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domingo, 1 de setembro de 2013

Solidão do homem do campo.




 
Um percalço infinito,
lástimas cotidiana,
neblinas nos olhos,
vivendo na solidão.

Homem do campo,
indivíduo da roça,
lidando com o gado
deixa a espora,
agarrando-se no arado.

Vai por um lado,
cerca de outro,
roça o potreiro
com o sol indo embora.

Retorna para casa,
suado e cansado,
saudoso da companheira
que a modernidade levou embora.

A noite aposseia
dos insistentes raios do dia.
Grilos e sapos entoam um canto
 o velho cão boceja
seu único amigo
em noites de solidão.

Senta-se no tronco
a beira do seu barraco
olhando o céu repicado de estrelas,
a Lua tarda mais logo chega
acalentando o coração solitário.









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