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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A fragilidade de tudo que está sendo edificado sobre a mentira.


Em nosso país, ou talvez no mundo, quase tudo que é passado para a massa é falso, criado com o propósito de angariar mercado, vender um produto mesmo sendo este ruim ou nocivo a saúde.

Pega-se um produto, investe-se em uma bonita embalagem, contrata-se uma empresa de “marketing” e publicidade, contrata-se os instrumentos de divulgação de massa, como rede de televisões e rádios, e pronto, é só divulgar a propaganda nos horários de grande audiência, como aqueles que antecedem as novelas ou partidas de futebol, que qualquer porcaria passa a ser um ótimo produto.

Quem não se lembra das cinematográficas propagandas de cigarros, que outrora inundava a mídia televisiva e os gigantescos “out door” de beira de rodovias. Tudo para se vender um produto que matou e continua matando muita gente de câncer e outras doenças mais, que não eram divulgadas para o consumidor.

Na política também é assim. Pega-se um poste e transforma na melhor opção para um país, mesmo que seja um embuste criado com o obsceno escopo de se manter no poder. Na guerra pelo voto vale de tudo, e quanto mais se mente, mais se cresce nas pesquisas. Por falar em pesquisas, será que está também não é uma grande jogada de “marketing”?!

Hoje mesmo escutei uma boa, quando conversava de manhã com uns amigos e referia-se como a propaganda influi no poder de decisão das pessoas. Em minha fala exemplifiquei a atual campanha político para presidente, citando Dillma que de uma desconhecida e completamente inexperiente candidata lidera as “pesquisas” eleitorais com probabilidade de se eleger ainda no primeiro turno.

Quando falava com um amigo, que a classe intelectual deste país achava que o candidato Serra seria a pessoa mais preparada em todos os aspectos para assumir o comando desta nação, e que a candidata do Lulla era um produto de “marketing”, para demonstrar como era importante o poder do visual, uma pessoa que estava próxima nos interrompeu dizendo que Serra estava visualmente “acabadinho” o que levou a comprovar minha tese, de que o povo brasileiro não vota no mais preparado, ou em uma proposta melhor para o pais, e sim em uma imagem bem montada, mesmo que esta imagem seja fruto de uma grande armação ou de uma grande mentira. Estava certo Lulla, quando disse que o povo votaria até em um poste, se este poste fosse por ele indicado como seu sucessor.

Realmente o que ganha eleições neste país, não são propostas, mas sim, demagogia, mentiras e muito dinheiro. Que se exploda o sistema republicano democrático o que importa é eleger-se a qualquer custo.

Em um país de miseráveis tanto econômicos como culturais, é só distribuir esmolas e outras dádivas que a massa vem como gado para ser marcado e posteriormente abatido. E vem felizes de estarem sendo tratados como porcos na ceva. “Pelos menos estão comendo!”diriam os boquirrotos esquerdistas que pregam esta estagnação cultural e econômica.

Lembro em uma campanha para presidente pretérita o povo também votou em uma imagem, elegendo para presidente do Brasil Fernando Collor de Melo “o caçador de marajás” o “bonitinho das mulheres” e deu no que deu, foi cassado por corrupção.

Conclui-se então, que a imagem é tudo, (pelo menos aos menos esclarecidos), pois a massa somente se interessa pelo momento e não pelo que pode vir no futuro. Se nos for suprimido os direitos individuais, e algumas cláusulas pétreas da nossa constituição que se dane. O que a massa quer mesmo é ter cachaça para tomar, samba, carnaval e futebol. Ah!!! Já ia me esquecendo, muitas novelas para assistir (das 6, 7 e das oito...).

Então se você pretende ganhar eleições neste país, não esqueça do principal, dinheiro, dinheiro e muito dinheiro, para comprar apoios e cabos eleitorais, e de preferência muitos deles. Contratar um bom marqueteiro, fazer um montão de promessas e usar bem os meios de comunicação. Daí é só computar os votos. Não se esqueça também de procurar as empreiteiras e empresários acostumados a viver sob os auspícios dos milionários contratos de obras e concessões públicas.

Brasil, um país de tollos!

Nilton Flávio Ribeiro.









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