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sexta-feira, 14 de maio de 2010

EM BUSCA DE ALMAS.

Em busca de Almas.

Todos nós sabemos, desde criança quando nos ensinaram nas Igrejas o certo e o errado, e as raízes do pecado. Da Eva da maçã e a serpente representando e encarnando o maligno.

De lá para cá existe uma grande busca por almas, seja por parte dos religiosos “Cristãos” como dos Árabes malucos do oriente médio que cobrem seus corpos com explosivos, e quando detonam levam muitos com eles, tudo isto em nome de Alá.

Existem aqueles pregadores, que buscando aumentar seus rebanhos, ameaçam suas ovelhas com o eterno fogo do inferno. E assim vão lutando para conseguirem adeptos para as inúmeras doutrinas e denominações que tem proliferado por este mundo a fora.

Na história de humanidade, muitos foram condenados a fogueira por não aceitarem Jesus como o salvador, os tribunais do “Santo Inquérito” condenou muitos a morte por heresia simplesmente por não coadunarem com os costumes impostos pelos clérigos aos demais membros da sociedade de época.

Os Judeus foram os que sofreram a mais ferrenha destas perseguições pelo mundo a fora. No Egito foram escravizados, na Europa medieval foram perseguidos e mortos, somente por não aceitarem Jesus. O déspota irracional do Adolfo Hitler aproveitando o preconceito Cristão nutrido contra os Judeus culpou-os pela crise econômica de então e pregando a “superioridade da raça alemã” condenou milhões aos campos de concentrações e aos fornos de extermínios.

No início da Colonização das Américas (do Norte, central e do Sul), as vítimas do cristianismo católico, foram os nativos. Muitos foram exterminados por simplesmente não crerem ou adorarem o mesmo Deus, sem contar pelo fato da ambição em busca do ouro, que unem todos os chamados povos civilizados.

Por que estou falando isto?! É que no passado uma pessoa tentando me convencer em aceitar Jesus e me levar para dentro da Igreja, vendo minha relutância, me disse que “se eu não fosse pelo amor iria pela dor”, sugerindo que eu poderia vir sofrer conseqüências danosas a minha saúde se não aceitasse aquele que eles dizem ser o “Salvador”. Daquele dia em diante prometi para mim mesmo que nunca mais iria pisar dentro de uma igreja Cristã.

Sofrendo aquela indireta ameaça, feita por uma pessoa que tentava me convencer que aquele “Jesus” adorado por ela como Deus, que era cantando como o “Rei dos Judeus, filho do Eterno”, humilde e bondoso nascido em uma manjedoura, estava disposto a me condenar a uma incurável doença somente para me ter como um dos seus adoradores, concluí que fico melhor sendo cético. Cético e livre! Daí vim a entender, como sofreram os Judeus, quando eram perseguidos pelos Cristãos na Europa Medieval.

Entendi também, como que as pessoas gostam de serem enganadas. Se fores franca, dizendo que não acreditas no mesmo que outras acreditam, é execrado publicamente. Mas se vai em uma igreja qualquer e grita que aceitou Jesus, mesmo que esteja mentindo as pessoas que te cercam irão gritar “Glória ao Salvador!”... Muitos Judeus devem ter mentido para não serem imolados na fogueira da inquisição. Ou aceitavam ou morriam queimados!

Ainda bem que hoje existe a liberdade de pensamento e de religião, eu iria ter que mentir muito para não queimar na fogueira.

Mesmo com toda esta liberdade ainda tem aqueles, que lutam para ter sua alma, e de uma forma imbecil ameaçam sua integridade física e psicológica se não aceitar a marca que aceitaram e que dizem ser tão “maravilhosa”. Se não vem pelo amor virá pela dor! Que Deus é este?! Não, este não é o mesmo Deus em que acredito. O meu espírito será livre até os últimos dias de minha breve vida neste confuso e disputado mundo.

“E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou... (Ap.13.3).

Nilton Flávio Ribeiro









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