TIMÃO DO CORAÇÃO!!!

TIMÃO!!! TIMÃO!!!

         Neste último final de semana, domingo, nós que somos corinthianos vivemos a expectativa de consagramos campeão por antecipação. Coração a mil e como sempre sofrível, pois para os corinthianos a coisa sempre é mais difícil, talvez seja daí que surgiu o termo “que ser corinthiano é ser um pouco mais brasileiro”.

         A decisão fora adiada para o próximo domingo, se não me engano, e ainda mais contra um histórico adversário, o Palmeiras!!!

Se o  Corinthians não se consagrar campeão, que somente acontecerá se perder a peleja para o histórico rival, e o Vasco da Gama vier a obter uma vitória sobre o Flamengo, vai ser dureza aguentar a gozação dos adversários.

Mais se ganhar!!!! E ainda por cima em cima do Palmeiras!!! Haja coração, vamos beber todas e festejar a vitória do Timão. Em minha cidade Portenha, já existe a promessa de três barris de chope, um evidentemente pago por mim, que não ficarei fora desta festa de jeito nenhum.

De nada adiantará vocês que não são corinthianos, ficarem por aí fazendo piadinhas politicamente incorretas de nós torcedores deste Time, que ninguém explica. Deste time quando joga o coração vai a mil batendo forte no peito de alegria de ver outros corintianos gritar e cantar até o último momento no estádio onde está ocorrendo a peleja.

Ninguém explica o que é ser corintiano. Seja favelado como gritam os são paulinos, maloqueiros, como falam os palmeirenses, sofredores como critica os demais times, mas para nós corintianos, é simplesmente ser corinthiano.

 Alguém um dia escreveu  “o que é ser corinthiano? Eis uma resposta inexplicável. Eis um sentimento indecifrável. Alguns dizem que é um estado de espírito. Outros afirmam que ser corinthiano é ser maloqueiro e sofredor, graças a Deus.”

Já o grande compositor corinthiano Toquinho, na música intitulada “Corinthians do meu coração” compôs o seguinte:

És grande no esporte bretão,
O passado ilumina tua história.
Ciente de tua missão:
Vitória, vitória, vitória.

Corinthians do meu coração,
Tu és religião de janeiro a janeiro.
Ser corinthiano é ir além
De ser ou não ser o primeiro.
Ser corinthiano é ser também
Um pouco mais brasileiro.

Tens a tradição 

De um clube tantas vezes campeão.
Pelos teus rivais, temido;
Pela tua FIEL, querido.

Ser corinthiano é ir além
De ser ou não ser o primeiro.
Ser corinthiano é ser também
Um pouco mais brasileiro.

“Ser corinthiano  é ser também um pouco mais brasileiro”, disse o poeta. Domingo, milhões de brasileiros estarão com o coração a mil em frente de uma televisão na expectativa de soltar aquele grito de “é campeão, é campeão....” sair em carreata pelas ruas, participar do buzinaço ou simplesmente rirem felizes como sempre foram  por ser este bando de malucos corinthianos. 

Domingo será o Corinthians como uma das maiores (se não for a maior) torcidas deste país, contra o resto, pois como sempre, os não corinthianos irão torcer contra, usando como argumentos de sua ira sórdidos comentários racistas e preconceituosos.

Para vocês somos maloqueiros,  malucos, porém, favelados ou não o que interessa é que somos corinthianos. TIMÃO, SEMPRE VAI RIMAR COM CORAÇÃO,  OBSESSÃO, OBSTINAÇÃO e principalmente com CAMPEÃO.  E se DEUS quiser, domingo todos nós Corinthianos, gritaremos com aquela inexplicável PAIXÃO, É CAMPEÃO!!!, É CAMPEÃO!!!, É CAMPEÃO!!!.

Enquanto isto em Porto dos Gaúchos.

    Aparente tranquilidade nos meios políticos portogauchense. Será devido as  proximidades das datas de confraternização mundial como Natal e Ano Novo?!! Pelo que pressinto no ano próximo vindouro, com a chegada dos entraves eleitorais, também não haverá disputa, e haverá uma grande possibilidade do cenário político atual não ter significativas mudanças. Ou seja, a “coisa” continuará a mesma, já que há não interesse nenhum daqueles prováveis candidatos a participarem do pleito.

    E a oposição?!? Será que existe oposição ainda?!! Pelo que dá para entender, ninguém está afim de fazer oposição, o que deixa a Família Real, navegando em águas tranquilas para  permanecer no Paço por mais quatro longos anos. Afinal de contas agora quem passa pelo trevo inacabado da cidade pode ver com clareza que aqui realmente é Porto dos Gaúchos.

    É pessoal, oposição não é para qualquer um!!! “Quem não tem competência que não se estabeleça”. Para ser oposição, primeiramente tem que ter coragem e posição clara perante os eleitores.

    Ficar escondido esperando uma oportunidade para atacar, ou pegar carona com outros, não faz de ninguém um político corajoso, mas sim um provável covarde. E convenhamos de covardia e traíragem os meios políticos estão repletos de exemplares.

    Como vocifera o horrendo bruxo pelos quatros cantos do reino, “quem deles tem seiscentos mil reais para gastar”?!! em seguida ouve-se uma grande risada estridente.

    Vamos aguardar que algo de novo surja no horizonte político deste reino. Algo que realmente surpreenda os súditos atônitos com o andar da negra carruagem. E se isto não acontecer?!! Se isto não acontecer, convido todos vocês para a próxima feira da lua ou para o próximo baile patrocinado pela Corte. Até breve!!!

PORTO DOS GAÚCHOS DOS ANOS 80.

    Dias passados, alguns saudosistas promoveram um baile dos anos 80, cujo objetivo maior, acredito eu, fora rever amigos de outrora. Aqueles que lá estiveram para se divertir disseram que o evento esteve ótimo.

    Saudosismo a parte, eu como sempre, já levo para o lado crítico, e lembro em se tratando de desenvolvimento político e sócio econômico, esta época não deixou muita saudade, ainda mais se tratando de nossa pequena urbe portenha.

    Aqui quando cheguei nos idos de 1984, nosso município vivia uma grande crise político administrativa, sem contar pelo fato do país que vivia sob um regime ditatorial. Era então Governador do Estado Julio Campos e o paço municipal era “gerido” por Jair Duarte, hoje nosso primeiro cavalheiro. (não irei usar o termo primeiro “damo” para ele não ficar magoado. Rssss..)

    As poucas recordação que me sobram desta época não são nada boas. Faltava energia e às vezes por vários dias, submetendo o povo ao constante e odioso racionamento. Em consequência disto faltava também água.

    Não havia nenhum indício de pavimentação asfáltica, as estradas vicinais eram mal conservadas. Telefone então era uma calamidade. O único existente era do PS,  e para falar com  parentes de outras regiões do país, havia que enfrentar fila e na hora de falar, não havia privacidade alguma. Neste aspecto, não há como ter saudades dos anos oitenta.

    Porém pelo lado do evento em minha opinião foi muito bom. Não somente pelo simples fato de trazer de volta a nossa terrinha, (mesmo que seja em breve visita) aqueles que a muito tempo nos deixaram indo de mudança para outros municípios em busca de uma vida melhor.

    O evento também, pelo que pude ver nas fotos publicadas no oficioso, serviu para juntar adversários políticos ferrenhos daquela década, em confraternização harmônica coisa impossível nos anos em apreço. Só faltou mesmo o “boi no rolete” para carimbar a festa.

Coisas de nosso Brasil

Dias atrás, alguns universitários invadiram  a reitoria da USP para protestar. Eles não estavam protestando contra a corrupção, ou por liberdades democráticas como outrora era feito, mas sim pelo direito de fumar maconha!!! Protestavam contra a presença da Polícia no Campus, chamada para combater a violência que já havia levado um estudante a morte em uma tentativa de assalto. Pode?!!  

Eles não queriam a melhora do ensino, ou uma sociedade mais justa, eles somente queriam acender um baseado e encher a cabeça de fumaça, ficar doidão, e falar um montão de asneira em suas “viagens alucinogênicas”. Para isso invadiram a Reitoria de uma Universidade Pública, paga com o dinheiro do contribuinte e a depredaram. Está comprovado que o uso habitual da maconha emburrece.

Sou a favor que cada um faça o que entender com seu corpo ou com sua cabeça, agora querer impedir que outros tenham segurança, isto torna-se uma grande piada!!! Põem piada de mau gosto  nisto!!!

Não gosto muito de repressão, mas há momentos que ela é necessária, principalmente nos grande centros urbanos onde a violência tornou-se rotineira na vida das pessoas que  acostumaram a viver trancafiados em seus domicílios em consequências disto.

As Universidades não são locais de “curtição” ou de “baladas”, lá estão nossos futuros médicos, advogados, engenheiros, professores e etc... As universidades Brasileiras deviam serem locais de pesquisas e de formação acadêmica incontestável.

Com o passar dos anos, tornei-me um imenso “careta”. Os poucos fios de cabelos que me restam tornaram-se grisalhos. Ainda ouço “rock and holl”. Detesto o “sertanejo universitário”. Tento não ser hipócrita, porém somos hipócritas mesmo quando falamos que não somos!!!

Faço a cabeça, não acendendo um baseado, mas tomando uma cervejinha geladinha com os poucos amigos que me restaram e que não tenham medo de serem visto em minha companhia para não contrariar a realeza local. Por falar em realeza, tem uma coisa que também repudio!!! Repudio a ignorância e a arrogância daqueles que se acham intocáveis e insubstituíveis. Lembro que tudo isto é efêmero, até mesmo a ilusão do poder.

Nos anos de chumbo.

Doutor Julinho, era delegado de polícia nos negros e difíceis anos da ditadura militar, instituída com o Golpe de 64, em uma mediana cidade do interior Paulista. Naquele tempo os direitos civis eram completamente ignorados pelas autoridades policiais. Não era raro que alguém detido suspeito de qualquer crime ou delito, ser colocado em uma sala fechada sem direito da presença de um advogado, e submetido a toda sorte de violência, seja ela física, moral ou psicológica.

Não adiantava invocar a Constituição, pois a que vigorava era aquela outorgada pela junta Militar que detinha o poder. Os Poderes do Estado, não eram o Executivo, Legislativo e o Judiciário, mas sim, o Exército, Marinha e Aeronáutica. Presidente era o General Médice, sisudo e de linha dura.

Vivendo sobre este império, Julinho, o delegado, abusava de suas funções, prendendo, espancando, humilhando, aterrorizando os moradores daquela urbe. Muitos dos detidos acabavam pendurado em um “pau de arrara” e submetido à intensa tortura, somente para satisfação do seu carrasco, que assistia à sessão de tortura se regozijando com o terror e a dor dos submetidos.

E assim Julinho comandava seu reinado de terror, acobertado pelo regime ditatorial e por um  judiciário acovardado e igualmente oprimido, pelos coturnos dos Militares.

Um dia Julinho chegando a sua residência, vira que tinha um mendigo deitado sob a árvore que ficava em frente de sua casa. O delegado entrou com seu carro na garagem, e imediatamente com sua contumaz arrogância fora ter com o mendigo maltrapilho e sujo, que dormia usando um saco de estopa como travesseiro.

O delegado aproximou-se do homem e foi logo falando:  ­­- Ô vagabundo!!! Aí não é lugar de dormir, portanto levanta e vai embora!!!

O mendigo soltando um leve grunhido de ronco continuou a dormir sem tomar conhecimento daquele que importunava seu sono. Esta atitude deixou o arrogante delegado, acostumado a explorar o medo daqueles que submetia a tortura, colérico de raiva.

Julinho então aproximou-se do mendigo, e com a ponta de seu sapato o cutucou com um fraco chute nas costas, insistindo que este saísse dali. Foi quando o mendigo levantou lentamente ajuntando aquele pruído e sujo saco, e dando alguns passos para trás de distância de Julinho, sacou de dentro uma espingarda calibre doze com coronha e canos serrados e apontando-a para a cabeça do arrogante e odiado delegado disparou-lhe um certeiro tiro, atirando-o contra o muro levando-o a instantânea morte.

Então o mendigo, pois se a andar apressadamente virando a esquina e desaparecendo no lusco fusco do entardecer, deixando para trás o corpo inerte, ensanguentado e sem vida do arbitrário e odiado Delegado de Polícia.

Com as investigações feitas pela Polícia,  encontraram mais trade as roupas usadas pelo assassino bem como o saco que este manteve escondido sua arma, jogada em um terreno baldio, concluindo-se que o algoz de Julinho, decerto haveria de ser uma  das inúmeras pessoas que de uma forma ou outra teria sido submetido a suas arbitrariedades.  Era certo que o assassino era conhecedor dos hábitos daquele que iria matar, e, estava ali de forma estratégica, vestido de mendigo para não chamar tanta atenção, pacientemente esperando sua vítima para uma provável vingança. 

Assim terminou  a carreira do temido, violento, arbitrário Delegado Julinho, instrumento de repressão e tortura nos negros anos de chumbo.

(O conto e o personagem são fictícios, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, apesar de se passar em um momento histórico nada fictício impingido pelo Golpe Militar de 1964)

Violência contra o Deputado.

O Deputado Federal por Mato Grosso Eliene Lima, depois de baleado em uma tentativa de assalto, saiu em defesa da pena de morte e da prisão perpétua. Concordo com ele, “bandido bom é bandido morto”, por isso aplaudo quando a polícia troca tiros com bandidos e alguns deles acabam morrendo.

Muito de vocês vão me questionar e dizer, credo, são pessoas humanas?!! Vão dizer ainda, você como advogado devia defender os direitos humanos?!!  Etc...etc... e tal... Estes discursos hipócritas de alguns humanistas idiotas, que ainda não teve uma arma apontada em sua cabeça por um bandido. Não é o meu caso também nunca passei por uma situação desta, mas comovo-me com a situação de pessoas que passaram por tal violência.

Agora o Deputado baleado, e somente agora, vem indignar-se com a violência, após ter sido vítima em uma tentativa de assalto, mas conheço a postura política dele como governista, sempre votou com os interesses do Governo Federal, e das ONGS por ele mantida com o dinheiro público.

Duvidam?!! Vão lá e vejam qual foi o seu voto na questão do desarmamento. Tenho certeza que votou com os interesses dos humanistas integrantes das siglas partidárias da base governistas, em desarmar o cidadão de bem e manter bandido armado. Bandido Deputado, não entrega sua arma!!! Bandido Deputado, não à compra legalmente!!! Bandido Deputado, não a registra!!! Bandido Deputado, é Bandido, e como todo Bandido é bom depois de morto.

O Deputado baleado, devia de incluir em suas reivindicações o combate a corrupção, exigindo também uma pena severa para os corruptos mensaleiros integrantes do Congresso Nacional, Governos Federal, Estaduais e Municipais.

O Deputado Federal, devia atuar junto aos seus Pares, para criar normas que facilite a defesa pessoal do cidadão, da sua propriedade e de sua casa, constantemente objeto de violências, por Bandidos e outros protegidos por nossos Governantes como, por exemplo, o MST.

O Congressista precisou ser vítima de uma tentativa de assalto violento, onde saíra ferido para assumir uma postura mais severa. Será que manterá esta postura também lá na Tribuna da Câmara Federal?!! Tenho minhas dúvidas.

Ofensa visual.

         A muito tempo passado, usei de um veículo de “informação”, local, precisamente de um “site”, para manifestar minha indignação em como alguns empresários portogauchenses estavam tratando mau a cidade.

        Referia-me ao abandono de algumas instalações industriais pelos seus proprietários que somente contribuía para o empobrecimento visual e estético de Porto dos Gaúchos. Lembro também, que na época fora cobrado inclusive da Brasil Telecon (hoje Oi) sobre a limpeza do local onde encontra-se localizado suas instalações.

         Passados todos estes anos, a coisa mudou um pouco, porém quando se entra na cidade, a situação é assustadora. Logo depara-se com um prédio, feito sem nenhum requisito estético completamente abandonado, próximo ao Forum na esquina de cima. A propriedade fora beneficiada pela pavimentação asfáltica (aquela ainda inconclusa), promovida pela Municipalidade em convênio com um órgão governamental, e ainda assim continua abandonada sem que seus proprietários pelo menos se lancem a limpeza ou demolição das instalações em abandono.

          Próximo dali, depara-se com o que outrora era um Posto de Combustível (o antigo Posto do Jair como era  conhecido), com parte da cobertura pendida em direção ao solo, completamente abandonado pelos seus proprietários.

     Ambas as propriedades abandonadas pelos seus donos, encontram-se ofendendo a estética da nossa sofrida urbe, uma vez que se localizam logo na chegada do núcleo urbano do município. Haveria outras em abandono que deveriam ser objetos de fiscalização.

         Sim!!! Fiscalização!!! A final de contas cabe à administração local, no interesse da comunidade, bem como dos munícipes em geral, zelar para que seja assegurada, permanentemente, a defesa paisagística e estética da cidade. (Art.162 da Lei nº 020/2002 – Código de Postura Municipal).

        A omissão administrativa quanto aos edifícios abandonados e em ruínas não deve prosseguir atendendo interesses de familiares ou de apaniguados políticos, sob pena de se contribuir ainda mais com o descrédito do provável investidor que aqui chega em visita.

        Uma cidade não somente se constrói com discurso ineficaz e por propaganda institucional em veículos de comunicação oficioso, com intenção de manter o eleitor incauto  em erro, mas sim, como medidas administrativas eficazes.

    Lembro que na gestão anterior, (aquela que os atuais detentores do poder volta e meia, insistem em atacar com suas críticas e maledicências), foi dado início no cumprimento do que se exigia o Código de Postura, Houve uma tremenda reação contrária daqueles acostumados a edificar “galinheiros”  e chamar de lanchonete.  

       Muitos empresários locais responsáveis e cumpridores da legislação se adequaram as exigências e até aplaudiram outros desafiaram a lei e depois fecharam suas portas abandonando o município, pois nunca tiveram compromisso com o desenvolvimento local.

        Agora novamente, alguns proprietários descompromissados com o desenvolvimento da cidade, voltam à velha e odiosa prática de abandono sem que a administração local tome qualquer providência.

   Chega de cinismo e de discurso ineficaz e propaganda enganosa, está na hora de tomarem as devidas providencias. Estou de olho!!!