Vamos falar com sinceridade. A vida de um viciado em
drogas, principalmente de um usuário de “crak” é infernal e degradante.
O dependente desta droga acaba em lugares insalubre
e imundo vivendo entre excrementos e lixos com outros iguais a eles. Vegeta
como se fosse um zumbi.
Tudo começa, quando um amigo ou outro viciado lhe
apresenta a droga, como algo novo que
merece ser experimentado. Convence-o a usar, dizendo que será uma viagem
inesquecível, que irá mudar sua vida para melhor, que ele passará a enxergar a
coisas mais nitidamente. E assim ele se entrega a vida ilusória e degradante e
se transforma em mais um zumbi.
Como morto vivo passa a vegetar e a cada vez mais
depender de esmolas, quando não parte para o furto, roubo com o escopo de
sustentar o maldito vício.
A vida familiar do dependente torna-se um inferno em
consequência de sua opção por uma nova experiência. Pais, irmãos, esposa e
filhos sofrerão com aquela situação e assim por diante.
Assim é com o país, quando faz a errônea opção na
escolha dos seus governantes. O estrago toma proporção catastrófica.
Escolhendo errado, o país é conduzido por um caminho
sinuoso, onde corrupção, inflação e degradação moral andam juntos, afrontando
as instituições e principalmente a família que é a base de um estado forte.
Assim está acontecendo em nosso país, que no passado
optou em escolher o PT como uma experiência governamental, e agora paga um
preço muito alto em consequência disto. A corrupção tornou-se marca registrada
do modo petista de governar.
Este partido aparelhou o estado de certa maneira,
que até o STF vem gradativamente atendendo seus interesses. Prova disto é que
mensaleiros antes condenados agora estão obtendo regalias concedidas pelo atual
presidência o que tem causado grande revolta naqueles que ainda consegue a se
indignar com o sistema.
A cada divulgação da pesquisa eleitoral, vejo que a
tendência do eleitor é ainda a experimentar algo que eles acreditam ser novo e
exótico. Já tínhamos um governo assolado por inúmeros atos de corrupção e
devaneios de ONGS e movimentos sociais extremistas. E agora?!!
Tudo indica que teremos uma nova “presidenta”. Uma
nova experiência, uma “nova política” como ela mesmo prega. Nuvens negras
começam a ser formar no horizonte futuro deste sofrido país, pois esta nova
política não tem um plano governamental que não seja mais devaneios
esquerdistas.
Sentei-me em uma mesa de bar onde haviam três
conhecidos. Confesso que a princípio relutei em lá sentar-me, mas diante de
insistentes convites e não querendo ser deselegante aceitei o convite.
Se eu pudesse imaginar de quanto seria
desconfortante ouvir a conversa daqueles “borrachas”, não teria em hipótese alguma
me sentado com eles. Repentinamente, entre as gozações habituais futebolísticas,
o assunto se voltou para a política. A partir deste momento, o clima azedou.
Um deles dissera que iria votar na Marina por que
não gostava do Aécio. Até aí tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de ninguém,
e respeitei a tendência do voto daquele cidadão apesar de pensar completamente
contrário a sua posição, pois voto no Aécio e também não morro de amores por ele,
pois no passado este ficara em cima do muro, quando os candidatos era Geraldo
Alkimim e Serra.
Momento seguinte, o outro interlocutor, velho
petista de galocha, deselegante como todos são, começou a me alfinetar, com o
evidente intuito de arrancar uma discussão. Indagara então como votaria o
agronegócio em um provável segundo turno entre Dillma e Marina?!!
Pergunta sem resposta, pois não tenho mandato do
agronegócio para falar em nome de toda classe. Sei que Blairo e seu parente
Iraí, estão pedindo voto para Dillma, talvez por interesses empresariais que desconheço.
Novamente o petista esquerdista de tendências cubanas,
saiu em ataque ao agronegócio dizendo, que esta classe já havia ganhado muito
dinheiro. Foi quando disse a ele, que teriam que ganhar muito mais, afinal são
eles que produzem riquezas e geram emprego neste país carcomido pela corrupção ideológica
de esquerdistas de ocasiões.
Foi quando comecei a sentir em sua fala, aliás, como
toda posição ideológica de esquerda, seja ela comunista ou socialista, um pouco
de inveja daqueles prósperos empresários rurais que realmente produzem riquezas
neste país.
Tendei enriquecer a fala, querendo mostrar que os
índices econômicos têm demonstrado que o agronegócio vem mantendo o PIB com
ligeira alta. Em vão, pois esqueci daquele velho ditado, “de que discutir, com
um petista é como jogar xadrez com pombo....” ainda mais com um petista
bêbado?!!
Um dia desses, um amigo comentara que precisaríamos
a chegar ao fundo do poço, para daí começarmos a resgatar os valores morais
antes esquecidos. Para que o povo comece a valorizar, o trabalho e a produção
da verdadeira riqueza.
Antes disto, iremos sofrer as consequências de outra
nova experiência. Certamente passaremos por momentos difíceis quase apocalítica
de sofrimento e perseguições políticas.
Cheguei a conclusão, de que um possível segundo
turno eleitoral, entre Dillma e Marina, eu não teria muita opção em escolher,
como de fato já havia optado por abster-me. Neste caso específico a eleição
para mim já não faria mais sentido, pois o PT novamente conseguiria seu
intento.
Como já escrevi anteriormente, Dillma e Marina, na
minha singela opinião são farinha do mesmo saco, verso e anverso da mesma moeda
ideológica parasitária, que infestou este país pregando uma luta de classes.
Droga por droga, prefiro me abster do que tornar-me mais um zumbi. Realmente temos
que chegar ao fundo do poço para aprendermos isto.
Como diz o velho ditame: O futuro a Deus pertence”.
Só nos resta a esperar sua eterna benevolência.