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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pavimentação Asfáltica – Lembranças e expectativas.



Desde há muito quando aqui cheguei ao Vale do Arinos, tenho visto a luta incessante do nosso sofrido povo pelo tão sonhado asfalto, pintando de negro nossa esburacada MT 338, ou simplesmente “Baiana”.


Nos idos de 1984, esta região pulsava com esta expectativa, veículos e máquinas da Andrade Gutierrez circulavam nas estradas empoeiradas da nossa região. Grandes clareiras eram abertas nas margens destas estradas onde de um dia para outro se edificavam os acampamentos dos operários da construtora. Casas para locar, principalmente em Porto dos Gaúchos, era uma loteria, quando não objeto de disputa entre os diversos interessados que aqui aportavam inflacionado o quase insignificante mercado locatício de então. Não havia moradias suficientes para abrigar as pessoas que estavam chegando trazidas pela construtora ou simplesmente outras em busca de trabalho ou de um futuro até então promissor.


O Banco do Brasil há mais tempo em Porto dos Gaúchos, vendo a deficiência em arrumar moradas para seus funcionários, saiu na frente, construindo duas ótimas e grandes casas para seus gerentes e uma série de pequenas mais também boas para os demais funcionários, e assim ia resolvendo-se o déficit habitacional de então.


Na nossa velha e conhecida “baiana”, as pontes já haviam sido edificadas em alvenaria, o leito carroçável da estrada levantado e devidamente cascalhado como exigia o projeto de engenharia da época. O Estado era Governado por Julio Campos, carinhosamente chamado por seus simpatizantes de “Julinho”. O Município de Porto era comandado por Jair Duarte e sua estridente gargalhada, esposo da atual Prefeita Carmem Lima Duarte, Novo Horizonte era simplesmente Distrito e Juara administrado por José Geraldo Riva.


A estrada da baiana vinha cortando a exuberante selva existente para encontrar-se com a MT 220 vindo de Sinop, juntos iam a Porto dos Gaúchos ligando Novo Horizonte do Norte e Juara. Nas proximidades de Porto dos Gaúchos onde hoje existe a ponte sobre o Rio Arinos, edificada em madeira, havia uma balsa que e levava de um lado para o outro do Rio os veículos da construtora e dos diversos transeuntes que por ali circulavam. Posteriormente mudaram-se o trajeto para como é hoje e quem perdeu foi o município Portenho.


Esta ligação era a continuidade da MT 220 que ligaria Porto dos Gaúchos a Juína, do outro lado do Rio, antigo Município de São José do Rio Claro, atualmente pertencente à Juara, as obras prosseguiam cortando a selva. Havia também acampamentos dos operários da Empreiteira Andrade Gutierrez, e tudo indicava que a estrada seria rasgada até encontrar o Município de Juína, porém repentinamente tudo parou. Houve um silêncio entristecedor, os acampamentos foram abandonados, veículos, máquinas e equipamentos da Construtora foram levados para outras regiões, e o Vale do Arinos, via sua esperança esvanecer na poeira do chamado período “da seca”, e no “das águas” lamas e atoleiros.


Passados estes 25 (vinte cinco) anos, muita coisa mudou. A pavimentação asfáltica vindo em sentido contrário e aos pedaços chegou a Porto dos Gaúchos. Juara em breve inaugura o trecho do seu acesso Ligando Juína e a capital do Estado. Já falam em pavimentar-se a MT 220 ligando o Vale do Arinos a Sinop, enquanto a nossa velha baiana (MT 338) vai sendo esquecida por todos.


Para nós moradores da região de Porto dos Gaúchos o acesso mais perto para capital do Estado seria por enquanto a MT 338. Custo a entender por que insistem tanto em pavimentar-se primeiramente a MT 220 (não que esta seja menos importante) e não a baiana. Teria outro acesso ainda muito mais perto não somente para nós portogauchenses como para todos habitantes do Vale Arinos, ligando-nos a Cuiabá, indo pela região do Postinho ou Catuaí, passando por Brianorte, Nova Maringá, São José do Rio Claro (desta cidade em diante já há pavimentação), Diamantino encontrando a BR 163 na região conhecida por “Posto Gil” para finalmente passando por dentro da cidade de Rosário do Oeste encontrar a estrada da Guia recém pavimentada e sem tráficos de veículos pesados e assim chegar-se a Cuiabá. Bem mais perto para se ir, só que ainda tem um considerável trecho de estradas não pavimentadas, apesar de atualmente estarem bem conservadas.


Hoje o cenário político da região é um pouco diferente do passado antes narrado. Blairo Maggi há oito anos passados era desconhecido do povo mato-grossense atualmente é Governador por dois mandatos, Julinho é Conselheiro do Tribunal de Contas, José Geraldo Riva é o nosso Deputado, Novo Horizonte do Norte é Município, Jair Duarte (a risada é a mesma) é esposo da Prefeita Carmem, e a Baiana está lá esperando para ser pintada de preto.


As eleições Presidenciais, Governadores, Deputados Estaduais e Federais e Senadores acontecem no ano vindouro (2010), vamos ficar espertos nos acertos de bastidores e nos compromissos que os candidatos terão com o nosso povo principalmente no que concerne a pavimentação da velha e conhecida “Estrada da Baiana”. Queremos andar pouco, com segurança e em menos tempo em direção a região Sul do País, onde se encontra o maior mercado consumidor Brasileiro.


Por quanto somente queremos o tão sonhado Asfalto, quiçá futuramente os trilhos de uma ferrovia. Sim por que não !?! Citando Barack Obama, “we cam”, ou seja, nós podemos.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)















segunda-feira, 26 de outubro de 2009

E a guerra continua.

E a guerra continua!..



Esta tornando-se corriqueiras as matérias veiculadas na mídia, sobre o confronto entre a Policia Militar e os Traficantes que dominam os morros e favelas cariocas.


Meche e vira, lá estão os Policiais tentando subir o morro, entrincheirados entre os barracos e muros, enquanto de cima os traficantes os recebem com uma saraivada de balas. Ao fundo da matéria pode-se ouvir o pipoco repetitivo das automáticas, enquanto o povo corre de lado para outro perdido entre os muitos disparos.


Vez o outra (quase sempre), um ônibus é queimado pelos irados traficantes, ou pela própria população cumprindo ordem do tráfico.


Guerra sem nações, mas uma guerra, onde o Estado vive acuado pelos criminosos, e o Governo Federal silente e complacente com os fatos. A população boquiaberta frente ao aparelho de televisão vendo as cenas do confronto, enquanto espera a próxima novela, encarcerada em sua cela privada que insistem em chamar de lar.


Estamos presos, entre o certo e errado, entre o bem e o mal, perdidos na imensidão de Leis e instituições, sumidouros dos recursos públicos provenientes dos nossos impostos.


O Rio não é a Iraquiana Bagdá, nem a Afegã Cabul ou Islamabad Paquistanesa, entrincheirados nos morros não estão os Talibãs ou qualquer outro seguidor Árabe com suas loucuras Tribais, dispostos a morrer por Alá, mas sim, narcotraficantes lutando por mais território onde possam ganhar dinheiro com a venda de armas e drogas.


Uma carreira ali, uma pedrinha lá, um baseado acolá, o tráfico vai mantendo seu império de terror e de movimentação de enormes cifras, arregimentado para seu exército de criminosos uma equipe de bandidos bem renumerados e muito mais armados, enquanto o Estado movimenta tropas de soldados mal remunerados. Quem vencerá esta batalha?! O Estado ou o narcotráfico? Somente o tempo dirá.


Enquanto isso não se define, o povo continuará recluso em suas prisões, esperando a próxima novela, e ouvindo o tiroteio que se ecoa dos morros. Lá fora os bandidos se movimentam impingindo aos Governados cumpridores das Leis, vítimas dos diversos assaltos e seqüestros o forçado toque de recolher. Prisioneiros em suas próprias casas, vendo alguns Políticos insistirem com o velho discurso do desarmamento.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)






segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nova modalidade Olímpica.
Quem não acompanhou o abate do Helicóptero da Policia Militar, pelos marginais que habitam os diversos Morros e Favelas Carioca, noticiada pela imprensa nacional e mundial?..
Há alguns dias passados, comentei o ataque a uma Fazenda invadida pelo MST no sul do país, onde, além de destruírem um laranjal, surrupiaram óleo diesel danificaram equipamentos e máquinas agrícolas, tudo em nome da reforma agrária e com a leniência dos governistas dos diversos partidos que dão sustentação ao Lula e sua tropa.
Agora escondidos nos morros e favelas, estão os outros bandidos, os marginais urbanos, que afrontam a polícia e o Governo Carioca, derrubando-lhes um helicóptero matando seus tripulantes e ferindo outras tantas.
 É de sugerir ao Comitê Olímpico mundial, que quando vierem a realizar as olimpíadas no Brasil, criem uma nova modalidade olímpica, como por exemplo, “tiro ao policial” ou “derrubada de helicópteros”, “quem cheira uma carreira em menor tempo”, ou ainda, “quem fuma um baseado maior”. Tenho certeza que o quadro de medalhas para o Brasil iria aumentar. Tem um Senador Nordestino (outrora “cassador” de maracujá) que certamente pela sua antiga fama iria ganhar medalha de ouro na modalidade cheirando uma carreira de pó em menor tempo.
Para o Lula que tem o costume de sempre falar “como nunca antes...” taí uma boa sugestão. Já estou vendo o “sapo barbudo” (citando Leonel Brizola), no horário nobre da tevê, dizendo “como nunca antes neste país um helicóptero fora derrubado pelos traficantes do morro...”. Não que eu me lembre!
O Brasil está a mercê dos bandidos, sejam eles do MST, sejam dos morros cariocas, das favelas em São Paulo, dos Gabinetes do Palácio do Planalto ou...até mesmo do Congresso Nacional. Como cantou outrora Chico Buarque de Holanda, em sua obra denominada “Homenagem ao malandro”, que dizia assim: “Agora já não é normal, o que dá de malandro regular profissional, malandro com o aparato de malandro oficial, malandro candidato a malandro federal, malandro com retrato na coluna social...” Desculpe-me pelo saudosismo de outrora, quando ainda havia um motivo de se lutar pela democratização do país, ao citar o Ilustre escritor e compositor, do qual sempre fui grande admirador, apesar dele ser um defensor do regime Castrista Cubano. Tomei a liberdade em citar a música Chico Buarque de Holanda, para tentar demonstrar que a coisa tomou tamanha proporção que o malandro homenageado e cantado por ele, não chega nem aos pés dos malandros de hoje. Além do terno e gravata como visto nos corredores do congresso, ele também porta AR-15, escopetas, automáticas e outros apetrechos mais, nos morros e favelas cariocas ou de São Paulo que a nós cidadãos comuns não são permitidos. Para nós, na questão de se ter uma arma em casa, aplica-se os rigores da Lei. Os malandros de hoje se escondem atrás de um movimento dito social, empunham uma bandeira vermelha, destroem propriedades privadas e são financiados pelo erário público.
Ah! Já que foi citado, o Congresso Nacional, Malandro candidato a Malandro Federal e o MST, lembro aos leitores, principalmente aqueles que residem no Estado de Mato Grosso e que são contra as invasões de propriedade arquitetadas pelo citado movimento, bem como dos repasses do dinheiro público para sua manutenção como movimento social, que um dos Congressistas que votaram contra a Instalação da CPI do MST, é o nosso Deputado Federal por Mato Grosso pelo PP e governista Eliene Lima. Lembram dele !?! (Ano que vem tem eleições lembrem-se disto).
Os bandidos de hoje são organizados, e formados em associações, como o MST, Comando vermelho e outros mais que devem existir por aí, e não se estranhem se tais organizações não tiverem recebendo verbas e repasses do erário público. No governo petista tudo é possível.
Imagino que o Comitê Olímpico mundial, já esteja arrependido de ter votado a Cidade Maravilhosa para sede dos Jogos Olímpicos de 2.016, pois haja recursos para combater a criminalidade urbana instituída por Governos lenientes e protegida por um arcabouço penal ultrapassado.
Sugiro também, que nas tralhas dos desportistas que vierem ao Brasil para os Jogos Olímpicos, incluam-se também coletes a prova de balas. Só mesmo satirizando toda esta loucura.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


De volta ao passado.
Como bom Corintiano já estou acostumado a sofrer. É ruim assistir um jogo de futebol, seja ele ao vivo ou pela televisão, quando seu time precisa ganhar e o jogo esta empatado e o time adversário no ataque. Pior ainda é quando precisa ganhar e está perdendo e os jogadores insistem em tocar a bola na defesa ou retorná-la do meio de campo para o goleiro. Isto é irritante, e no meu caso acabo desligando a tevê ou mudando de canal em busca de um filme menos estressante.
Na política a coisa é idêntica, só que daí não dá para mudar de canal ou muito menos desligar a tevê e deixar o tempo passar, pois de qualquer forma você irá se irritar com as coisas que acontece ao seu redor.
É verdade!.. Vejamos um exemplo vivo disto que estou tentando expressar. Você está assistindo o Telejornal, ou lendo uma revista ou um jornal qualquer, e depara com uma notícia de uma ação governamental, seja do Presidente da República, dos seus Ministros ou do próprio Congresso Nacional, na aprovação de uma medida qualquer que você tem certeza que amanhã ou depois irá afetá-lo de forma direta ou indiretamente, mesmo que você mude de canal, rasgue o jornal ou a revista de nada irá adiantar, pois as conseqüências destes atos ou medidas chegarão até você, sua família e até mesmo na comunidade em que vive.
Quando você vive em uma cidade pequena como nossa (estou-me referindo a Porto dos Gaúchos), isto não é diferente e qualquer medida tomada no âmbito administrativo, seja no Paço Municipal ou na Câmara, se for errada irá afetá-lo pois as conseqüências certamente irão lhe atingir, não somente você como toda as pessoas que fazem parte da comunidade local. Certo que algumas destas pessoas estarão favorecidas, por tais medidas, mas, tenho certeza que grande maioria do povo estarão prejudicados, de uma forma ou de outra por suas conseqüências desastrosas.
Esta semana me lembraram de um movimento acontecido no passado político de nossa história, na época chamado de “reaja porto”. Este movimento deve grande repercussão, uma vez que surgiu da articulação das mulheres portogauchense, que vendo o descaso e o abandono que a cidade enfrentava foram para as ruas batendo panelas (tinha uma que batia em um bumbo) e gritando palavras de ordem contra o poder de então. Depois desta ação a cidade se transformou nas gestões administrativas que a sucederam aquela que foi alvo do mencionado movimento.
Por várias ocasiões em nosso passado, o ente federativo chamado Porto dos Gaúchos, como se diz no linguajar popular “perdeu o bonde da história”. Quando esboçava uma reação, alguma coisa acontecia e ele retornava ao ostracismo que havia sido condenado.
Seria maldição?! Quem sabe não esteve por aqui no passado um horrendo Bruxo, cavalgando em sua vassoura mágica e soltando estridentes e horripilantes gargalhadas, e tenha apontando para nossa direção seus perversos malignos olhos e brandindo sua varinha mágica nos impingiu um feitiço, dizendo “esta cidade está condenada a ser eternamente pequena”, tendo sua sentença seguida de raios e trovões.
Parece até conto de fadas, mas, quando um passado incômodo começa a esboçar seu retorno, já é hora de começar a se preocupar. Para aqueles que já não mais tem força para lutar só resta uma alternativa, arrumar as trochas e partir para outro lugar ainda não amaldiçoado pelo Bruxo do nosso passado.
Bom!.. Como bom Corintiano também aprendi a ser teimoso e paciencioso, e sendo assim ficarei por aqui assistindo a revoadas dos descontentes carregando suas trochas e partindo. Verei nas noites de Lua cheia a silueta do maldoso Bruxo vagando pelas crateras lunares. Ouvirei suas estridentes gargalhadas ecoando pelos quatros cantos da cidade, e também verei entre as brumas do seu reino seus gnomos e seguidores dançando, rindo, festando e desfrutando do caos instalado.
Porém, tenho certeza que o Bruxo saberá que a poção mágica para quebrar o seu encanto já está sendo preparada e em breve será esparsa nos quatro cantos do vilarejo, pois nada é eterno.
O passado aos poucos retorna só resta a trazer de volta aquele que chamávamos de “Ernesto Cachorrão” e lhe dar um cargo de Secretário. Ah!.. Como é bom e confortável ser tijolo. “Reaja Porto” ou se empanturrem de sextas básicas.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

terça-feira, 13 de outubro de 2009


Dinheiro jogado fora.

Foram 115 milhões, os recursos repassados pelo Governo Lula as entidades e ONGS ligadas ao MST.

Este dinheiro poderia muito bem estar sendo aplicado na Educação, saúde, habitação etc..., Será que é tão importante financiar um movimento bandido, que somente tem o escopo de invadir propriedades e destruir o patrimônio alheio.

Está na hora do Congresso Nacional (Isto se os governistas deixarem) dar um basta em tudo isto. Criarem mecanismos legais, para impedir que o dinheiro público, fruto dos impostos impingidos a milhões de brasileiros, seja utilizado de forma tão nociva como vem sendo, financiando um movimento que é o retrato da vadiagem e da bandidagem em nosso país.

Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

domingo, 11 de outubro de 2009

Desabafo crítico.
Fazer críticas e comentários políticos fazem parte de uma democracia, é sabedor que alguns políticos ou boquirrotos de seus assessores e apaniguados, talvez não acostumados com o exercício do poder e as críticas que o cargo está sujeito, se irritem e fiquem todos nervosinhos e desconfortáveis perto dos poucos adversários políticos ainda com coragem para criticar e comentar as falhas administrativas.
Bom, como cidadão inconformado com a derrota no último pleito de minha cidade, gosto de fazer minhas críticas, também faço elogios quando exista algo para se elogiar coisa que é muito difícil nos dias de hoje.
Uma de minhas costumeiras e repetitivas críticas, quando à atual gestão municipal, ou melhor, quanto tento encontrar uma explicação para o cenário político municipal, falo sempre que a Prefeita eleita em nosso município é uma mulher com muita sorte.
Desculpem-me meus companheiros derrotados na última campanha, mais reconheço que a Prefeita realmente é uma mulher de muita sorte, talvez isto seja motivo dela ter conduzido o seu parco tempo de gestão, alheia as críticas dos seus opositores e até de alguns de seus eleitores arrependidos.
Vou explicar como cheguei a esta óbvia conclusão. Ela é uma mulher de sorte quando concorreu com um único candidato, que apesar de ser honesto e ético gozava entre o eleitorado local um considerável índice de rejeição, que chegava próximo ao percentual de trinta e cinco por cento.
Teve sorte ao ganhar as eleições, apesar de ter ficado com a minoria na Câmara Municipal, hoje goza de confortável maioria, já que alguns membros da tímida edilidade local não pretendem e não desejam lhe fazer oposição, ou seja, é de maioria governista, ou não sendo, se porta como tal.
É uma mulher de sorte, porque gozou dos primeiros meses de seu mandato com recordes de arrecadação, sendo que alguns meses este valores ultrapassaram a cifras de um milhão por mês, coisa nunca visto antes por aqueles que acompanharam os gestores de outrora. (vejam e comprovem isto pelo site do TCE).
A gestão “cor de rosa” atual, com sorte ou não está entrando no décimo mês de seu primeiro ano de mandato e já começa enfrentar os problemas corriqueiros de qualquer outra administração pública. Não pense os “assessores” dela que em conseqüência disto, não estará sujeita as críticas.
Tanto o executivo como o legislativo composto por pessoas escolhidas pelo povo, deve ter como certo que haverá críticas sobre suas atuações como políticos sejam eles no âmbito do Paço Municipal, como na Câmara de Vereadores, pois isto faz parte do processo democrático.
Faz muito tempo que não assisto a uma sessão do legislativo local, mas, pelo que me disseram, alguns vereadores governistas insistem em culpar os gestores de outrora. Isto não é de estranhar, tal comportamento já é corriqueiro entre os meios políticos. Lula já está no seu segundo mandato e ainda busca atribuir a FHC algumas mazelas atuais referindo-se a tão falada “herança maldita”.
Lembro perfeitamente, a nossa Prefeita em uma entrevista concedida, (ainda no início de sua gestão) elogiava o Prefeito que estava sucedendo, dizendo que as contas da Prefeitura estavam em dias, e agora quando a situação começa apertar, a culpa é dos equipamentos “sucateados” e das dívidas herdadas que até então não existiam.
É muita contradição nos discursos de ontem para o de hoje, e assim o tempo vai passando e nada de novo acontece, as obras públicas cessaram e em todos os setores administrativos só se escuta silêncio e descontentamento.
Voltando as mencionadas críticas, quero deixar claro aos governantes locais, seja eles do executivo ou do legislativo, quando derem motivo para que elas aconteçam pode ter certeza, serei o primeiro, e sem medo de ser feliz de fazê-las, doa a quer doer. É um direito meu como eleitor de expressar meu descontentamento com aquilo que não concordo. Ontem eu era vidraça, hoje eu sou pedra, e como tal agirei de forma clara e transparente.
Aos políticos eleitos, só me resta a fiscalizá-los e deles exigir uma postura ética e transparente, mesmo que isto os incomode, os melindres a ponto de fugirem de minha presença como o diabo da cruz. Isto já vem acontecendo com alguns, que é só eu chegar ao recinto que eles estão, instantes arrumam uma desculpa e saem do local as pressas, talvez para não serem vistos pelos detentores do poder em companhia do único e verdadeiro representante da oposição, ou para não serem cobrados por aquele que não tem “travas na língua”.
Aos acovardados, quero lembrar que os anos de chumbos, negros tempos da ditadura a muito se foi, e ter opinião própria não é defeito, mas sim qualidade.
Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

É revoltante!
Hoje assisti em um tele jornal matutino, a ação criminosa do MST, contra uma plantação de laranjas, acontecida no interior de São Paulo. Revoltei-me em ver, um trator conduzido por um animal, financiado, por outros animais, inclusive com recursos internacionais, avançando e destruindo tranquilamente um punhado árvores cítricas (Pé-de-laranjas mesmo), plantadas estrategicamente por uma indústria de sucos. (As imagens estão no youtube)
Revoltei-me em saber que um Magistrado local onde ocorrera a invasão, havia concedido uma liminar de reintegração de posse a favor dos proprietários da área turbada, mas, que logo em seguida, havia revogado a medida, enviando o feito para uma das Varas da Justiça Federal daquele Estado.
Achei a posição do Magistrado, um pouco cômoda, para não dizer covarde, vez que, ignorou por completo o disposto em nossa legislação pátria, em prol de uma hoste de “aloprados” desordeiros.
Esta cínica e leniente postura de alguns Magistrados e de autoridades governamentais, em prol do MST e de suas costumeiras invasões às propriedades agrícolas, escorado na farsa deles serem um “movimento social”, chega a repugnar aqueles que não concordam com esta situação.
Recentemente conversava com um singelo proprietário de terras, que me falava das inúmeras dificuldades encontradas para permanecer no mercado. Por um lado está o Governo, com suas investidas ambientais e restrições ao direito de propriedade, quando não com sua contumaz voracidade em arrecadar. Por outro os Bancos também famintos em cobrar juros e taxas acima do permitido e ainda com as benções governamentais e agora teriam que contar ainda com os chamados “movimentos sociais” financiados com gordos repasses governamentais, intermediados por ONGS, que simplesmente ignoram qualquer lei ou direitos privados e marcham tranquilamente contra as propriedades rurais.
E o nosso Governo?! O nosso Governo ainda ébrio pela conquista dos jogos olímpicos não está nem aí com os verdadeiros trabalhadores e produtores de riquezas, capital e renda, deste nosso país.
Nos brasileiros, como diz o famoso ditamente popular, “estamos jogados as traças”, neste imenso país tropical. O que me preocupa, são os diversos assaltos praticados nos grandes centros urbanos deste país, vier a ser considerado também um movimento social.
Eu acho que está na hora de se fundar um outro movimento social, “MSJ” (MOVIMENTO DOS SEM JUSTIÇA), e começar a agir pela própria conta, uma vez que o Estado está alheio ao Direito e a toda a Legislação existente.
Fico a imaginar, aquele “animal” condutor do veículo agrícola destruidor do laranjal, ser barrado, por proprietário e membro do MSJ, empunhado uma escopeta calibre 12, e acertando-lhe um disparo no peito. Se isto acontecer seria uma forma justa de impedir e repelir uma injusta agressão.
Não pretendo fazer apologia ao crime, bem porque, legitima defesa é um excludente da criminalidade, mas quero deixar claro minha posição contrária a tais movimentos ditos sociais que se acham acima da Lei e do direito.
Pode ter certeza, quando proprietários começarem a reagir, daí o omisso governo aparecerá para intervir, só que para punir esta reação e não as demais injustiças patrocinadas pelo dinheiro dos nossos impostos. Basta de omissão e covardia!..
É revoltante!...
NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflavioribeiro.blogspot.com)