Dias
atrás, alguns universitários invadiram a
reitoria da USP para protestar. Eles não estavam protestando contra a
corrupção, ou por liberdades democráticas como outrora era feito, mas sim pelo
direito de fumar maconha!!! Protestavam contra a presença da Polícia no Campus,
chamada para combater a violência que já havia levado um estudante a morte em
uma tentativa de assalto. Pode?!!
Eles não
queriam a melhora do ensino, ou uma sociedade mais justa, eles somente queriam
acender um baseado e encher a cabeça de fumaça, ficar doidão, e falar um montão
de asneira em suas “viagens alucinogênicas”. Para isso invadiram a Reitoria de
uma Universidade Pública, paga com o dinheiro do contribuinte e a depredaram. Está
comprovado que o uso habitual da maconha emburrece.
Sou a favor que
cada um faça o que entender com seu corpo ou com sua cabeça, agora querer
impedir que outros tenham segurança, isto torna-se uma grande piada!!! Põem
piada de mau gosto nisto!!!
Não gosto muito
de repressão, mas há momentos que ela é necessária, principalmente nos grande
centros urbanos onde a violência tornou-se rotineira na vida das pessoas que acostumaram a viver trancafiados em seus
domicílios em consequências disto.
As Universidades
não são locais de “curtição” ou de “baladas”, lá estão nossos futuros médicos,
advogados, engenheiros, professores e etc... As universidades Brasileiras
deviam serem locais de pesquisas e de formação acadêmica incontestável.
Com o passar
dos anos, tornei-me um imenso “careta”. Os poucos fios de cabelos que me restam
tornaram-se grisalhos. Ainda ouço “rock and holl”. Detesto o “sertanejo universitário”.
Tento não ser hipócrita, porém somos hipócritas mesmo quando falamos que não
somos!!!
Faço a cabeça,
não acendendo um baseado, mas tomando uma cervejinha geladinha com os poucos
amigos que me restaram e que não tenham medo de serem visto em minha companhia
para não contrariar a realeza local. Por falar em realeza, tem uma coisa que
também repudio!!! Repudio a ignorância e a arrogância daqueles que se acham
intocáveis e insubstituíveis. Lembro que tudo isto é efêmero, até mesmo a ilusão do poder.
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