Esta semana a Revista Veja, trouxe
uma matéria, sobre um empresário que edificou um “Shopping Centers” em São
Paulo, investindo a considerável cifra de aproximadamente 323 milhões de reais,
e que não estava podendo coloca-lo em funcionamento devido aos entraves
burocráticos criado pelo Poder Público.
O investidor reclamava
que pretendia inaugurar o empreendimento antes do dia das mães, pois já havia uma série de lojista aguardando
a inauguração, inclusive parceiros internacionais, provenientes da Inglaterra,
França e Espanha.
O empresário declarava
em sua entrevista que estava desesperado,
frente às exigências e principalmente
da lentidão para se decidir dentro do Poder Público, e agora via também o Ministério
Público ingressando com ações para complicar ainda mais o empreendimento.
Os doutrinadores define
a burocracia como um excesso de procedimentos que uma
pessoa ou empresa deve tomar para obter algo. Geralmente, é resultado de uma
falta de eficiência por parte dos órgãos governamentais. A burocracia dificulta
a criação de empresas e o funcionamento da economia. Outro problema é que, num
mercado internacional disputado, a burocracia brasileira torna o produto
nacional mais caro e menos competitivo.
Infelizmente em nosso
país, não há interesse em modificar as Leis ou regulamentos que servem somente
para emperrar a economia, pois se isto ocorresse realmente mexeria com cargos e funções públicas tornando-os
desnecessários, possibilitando inclusive suas extinções. Evidentemente que o
corporativismo e o sindicalismo, não iriam permitir que isto ocorresse, pois
vivem desta ineficiência da qual refiro-me. Aqui em minha cidade (Porto dos
Gaúchos) há um exemplo vivo de tudo isto.
Um empresário local edificou um frigorífico que se estivesse em
funcionamento, estaria gerando um considerável e importante números de vagas
para os trabalhadores locais. Mas, devido às absurdas exigências dos órgãos
estaduais, principalmente do meio ambiente, o empreendimento ainda não pode ser
colocado em funcionamento.
As vistorias, quando
ele consegue, apresenta um rol de exigências, muitas delas absurdas aos olhos
do leigo, quando o empresário cumpre as exigências tem que aguardar a boa
vontade dos funcionários públicos em realizar nova vistoria. O empresário já
está nesta luta por mais de dois anos. Absurdo dos absurdos.
Uma das exigências que
o empreendedor local me narrou, foi que numa destas vistorias, a veterinária
havia exigido uma acessório que separava
os animais antes do abate, pois segundo a burocrata inspetora, o animal de trás
não podia ver o da frente ser abatido.
Acho que a burocrata
achara que os animais, vendo um outro ser abatido, teriam problemas psicológicos,
sem considerar que logo em seguida também seria abatido. Só faltam agora exigir
que os animais passe antes do abate, por uma terapia ou análise psicológica ou
por um psicanalista veterinário. Não é absurdo?!!
Não vai muito longe, eu
mesmo estou com um projeto de manejo florestal, que já está passando de três
anos e depende da autorização do órgão ambiental estadual, e cada vez eles acham
um motivo para obstaculizar o projeto. Quem perde com isto, é a economia é o
trabalhador, e principalmente o Estado como um todo, já que deixa de arrecadar
uma considerável quantia a título de impostos.
Este é o famigerado
custo Brasil, onde criaram um monstro, uma verdadeira hidra, que cada vez que
lhe decepam uma cabeça, cresce mais duas no seu lugar. E pior de tudo isto, é
classe política, que teria como modificar tudo isto criando leis e revogando outras que somente emperram
a economia, não se mexem ou ignoram esta situação.
Enquanto isto não muda,
vai preparando aquela “verbinha” extra para o cafezinho e a cervejinha do final
de tarde, somente assim você consegue que os burocratas agilizem os entraves
legais. “Brasil mostra sua cara!!!”