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segunda-feira, 18 de julho de 2016

SUCESSÃO MUNICIPAL!!!

  A sucessão Municipal, anda fria como os ventos desta época do ano. A antiga polarização permanece, porém sem nenhum entusiasmo, o que leva o eleitor a ficar sem opção na hora do sufrágio.
  Outrora, aqui em minha cidadezinha “portogauchesca”, quando chegava este período, a coisa pegava fogo. As rodas do chimarrão, fervilhava com os comentários políticos, os candidatos iniciavam uma ensandecida corrida em articulações e possíveis coligações. Agora tenho visto, que o desinteresse político está prevalecendo.
  Isto não bom para uma cidade. Quando o povo se distancia do processo político, pode saber que alguma coisa não está indo bem. Um dos maiores problemas que contribui para a perda de interesse do eleitor, certamente é a falta de opção para sua escolha.
  Ele se cansa, em ver os mesmos candidatos à Vereadores, batendo em sua porta. Ele se cansa de enfiarem goela abaixo um candidato a Prefeito que não esteja compromissado com a mesmice de sempre.
  O eleitor se cansa, por ver a falta de coerente proposta para sua cidade. Uns vão gritar, “vejam as estradas não estão boas?!!”. Estradas boas não é um favor do administrador para com o administrado. Mas sim, um dever dele como tal.
  A obrigação daqueles que foram eleitos, ou serão eleitos pelo sufrágio universal, é que cumpra sua obrigação com o eleitor. Não de uma forma individual, arrumando-lhe um “carguinho” na administração pública, mas sim com uma proposta ampla de gestão pública propriamente dita.
   Confesso, que me enquadro entre aqueles eleitores, imotivados pelos candidatos que nos empurram goela abaixo. Confesso também que a culpa, em parte é nossa mesmo, quando somos chamados a participar, preferimos nos afastar e nos recolher em nossa insignificância.
  Sem opção, sem motivação, sem propósito, confesso que agirei como um lobo velho, afastando-me da matilha para deixar os “lobetes” novos, correr de forma desvanecidas em direção de um incerto futuro. A experiência nesta hora pouco importa, pois certamente não irão lhes ouvir, você certamente será o velho lobo, quando não um dinossauro cuja opinião certamente não terão ouvidos.
  Só lhe resta então, a se retirar em um solitário protesto. Se isolar de uma forma radical, e pela primeira vez em sua existência como eleitor, não comparecer às urnas. Somente assim, poderá dizer, eu não votei, por simples falta de opção.


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