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sexta-feira, 29 de abril de 2011

É CHEGADO A HORA DA REAÇÃO!!!


Esta semana li uma reportagem, onde dizia que o ex Ministro de Agricultura Roberto Rodrigues, estava preparando uma reação, contra as investidas das ONGS ambientalistas do IBAMA do Ministério Público e de outros órgãos mais, que volta e meia, estão na mídia para execrar a classe produtora, colocando-os como marginais.
Segundo a reportagem publicada na Revista Veja, Roberto Rodrigues havia conseguido recursos para a partir de junho dar início a uma campanha junto a imprensa nacional, para derrubar por terra as noticias veiculadas por aqueles órgãos contra os meio de produção nacional, principalmente do agro negócio.
Já era tempo de começar a mostrar para o resto do país o outro e verdadeiro lado da moeda, sem o sensacionalismo barato promovido pelo governo (Leia-se IBAMA, Ministério Público Federal e Estaduais), contra os verdadeiros produtores de riquezas de nosso país.
Há um verdadeiro terrorismo promovido por estes órgãos contra os produtores rurais de todo país, principalmente de nós que moramos na chamada Amazônia legal. Esta semana mesmo já pude ver algumas viaturas do IBAMA, transitando pela cidade, e como sempre os fiscais, ostentando um grande potencial bélico, com o evidente e odioso propósito de ir até as propriedades rurais e usar do vilipendioso método de coerção dos produtores, tudo em nome de um pseudo movimento de proteção ambiental. Na verdade mesmo estão aí para arrecadar, isto não temos dúvidas, pois tudo que este governo sabe fazer é enfiar a mão no bolso do contribuinte, seja através de impostos ou por exorbitantes multas impingidas por fiscais incoerentes. 

Basta de opressão, o país precisa reagir!!! Não podemos ficar a mercê do que é noticiado pela mídia (principalmente da Globo) que trabalha pelos interesses de organizações internacionais.
Para aqueles que vivem nos grandes centros urbanos, que se deixam levar pelos slogans baratos, veículados no horário nobre da tevê brasileira, ou pelo modismo inócuo lançado pelo lixo noveleiro, fica aqui um alerta, enquanto o campo estiver produzindo, vocês ainda terão o que comer. Não só de vinho do Porto vive o homem, não só de caviar vive a sociedade, não somente de “fast food” vivem o nossos jovens, precisamos produzir, e produzir muito, se não os citadinos continuarão viver cada vez mais presos em seus lares.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

HISTÓRIA POLÍTICA VIVIDA - CONTINUAÇÃO.

 HISTÓRIA POLÍTICA VIVIDA – CONTINUAÇÃO (2ª PARTE)


Quando cheguei a Porto dos Gaúchos, já era noite e eu não vi nada. A cidade era escura e de dentro do ônibus mal dava para identificar as habitações. De umas poucas casas emanavam algum raio de Luz. Já completara 24 (vinte e quatro) horas de viagem em estradas ruins, empoeiradas e esburacadas e eu estava exausto.
Juara - Av. Rio Arinos - abril 1984
A viagem prosseguiu, e o meu companheiro ao lado, vendo que eu era novo de Mato Grosso, vinha sendo meu guia turístico. Ele era de Juara. Não lembro o seu nome e muito menos de sua aparência, porém hoje sei que era de Juara, pois ao passar por Porto dos Gaúchos, ele já foi dizendo que aquela cidade era habitada por um amontoado de “alemães racistas”. Acrescentava em seus comentários, que a cidade era uma das mais antigas do chamado “nortão”, e não havia desenvolvido devido aos preconceitos dos seus colonizadores gaúchos de descendência alemã. Esta foi à primeira impressão que tive de Porto dos Gaúchos. Uma cidade escura e habitada por alemães nazistas racistas e outros preconceituosos mais.  Ao chegar em Juara, me animei um pouco, o povo pelo menos era hospitaleiro receptivo, já no hotel pude perceber isto.
Porto dos Gaúchos - Avenida Principal - Abril 1984
                            No meu primeiro dia de estadia em Juara, fui visitar a Delegacia de Policia, onde um primo meu de segundo grau, era Delegado. Juara na época era administrada pelo então Prefeito José Geraldo Riva, hoje Deputado Estadual pela quarta vez, sendo que nas últimas eleições, foi o Deputado mais votado do Estado.

Lembro muito bem do “Rivinha”, como era chamado. Amado por uns e odiado por outros. Isto faz parte da Política. O Político é amado e ao mesmo tempo odiado. Riva se enquadrava neste perfil, porém para mim, recém chegado fui não só por ele, como por todos os Juarenses muito bem recebido, o que não iria acontecer na cidade de Porto dos Gaúchos, onde eu viria a fixar residência.
MT 220 trecho entre Novo Paraná/Porto dos Gaúchos-04/84
Muitos que irão ler estes comentários, poderão se surpreender  pelo que pretendo revelar nestes 27 (vinte e sete) anos de Porto dos Gaúchos, e certamente procurarão a ser mais receptivo com as pessoas que aqui chegam para fixar moradia. Precisa-se analisar o passado histórico, para que possamos não cometer os mesmos erros do presente vivido e até do futuro próximo.

Naquele tempo, Porto dos Gaúchos, tinha três agências Bancárias. Tinha a agência do Banco do Estado de Mato Grosso (Bemat), Caixa Econômica Federal e principalmente o Banco do Brasil, enquanto Juara, somente possuía a agência do Bradesco e se não me falta à memória do Banco do Estado e só. Só que Juara, pulsava o desenvolvimento, pessoas indo e vindo, caminhões lotados de toros de mogno, cerejeira e outros essências florestais, muito abundantes naquela época.

                            Já porto dos Gaúchos, era parado, mais parecendo uma grande sede de Fazenda, isto sem contar, pelo fato de ter sido o Município “mãe” dos demais hoje existente no Vale do Arinos. É preciso recordar, que Juara, Novo Horizonte do Norte e Tabaporã, pertenciam ao comando Político de Porto dos Gaúchos, do qual pertenciam antes de suas emancipações. 
MT 220 - Travessia da Balsa sobre o Rio Teles Pires-03/1984
                            Ainda, na primeira ocasião em que fui para Porto dos Gaúchos, já me preparando para fixar residência, tinha o meu escritório profissional localizado em Juara. Lembro-me como se fosse hoje, peguei carona com uns conhecidos e saímos de Juara em direção a Porto dos Gaúchos. Ia eu e mais dois conhecidos. Eu iria para adquirir um lote urbano para edificar minha casa, os outros dois estavam indo ao Banco do Brasil, cuja agência mais próxima era em Porto dos Gaúchos.
                            Um dos que me acompanhavam naquela viajem (Naquela época não existia pavimentação asfáltica por isso, o trajeto entre Juara e Porto, era considerado uma viagem. Pequena mais cansativa viagem) indagando-me o que eu iria fazer em Porto, sabendo de minha intenção em comprar um Lote, tentou de todas as maneiras em me persuadir a desistir daquilo. Sempre dizendo que Porto não era bom para se viver.
                            Dizia para que eu comprasse um terreno em Juara que lá sim iria para frente, já Porto estava predestinado ao subdesenvolvimento, devido à cultura então predominante.  Ignorei os seus apelos e prossegui em minha intenção. Tinha que fixar morada naquele lugar, somente ali existia o Banco do Brasil e estava preste a inaugurar a sede da Comarca.
                            O porque de então ser tão importante para eu, à existência do Banco do Brasil primeiro que eu tinha que buscar minha família. Eu já estava casado e minha esposa era funcionária do Banco do Brasil, evidentemente eu tinha que fixar residência onde existia a agência bancária. Segundo, sendo advogado ficaria na sede da Comarca, prestes a se instalar em Porto dos Gaúchos. (continua...)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DEU NA IMPRENSA.


“A deputada Luciane Bezerra apresentou na primeira semana de abril várias indicações para as cidades de Juara, Tabaporã, Colniza, Nova Bandeirantes e Novo Horizonte do Norte. Entre os principais pedidos estão reforma de escolas, construção de estádios entre outros.” (Fonte: Show de Noticias). Parabéns Deputada!!! Juara, Tabaporã, Colniza, Nova Bandeirantes e Novo Horizonte do Norte lhe agradece pelas importantes indicações.
Os seus eleitores portogauchenses estão muito orgulhosos do seu trabalho, e em nome do povo de Juara, Tabaporã, Colniza, Nova Bandeirantes e de Novo Horizonte do Norte, quer agradecer o empenho e os esforços de Vossa Excelência. Nosso Município portogauchense já tem de tudo!!! Não tem problemas sociais!!! Até a baiana já está pavimentada!!! Não precisamos de mais nada!!! Muito obrigado pelos nossos vizinhos!!! Rsssss.....
Ainda vou olhar nos olhos daqueles que foram de casa em casa pedindo voto para a nossa Ilustre e incanssável Deputada, e irei agradecê-los por terem-lhe ajudado a ajudar nossos vizinhos. BRIGADU!!! 
Corre pessoal!!! Vamos chamar o Riva de volta,  ou estamos todos ferrados!!! Rsssss...


terça-feira, 12 de abril de 2011

O perigo mora ao lado.



Bem pessoal, como vocês já devem saber, a Assembléia Legislativa Estadual irá discutir a revisão territorial dos Municípios. Vocês já sabem, mas será que os políticos locais (Prefeita e Vereadores) sabem?!! Pelo que conheço deles acho que não.
Existe o perigo de com esta dita revisão, perdermos grande parte de nossa extensão territorial, para outros Municípios como Itanhangá e Ipiranga do Norte. É sabedor que o movimento separatista existe e a cada dia que passa toma corpo, e o vasto território portogauchense vai escapando entre os dedos sucumbidos frente à frágil e inoperante atuação dos nossos políticos locais.
No passado já usei este site para alertar que se houver redução na população local, números de eleitores e na extensão territorial, poderá decretar até mesmo a extinção da Comarca. Mas parece que os políticos eleitos, estão mais preocupados com o “auxílio indenizatório” que no final do mês engrossa os seus subsídios. A Ilustre Alcaide, vive em “Brasília” pegando uma corzinha, ops!!! Digo, atrás de uma verbinha enquanto nos bastidores da Assembléia Legislativa discutem os destinos dos Municípios e suas divisões territoriais. 
Eu particularmente acho que já dançamos, porém não custa tentar, e mais uma vez vou gritar, digo, digitar alto e em bom tom, ACORDEM FIQUEM ESPERTO!!! Ou caso contrário assistam mais uma derrota de muitas que ainda haverão de vir! E se ainda assim não adiantar, por último agende o caminhão baú e bay!!! bay!!! bay!!!... Vamos todos para Sinop!!!.
Tchau Porto!!!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

E o consórcio heim!!!


Pois é!.. A criação dos consórcios foi um grande avanço no campo administrativo estadual, agora agoniza sem o necessário apoio governamental. Como sempre repito, até sou chato quanto a isto, votos seguros posse tomada, exploda-se com os interesses dos governados.
Silval já demonstrou que não tem compromisso com ninguém, antes mesmo de tomar posse como governador já mandou recolher os maquinários que estavam em mãos dos consórcios intermunicipais. E tem mais, para agravar a situação os municípios que os compõem, não fazem sua parte recolhendo a contribuição que outrora se comprometeram, e a situação aos poucos vai piorando.
Sinceramente, eu gostaria de ver um pronunciamento do Deputado Riva quanto a isto!!! Ele anda um pouco sumido do seu reduto regional, vocês não acham!?! Acho que ele ficou melindrado com a divisão dos votos com a Deputada Luciane, não que ele precise dos minguados votos desta região, bem porque ele ainda é o Deputado com o maior número de votos do nosso Estado.
Por falar em reduto eleitoral, o nosso anda ruim das pernas. A cada dia que passa perdemos habitantes (eu já escrevi sobre isso!), e junto, evidentemente, perdemos também eleitores. Será que é por isso que o Riva não tá nem aí pela nossa cidadezinha?!!
Vamos ver como irão se portar os nossos representantes no que concerne a tão almejada pavimentação da baiana (MT 338). Vamos ver como irão se portar os dois Deputados Estaduais (o carequinha e a lourinha), os Prefeitos de Juara, Novo Horizonte do Norte e de Porto dos Gaúchos, bem como os Vereadores dos três municípios.
Se Baiana rodar, digo, dançar com a pavimentação, pode esperar pau, pois eu serei o primeiro a descer o porrete nos lombos deles. Estou cansado de ver embromação por parte dos nossos representantes. E tem mais, quero minhas bezerras de volta!!! Rssss...
O mais duro de tudo isso será dar razão em parte pro meu amigo Totó!!!  Rsssss....

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PORTO DOS GAÚCHOS – A HISTÓRIA RECENTE VIVIDA. (RESUMO) - PRIMEIRA PARTE


PORTO DOS GAÚCHOS – A HISTÓRIA RECENTE VIVIDA.
(RESUMO)

                                    No passado, quando ainda assessorava o Prefeito Revelino, fui encarregado de elaborar as provas do concurso público do Município de Porto dos Gaúchos. No momento do preparo das provas de história do Município, deparei de como é pobre as informações no contexto político, tão importante para memória de um povo.
                                   Primeiramente é preciso esclarecer, que não tenho nada de historiador, sou advogado e agropecuarista, é o que faço para sobreviver nesta cidade desde 1984, quando então cheguei vindo de Assis interior de São Paulo. Tempos difíceis aqueles, que graças a Deus passaram um pouco lento, mais proveitoso.
                                   Quando conheci Porto dos Gaúchos, ainda morava no interior Paulista. Era final de março de 1984, quando embarquei em um ônibus na Capital do Estado, com destino a Juara, que até então só tinha ouvido falar. Porque Juara se pretendo falar de Porto dos Gaúchos?!! Esta será uma indagação que muitos portogauchenses farão, se algum dia lerem esta iniciação histórica, se assim pode ser chamada.
                                   Quando saí de Cuiabá, em direção ao Noroeste do Estado, meu destino era Juara. Peguei o Ônibus (Expresso Maringá) à noite na moderna rodoviária da Capital, com destino direto ao chamado sertão matogrossense, que nem os matogrossenses,(Leia-se da baixada Cuiabana) conheciam ao certo. Os primeiros 30 (trinta) quilômetros rodados, foi uma beleza, haviam sido recentemente asfaltados, mais logo, depois de um breve cochilo, acordei sacolejando com os buracos da estrada de terra batida e o forte cheiro de poeira que se levantava por todas as frestas do velho e carcomido ônibus. E assim foi noite adentro até o amanhecer, quando os primeiros raios de sol iam me revelando pelo vidro empoeirado do veículo, a vegetação retorcida do cerrado já próximo de onde hoje, é a cidade de Nova Mutum.
                                   A estrada era a Rodovia denominada BR 163. Em alguns locais, já havia acampamentos de patrulhas de empreiteiras que começavam a trabalhar em sua pavimentação. Um pó fino esbranquiçado levantava do chão quando os veículos passavam, cobrindo toda vegetação existente na beira da estrada de poeira. Os buracos na estrada eram freqüentes, e minha viagem estava tornando-se uma grande aventura em rumo do desconhecido. O advogado recém formado em busca de um sonho, ganhar dinheiro e comprar terras no sertão matogrossense.
                                   A viagem prosseguiu tranqüila, passando por lugarejos, que mais tarde iriam ser grandes e importantes cidades na economia matogrossense. A beira daquela esburacada e empoeirada estrada, chamada de BR, pelos moradores da região, existiam lugarejos, pequenos povoados, onde mais tarde originaram-se cidades importantes como Lucas do Rio Verde, Sorriso e principalmente Sinop. Naquele tempo, pelo menos para eu, e pela empresa de transporte coletivo, não era conhecido a tão falada “estrada da baiana” (MT 338).
                                   O trajeto que eu estava empreendendo era por Sinop, vindo pela BR 163 e após Sinop, pegando a MT 220, que cercada de exuberante floresta amazônica, nos levava em direção ao desconhecido, pelo menos para mim. No caminho rios, pequenos e grandes, que aguçavam a curiosidades de pseudo pescador, que viajava ao meu lado. De hora em hora, quando passávamos por um rio ou córrego revelado pela estrada entre a mata, ele em sua simples porém fértil imaginação, dirigia-me a palavra, pedia para que eu imaginasse o tamanho dos peixes que ali existiam. Isto me divertia, levando-me a entrar no jogo imaginativo pensando nos grandes peixes que ali poderiam habitar. Isto ajudava o tempo passar. (CONTINUA...)