O fedor de sempre.

   Brasil, um país que quer ser moderno, mas continua com o pé enfiado na lama do passado. Nossos governantes são alimentados pelo engodo, mercantilizam sonhos em troca de votos em todas as eleições.

   Inicia-se o ano eleitoral, os políticos começam a se mexer com o propósito de não perder as tetas gordas do poder alimentadas pelo recolhimento cada vez mais amplo e eficaz de inúmeros impostos.

   Um partido, histórico governista como o PMDB, ensaia romper com o governo somente para usufruir das benesses dos nacos avolumados extraído do bolo da arrecadação. Barganha ali negocia aqui, e lá vai mais um Ministério para o partido.

   Nos governos estaduais, principalmente em nosso Mato Grosso, começa a surgir negociações de bastidores. Quem será o candidato da coligação de apoio à reeleição petista?!!

   Tenho certeza, que se juntarão no mesmo palanque todos aqueles que se diziam adversários de um ou de outro, abraçados como fossem eternos “cumpanheiros”, e juntos tentarão convencer o eleitorado mato-grossense para dar mais quatro anos para Dillma. “Todos Dillma!!!” Berra um fisiológico político em uma reunião governista, recebendo os aplausos de um amontado de puxa sacos igualmente atrelados aos interesses governistas.

   Blairo, Taques, Julier, Riva, históricos adversários já buscam estender suas mãos em troca de apoio e recursos para suas campanhas. “Todos Dillma!!!”

   As rodovias mato-grossenses parecem território lunar, de tantas crateras. O governo mato-grossense ignora a situação pensando na copa, e na forma de se gastar um pouco mais de recursos públicos. “Todos Dillma!!!”

   Observando tudo isto, lembro de um discurso proferido pelo então candidato ao Governo de São Paulo, já falecido, Jânio da Silva Quadros, tentando demonstrar que PMDB e o antigo PDS, eram semelhantes “farinha do mesmo saco, verso e anverso da mesma moeda!!!”

   Vendo a atual situação dos nossos políticos, em correr em buscas de alianças espúrias, há de se concluir que o monte de estrume continua o mesmo e plagiando Jânio Quadros são todos “farinha do mesmo saco, verso e anverso da mesma moeda!!!”. “Todos Dillma!!!”