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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Infestação parasitária.



   Vamos falar com sinceridade. A vida de um viciado em drogas, principalmente de um usuário de “crak” é infernal e degradante.
   O dependente desta droga acaba em lugares insalubre e imundo vivendo entre excrementos e lixos com outros iguais a eles. Vegeta como se fosse um zumbi.
   Tudo começa, quando um amigo ou outro viciado lhe apresenta a  droga, como algo novo que merece ser experimentado. Convence-o a usar, dizendo que será uma viagem inesquecível, que irá mudar sua vida para melhor, que ele passará a enxergar a coisas mais nitidamente. E assim ele se entrega a vida ilusória e degradante e se transforma em mais um zumbi.
   Como morto vivo passa a vegetar e a cada vez mais depender de esmolas, quando não parte para o furto, roubo com o escopo de sustentar o maldito vício.
   A vida familiar do dependente torna-se um inferno em consequência de sua opção por uma nova experiência. Pais, irmãos, esposa e filhos sofrerão com aquela situação e assim por diante.
   Assim é com o país, quando faz a errônea opção na escolha dos seus governantes.  O estrago toma proporção catastrófica.
   Escolhendo errado, o país é conduzido por um caminho sinuoso, onde corrupção, inflação e degradação moral andam juntos, afrontando as instituições e principalmente a família que é a base de um estado forte.
   Assim está acontecendo em nosso país, que no passado optou em escolher o PT como uma experiência governamental, e agora paga um preço muito alto em consequência disto. A corrupção tornou-se marca registrada do modo petista de governar.
   Este partido aparelhou o estado de certa maneira, que até o STF vem gradativamente atendendo seus interesses. Prova disto é que mensaleiros antes condenados agora estão obtendo regalias concedidas pelo atual presidência o que tem causado grande revolta naqueles que ainda consegue a se indignar com o sistema.
   A cada divulgação da pesquisa eleitoral, vejo que a tendência do eleitor é ainda a experimentar algo que eles acreditam ser novo e exótico. Já tínhamos um governo assolado por inúmeros atos de corrupção e devaneios de ONGS e movimentos sociais extremistas. E agora?!!
   Tudo indica que teremos uma nova “presidenta”. Uma nova experiência, uma “nova política” como ela mesmo prega. Nuvens negras começam a ser formar no horizonte futuro deste sofrido país, pois esta nova política não tem um plano governamental que não seja mais devaneios esquerdistas.
   Sentei-me em uma mesa de bar onde haviam três conhecidos. Confesso que a princípio relutei em lá sentar-me, mas diante de insistentes convites e não querendo ser deselegante aceitei o convite.
   Se eu pudesse imaginar de quanto seria desconfortante ouvir a conversa daqueles “borrachas”, não teria em hipótese alguma me sentado com eles. Repentinamente, entre as gozações habituais futebolísticas, o assunto se voltou para a política. A partir deste momento, o clima azedou.
   Um deles dissera que iria votar na Marina por que não gostava do Aécio. Até aí tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, e respeitei a tendência do voto daquele cidadão apesar de pensar completamente contrário a sua posição, pois voto no Aécio e também não morro de amores por ele, pois no passado este ficara em cima do muro, quando os candidatos era Geraldo Alkimim e Serra.
   Momento seguinte, o outro interlocutor, velho petista de galocha, deselegante como todos são, começou a me alfinetar, com o evidente intuito de arrancar uma discussão. Indagara então como votaria o agronegócio em um provável segundo turno entre Dillma e Marina?!!
   Pergunta sem resposta, pois não tenho mandato do agronegócio para falar em nome de toda classe. Sei que Blairo e seu parente Iraí, estão pedindo voto para Dillma, talvez por interesses empresariais que desconheço.
   Novamente o petista esquerdista de tendências cubanas, saiu em ataque ao agronegócio dizendo, que esta classe já havia ganhado muito dinheiro. Foi quando disse a ele, que teriam que ganhar muito mais, afinal são eles que produzem riquezas e geram emprego neste país carcomido pela corrupção ideológica de esquerdistas de ocasiões.
   Foi quando comecei a sentir em sua fala, aliás, como toda posição ideológica de esquerda, seja ela comunista ou socialista, um pouco de inveja daqueles prósperos empresários rurais que realmente produzem riquezas neste país.
   Tendei enriquecer a fala, querendo mostrar que os índices econômicos têm demonstrado que o agronegócio vem mantendo o PIB com ligeira alta. Em vão, pois esqueci daquele velho ditado, “de que discutir, com um petista é como jogar xadrez com pombo....” ainda mais com um petista bêbado?!!
   Um dia desses, um amigo comentara que precisaríamos a chegar ao fundo do poço, para daí começarmos a resgatar os valores morais antes esquecidos. Para que o povo comece a valorizar, o trabalho e a produção da verdadeira riqueza.
   Antes disto, iremos sofrer as consequências de outra nova experiência. Certamente passaremos por momentos difíceis quase apocalítica de sofrimento e perseguições políticas.
   Cheguei a conclusão, de que um possível segundo turno eleitoral, entre Dillma e Marina, eu não teria muita opção em escolher, como de fato já havia optado por abster-me. Neste caso específico a eleição para mim já não faria mais sentido, pois o PT novamente conseguiria seu intento.
   Como já escrevi anteriormente, Dillma e Marina, na minha singela opinião são farinha do mesmo saco, verso e anverso da mesma moeda ideológica parasitária, que infestou este país pregando uma luta de classes. Droga por droga, prefiro me abster do que tornar-me mais um zumbi. Realmente temos que chegar ao fundo do poço para aprendermos isto.
   Como diz o velho ditame: O futuro a Deus pertence”. Só nos resta a esperar sua eterna benevolência.

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