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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

HISTÓRIA POLÍTICA VIVIDA - 8ª parte

(esclarecimentos: É importante ressaltar que não há como narrar fatos, sem declinar os nomes daqueles que os fizeram acontecer. Esta narrativa não tem o escopo de ofender pessoas, somente em contar uma história vivida nos bastidores da política portogauchense.)

A PRIMEIRA GESTÃO DE REVELINO BRAZ TREVISAN (2001 A 2004).

             No dia primeiro de Janeiro de 2001, tomava posse o novo Prefeito Eleito – REVELINO BRAZ TREVISAN, em uma cerimônia  que nunca se tinha visto antes. Já na solenidade podia se ver que alguma coisa estava para acontecer no tão sofrido Município de Porto dos Gaúchos. Revelino fora eleito tendo como seu vice Antonio Leonildo Ortega, que também havia sido vice do Prefeito derrotado José Antonio Castilho, juntamente com eles, elegiam se nove vereadores Nolar Soares de Almeida, que após ter sido derrotado na convenção aceitara ser candidato a Vereador pela Chapa encabeçada por Revelino. Maricone Luiz Zanovello, Pedro de Carvalho Neto, Edemar Beutiger (Chico Maverik), Vicente Pereira de Alencar, Jair Bernardes, Ranulfo Castro Alves (Dandão), Nelson Santana (Pimenta) e Nilton José da Silva.
            Na solenidade de posse dos novos Vereadores e do Prefeito Municipal, foi escolhida a mesa diretora da Câmara Municipal, tendo sido eleito como Presidente o Vereador Nolar Soares de Almeida, para o primeiro biênio. Quanto à formação da Mesa Diretora do órgão legislativo municipal, é importante ressaltar que não houve disputa pelos cargos de direção da mesa, já que, em acordo anterior firmado entre os Vereadores eleitos que apoiaram Revelino, dois deles se destacaram. Um era Nolar Soares de Almeida e o outro era Maricone Zanovello, ambos naquela época, integrantes das hostes do PSDB.
            O acordo para formação da Mesa Diretora, como sempre começou nos bastidores políticos, havia de ambos uma vontade em ser o Presidente da Casa, porém se houvesse uma ruptura no grupo político da qual eram integrantes, poderiam perder a Presidência da Casa. Foi então, frente a este perigo de racha, que o então Presidente do PSDB Nilton  Flávio Ribeiro, conversou com ambos (Nolar e Maricone), firmando um acordo tácito de companheiro. Maricone aceitou apoiar a candidatura de Nolar para o primeiro biênio em troca de Nolar apóia-lo para o segundo biênio. Maricone cumpriu o combinado apoiando Nolar como havia sido pactuado, porém Nolar almejando o Paço Municipal, e já no PL(atual  PR) rompeu o pacto tentando eleger para sua sucessão o Vereador Pedrinho (Pedro de Carvalho Neto). A postura de Nolar em não cumprir o acordo iria lhe custar muito caro no futuro.
            A solenidade de posse foi uma das mais organizadas da história do Município de Porto dos Gaúchos, segundo comentários da época. Foi algo inusitado e muito organizado, o ambiente estava todo decorado com tecidos de cores azul e amarelo, cores estas que marcaram a campanha de Revelino, na época filiado e eleito pelo PSDB. Além das autoridades Municipais presentes ao evento, estavam presentes também o Deputado Estadual José Geraldo Riva e autoridades do Poder Judiciário da Comarca. As autoridades presentes ao ato solene iam tomando seus lugares na mesa, e quando entrou o Prefeito eleito, acompanho do seu vice e respectivas esposas, foi tocado o “jingle” da campanha, dando um clima de festa em toda solenidade. Foi entoados os Hinos Nacional e do Município, dando destaque ao municipalismo até então esquecido pelos antigos gestores.           
            O Prefeito eleito e empossado teria pela frente um enorme desafio administrativo que era o de sanear as contas públicas, e recuperar o sucateamento dos equipamentos públicos, principalmente os da Secretaria Municipal de Obras, todos encontrados em lastimável estado de abandono. Havia também salários em atraso, hospital local fechado, falta de profissionais na saúde, ou seja, tinha tudo para ser feito.
            Revelino então ao formar sua equipe administrativa, ouviu os companheiros de campanha, principalmente aqueles de seu circulo de confiança e do partido que o elegera. Sua equipe administrativa inicialmente fora formada pelas seguintes pessoas: Na Secretaria Municipal de Finanças, fora chamado para secretário, nada menos do que José Machado da Silva, que atendia pelo apelido de “escadinha”, que havia sido vereador juntamente com o Prefeito, na gestão anterior, ajudando-o na oposição feita contra o antigo Prefeito José Castilho. Para Secretário de Viação e Obras, foi chamado Roberto Sigrifd Wilke, apelidado de “Zico”; A Secretaria de Administração foi dada a Roberto Martins Wilke, por indicação do PSDB, através do Vice Prefeito e de Nilton F. Ribeiro, então Presidente do Partido; Para Saúde fora indicado Mário Henrique Lara Ferreira (Mário Bioquímico),: Assistência Social, ficou ao encargo da Primeira Dama Joelma Morimã Trevisan; E a Secretaria da Educação, ficou ao encargo do maior erro na formação do Secretariado, Zenaide Dirce Mayer; Na Assessoria Jurídica foi indicado o então Presidente do PSDB o advogado Nilton Flávio Ribeiro. Também no chamado segundo escalão administrativo foram nomeadas pessoas que tiveram destaques indispensáveis na organização das contas pública, valendo lembrar-se da contadora Ana Maria J. Ribeiro, esposa do assessor jurídico que assumindo a contabilidade do Município teve uma participação importante na administração municipal, destacando-se também como uma importante colaborada na organização administrativa.
            Estas seriam as importantes secretarias que de uma forma ou de outra tinha por competência institucional a colaborar com o Prefeito na árdua tarefa que se iniciara. Porém erros existiriam inclusive na escolha de alguns secretários.
            Revelino escolheu erroneamente alguns de seus Secretários. Roberto Sigrifd Wilke, popular “Zico” talvez pelos laços familiares com o alcaide (Zico era concunhado do Prefeito) e por entender um pouco de máquinas, assumiu a Secretaria de Obras. Porém sua passagem na Secretaria de Obras foi efêmera, não durando muito como Secretário fora logo substituído, devido aos constantes desentendimentos com a equipe administrativa. Em seu lugar fora chamado Mário Soares Feitosa (Mário Bala).
            Outro grande erro da administração fora a nomeação de Zenaide Dirce Mayer para o cargo de Secretária Municipal de Educação. Sua indicação ao cargo surgiu ainda quando Revelino, então reunidos com os seus correligionários e amigos que o acompanharam em sua trajetória política discutiam a formação do Secretariado. Zenaide fora indicada pelo empresário e correligionário Norberto Arnélio Arndt. Sua indicação, no entanto causou descontentamento momentâneo de alguns companheiros, com destaque principal para o Presidente do Partido, que no momento discordara de sua nomeação.
            O motivo de sua discórdia daquela nomeação seria devido o conhecimento anterior de sua postura no Fórum da Comarca onde Zenaide era funcionária. Nilton argumentava sua contrariedade nesta nomeação dizendo que Zenaide era criadora de caso e na aceitava hierarquia, pois via seu comportamento no Fórum. Mesmo assim foi nomeada para o cargo confirmando posteriormente o motivo de discordância do Assessor Jurídico em sua nomeação para o cargo que o Prefeito lhe havia confiado.
            Zenaide revelara uma Secretária nociva aos interesses administrativos. Os dias que ficou frente ao cargo de Secretaria Municipal, causou um enorme transtorno a todos os demais Secretários Municipais, sempre querendo impor seu modo de pensar, (mesmo que este fosse errôneo) agindo com contumaz prepotência.
            Um ato errôneo tomado por Zenaide, fora a transferência dos alunos da Rede Municipal de Ensino, das Séries de 5ª a 8ª para rede Estadual, causando um enorme descontentamento entre os pais dos Alunos, inclusive do Professorado Municipal, sem contar o fato de isto ter prejudicado o repasse de recursos do Fundef (Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental). Uma das fortes características de Zenaide era fazer barulho e tudo que começava não terminava. Anos antes havia sido diretora da Escola Estadual, e devido o seus laços com o Sindicalismo radical, mergulhou a escola em um verdadeiro caos, o que levariam os pais a sala de aula para evitar que seus filhos perdessem o ano letivo.
            Esta Secretária conseguiu obter a antipatia de todos os demais secretários Municipais, sem contar dos funcionários da Secretaria Municipal de Educação, levando o Prefeito Municipal a substituí-la ainda no início do seu mandato, por Paulo Celso Ortega, irmão do Vice Toninho e ex-Secretário do antigo Prefeito José Castilho, que o acompanharia também no segundo mandato.
            Zenaide ao deixar o cargo, tornou-se uma intransigente opositora e arqui-inimiga  da administração, filiada ao PT (Partido dos Trabalhadores), veio a ser eleita Vereadora, na segunda gestão de Revelino.
            A primeira gestão de Revelino fora marcada pela reestruturação do Município, até então mergulhado pelo caos legado pelo desastroso José Antonio Castilho.
            O único hospital da cidade, que tinha sido fechado por ordem do Poder Judiciário e a pedido do Ministério Público fora reaberto, procedeu-se auditorias, nos setores administrativos do Município, para conhecer a real situação das contas públicas.
            Foram contatados os demais órgãos do Estado e da União com o propósito de resgatar a credibilidade do Município, até então incluso nos cadastros de inadimplentes e manchado pela desordem administrativa cultuada pelo gestor anterior.
            Foi na primeira gestão de Revelino, que foi levado energia da rede nacional, para as Vilas de Novo Paraná e Gleba São João, recuperadas as estradas vicinais, edificação de Postos de Saúde com sua estruturação funcional e etc... Pavimentação de Ruas e Avenidas da Sede do Município, extinção do FUMPS (Fundo Municipal de Previdência Social), até então órgão que somente serviu aos interesses dos antigos gestores.
            Quanto à extinção do FUNPS pela municipalidade, uma voz discordante e contraria a este ato, saiu de dentro da Câmara Municipal e partia do então Vereador Nolar Soares de Almeida que almejando o paço municipal lançou-se em uma campanha opositora dentro da Casa Legislativa.
            Seu posicionamento político, dentro da casa de Leis era sempre contrário à administração pública e no caso do FUNPS,  juntando a documentação foi ter com o Ministério Público, que vendo a legalidade da pauta, ignorou as denuncias do Vereador por acha-las sem fundamentos. Colocado o projeto em votação, o então vereador Nolar veio a sofrer mais uma das inúmeras derrotas que amargara até então e que ira amargar no resto do seu mandato.
 Aconteceu nesta primeira gestão, uma verdadeira revolução na economia local, porto respirava esperança, proprietários rurais lançaram-se a produção de grãos, fazendo considerados investimentos na aquisição de máquinas e preparo da terra.
            O Município de Porto dos Gaúchos pulsava esperança e crença no desenvolvimento sócio econômico a ponto de causar ciúmes em moradores de outros municípios vizinhos. O clima era que agora havia chegado a nossa hora, ninguém mais seguraria o nosso desenvolvimento. Casas começaram a ser edificadas os lotes urbanos tiveram um considerável aumento em seus preços, a Conomali, lançou o novo lotamento próximo onde erra o antigo campo de pouso, bem no início da cidade. Tudo era esperança e sonho de prosperidade.
            Frente a este clima muitos empresários estudavam a possibilidade em se instalar na cidade, havia um grande clima de otimismo, porém a falta de uma política agrícola do Governo de Lula haveria de jogar um balde de água fria em tudo isto, colaborado pela investida dos órgãos ambientais, (IBAMA, FEMA), que destruiu toda a esperança portogauchense em conseguir o tão almejado desenvolvimento sócio econômico. Serrarias fecharam causando inúmeros desempregos, os agricultores, não conseguiram bons resultados frente à política de câmbio imposta pelo Banco Central, que forçou o preço dos produtos agrícolas a uma queda assustadora. Muitos dos agricultores foram levados à inadimplência o clima de desânimo novamente voltou a abater sobre os portogauchenses.
            Mesmo assim e com verbas reduzidas, Revelino procurou continuar conduzir o Município para o desenvolvimento, porém com menos investimento, já que houvera uma retração dos empresários locais e daqueles que tinham intenção de investir na cidade e região.
            A freada no desenvolvimento almejado foi drástica, afetando todos os meios de produção, inclusive a pecuária que outrora dava sustentação na economia local, mesmo quando existiam crises em outros setores de produção. A pecuária estava também combalida frente a persistente crise do agronegócio. A recessão levou uma redução drástica no rebanho bovino existente no município. Muitos produtores foram obrigados a vender parte ou quase todo seu rebanho para adimplir suas obrigações com os credores, estes muitas das vezes as próprias instituições bancárias, que sempre ditaram o ritmo da economia brasileira. Só no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, os Bancos foram os maiores recordistas em lucros exorbitantes, tudo isto a crédito de uma economia combalida e principalmente pela falta de uma política agrícola justa e condizente com a realidade nacional.
            Mesmo com uma administração considerada boa Revelino iria ter dificuldade em compor com os partidos para rumar a um segundo mandato. Na Câmara Municipal, Nolar Soares de Almeida, já fora das hostes do peessedebista, e integrante do antigo PL ameaçava um vôo solo, lançando-se como pretenso candidato ao cargo mor de Porto dos Gaúchos. O então Prefeito Revelino jogou–se em uma mesa de negociação, a fim que não houvesse uma ruptura no grupo que lhe apoiara na eleição anterior.
            Era preciso então negociar com o pequeno grupo de Nolar, todos filiados ao antigo PL ( Partido Liberal), que mais tarde seria extinto para formar o PR. Nolar não tinha chances  contra Revelino, já que o Prefeito gozava de amplo prestígio entre os Políticos Estaduais, e da simpatia do eleitorado local. Revelino liderava confortavelmente todas as pesquisas, mas, mesmo assim achou relevante negociar com o grupo de Nolar, oferecendo-lhe o mandato de Vice Prefeito, contrariando assim alguns seguimentos partidários e simpatizantes de sua campanha, tanto do lado de Revelino como do próprio Nolar.
            Para buscar um segundo mandato, houve uma importante coligação entre os partidos que já demonstravam uma simpatia a governo municipal, aqueles que estavam fora da primeira eleição que culminou com a eleição de Revelino. Revelino já estava em outro partido a pedido do Deputado Riva. Saíra do PSDB em que havia sido eleito inicialmente e agora estava integrando as hostes governistas com o PTB.
            A saída de Revelino do PSDB foi estratégica e tinha o importante escopo de buscar sustentação e apoio do Governador Blairo Maggi, que havia vencido as eleições estaduais já no primeiro turno, derrotando o grupo político de Dante Martins de Oliveira que indicara como candidato a sua sucessão o então Senador da República Antero  Paes de Barros.
            Com a derrota do PSDB a nível estadual, as bases do partido em vários municípios começaram a deteriorar, com a saída em massa de filiados, muitos deles eleitos pelo partido derrotado, que ali estavam por simples fisiologismo político. Houve uma revoada histórica migratória para os partidos que agora iriam comandar o estado, ou que dariam sustentação política ao atual Governador, que também fora eleito com apoio do PT, partido que havia elegido o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
            Nomes importantes e não importantes correram para se abrigar sob as asas de Blairo Maggi, uns em busca de apoio político e outros somente para conseguir as benesses do novo cenário de poder que começava a reinar em Mato Grosso.
Entre alguns nomes que migraram para partidos que dariam sustentação ao novo Governador, estava o Deputado Riva, que levará consigo inúmeros políticos interioranos, entre eles o Prefeito Revelino e alguns Vereadores.
            Nolar Soares de Almeida, que também havia sido eleito pelo PSDB, agora estava no PL tentando formar um grupo em torno de sua candidatura ao cargo de Prefeito Municipal.     Na disputa estavam o PFL de Jair Duarte e fisiológico PMDB comandado pelo Vereador Pedro de Carvalho Neto. No outro lado esperneando na oposição, encontravam-se o PT do Paulo Badalo e de Zenaide Mayer,  juntamente com o PPS de Nércio Arend, dissidente do PFL. Estes dois últimos partidos vieram a coligar-se mais tarde, laçando na majoritária Nércio Arend sendo o seu Vice  o professor da São João Paulo Badalo. Todos os outros partidos existentes em Porto dos Gaúchos, vieram a formar a maior coligação da história do município.    
             As eleições daquele ano foi bastante tumultuada devido o acirramento do embate entre os dois candidatos Nércio Arend (PPS e PT) e Revelino Braz Trevisan agora no PTB coligado com o PSDB, PFL, PL, PMDB.     Nércio que no passado havia sido Prefeito,  mais uma vez tentava voltar ao Paço Municipal, coligado com o PT, que indicara Paulo Badalo e que havia eleito o Presidente da República. Aliás, Nércio Arend disputaria a eleição daquele ano pelo Partido que havia eleito o Governador do Estado Blairo Maggi, e contava com apoio político de Blairo o que não veio a acontecer.
            Blairo Maggi, vendo a força política de Revelino no município bem como o inconteste apoio do Deputado Riva a sua candidatura, deu seu apoio a Revelino, ignorando por completo a candidatura de seu aliado Nércio Arend e Paulo Badalo. Aí vale ressaltar um momento hilariante na política local. Quando a foto de Revelino, como candidato a reeleição foi afixada ao lado de Blairo Maggi, pelas ruas da cidade o grupo de Nércio Arend sentiu-se traído pelo Governador. Primeiramente tentaram através da Justiça Eleitoral apreender o material da campanha, alegando que Maggi era do Partido deles, como não conseguiram seu intento ficaram acuado tentando reverter o cenário porém com sérios prejuízos a sua candidatura.
            Esta eleição fora marcada pela disputa no campo legal, onde o candidato Nércio Arend, foi muito usado pelos extremistas petistas a qual era coligado, tentou por inúmeras vezes com improcedentes denúncias a ganhar a eleição no tapetão. Foram inúmeras denúncias formuladas por eles no Ministério Público e na justiça eleitoral, porém todas julgadas improcedentes.
            Nércio Arend, mais uma vez iria sofrer uma derrota eleitoral e sua  carreira política. Continuava a ter seu respaldo político no restrito meio de dissidentes que outrora apoiara Revelino e junto aos extremistas do PT, que viam nele um boneco de manipulação. Corria nos bastidores políticos que o PT entrara na disputa eleitoral aceitando a vice prefeitura, apostando que se ocorresse a almejada vitória, o partido aproveitando da falta de traquejo administrativa de Nércio Arend governaria em seu lugar, ou talvez até mais tarde trabalharia seu “impeachment” assumindo de vez o cargo mor do município. A estratégia não deu certo, já que Nércio e Badalo perdera as eleições para a Revelino em sua reeleição.           
            Revelino fora reeleito com uma boa folga de votos e trazia com ela a maioria absoluta dos vereadores que lhe dera apoio nas eleições municipais, porém esta maioria era fisiológica como se revelaria no decorrer do segundo mandato.
       
CONTINUA.....

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