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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Burocratas & burocracia.


     Esta semana a Revista Veja, trouxe uma matéria, sobre um empresário que edificou um “Shopping Centers” em São Paulo, investindo a considerável cifra de aproximadamente 323 milhões de reais, e que não estava podendo coloca-lo em funcionamento devido aos entraves burocráticos criado pelo Poder Público.
    O investidor reclamava que pretendia inaugurar o empreendimento antes do dia das mães,  pois já havia uma série de lojista aguardando a inauguração, inclusive parceiros internacionais, provenientes da Inglaterra, França e Espanha.
    O empresário declarava em sua entrevista que estava desesperado,  frente às exigências  e principalmente da lentidão para se decidir dentro do Poder Público, e agora via também o Ministério Público ingressando com ações para complicar ainda mais o empreendimento.
    Os doutrinadores define a  burocracia  como um excesso de procedimentos que uma pessoa ou empresa deve tomar para obter algo. Geralmente, é resultado de uma falta de eficiência por parte dos órgãos governamentais. A burocracia dificulta a criação de empresas e o funcionamento da economia. Outro problema é que, num mercado internacional disputado, a burocracia brasileira torna o produto nacional mais caro e menos competitivo.
    Infelizmente em nosso país, não há interesse em modificar as Leis ou regulamentos que servem somente para emperrar a economia, pois se isto ocorresse realmente mexeria  com cargos e funções públicas tornando-os desnecessários, possibilitando inclusive suas extinções. Evidentemente que o corporativismo e o sindicalismo, não iriam permitir que isto ocorresse, pois vivem desta ineficiência da qual  refiro-me. Aqui em minha cidade (Porto dos Gaúchos) há um exemplo vivo de tudo isto.
    Um empresário local  edificou um frigorífico que se estivesse em funcionamento, estaria gerando um considerável e importante números de vagas para os trabalhadores locais. Mas, devido às absurdas exigências dos órgãos estaduais, principalmente do meio ambiente, o empreendimento ainda não pode ser colocado em funcionamento.
    As vistorias, quando ele consegue, apresenta um rol de exigências, muitas delas absurdas aos olhos do leigo, quando o empresário cumpre as exigências tem que aguardar a boa vontade dos funcionários públicos em realizar nova vistoria. O empresário já está nesta luta por mais de dois anos. Absurdo dos absurdos.
    Uma das exigências que o empreendedor local me narrou, foi que numa destas vistorias, a veterinária havia exigido uma acessório  que separava os animais antes do abate, pois segundo a burocrata inspetora, o animal de trás não podia ver o da frente ser abatido.
    Acho que a burocrata achara que os animais, vendo um outro ser abatido, teriam problemas psicológicos, sem considerar que logo em seguida também seria abatido. Só faltam agora exigir que os animais passe antes do abate, por uma terapia ou análise psicológica ou por um psicanalista veterinário. Não é absurdo?!!
    Não vai muito longe, eu mesmo estou com um projeto de manejo florestal, que já está passando de três anos e depende da autorização do órgão ambiental estadual, e cada vez eles acham um motivo para obstaculizar o projeto. Quem perde com isto, é a economia é o trabalhador, e principalmente o Estado como um todo, já que deixa de arrecadar uma considerável quantia a título de impostos.
    Este é o famigerado custo Brasil, onde criaram um monstro, uma verdadeira hidra, que cada vez que lhe decepam uma cabeça, cresce mais duas no seu lugar. E pior de tudo isto, é classe política, que teria como modificar tudo isto criando  leis e revogando outras que somente emperram a economia, não se mexem ou ignoram esta situação.
    Enquanto isto não muda, vai preparando aquela “verbinha” extra para o cafezinho e a cervejinha do final de tarde, somente assim você consegue que os burocratas agilizem os entraves legais.  “Brasil mostra sua cara!!!”


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