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quinta-feira, 27 de agosto de 2009




A que ponto chegaram os petistas palacianos. Com a óbvia intenção de proteger a presidenciável Dilma Roussef, na comprovação se esta esteve ou não com a Secretaria da Receita Federal Lina Vieira, apagaram os registros de acessos de pessoas e veículos no Palácio do Planalto.
Como tudo neste Governo, só resume-se em propaganda enganosa, mais uma vez os patifes e caras de paus (governo e governistas), irão se safarem e continuarão a darem as cartas neste país de cegos e esfomeados.
Grande parte da mídia, em troca dos vultosos contratos de propaganda institucional, continuará a somente veicular aquilo que o governo federal pretende e permite.
Realmente estamos vivendo em uma ordem satânica, onde os valores éticos e morais estão sendo tripudiados por uma camarilha de vigaristas, interessados em manter-se ligados as gordas tetas do erário público.
O Ilustre Presidente Luiz Molusco da Silva, continua ter grande índices de popularidade, inclusive com grande espaço no horário nobre da televisão brasileira, com seus discursos e piadinhas inoportunas estampando em sua face barbuda um sorriso matreiro e sarcástico. Vai rindo Presidente. Ria da incompetente oposição, ria dos seus cegos e esfomeados eleitores, ria dos intelectuais que sempre o apoiaram dentro do cambaleante ensino universitário. Ri Presidente! Ria daqueles que não votaram em você e hoje, de forma democrática são obrigados a vê-lo como mandatário mor desta sofrida e espoliada nação.
Vai rindo, e de mãos dadas com seus companheiros palacianos e comparsas congressistas, faça desta nação um circo, onde os espectadores são alimentados com bolsas famílias e cestas básicas. Porém lembre-se de velho ditame popular de que “quem ri por último ri melhor”, ainda mais quando este último riso vier acompanhado com sede de justiça.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

FOI ASSIM QUE ME CONTARAM (II)

Há muito tempo atrás, no tempo de minha adolescência, uma vez conversando com um amigo de meu irmão, chamado Gerson, este me contou um fato ocorrido em São Paulo. Gersão como então o chamávamos devido seu tamanho avantajado e gordo, falou em um conflito de terras acontecido na região conhecida como “baixada amarela”, localidade existente próximo onde hoje é Cruzália e Maracaí, estavam em armas dois grandes fazendeiros daquela região, na disputa de uma considerável área de terras.
Um dos litigantes, fazendeiro renomado e endinheirado, grande criador de gado, impaciente com a morosidade do aparelho judicial, contratou dois bons “pistoleiros”, para eliminar o seu desafeto.
O encomendado morava na capital do Estado, e era pessoa difícil de se localizar, descendentes de libanês, era conhecido como “turco”, aliás, nome dado a todo imigrante árabe, seja ele, Libanês, Sírio, Egípcio ou outra nacionalidade vinda do oriente médio. Para nós brasileiros, todos são “turcos” e até hoje eu não entendi o por que.
Turco morava em um prédio de apartamentos em uma região de grande movimentação de pessoas, bairro misto com prédios residenciais e pequenos comércios, o que dificultava a ação dos contratados para cumprir sua empreitada.
Os pistoleiros então começaram a estudar os hábitos de sua vítima, espreitando a hora de sua saída e de sua chegada em sua morada, com o evidente propósito de assassiná-lo já que este era o objetivo de suas empreitadas. Os pistoleiros deveriam indagar entre ambos de como seria feito o serviços, já que a movimentação daquele bairro era intensa e com muitas crianças brincando nas ruas.
Era o mês de junho e os dias em São Paulo, ficavam frios e sombrios no cair da noite, só que a morada da vítima era inacessível aos estranhos que pretendiam por término em sua vida.
Os dois pistoleiros então resolveram que a melhor hora de cumprir o seu contrato seria na luz do dia, quando Turco chegasse em seu prédio para almoçar, e nisto ele era pontual. Mas como fazer com toda aquela gente transitando pra lá e pra cá, os disparos iriam chamar atenção de alguém que então poderia alertar a polícia.
Um dos algozes então teve uma idéia ao observar o considerável número de crianças que brincavam pela redondeza, e como era mês de junho, dirigiu-se em uma das casas de fogos e artifícios da redondeza e comprou uma grande quantidade de bombinhas. Então de posse destas bombinhas passou a distribuí-las entre os infantes da redondeza, dizendo que era amostra grátis de uma nova marca de fogos e artifícios.
As criançadas de posse destas bombinhas iniciaram um tremendo tiroteio, havia estouro por toda a circunscrição da morada do turco, e dessa forma foi acostumando as pessoas que ali moravam ou que passavam com os constantes estouros. Os pistoleiros se colocaram em prontidão, aguardando sua vítima, pois já era hora do almoço e Turco costumava ser pontual.
Não passou muito tempo, para que turco chegasse para o almoço. Encostou seu veículo no lugar de costume e desapercebidamente desembarcou iniciando caminhada em direção ao seu prédio, onde havia dois estranhos em sua frente que conversava animadamente. Ambos seguravam um pacote que parecia ser de compras, E turco nem suspeitava que com eles estivesse traçado sua sina.
Quando chegou perto dos estranhos estes sacaram de revolveres que estava dentro do pacote e o dispararam contra a vítima, que caiu ao solo ferido de morte. Os pistoleiros calmamente se retiraram do local do crime misturando na multidão de transeuntes deixando para trás o corpo do Turco sem vida estirada na calçada frente ao prédio, cumprindo assim sua fatal empreitada.
Os pistoleiros cumpriram com sua missão, usando de esperteza e criatividade, ao distribuir as bombinhas para as criançadas, acostumou os moradores com as explosões, e ao fazerem os disparos de suas armas de fogo, não levantaram quaisquer suspeita. Os moradores decerto ao ouvirem aqueles disparos, imaginaram ser as bombinhas estouradas incansavelmente pela criançada, ignorando-as, como os algozes planejaram.
Nilton Flávio Ribeiro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

POR UM ESTADO LAICO.
Li recentemente sobre o movimento que pretende a retirada de símbolos religiosos das áreas públicas, sob a argumentação de que o Estado é laico.
Eu particularmente apoio a idéia da retirada de tais símbolos de todas repartições públicas, pois na minha opinião, e em tese, não existe em nosso pais uma religião oficial.
O Brasil não é totalmente Cristão. Regidos pela nossa Lei Maior, existem Judeus, Mulçumanos, Budistas e etc... Daí em perguntar o porque dos símbolos religiosos nas repartições públicas?! Não somente dos símbolos Cristãos cujas religiões são inúmeras doutrinas. Falaremos como exemplo presente de apenas duas delas, Católica e Evangélicas. A primeira é conhecida pelo culto aos “Santos”ou “Santas” e pelo peculiar adorno do altar com imagens sacras. Já os Evangélicos não aceitam o culto aos “Santos” nem muito menos o adorno de seus altares com imagens sacras.
Agora chega-se a um órgão público, onde frequentemente adentram Cristãos Católicos e Evangélicos, Judeus, Mulçumanos e Budistas, e deparam com uma imagem da “Senhora da Aparecida”, que para Católicos é a Padroeira do País, já para evangélicos sem nenhuma significância no contesto religioso, para um Judeu ou um Mulçumano então nem pensar. Daí afirmar que o Estado deve ser laico, e símbolos religiosos, em minha opinião devem se retirados dos locais públicos de âmbito administrativo.
Até no âmbito empresarial, não é aconselhável que o empresário de denominação em seu comércio com nomes religiosos. Tenho visto muito por aí, como supermercados, lojas ou outro comércio qualquer que leva o nome de um “Santo” ou “Santa” Católico. Mas a pessoa que se instala no mundo comercial deve entender que seu objetivo primordial é vender e ganhar dinheiro.
Ao dar o nome de seu estabelecimento comercial uma conotação religiosa, poderá estar afastando dele pessoas que não professe a mesma fé, e isto, comercialmente falando não é bom. A não ser que este estabelecimento venda produtos para uma determinada religião. Caso contrário entendo eu, que não seria aconselhável.
Daí da importância de se extrair definitivamente dos órgãos e repartições públicas os símbolos religiosos seja eles quais forem.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Drama de Sofredor.
Como é engraçado ver todos torcedores do Corinthians ser chamados de sofredores. Até os próprios corintianos gostam de se intitular sofredor, eu como um bom corintiano vivo me intitulando “sofredor”, quando me perguntam que time eu torço.
Mas em minha cidade aconteceu um fato com um amigo meu também corintiano, que quando fiquei sabendo do acontecido vi que realmente o título de sofredor é merecido a todos torcedores corintianos.
Meu amigo portogauchense corintiano, tinha um sonho como de todo torcedor, assistir seu time do coração em um grande estádio, e participar de toda aquela euforia que vem das arquibancadas, peculiar das torcidas organizadas.
Um dia então, surgiu-lhe uma oportunidade, ir para São Paulo e companhia de outro amigo seu, também torcedor fanático, mas não pelo Corinthians, sim dos Santos. Combinaram de juntos irem a São Paulo para assistir ao grande clássico entre os dois times dos corações de ambos que iria acontecer no Estádio Paecambú naquela capital.
O amigo Santista, já experiente de idas e vindas na Capital Paulista, para fazer compras para sua loja em Porto dos Gaúchos, fora quem organizou a viajem, e lá foram ambos os amigos, um Santista apaixonado e outro um Corintiano doente e maluco pelo Timão da Fiel.
Chegaram à terra da garoa bem no dia do clássico que iria acontecer naquela noite, e para não perder o embate, deixaram as bagagens no guarda volume do terminal rodoviário e de lá mesmo partiram para o Estádio.
O amigo santista, como comandante da expedição futebolística, ao chegar no estádio correu em adquirir os ingressos, para em seguida adentrarem ao estádio. O esperto santista evidentemente exigiu do lado reservado a torcida Santista, e levando consigo a tiracolo o amigo fanático corintiano, pois o jogo já havia começado e eles não queriam perder nem um lance, foi quando o Timão em uma boa fase, fez o primeiro gol, levando o amigo santista quase ter que amordaçar com as mãos o seu colega corintiano para não escutar dele um estridente e feliz grito de gol, e isto bem no meio da torcida do Santos.
O Santista foi logo pedindo ao seu colega corintiano que não festejasse o gol, evidentemente para não apanhar da torcida adversária, que naquele momento via o seu time a sofrer o primeiro gol.
O time do Corinthians, estava inspirado naquela noite vindo a fazer mais gols, levando o Estádio do Paecambú a verdadeira loucura, isto do lado corintiano, enquanto os santistas choravam amargavam a derrota que ora vinha se desencadeando.
A cada gol feito pelo timão, o meu amigo corintiano, “mordia os lábios” para não soltar seu grito de felicidade, e sempre era lembrado pelo amigo santista aonde se encontravam.
Vez e outra o amigo Corintiano voltava-se para o amigo Santista, e lhe dizia ao pé do ouvido, veja que povo feliz aquele de lá, referindo-se evidentemente à torcida corintiana que agitando suas bandeiras gritavam e cantavam a vitória que ia se consolidando.
Toda vez que me lembro desta passagem fico a imaginar o grito de gol reprimido de um fanático torcedor corintiano, tendo sido obrigado assistir o jogo do seu time do coração bem entre a torcida adversária. Isto é ser sofredor ao extremo.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

OAB DEFENDE O PROCESSO DOS 81 SENADORES.
Li que a Ordem dos Advogados do Brasil, defendeu o processo contra os 81 Senadores da República, sobre o argumento que a sociedade Brasileira perdeu a confiabilidade na instituição. Numa proposta polêmica, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cézar Britto, defende que, diante da gravidade da crise do Senado, devem ser abertos "processos por quebra de decoro parlamentar" de todos os 81 senadores, na impossibilidade legal de uma renúncia coletiva para se refazer as eleições.
Concordo plenamente com o Presidente da OAB, bem porque, qualquer denuncia feita perante o Conselho de Ética do Senado, serão apreciadas pelos maiores envolvidos em tais irregularidades ou escândalos. Ou seja, não se resolverá nada, como demonstrado recentemente por este Conselho, que mandou arquivar todas as denuncias contra o Sarney, e agora em represália quer processar o Senador da Oposição que formulou as denuncias Arthur Virgilio(PSDB).
Como pedir que alguém que tem interesse na solução do feito, julgue o processo com imparcialidade. No caso em tela os Senadores, em sua grande maioria estão envolvidos com os escândalos ou tem interesse político partidário que a situação perdure como está. No poder judiciário, quando um Juiz é reputado suspeito, por ser amigo íntimo da parte ou ter interesse no julgamento em favor de uma das partes, deve remeter o feito para que outro Juiz, que não possua os impedimentos do primeiro o decida.
No Congresso a coisa é diferente, tanto o Governo como os próprios Senadores envolvidos em denúncias de corrupção correm para ter a maioria nas Comissões que serão instaladas em conseqüência de tais denuncias, com o óbvio intuito de impedir que sejam apuradas, ou que se apuradas, que estas não tenham a repercussão esperada.
Portanto, não há como deixar concordar com o Ilustre Presidente da OAB, de que todos os 81 Senadores sejam processados, só que por uma bancada ímpar de Juízes que não façam parte da Casa, que tenham autonomia e independência.
Precisamos de uma urgente reforma constitucional neste país, o difícil é entregar na mão deste Congresso que esta aí, esta responsabilidade. Como dar um basta em tudo isto?! Não sei!.. Talvez convocando novas eleições.
Só que enquanto o povo estiver votando em troco de interesses individuais, cestas básicas, bolsa família e outros auxílios mais, tenho certeza que não haverá mudança alguma. A coisa é mesmo séria.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogerspot.com)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Crise no Senado? A crise é do Brasil!

Mais uma vez, nós reles mortais brasileiros, estamos assistindo pela mídia televisa, o quebra pau entre os Ilustres Pares do Senado Federal. Toda vez que estoura um escândalo, está lá o boquirroto do Lula defendendo os envolvidos.
Foi assim desde o “mensalão”, de escândalos à escândalos, lá está o Lula, com aquele risinho maroto estampado na cara, esforçando-se em defender os envolvidos.
Este nosso País, realmente não é uma Nação séria, como outrora disse aquele General Francês. Como era mesmo o nome dele?! “Charles de Gaulle”. Pois é a coisa descamba em Brasília e o povo, atordoado pelas inúmeras denúncias de corrupção é obrigado a assistir calado, sem nada poder fazer, já que os seus representantes eleitos, em sua maioria estão neles envolvidos.
Mas de quem é a culpa?! A culpa é do próprio eleitor que trocando seu voto por favores pessoais, cestas básicas, bolsa família e outros programas criados com o propósito de mantê-los servientes aos interesses governamentais, mandam para Brasília aquela infinidade de Senadores, Deputados e outros corruptos mais para nos representar. Que ressuscitam, feras abatidas, como Collor, Sarney, Renan Jesuíno e outros comparsas mais e os colocam em Brasília com altos salários e outras mordomias, para governar o país.
A doença que aflige está Nação, começa com os eleitores que elegem os pústulas que se assentam no Planalto Central com o propósito de locupletar-se com o dinheiro do erário público.
Vendo o bate boca e a troca de acusações entre os Senadores da República, concluo que o Francês tinha razão, de que este país não é um país sério.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009


Criatividade popular.
É impressionante como o povo é criativo quando se trata de fazer piadas e criar os chamados ditados populares. Estive estes dias pensando sobre alguns destes célebres ditados, como “saiu na chuva é para se molhar”, “se correr o bicho pega se ficar o bicho come”, “em terra de cego quem tem um olho é rei” e etc...etc... São muitos para ser enumerados.
Este dia ouvi um outro, dito por uma amiga minha que realmente tem muito a ver com certas situações que vivenciamos no dia a dia. Ela me disse que “traíra, mesmo sem a buchada ainda da o bote”. No começo fiquei muito sem entender da frase, fui embora pensativo, tentando compreender o que ela queria dizer com seu ditame.
Como gosto muito de aprender as coisas fui pesquisar sobre a palavra “traíra”. Eu já sabia que o termo traíra era empregado para identificar uma espécie de peixe muito freqüente nos rios e lagoas Brasileiras, também chamado de lobó em algumas regiões, e é conhecido pela sua voracidade. Vejamos então alguns dados importantes sobre este suculento peixe.
Traíra é o seu nome popular, o nome científico é hoplias malabaricus da família dos Erythrynidae. É um peixe de escamas; corpo cilíndrico; boca grande; dentes caninos, bastante afiados; olhos grandes; e nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. A cor é marrom ou preta manchada de cinza. Chega a alcançar cerca de 60cm de comprimento total e 3kg. Como já visto é um Predador voraz, solitário, que pode ser encontrado em águas paradas, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas, e em córregos e igarapés, geralmente entre as plantas aquáticas, onde fica a espreita de presas como peixes, sapos e insetos. É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é bastante apreciado como alimento.
Pois é, mais o termo empregado pela minha amiga, não se referia as características do peixe, porém era sobre a falsidade de algumas pessoas em sua postura cotidiana, principalmente nestes dias de conturbado embate político. Ela referia-se a postura de pessoas acostumadas a agir como Judas (aquele do Novo Testamento), que traiu Jesus por um punhado de moedas.
Na política tem aqueles que traem seus ideais e renuncia seus amigos e companheiros por dinheiro ou por simples ingratidão, e para estes que minha colega estava empregando o termo “Traíra” ou seja, aquele que age por “traíragem”. Numa coisa eu tenho que concordar com ela, este peixe ao ser estripado ainda vivo, costuma morder.
Eu antigo pescador de traíras, sei que só basta colocar a isca, e com o peso da chumbada fazer barulho na água, que ela logo vem e acaba se prendendo no anzol, e daí é só fisga-la e coloca-la no samburá.
Na política também já fisguei alguns “traíras”, porém estes pela particularidade e o meio em que vive, são muitos mais perigosos e vorazes. As vezes estão enrustidos entre nós como se amigo fosse, mais está ali por mero ato de “trairagem”.
A vocês “traíras”, fica aqui meu veemente repúdio, e um conselho mude este horrendo hábito, pois isto somente lhes acrescentarão desprezo e indignação das pessoas. Minha amiga tem razão, só que eu prefiro as traíras fritas em gordura bem quente, e, evidentemente acompanho de uma espumosa bem gelada cerveja. Um brinde aos verdadeiros amigos.
DicasAo pescar com iscas naturais, use chumbo acima da isca e bata na água. O barulho atrai as traíras e torna a pesca mais produtiva.

Nilton Flávio Ribeiro. (Este comentário foi feito por ocasião da campanha eleitoral de 2008 quando tomou-se conhecimento que alguns candidatos a vereador de um determinado candidato a prefeito fazia campanha para candidato majoritário de outro partido)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FOI ASSIM QUE ME CONTARAM.

Em todo lugar onde já fora fronteira, existem histórias ou lendas de fatos acontecidos. Nosso Mato Grosso, outrora foi conhecido como terra sem lei. Quem já não jogou loto, ou bingo, onde aquele que canta os números que vão saindo, sempre tem um apelido jocoso para alguns números. Por exemplo, dois patinhos da lagoa, estavam sendo cantados o número 22. Ao cantar o número 44, o jogador gritava alto e em bom tom, “lei do mato grosso”, referindo-se que a única lei conhecida então no Estado era o do revolver calibre 44.
Em minhas andanças como advogado escutei muitas histórias, algumas delas exageradas e outras lendas, como aquela do “pé de garrafa”. Porém teve uma história que me foi contado por uma pessoa, conhecida como “Pombo”, (somente me recordo do seu apelido, o nome ficou no passado) que se referia a uma disputa de terras entre duas famílias poderosas que outrora dominaram a região onde atualmente é o Município de Novo Horizonte do Norte e Juara. Com o objetivo de preservar estas famílias não irei revelar seus nomes, pois não sei se a história que me fora contada era verdadeira e se realmente acontecera como então me fora narrado.
A disputa entre os dois clãs estava tensa, ambos queriam a mesma porção de terras, e estavam em armas, com a contratação de mercenários, ou melhor, explicando, pistoleiros, jagunços, bate-paus e outros nomes mais, como eram conhecidos aqueles que vendiam seus préstimos profissionais, no uso de uma arma de fogo.
Alguns destes profissionais tinham até treinamento militar, uns até eram ou tinham sido dos quadros da própria polícia de então, e suas especialidade era matar, ou defender as terras objeto da contenda. Polícia, Justiça, Fórum isto não existia nesta região. O Forum mais perto era em Diamantino, dias de viagem daqui. Acesso naquele tempo, era por água ou por estradas completamente inacessíveis. Ou pelo ar, voando em pequenas aeronaves, que pousavam em qualquer pista.
Pombo então me dissera que um destes grupos de pistoleiros, estavam acomodados em uma casa em uma clareira recentemente aberta, com o propósito de defender aquelas terras. A casa era de madeira recentemente serrada, bem construída apesar de ter sido cobertas por tabuinhas de madeiras. Ali estavam acampados a dias de oito a dez homens fortemente armados, com revolveres e escopetas de diversos calibres, porém principalmente a de calibre 12, arma de grande potencial destrutivo, própria para matar e a curta distância fazia grande estrago em suas vítimas.
Entre os acampados havia um que era da Bahia, e fora trazido para ali com o propósito de amedrontar os pistoleiros adversários. “Baiano” como era chamado, intitulava ter o “corpo fechado”, pelas entidades do candomblé. Bala nele não acertava, e se acertava não entrava. Era o “supermam” da pistolagem, tudo em nome de entidades da umbanda e do candomblé da Baiano.
Este Baiano era respeitado pelos seus companheiros de gatilho, por isto e pelas atrocidades que cometera em sua breve vida que estava por terminar. Ele gostava de contar aos seus comandados do que era capaz e de como matara seus desafetos. Isto o ajudava a manter o respeito entre os demais pistoleiros que estavam o acompanhando em mais esta empreitada.
Numa certa madrugada, quando ainda dormiam dentro da casa, ouviu-se alguém bater a porta do barraco. Ainda pouco sonolento levantou-se Baiano e fora em direção da porta, para abri-lá já que esta se encontrava fechada por uma tramela. Baiano talvez acreditasse que alguns de seus comandados estava retornando da ronda noturna. Ao abrir a porta receberá um tiro de calibre doze no peito, o que o atirou de encontro com a parede do fundo da casa, quase três metros de distância, morrendo em seguida com o seu “corpo fechado” em companhia de suas entidades espirituais.
Em seguida, segundo Pombo, ouve uma seqüência de tiros tanto de dentro da casa como vindo do lado fora pelos outros pistoleiros da facção adversária, por mais ou menos trinta minutos de disparos. Pomba no seu jeito simples de homem da roça, analfabeto por opção, ao narrar-me o acontecido, fazia os sons dos estampidos com a boca, aquilo me divertia e levava-me a imaginar a cena digna de um filme do oeste americano.
Pombo falava que os revolveres, calibre trinta e oito e quarenta e quatro, repetiam uma seqüência de tiros, do qual ele tentava repetir os som imitando a seqüência dos disparos,“Tau”, “tau”, “tau”, “tau”, e entre meios ao som repetidos por Pombo, ele falava que a calibre doze disparava mais grosso, imitando com a voz rouca um “pou”, ao tentar reproduzir o estampido da espingarda.
Eu advogado recentemente chegado à região, escutava a história com apreensão, aguardando o seu desfecho. Em seguida perguntei-lhe, como ele sabia daquele causo, em riquezas detalhes como havia me contado. Ele sorriu de forma matreira e me disse que havia estado lá, porém sem revelar se participara da contenda. Também não me dissera de que lado estava das famílias em armas. Isto caiu no silencio e não fora me revelado pelo seu Pombo.
Pombo somente me dissera que estava em um sítio vizinho (???) e escutou o acontecido, porém aquela pureza de detalhes não me deixara dúvidas, ela havia participado do acontecido, talvez alguns daqueles disparos que me narrara na ocasião haviam sido feito por ele, empunhando um revolver ou mesmo a tão violenta calibre doze.
Era assim que se resolviam as pendengas naquele tempo que há muito se fora, na bala e na pistolagem, e com uma “chumbeira” de grosso calibre. A história não deixa de ser interessante e até hoje me aguça a curiosidade.
Pombo somente acrescentara em seu relato, que na casa onde encontrava baiano e os demais pistoleiros não houvera sobreviventes.

Nilton Flávio Ribeiro

No ano de 2007, usando o site denominado showdenoticias.com.br, fiz uma crítica a manobra encontrada pelos Vereadores de minha cidade(Porto dos Gaúchos), para aumentar seus ganhos e usufruir do dinheiro público. Os vereadores de então, haviam criado a figura do "auxílio indenizatório", um verba extra que tinham por escopo de engordar o ganhos dos Parlamentares.
Alguns membros do legislativo, quiseram me crucificar pela minha opinião, principalmente o então presidente da Casa Ricardo José Mano. Este aloprou com a minha matéria.
Recentemente um site de notícias local (portonoticias), publicou que os Ilustres Parlamentares que compõe a atual legislatura, usando de certas regalias haviam transformados seus cargos em um ótimo negócio. Entre os Vereadores relacionados estava lá em segundo maior gastador do dinheiro público, nada mais do que ele, o antigo Presindente da Casa e atual Vereador reeleito Ricardo José Mano.
Fiquei safisteito e achei grande coincidência que os dois maiores favorecidos com o recebimento de diárias e verba indenizatórias, eram do PMDB, o mesmo Partido do Senador José Sarney e sua catrefa de patifes que tomaram de assalto o Senado Federal.
A coisa está ficando insuportável, em todos os níveis governamentais há escândalos e festa com o dinheiro público. Está na hora de se dar um basta em tudo isto.