacionalismo noticioso como é de esperar de
qualquer meio de comunicação. O empresário fiscalizado, aproveitando a deixa,
fez sua parte, dizendo por que aqui não vai pra frente, ameaçou ir embora da
cidade que o acolheu. Na rua e nos botecos, o leigo comentava o fato dizendo,
viu, eles não querem deixar o povo trabalhar. Blá, blá, blá de lá, blá, blá,
blá de cá, e lei novamente não pode ser cumprida, a pedido dos candidatos de
plantão. Que se importa se o alimento vendido à população local esteja sob
risco de contaminação, ou se seu condicionamento é inadequado, se alguém ficar
doente o poder público está aí para isto, dar assistência médico e hospitalar
gratuito, não importa quanto isto custe para o bolso do contribuinte. E a
celeuma continua, “viu exigir isto aqui no Porto, para quê?!” Gritam os
fiscalizados querendo safar-se do cumprimento da legislação, que o Vereador
indignado com a situação ajudou aprovar no desempenho de sua função
legisferante. A imprensa em busca da notícia, houve somente um dos lados,
ignorando por completo a alegação do órgão fiscalizador. Enquanto isto, bares e
lanchonete e até restaurantes procuram se safar das exigências sanitárias.
Lotes baldios continuam a não ser limpos pelos seus proprietários. Empresários
abandonam seus estabelecimentos a mercê do mato. Em Porto tudo é permitido, a
cidade não merece buscar o desenvolvimento, porque forças políticas e
empresários descompromissados com o nosso desenvolvimento acham que a legislação
existe para não ser cumprida. Dane-se o Município, dane-se o povo, dane-se o
consumidor, a Lei é para os outros cumprirem, e não para eles. Em nossa cidade
podem se fazer lanchonetes em desrespeito ao Código de Postura, podem vender e
servir alimentos contrariando a legislação sanitária, ela não vai para frente
mesmo?! Assim gritam os leigos. Em quanto este modo de pensar predominar em
Porto dos Gaúchos, nós seremos pequeno. Estaremos condenados ao eterno
subdesenvolvimento. Para que se fazer investimentos? Aqui não vai para frente
mesmo, continuam a gritar os fiscalizados, porém sem deixar de ganhar o seu
dinheirinho. Uns ganham aqui para investir em outras localidades, e assim mesmo
continuam a maldizer nossa cidade. É triste mas é verdade. Sei que minha
opinião irá magoar alguns dos protagonistas desta celeuma, mas está chegando à
hora de largar da hipocrisia e ouvir ambos os lados. Tudo bem que as eleições
estão aí, que alguns precisam dos votos para se elegerem ou reelegerem, mais a
cidade já pagou muito caro pelo clientelismo do passado, será que iremos
retornar a política do deixa como está que está bom?! Espero que não, pois
somente assim mudaremos a mentalidade política e empresarial do nosso Povo.
Chega de balela, chega de cultuar a miséria. Está na hora de buscar-se a
prosperidade, e para isto teremos que apreender a cumprir as regras locais. Nilton
Flávio Ribeiro é advogado em Porto dos Gaúchos
E
assim ia correndo o segundo biênio do legislativo municipal, enquanto nos
bastidores políticos os pretensos candidatos começavam a se movimentar.
Pela
facção política situacionista havia um acordo feito no passado entre Revelino e
Nolar, para as eleições de 2008. Nolar aceitaria ser o candidato a Vice
Prefeito de Revelino, como realmente fora, em troca do apoio do grupo para sua
candidatura ao cargo majoritário. Este acordo de uma forma ou de outra
descontentava algumas pessoas do grupo político de Revelino, porém o
respeitaram até o final.
Pelo
outro lado temendo uma derrota nas urnas, a oposição enfraquecida pela péssima
atuação da esquerda comandada por Zenaide Mayer no legislativo municipal, ainda
não tinha um candidato para enfrentar o grupo político de Revelino que até
então contava com ótimos índices de aceitação junto à população portogauchense.
Inegavelmente Revelino sempre fora respeitado e admirado tanto pelos
situacionistas como pelos oposicionistas, salvo raras exceções.
A
vereadora Zenaide Mayer não aguentando as pressões e as críticas políticas que
estava enfrentando aproveitou a ida de seu esposo para a cidade de Nova Mutum e
renunciou seu mandato de Parlamentar, assumindo em seu lugar a desconhecida
Vereadora Dona Marli. Pessoa simples, dona de casa, boa esposa, boa mãe, porém
sem nenhuma expressão político partidário ou administrativo. Estava fadada a
desaparecer do cenário político municipal, como havia surgido, ou seja, do
nada.
Com
as proximidades do ano eleitoral começou as especulações políticos partidárias.
Nolar era o candidato que Revelino diante dos compromissos do passado estava
indicando para sua sucessão. Esta indicação estava causando grande
ressentimento e descontentamento no seu grupo político. Nolar era visto no meio político, pelos seus próprios
partidários e do grupo governista, como pessoa de postura política pouco
confiável.
Vindo
de uma derrota no passado, onde perderá a eleição para José Castilho, Nolar
carregava consigo um alto índice de rejeição, cujo percentual seria de 37%. Com
estes índices de rejeição para qualquer estrategista político seria suicídio
eleitoral ir para uma campanha. Porém a palavra e a ética iriam prevalecer, e
um acordo feito no passado teria que ser mantido, mesmo que fosse um desastre
eleitoral.
A
desconfiança na pessoa de Nolar começara a brotar entre aqueles que foram
vítimas de sua inconsistência política, principalmente pelo grupo de Maricone
Zanovello que o acusava de sua fragilidade em cumprir os acordos políticos. A
oposição então começara se aglutinar para escolher um candidato que não fosse
ele, (Nolar) sondando inclusive pessoas do grupo político de Revelino. O grupo
de Jair Duarte até viria com Revelino, desde que o candidato fosse outro,
referindo ao candidato de Revelino de modo depreciativo como “Nolarzinho”.
O
cenário político começava a ficar incômodo para o prefeito Revelino que gozando
de ótima popularidade não somente entre os eleitores como também junto ao
próprio Governo Estadual, tinha como candidato a sua sucessão uma pessoa que 37%
dos eleitores não votaria nele em hipótese alguma. A chamada oposição sabendo
da fragilidade de Nolar, e até então perdida começava a se unir aos dissidentes
do grupo de Revelino, para buscar um candidato que pudesse disputar o pleito.
Os
oposicionistas a candidatura de Nolar, chegaram a sondar outros nomes do grupo
político de Revelino, como o Secretário de Educação Paulo Celso Ortega e o
próprio Toninho antigo Vice de Revelino, porém devido aos acordos do passado,
ambos ficaram com o grupo resolvendo dar apoio ao candidato indicado pelo
Prefeito desconsiderando até mesmo o alto índice de rejeição de sua candidatura.
A
oposição reuniu-se em torno de um nome, da Vereadora do DEM (antigo PFL).
Carmem Duarte, que até ali era considerada a pior candidata que a oposição
tinha a indicar. Talvez em consequência disto Nolar e sua fraca coordenação
política se acomodou, e como se diz no mundo futebolístico, “entrou em campo de
salto alto”. Esta falta de ação e de coordenação política, somado ainda pelo
seu índice de rejeição, fez com que a fraca candidata da oposição, já nas
primeiras pesquisas colocasse sobre ele uma margem de 20% de vantagem.
O
percentual favorável a Carmem Duarte para o pleito de outubro de 2008, iria
diminuir no decorrer da campanha, que olhar crítico de um antigo estrategista
do ramo revelaria um desastre. O despreparo dos coordenadores eram irritantes.
José Machado da Silva, (O escadinha), no início passava mais tempo em sua
fazenda do que na coordenação política de Nolar, Paulo Celso Ortega, assustado
com os rumos da campanha pelo crescimento da candidata oposicionista se retraíra,
Norberto Arnélio Arendt, perdido pela
falta de informações e sem saber qual o valor disponibilizado para campanha
ficou alheio às decisões da coordenação, isto seria prenúncio da mais uma
derrota de Nolar, que mesmo tendo apoio do Prefeito Revelino, do Governador
Blairo e do Deputado Riva não conseguira ter seu nome emplacado como candidato.
Aos olhos de alguns eleitores portogauchense, principalmente da ala
oposicionista a sua candidatura, Nolar ainda era aquele “menininho mimado” que
acostumavam verem nos campos de futebol. “birrento, briguento e fominha de bola,
prato cheio para as acusações da oposição que de uma forma ou de outra ajudaria
a minar ainda mais sua pretensão de sentar-se frente ao comando do paço
municipal não levando em consideração o
inegável fato que ele (Nolar) era um bom pai família, pessoa honesta e
trabalhadora.
No
ápice da campanha de Nolar, Norberto Arnedt, vendo a possibilidade da derrota,
distribuiu uma carta no comercio e na indústria esperando que com isto
resgatasse a confiança do empresariado local, até então dividido em sua atenção
de apoio a combalida candidatura de Nolar. A carta buscava mostrar o trabalho
desempenhado pelo Prefeito Revelino em sua administração, pois sabia ele, que
Revelino gozava de altos índices de aprovação junto à população, e a intenção
era tentar transferir um pouco desta aprovação para o fraco e rejeitado
candidato do grupo, que até ali buscava alçar voo próprio, talvez querendo
mostrar uma força política que na verdade nunca tivera junto ao grupo e do
próprio eleitorado portogauchense. O mencionado documento tinha o escopo de
relatar o trabalho do Prefeito Revelino junto ao Paço Municipal bem como do
perigo dos eleitores em votar em falsas promessas, já que a candidata Carmem
Lima Duarte, tinha no seu discurso, promessa em distribuição de cestas básicas,
isenção no pagamento de água e outras benesses mais. A carta tinha o seguinte
teor:
“RELEMBRANDO
A VERDADEIRA HISTÓRIA
Não há como negar, que Porto
dos Gaúchos como célula do ente federativo, tem duas partes divisórias em sua
história recente. A primeira é que vem antes do ano de 2001 e a segunda e
computada desta data até os tempos atuais.
Nas
eleições de 2000, surgiu na disputa o atual Prefeito Revelino Braz
Trevisan, trazendo em sua bagagem política um mandato de Vereador,
fincado nas trincheiras opositoras da que fora uma das piores administrações da
história portogauchense.
Nesta
época sim, o povo tinha sede de mudança, pois como era pregado nos adesivos dos
veículos que circulavam pelas ruas esburacadas da nossa cidade era hora do
município reagir. A palavra de ordem era “reaja porto”, este era o grito de guerra
de todos os munícipes, cansados de ver a desordem e o abandono que a cidade
estava vivendo.
Foi entremeio a este caos, que
o jovem prefeito assumiu os rumos administrativos de Porto dos Gaúchos,
marcando uma nova era dando ao povo portogauchense uma inovada razão de sonhar
com o tão almejado desenvolvimento.
Revelino
foi eleito tendo como seu Vice Antonio Leonildo Ortega, o nosso amigo de
sempre Toninho Ortega ou Toninho da São João, que em conjunto com o
Prefeito e a equipe administrativa iriam tirar o Município da inércia e do
abandono que então se encontrava colocando-o definitivamente no cenário
estadual do nosso querido Mato Grosso. Seu slogan “era certeza de mudança”,
e porto mudou, mudou para melhor e isto se viu nos anos que se seguiram plantando-se
obras e mais obras, não somente na sede do município como também nas Vilas de
Novo Paraná e Gleba São João.
Junto com
estes dois expoentes da nossa história política, surgiria saindo dos quadros da
edilidade local, o também jovem Vereador Nolar Soares de Almeida, que
após presidir a Câmara com postura digna de um verdadeiro líder, zelador da
probidade administrativa, fora escolhido Vice-Prefeito do segundo mandato de Revelino
Braz Trevisan, mandado este que se finda neste exercício após a escolha do
futuro Prefeito nas eleições do dia 05 de Outubro do corrente ano. Tanto NOLAR
como TONINHO ORTEGA, participara da gestão de Revelino, ora como
Vereador ora como Vice, porém ambos estavam ali presentes nesta gestão que
colocou Porto dos Gaúchos novamente no trilho do desenvolvimento.
O
Prefeito Revelino, preocupado em dar continuidade a este período de
prosperidade cuidou de indicar o seu sucessor, e para isto, contando com os
conselhos e apoio do Deputado Riva e do Governador do Estado Blairo
Maggi, juntou cinco partidos (PR, PSDB, PTB, PP e PMDB), para formar
uma promissora coligação política que passou a denominar-se como “SEGUINDO
EM FRENTE”, tendo como candidato NOLAR SOARES DE ALMEIDA e seu Vice ANTONIO
LEONILDO ORTEGA, com o propósito correto de seguir em frente, pois as
feridas de outrora agora já cicatrizadas não podiam ser novamente reabertas,
sob pena de um histórico retrocesso. É PRÁ FRENTE QUE SE ANDA!.. Este é
o novo grito que o povo irá ouvir nesta nova empreitada, o brado de guerra de
um povo que não deseja mais os males de um tempo passado. O clamor de um povo
que certamente busca a cada dia que passa vencer todos os desafios.
Por que é preciso seguir em
frente?! Porque “para trás quem anda é caranguejo”, este é um ditame popular que
não deve ser esquecido por nós todos portogauchenses.
ESPORTES
– Com Revelino Porto dos Gaúchos fora contemplado com 03(três)
importantes obras para a municipalidade, primeiramente com a construção do
Ginásio de Esportes Municipal, construído próximo ao Fórum, que a muito tem
servido os desportistas locais. Na Gleba São João também foi edificado um
moderno Ginásio de Esportes, como também na Vila Novo Paraná, onde está em fase
de acabamento outro Ginásio, tudo com o propósito de atender todos os desportistas
do nosso Município. Também se construiu nas dependências do campo municipal,
uma pista oficial de bicicross propiciando que os atletas desta modalidade
esportiva o pudessem pratica-lo com maior segurança. Foi ainda nesta
administração com o apoio ao esporte que nosso município se destaca no cenário
estadual com atletas de ponta destacando-se em suas modalidades esportivas.
EDUCAÇÃO E CULTURA – Foi na administração de Revelino, que Porto dos Gaúchos se destacou no cenário estadual com ótimos índices de avaliação junto ao MEC estando entre as 10 melhores cidades do Estado de Mato Grosso a área da educação. Foi com Revelino que se construiu a primeira Creche infantil em nossa cidade, para abrigar filhos de trabalhadores. Foi também nesta administração que Porto dos Gaúchos conseguiu seu primeiro curso universitário, com a instalação da UNIC, com os cursos de Biologia e Administração, FACINTER com inúmeros outros cursos, e recentemente da FASIP com o curso de Turismo, cursos esses que tem trazido alunos dos vizinhos municípios de Novo Horizonte do Norte e Juara.
SAÚDE – Foi com Revelino que Porto dos Gaúchos resgatou a saúde pública. Quem não se lembra quando no passado chegou a ter se único hospital fechado, e quando os carros de particulares serviam de ambulância levando o povo para os municípios vizinhos. Foi construído um Posto de Saúde próximo ao hospital e reformado o antigo que estava em situação precária, houve contratação de médicos e profissionais da saúde e em conjunto com os demais municípios do Vale do Arinos, foi formado o Consórcio Municipal de Saúde, colocando a disposição do povo portogauchense uma rede de ótimos médicos e outros profissionais com o propósito de atender toda a comunidade. Foram importantes conquistas que nos leva acreditar que nossa cidade já mudou e mudou para melhor.
INDUSTRIA, COMÉRCIO,
AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE – Outra grande conquista da administração de Revelino
foi à inserção de Porto dos Gaúchos como uma nova fronteira agrícola. Certo que
isto foi frustrada pela falta de uma política Nacional voltada para o produtor
e pelas investidas dos órgãos governamentais na questão do meio ambiente, que
trouxe para o nosso município a famigerada crise no setor agropecuário, crise
esta, deflagrada nos idos de 2004/2005 que ainda estão refletindo negativamente
até os dias atuais. A insegurança do campo atingiu o setor industrial e o
comércio local.
Na área do meio ambiente, a atual
administração deu início a recuperação da área degradada sujeita a erosão, que
existia no fundo da Prefeitura, e aí, vale destacar o empenho do seu Vice, NOLAR,
que juntamente com os demais integrantes da administração pública lançaram-se
no projeto de reflorestamento daquela área, com o plantio de árvores nativas e
frutíferas e procedendo a edificação de curvas de nível com o fim de combater a
erosão. Projeto este inovador em nossa região.
Revelino juntamente com sua equipe
administrativa, soube superar toda esta crise, e lançou-se no reparo das
estradas vicinais com o evidente escopo de facilitar a vida do homem do campo.
Juntamente com o Deputado Riva buscou que iniciasse a instalação de
energia nas propriedades rurais, através do programa governamental então
denominado “Luz no Campo” e atualmente chamado de “Luz para Todos”, que devido
à falta de uma política governamental válida e as investidas ambientais,
encontra-se inerte. Haveria inúmeras ações a ser demonstradas, iniciadas com Revelino
que precisa ser relembrado para todos cidadãos mais jovens e aqueles que
aportaram recentemente em nossa cidade.
Porém para que surjam novas oportunidades de
trabalho, é necessário que se amplie à produção agrícola em escala industrial,
como ponto atrativo para novas indústrias. Havendo indústrias, haverá empregos,
havendo empregos haverá consumo, e o consumo leva no amplio do comércio local,
que conseqüentemente gerará outros empregos e assim por diante. E aí é
importante que a iniciativa privada faça sua parte. Industrias ou empresas não
se instalam somente porque são convidadas a vir. Somente virão se haver
produção de matéria prima e perspectiva de lucro, gritar alto e em bom tom que
irá trazer industrias ou empresas sem conhecimento de causa é balela, é
discurso do engodo é criar falsas expectativas ao povo portogauchense.
ASSITÊNCIA E BEM ESTAR
SOCIAL –
Também foi na gestão de Revelino, que porto consolidou sua função
social, buscando recursos governamentais para a edificação de inúmeras unidades
habitacionais, com o evidente propósito de atender as famílias de baixa renda
até então carente de moradia. Revelino não somente agilizou a edificação
das casas populares, como levou até o bairro onde estas foram edificadas a
pavimentação asfáltica de suas ruas, promovendo a inclusão social destas
famílias ao tão sonhado asfalto.
Foram desenvolvidos programas de assistência
ao idoso e de famílias carentes com distribuição de cestas básicas e outros
gêneros de primeiras necessidades.
OBRAS E INFRA-ESTRUTURA – Com a administração de Revelino,
nosso município obteve inúmeras conquistas neste importante setor
administrativo. No decorrer deste tempo foram objetos de pavimentação asfáltica
ruas e avenidas de nossa cidade. As beneficiadas foram as Avenidas Theodoro
Rezer, Diamantino, Rio Grande do Sul, Mato Grosso. As ruas foram Sergio G.
Petrenko, Santa Rosa, Paulo Rezer, Dona Alvina, Adolfo Wilke, Rudi Watier,
Vitória e Guaraní. E já foi iniciada a pavimentação da Avenida Giruá, em uma
quantidade de 12.400 m2,
próximo a Rodoviária. Já foram asfaltadas 72.100 m2 de asfalto,
como nunca antes visto neste município. Houve asfaltamento até mesmo na Gleba São
João, onde se pavimentou 6.500
m2 de ruas. Com isto São João passou a ser o único
bairro rural do Vale do Arinos a possuir pavimentação asfáltica.
Levou-se energia para as Vilas rurais, de Novo Paraná e Gleba São João,
antes o município de Porto dos Gaúchos possuía somente 780 ligações de luz e
esta energia era proveniente dos antigos e dispendiosos geradores movidos a
motor diesel.Usando-se do prestígio político obtido perante o Deputado Riva e o
Governo de Mato Grosso, foi construídas novas salas de aulas, na Escola
Estadual José Alves Bezerra e uma nova escola na Vila Novo Paraná e outras
importantes obras que somente acrescentou esperança em nosso povo. Na
administração do Revelino Porto dos Gaúchos atingiu um considerável
número de ligações de energia,
proporcionando a inclusão do povo na era da eletrônica propiciando o conforto
de seus lares.
Foi
administrando com seriedade que Porto dos Gaúchos, no passado com apenas 600
casas com ligação de água tratada atingiu um número de 1.467 só na sede do Município,
sendo que na Gleba São João e Novo Paraná conta com 331 habitações com água
tratada, sendo que no passado os dois distritos não possuíam água tratada. É
por isto que é importante em seguir em frente.
Tudo isto é um
breve resumo histórico do que vem acontecendo em todos estes anos da
administração de Revelino, onde Nolar
e Toninho Ortega tiveram e ainda tem suas parcelas de
participação, por isto dizer do motivo de se seguir em frente rumo ao futuro e
ao verdadeiro desenvolvimento. “O Brasil tem repetido erros de forma
intolerável simplesmente porque um povo que não conhece a sua história está
condenado a repeti-la”. (Esta é a conclusão de um renomado historiador
Eduardo Bueno). Esta conclusão também se aplica ao município principalmente o
nosso que no passado sofreu muito com administradores descompromissados com o
desenvolvimento.
É relembrando a história que planejamos um futuro ainda melhor, daí a
importância de avançar sempre e quem tem a competência e a bagagem para
continuar a conduzir o município rumo ao desenvolvimento é NOLAR E TONHINHO
ORTEGA, eles tem trabalho prestado para comunidade, e suas propostas não
estão edificadas em mentiras ou calunias. Não estão escoradas em pesquisas
forjadas ou na falta de proposta. Não querem comprar votos de pessoas singelas
com falsas promessas.
É preciso ressaltar como é importante a participação de toda classe
empresarial e produtiva nesta nova empreitada, por que são eles que geram
riquezas, empregos e arrecadam o imposto necessário para que a máquina estatal
faça sua parte. A vida do povo portogauchense melhorou nestes últimos anos, e
isto foi em conseqüência de uma administração responsável e honesta.
O povo não precisa de esmola, mas sim de trabalho, pois é com a
remuneração deste trabalho que de uma forma digna colocará alimentos dentro de
sua casa.
O voto é um
direito permitido pela constituição e nos coloca todos ao mesmo nível. Quem
vende o voto pratica o adultério eleitoral, e se iguala à prostituta que vende
o próprio corpo.
Gritar em um palanque, que irá distribuir cestas básicas para todo
mundo é brincar com a capacidade intelectual de todo um povo, é colocar preço
no seu voto é praticar o estelionato eleitoral.
Vote certo, vote consciente, vote com sabedoria.
No dia 05 digite o nº 22 e elejam quem realmente se preocupa com
vocês. NOLAR E TONINHO ORTEGA juntos para a vitória e por um Porto dos
Gaúchos ainda melhor. NORBERTO ARNÉLIO ARNDT”
Após
a distribuição desta carta, os adversários políticos de Nolar, envolvidos na
campanha da sua rival Carmem Lima Duarte, de posse dela e aproveitando do fraco
entendimento cultural e até mesma da deficiência da leitura de alguns eleitores
locais, conseguiram inverter a interpretação da missiva, dando uma conotação
diferente do que estava ali escrito, lendo-a em suas reuniões políticas.
Falaram que a carta estava xingando os eleitores de prostitutas e etc...
Esta
situação causou na fraca coordenação política de Nolar, um grande receio, já
que não tiveram competência para reverter esta situação perante o eleitorado
local, assustados preferiram apostar no esquecimento do eleitor, deixando sem
resposta o ataque feito pelos seus adversários. Tal atitude carimbou o
passaporte dos coordenadores, como sendo despreparados e acovardados, e que
ditavam os rumos incertos daquela
insignificante campanha.
As
eleições de 2008 veio a somar a já fraca e combalida carreira política de
Nolar, mais uma derrota eleitoral, e desta vez para uma candidata que aos olhos
dos políticos locais era fácil de ser vencida, pois demonstrara no decorrer da
campanha ser um desastre quando falava no palanque. Ganhou prometendo
distribuição de cestas básicas e o loteamento dos cargos públicos entre seus
apaniguados como outras benesses mais. Este seria o retrato administrativo que
iria se instalar em Porto dos Gaúchos no primeiro dia do ano de 2009.
Com
a vitória de Carmem Duarte, o grupo Político de Revelino, começou a se
esfacelar até desintegrar por completo, colaborado ainda pelas constantes
declarações de que o antigo comandante não mais se candidataria a cargo
público. Houve então uma implosão do mencionado grupo.
CONTINUA.......
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