Em prol de um poucos jogos da copa do mundo em 2014, Cuiabá
está sacrificando suas árvores. Nas Avenidas onde passará os trilhos do VLT, as
árvores dos canteiros centrais estão sendo aos poucos retiradas em nome ao
grande evento de uns poucos jogos que acontecerá naquela Capital.
E o
mais engraçado de tudo isto, não vejo nem um ecologista trepado em seus troncos
gritando que estão destruindo a natureza. Também não vejo os órgãos ambientais
governamentais, como IBAMA, SEMA ou alguma ONGs xiitas gritando em nome do exacerbado “preservacionismo”.
E o
Ministério Público então?!! Este sempre preocupado em processar, produtores e empresários
rurais em nome da natureza, agora pelo que estou vendo, estão mudos e
aconchegados em seus gabinetes refrigerados com potentes condicionadores de ar.
Enquanto isto, as árvores silenciosamente vão sucumbindo para dar espaço aos
trilhos do VLT, tudo em nome da mobilidade urbana.
Tudo
bem que é na Capital, pois se fosse no “interiorzão”, estaríamos vendo viaturas
do SEMA, Policia Federal, IBAMA e etc..., fortemente armados a fim de aplicar
rigorosas multas tudo em nome do conveniente ambientalismo e de aparecer no
Jornal Nacional para contentar os moradores dos grandes centros, que em suas
poltronas e sofás aguardam alienadamente a próxima novela e o Big Brother.
Circulando
pelas ruelas apertadas de Cuiabá, vejo uma cidade completamente abandonada pelo
Poder Público Municipal. Lixo se amontoa pelas calçadas que um velho ou um
cadeirante, estão impedidos de circular frente aos inúmeros obstáculos
existentes. E o Ministério Público continua silente em sua arrogância hipócrita
de órgão “promotor de justiça”.
Lá fora
faz quarenta graus ou mais, e Cuiabá que precisaria de mais verde assiste
impunimente a morte das poucas árvores que ainda existem. É culpa dos
produtores?!!
Um
trânsito infernal justifica em tese, o sacrifício das árvores, tudo em nome de
uma sociedade hipócrita e insistentemente urbana. Somente assim valerá o velho
ditame popular do “somente para inglês ver”, ou seja, somente para gringo
desfrutar dos seus parcos momentos de copa do mundo.
Como
dizia aquele velho cantor e compositor Silvio Brito, “para o mundo que eu quero
descer...” “está tudo errado...” . Enquanto isto, o urbanóide ecologista da
moda, sentando na beira de sua piscina abre uma garrafa de um vinho importado,
para depois de saboreá-lo com sua amante, atira a garrafa no lixo que será
depositado nas calçadas para que um poder público inoperante o recolha.
Assim
sendo, senhores ecologistas urbanoides hipócritas, não culpe o homem do campo,
o produtor pela destruição do meio ambiente, pois córregos fedorentos e lixos
amontoados estão nos grandes centros urbanos. A violência e os problemas
sociais são mais frequentes nos grandes centros urbanos.
Valorizem
as pequenas cidades e a monotonia de suas ruas, por que lá ainda existe
qualidade de vida. Valorizem o campo e as pessoas que nele residem, por que
neles ainda temos a simplicidade de se viver ouvindo o canto dos pássaros e
sentido a brisa fresca que acaricia as folhas das árvores que existem nos seus quintais. Pensem nisto!!!.
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