Mesmo que não se queira,
as vezes eles retornam. Os hábitos de tempos passados, costumam voltar, talvez
seja por inexistência de um posicionamento oposicionista coerente ou indiferença dos eleitores. Mas retornam, incomodam e causam constrangimentos.
Eu já escrevi neste
blogue, que Porto dos Gaúchos, esta cidadezinha aconchegante, outrora cercada
por exuberante selva, banhada pelas límpidas águas do Rio Arinos, no âmbito
político já fora bem mais participativa e atuante. Hoje, para conforto da nossa
classe política administrativa, estamos, como narra o ditame popular, “navegando
em águas tranquilas”.
Lembro daquele período,
que denominei como “reino encantado”, apesar de na época, existir somente um elemento
oposicionista, as críticas eram bem mais frequentes e criativas, não é
verdade?!!
Fiquei sabendo de forma
superficial, que neste último final de semana, aqueles costumes arcaicos muito
frequentes nos tempos do “reino encantado”, retornaram por um breve momento.
A culpa deste momentâneo retorno
seria, um carro com som automotivo e uma música (se pode chamar aquilo de
música), conhecida por “funk”. O volume do som e a letra “cultural” daquele ritmo
idiota, estava incomodando alguns banhistas.
Aliás, quanto a este insuportável ritmo, recentemente li uma piadinha, destas que circulam nas redes sociais, onde o filho perguntava para o pai, "o porque de não existir o funk universitário?!!" E o pai respondendo-lhe, que seria por que o funk, nunca saíra do ensino primário!!!" Não deixa de fazer sentido.
Temos que convir, que
existem músicas ou ritmos musicais, principalmente o funk, que causam um
verdadeiro atentado aos bons costumes. Afinal de contas o ouvido alheio não é
penico ou muito menos vaso sanitário.
Mas, tudo bem, uma pessoa
incomodada com o ritmo, com a letra constrangedora, e principalmente com o
volume do som, foi ter com o proprietário do veículo pedindo que este trocasse
a música ou abaixasse o som.
Pronto, foi o que bastou
para surgir de dedo em riste um representante do povo, para, segundo os
presentes, achincalhar a pessoa que pedira que abaixasse o volume do som.
Representante do povo???
Aquele que teria por dever conhecer a legislação municipal, principalmente o
Código de Postura do Município que paga o salário de seus representantes. Lá naquele códex,
entre artigos, incisos e alíneas, estão inseridos de forma clara a proibição de
uso do som automotivo em volume acima do permitido, e ainda a exposição de
pessoas e crianças a conteúdo considerado impróprio e que atenta a moral e os
bons costumes.
Depois do entrevero e a
manifestação imprópria daquele que se diz representante do povo (???), surgiram
do passado os resquícios daquele velho e conhecido “reino encantado”, coroando
assim a baixaria daquele intranquilo dia. As vezes eles retornam, e quando
retornam trazem consigo as gafes do passado.
Quanto ao representante
do povo, principal figurante daquele triste episódio, é visto como uma pessoa
até razoável pelos seus eleitores, motivo que irei preserva-lo (por hora) em
citar o seu nome, esperando que ele se redima de seus atos, se não terá que
pagar novas indenizações, não é verdade?!!
Sei que o lídimo
representante do povo, já declarara em uma ocasião, usando inclusive a tribuna
da casa, que representava os interesses daquele antigo bruxo de risada estridente,
que outrora habitava o castelo do reino encantado. Até aí nenhuma surpresa!!!
Espero que tudo isto seja
apenas ilação, e não passe de mera especulação, mas cobro de todos os
Representantes do Povo, e agora refiro-me de um modo geral, que ajudem a
cumprir a legislação municipal, que juraram cumprir e respeitar por ocasiões de
sua posse como “legisladores”.
Fica aqui minha crítica,
lembrando a todos, que o tal “funk”, realmente é um lixo, seja no ritmo ou em
suas letras, pois realmente atentam contra a moral e os bons costumes. Repetindo,
o ouvido alheio não é penico. Respeitem!!!
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