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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Um homem, uma mulher. Assim nascia uma família.


        Uma mulher vestida de branco, uma noiva está prestes a entrar na igreja conduzida pelo seu pai ou mesmo caminhando sozinha, onde apreensivo aguarda o noivo em frente do altar.
         Esta cena vem tornando aos poucos coisa rara entre os jovens casais, com o aumento do “ficar”,  relacionamento este muito usual entre a moçada nos dias atuais.
         O casamento estará em extinção?!! A nossa legislação cível já reconhece a união estável como entidade familiar, nada contra, porém o casamento propriamente dito, não somente no âmbito civil, como também no religioso, começa a minguar frente ao “modernismo” dos costumes atuais.
        Costumo indagar, qual seria o receio dos Jovens casais em evitar o casamento seja ele civil ou religioso?!! Medo de um relacionamento onde respeito e obrigações são partilhados?!!
         “O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres de ambos os cônjuges”. Pelo menos e este o entendimento do legislador pátrio inserido no Código Civil Brasileiro. (Art. 1.511).
         Nada obsta que um casal desimpedido, possa na forma da Lei, contrair núpcias no civil e no religioso, dando um ar solene neste tão importante passo em constituir uma família.
      Tudo bem, que a Lei esteja próxima de reconhecer outros relacionamentos como “entidade familiar”, como é o caso da união de homossexuais, ou melhor explicando, a união entre pessoas do mesmo sexo.
        Recentemente li, que de autoria da OAB em parceira Senadora Marta Suplicy do PT de São Paulo, existe um  projeto (PL 122)  cujos principais pontos, seriam: a - Acabar com a família tradicional;  b - Retirar os termos “pai” e “mãe” dos documentos; c - Acabar com as festas tradicionais das escolas (dia dos pais, das mães) para “não constranger” os que não fazem parte da família tradicional; d - A partir de 14 anos, os adolescentes disporão de cirurgia de mudança de sexo custeada pelo SUS; e - Cotas nos concursos públicos para homossexuais etc…
         Porém o que mais me chamou a atenção quanto ao projeto em questão, é o fato de coibir as festividades dos dias dos pais (dia das mães ou dos pais) nas escolas públicas, para não inibir ou constranger os filhos dos relacionamentos homossexuais. Ora e os filhos da união estável e do casamento propriamente dito, não devem homenagearem os pais?!!
         É um absurdo que a grande maioria tenha que sucumbir sua vontade frente aos interesses de uma minoria. Absurdo dos Absurdos.
         Eu particularmente fico entristecido com o fim do casamento, como também esta outra ameaça do fim da família tal qual é tradicionalmente constituída, com a figura paterna e materna de um homem e uma mulher, onde crianças correm pela casa, chamando-os de papai, mamãe, vovô ou vovó.
         A troca de valores que aos poucos estão nos fazendo crer que é natural, colocará fim nesta civilização, como outrora colaborou para extinguir outras da antiguidade?!! Somente o tempo responderá tais indagações.
         Enquanto isto, aquele princípio constitucional de que todos são iguais perante a Lei, vai aos poucos afundando na lama fétida podredouro criado pela política de cotas que estão aos poucos nos enfiando goela abaixo.


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