Mato Grosso e a trava fiscal.

Tenho visto pelos “sites” da região, a qual costumo navegar para me inteirar dos acontecimentos que ambos Deputados do Vale do Arinos (o carequinha e a lourinha), estão se esforçando para mostrar serviços, com algumas reivindicações para a região.  Pelo menos é isto que se observa quando se lê nos mencionados “sites”.

Verdade ou não, acompanho muito pouco os trabalhos da Assembleia Legislativa Matogrossense, porém, tem algo que os nossos representantes na esfera estadual, precisam tomar posição e pedir providências, é na questão fiscal.

Empresários, principalmente os do interior, estão reclamando muito da morosidade em se emitir documentos pela Fazenda Estadual. Os entraves criados pelas confusas Portarias que são criadas a bel prazer do órgão fazendário criam verdadeiras travas para economia mato-grossense, que fica mercê desta voraz legislação fiscal.

Também tem o fato, dos diversos programas adotados pela Secretaria da Fazenda, complicarem ainda mais a vida do contribuinte, pois dificulta o acesso do administrado causando-lhes um verdadeiro transtorno.

Nossos Deputados poderiam reivindicar do Poder Executivo, bem como da Secretaria Estadual da Fazenda uma revisão total destas portarias e dos programas que somos forçosamente submetidos, para dar mais vigor e agilidade no exercício do comércio e da produção. Somente assim estaremos aptos a concorrer com as empresas sediadas em outros estados da federação.

A exemplo disto existe uma taxa do Sema cobrada pela Secretaria Estadual, que leva de um a três dias para ser emitida, o que emperra o transportes das madeiras produzidas pelas Indústrias Matogrossenses, causando grande prejuízo para os empresários locais.

Já é hora daqueles que dizem serem representantes dos interesses do povo a nível estadual  fazerem suas partes, exigindo do Poder Executivo providencias quanto aos entraves burocráticos criado pelo arcabouço fiscal estadual, que somente tem por escopo a arrecadação, e nunca facilitar a vida daqueles que realmente produzem riquezas neste estado.

Aqui como em todo território nacional, prevalece o velho ditame “para que facilitar se podemos complicar!!!” Um absurdo que precisa ser modificado urgentemente com o propósito de desburocratizar a economia e as exigências fiscais.