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terça-feira, 22 de outubro de 2013

A luta de sempre!!!



     Antes de empreender minha ida, indaguei com os amigos qual seria o melhor trajeto para se atingir a corte do poder mato-grossense. Um deles me dissera que eu haveria de escolher, entre ficar atolado nos desvios da baiana, correr o risco de cair na ponte do arinos existente entre os municípios de Porto e Juara, enfrentar o trajeto por Juara andando sob os buracos e crateras existentes na pavimentação, ou simplesmente ir de avião pegando a aeronave na cidade de Sinop.
    Ah! Isto depois de dar uma considerável volta por Tabaporã, já que havia caído uma ponte e outra havia sido queimada por camioneiros.
    Pois é pessoal, apesar dos avanços dos últimos anos, nós reles mortais habitantes do chamado vale do Arinos, continuamos com grandes dificuldades para atingir a Capital do Estado pelo chão.
    Sexta feira passada deixei Porto dos Gaúchos rumo a Capital do Estado, e o trajeto escolhido foi a MT 338 conhecida velha de guerra como “estrada da baiana”.
    Já no trecho onde existem os desvios da pavimentação asfáltica, encontrei as  primeiras dificuldades. Os desvios estavam alagados devido às chuvas precipitadas nos últimos dias.
    Não tive dificuldades em superar os ditos obstáculos, uma vez que o veículo que eu conduzia possuía tração “nas quatros”. Mas imaginem você se fosse um veículo comum de passeio?!!
     Pois bem, prossegui minha viagem enfrentando as dificuldades de sempre, um buraco ali outro acolá, mas até razoável em vista de tempos de outrora.
    A coisa começou mesmo a ficar feia, já na BR 163, pois um acidente envolvendo três caminhões havia parado a rodovia, logo após Nova Mutum. De ambos os lados havia uma fila de caminhões, carretas e  “bitrens” parados. Calculei ums 20 km de congestionamento.
    Por falar em camioneiros, estes “simpáticos cavalheiros”, são contumazes em agravar a situação. Se não consegue passar bloqueiam as estradas a fim de não permitir que mais ninguém passe. Não interessa se existam crianças, idosos ou doentes. Se eles não passam ninguém mais passa.
    Prova disto, foi o que falei no princípio, quando eles invocam com algo queimam pontes ou atravessam seus veículos na pista com o propósito irracional de interromper o trânsito.
    Quanto ao bloqueio falado anteriormente, próximo à Nova Mutum, visualizei um desvio entre a plantação de soja e assim passei o bloqueio sob o olhar de censura e magoa de alguns camioneiros que já haviam tentado bloquear este desvio também jogando pedras e paus para impedirem os veículos menores de utilizar esta opção.
    Já no retorno, foi mais tranquilo, optei pelo trajeto Posto Gil/São José do Rio Claro/Nova Maringá/Brianorte, passando pela balsa “do treze”. Além de ser mais perto, foge-se do engarrafamento de caminhões e camioneiros inconsequentes, ou seja, afasta-se por completo do perigo de se envolver em um acidente.
    Este trajeto seria uma ótima alternativa para nos Portogauchenses, sem não fosse à cabeça oca de alguns políticos locais. Ainda bem que um grande empresário do outro lado do Rio, por sua própria conta está recuperando o trecho de 25 km que liga a MT até a balsa, pois se dependesse dos políticos (salvo raras exceções)  nos estaríamos  predestinados a nunca ter acesso por esta via.
    A viagem por este trajeto, que segundo alguns vereadores não pode ser arrumado por pertencer a outro município, (basta um simples projeto de lei autorizativo) é menos estressante do que enfrentar congestionamentos e buracos na pavimentação.

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