Uma mulher vestida de branco, uma noiva
está prestes a entrar na igreja conduzida pelo seu pai ou mesmo caminhando
sozinha, onde apreensivo aguarda o noivo em frente do altar.
Esta
cena vem tornando aos poucos coisa rara entre os jovens casais, com o aumento
do “ficar”, relacionamento este muito
usual entre a moçada nos dias atuais.
O
casamento estará em extinção?!! A nossa legislação cível já reconhece a união
estável como entidade familiar, nada contra, porém o casamento propriamente
dito, não somente no âmbito civil, como também no religioso, começa a minguar
frente ao “modernismo” dos costumes atuais.
Costumo
indagar, qual seria o receio dos Jovens casais em evitar o casamento seja ele
civil ou religioso?!! Medo de um relacionamento onde respeito e obrigações são
partilhados?!!
“O
casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos
e deveres de ambos os cônjuges”. Pelo menos e este o entendimento do legislador
pátrio inserido no Código Civil Brasileiro. (Art. 1.511).
Nada
obsta que um casal desimpedido, possa na forma da Lei, contrair núpcias no
civil e no religioso, dando um ar solene neste tão importante passo em
constituir uma família.
Tudo bem, que a Lei esteja próxima de
reconhecer outros relacionamentos como “entidade familiar”, como é o caso da
união de homossexuais, ou melhor explicando, a união entre pessoas do mesmo
sexo.
Recentemente
li, que de autoria da OAB em parceira Senadora Marta Suplicy do PT de São
Paulo, existe um projeto (PL 122) cujos principais pontos, seriam: a - Acabar
com a família tradicional; b - Retirar
os termos “pai” e “mãe” dos documentos; c - Acabar com as festas tradicionais
das escolas (dia dos pais, das mães) para “não constranger” os que não fazem
parte da família tradicional; d - A partir de 14 anos, os adolescentes disporão
de cirurgia de mudança de sexo custeada pelo SUS; e - Cotas nos concursos
públicos para homossexuais etc…
Porém o que mais me chamou a atenção
quanto ao projeto em questão, é o fato de coibir as festividades dos dias
dos pais (dia das mães ou dos pais) nas escolas públicas, para não inibir ou constranger
os filhos dos relacionamentos homossexuais. Ora e os filhos da união estável e
do casamento propriamente dito, não devem homenagearem os pais?!!
É um absurdo que a grande maioria tenha
que sucumbir sua vontade frente aos interesses de uma minoria. Absurdo dos
Absurdos.
Eu particularmente fico entristecido
com o fim do casamento, como também esta outra ameaça do fim da família tal
qual é tradicionalmente constituída, com a figura paterna e materna de um homem
e uma mulher, onde crianças correm pela casa, chamando-os de papai, mamãe, vovô
ou vovó.
A troca de valores que aos poucos estão
nos fazendo crer que é natural, colocará fim nesta civilização, como outrora
colaborou para extinguir outras da antiguidade?!! Somente o tempo responderá tais
indagações.
Enquanto isto, aquele princípio
constitucional de que todos são iguais perante a Lei, vai aos poucos afundando
na lama fétida podredouro criado pela política de cotas que estão aos poucos
nos enfiando goela abaixo.
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