Esquisitices portenhas.

Nossa cidade realmente é um lugarzinho esquisito. O visitante (um provável investidor) ao chegar aqui  da de cara com uma obra inacabada, um trevo confuso e sem nenhuma sinalização, logo depois encontra um armação de que um dia era um posto de gasolina, cuja cobertura de um lado pende a cair, parecendo que sofrera um ataque terrorista (aproveitando a data) ou um bombardeio aéreo. (sei, é exagero, mais que é feio é!).

Desce-se pela avenida principal, onde existe uma pavimentação asfáltica já comprometida pelo tempo e pelas inúmeras operações tapa buracos, que entra Prefeito e sai Prefeita a cada mandato é realizado.

Prossegue então o nosso visitante dirigindo seu veículo pela avenida central de Porto dos Gaúchos olhando ao seu redor inúmeros prédios onde outrora fora um estabelecimento comercial, e ser for à hora das saídas dos alunos da escola, ele tem que ir desviando dos jovens que olham para ele com olhar arredio (daquele jeito, qual é a tua cara?!! Não gostou passa por cima!!!), que não estão nem aí pelo leito carroçável da avenida. Também pudera, em algumas calçadas atendendo intimação da Municipalidade ergue-se verdadeiros obstáculos aos pedestres. (lembram das notificações de acessos aos cadeirantes).

Continuando o “tour” pela definhada cidadezinha ele olhe dos lados tentando imaginar o que seria oportuno a investir aqui, porém o que vê além dos alunos que se apossam do leito carroçável da avenida, um número reduzidos de habitantes que esperam pacientemente que o tempo passe e um grande número de estabelecimentos desocupados.

Ele procura um hotel, porém com uma breve conversa com o hoteleiro, anima-se, a sair imediatamente da cidade, volta seu veículo e pergunta qual é a próxima cidade?! E assim nosso visitante nos deixa retornando ao confuso trevo para empreender viajem para Juara, porém mais uma vez ele olha por cima de seus ombros e enxerga outras casas abandonadas e em ruínas, e ele pensa, esta cidade realmente está sem vida. Definitivamente não será aqui que farei meus investimentos.

O antigo presidente Lulla, tinha como subterfúgio aos inúmeros escândalos de corrupção que marcara seu Governo e que continua até hoje a marcar o governo “pestilenta” ops!!! digo, petista, o de dizer que “não sabia de nada”. Aqui em Porto é a mesma coisa, com a nossa Ilustre Alcaide. Cheguei a esta conclusão ouvindo alguns dos seus fiéis escudeiros de plantão. Aqueles que  após uma boa pescaria, insistem em discursarem usando como tribuna uma mesa de bar e como microfone uma lata ou uma garrafa de cerveja, quando não um copo de “Whisky”.

Ela também, como Lulla, nunca sabia de nada, tudo fora uma armação arquitetada pelo ex-secretário e seu braço direito. É mais fácil jogar a responsabilidade pelos erros administrativos sobre outros como fizera Lulla do que admitir que errara. (afinal de contas quem ordenou a despesa?!!).

Depois é só colocar alguns boquirrotos pelas ruas da cidade, falando um amontoado de asneira em sua defesa, querendo convencer a população e a oposição de que realmente a atual administração é intocável.

Vou questionar como recentemente indaguei a um desses boquirrotos, e também a Câmara Municipal, o seguinte: “E O DINHEIRO DO CONVÊNIO DAS MUDAS DE SERINGUEIRAS???!!!”, Foi também os outros que desviaram??!! Afinal de contas foram quase R$ 200.000,00.

Não estou aqui defendendo nenhum dos supostamente envolvidos nos recentes escândalos de “compra de notas”, bem por que sei que santo nenhum deles é, mais questiono, quem ordenou a despesa?!! Se na hipótese, de que realmente os acusados pelo Paço Municipal de serem os responsáveis pelos desvios de recursos e compra de notas, vierem a ser responsabilizados pelos atos ímprobos, indago, será que não estavam cumprindo ordens de alguém?!! Dito por não dito, tudo é possível em nosso reino encantando, até mesmo brincar com a inteligência alheia.