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terça-feira, 29 de dezembro de 2009


As aparências enganam.
O que eu irei relatar agora é atribuído a uma pessoa muito conhecida em minha pacata Porto dos Gaúchos. Não sei se realmente aconteceu como me contaram, mas se é fato ou ficção não deixa de ser divertido.
O personagem deste relato é conhecido na cidade onde moro com o apelido popular de “Cateto”. Por que seu apelido é “Cateto”?! Sinceramente eu não sei. Só sei que todos o conhecem por este apelido.
O fato ou ficção acontecera há algum tempo passado, naquela ocasião Cateto coabitava com uma mulher afro descendente, muito simpática, honesta e principalmente trabalhadora. Era uma mulher magra e de estatura franzina, porém trabalhadora e ótima Dona de Casa.
O Cateto homem também de pequena estatura e magricelo, na época apreciador contumaz de uns “gorós”[1], vestia com trajes simples de um matuto, e exibia em sua cabeça um chapéu preto imitando os cowboys americano. Desse modo Cateto encontrava-se em um final de tarde, em um boteco próximo a rodoviária tomando cachaça e já se encontrava trôpego, devido às diversas doses já ingeridas.
Cateto estava na fase alcoólica do “Leão” misturado com a do “macaco”, saltitava de um lado do outro do recinto do pequeno estabelecimento, falando alto e de forma ameaçadora para aqueles que não o conheciam. Cateto sempre foi uma pessoa pacífica.
No mesmo recinto encontravam-se mais alguns homens, moradores da zona rural do município, que ali estavam talvez com a intenção de pegar Ônibus da noite, e, enquanto esperavam a hora, tomavam uma bebida ou simplesmente sentavam nas mesas do estabelecimento aguardando a tempo passar.
Porém estas pessoas decerto não conheciam o meu amigo “Cateto”, que como antes falado, estava “roncando grosso”[2] pelo estabelecimento, e olhando para os presentes, falava em tom ameaçador de como era perigoso (fato que nunca o fora) e que com ele “a coisa era na bala” etc...etc...e tal.
Os seus espectadores estavam em silêncio evitando até mesmo de encarar o “valente” e “perigoso” homem que ali se encontrava. Talvez imaginassem eles, ser aquele elemento com seu negro chapéu, um perigoso pistoleiro lá das bandas da baiana, rápido no gatilho e no desejo de matar.(só se fosse um camelo. Rsss.).
Minutos mais tarde, entra no recinto sua companheira, talvez atendendo a um chamado do dono do estabelecimento, e viera para levar o Cateto embora vez que este estava a incomodar os demais fregueses com sua então contumaz bebedeira.
Cateto vendo sua companheira dizendo para ele que estava na hora de ir para casa, imediatamente relutou, decerto dizendo que ficaria mais um pouco, o que a levou a dar-lhe um safanão pelo braço puxando para fora do boteco obrigando que fosse embora dali. Com esta atitude Cateto quase jogado pela mulher para fora do pequeno bar, deixou cair o chapéu no chão cascalhado da rua na época ainda não pavimentada.
Imediatamente Cateto abaixou para pegar seu lustroso e negro chapéu, e virando para os demais homens que ainda estavam no recinto do boteco, foi logo dizendo, que se estes rissem ele voltaria.
Até hoje fico a imaginar se isto realmente teria acontecido, e se aconteceu, como se portaram as demais pessoas que estavam ali no recinto, vendo aquele homem que a pouco momento antes temiam, sendo levado para casa pela mulher magrinha que aos “trancos e barrancos” lhe puxava pelos braços.
Todo vez saio do meu escritório e vejo meu velho conhecido Cateto, pegando as folhas da antiga Figueira que insisti em cair no pátio do hospital municipal onde ele trabalha, fico a indagar-me, será que realmente aquilo teria acontecido?!? O caso é hilariante e demonstra claramente que as aparências muitas das vezes nos enganam.
NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflavioribeiro.blogspot.com) 29/12/2009.


[1] Denominação popular a bebida alcoólica, o mesmo que cachaça, pinga, água que passarinho não bebe.
[2] Contando vantagem, dizendo bravatas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal.

Em fim, estamos próximo do Natal. Luzes e enfeites natalinos já estão denunciando a proximidade com esta data tão importante para os Cristãos de todo o Mundo.

Nas emissoras de rádios e televisão, as propagandas já estão com aquele fundo musical de sininhos característicos desta época do ano, sem contar daquela pessoa fantasiada de velhinho de barbas brancas e barriga saliente, vestido com aquele gorro e roupa vermelha que com um ho!..ho!..ho..! aparece desejando muita paz e prosperidade contanto que compre os produtos anunciados e dê presentes para seus filhos.

E assim o mundo Cristão entra no clima do compre e presenteie, enfeitando suas casas com luzes “pisca-pisca” e árvores imitando um pinheirinho qualquer com bolas de vidros vermelhas e outros adereços mais.

A nossa pacata Porto dos Gaúchos, não podia ser diferente, luzes despontam por todos os lados, iluminando o olhar de inocentes crianças que ainda acreditam que o Velhinho rechonchudo vestido de vermelho entrará em suas casas para lhes deixaram um lindo e sonhado presente. A praça central, ficou bonita com aquelas luzes, com exceção é claro daquele “presépio” instalado em baixo da árvore de luzes. Aquele presépio ficou horrível, realmente, como diz meus amigos gaúchos, ficou uma “grande presepada”.

Mas tenho que admitir que as luzes nas árvores da praça ficaram bonitas. Quanto às velas pintadas nos postes!... Eu já havia visto antes lá em Juara, e confesso não gostei muito. Como aqui “nada se cria tudo se copia” resolveram pintá-las em nossos postes, tampando as identificações dos nomes das ruas e dos órgãos públicos que haviam sido pintadas anteriormente.

Como lembrou um amigo meu, em um dos postes, onde antes havia escrito “Hospital” junto com uma seta indicativa de sua localização, após a pintura da “vela” ficou escrito “Hospit..”. Como tudo no mundo é loucura, quem sabe, na falta do “t” no final da palavra não seria “hospício...” Brincadeirinha, somente estou tirando uma, para não perder o momento. Pessoal aí de baixo, não fiquem brabos, heim!.. É só uma piadinha (talvez de mal gosto, mais uma piada!) entenderam!?! Avisem o pseudo para que ele não alopre sem motivos!.. Rsss...

Porém o que está fazendo o maior sucesso, entre os críticos de sempre, é o enfeite da Igreja Católica. Parabéns ao Pároco local e aos Paroquianos que a idealizaram, pelos menos ousaram em criar algo diferente, sem aqueles enfeites horríveis feitos de garrafas “pets”. Aqueles de todos os anos vistos em todas as cidades do Vale do Arinos.

Realmente desejo que Porto dos Gaúchos, neste ano que iniciará encontre a tão almejada prosperidade, e os detentores do poder político local, realmente guardem o velho, carcomido e errôneo discurso na gaveta e coloquem em prática as execuções das obras prometidas na campanha eleitoral e definitivamente lancem o Município novamente nos trilhos do desenvolvimento que todos nós almejamos.

Bom pessoal!.. Vou entrar no Espírito de festas, e de uma forma “light” a lá “Lulinha paz e amor” desejar a todos um bom e Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!.. E aos meus amigos Israelitas e aos Judeus (cujos antepassados não foram convertidos pela espada ou pela fogueira da inquisição) espalhados por todo mundo um feliz Chanucá¹. Acendam as velas do menorá e louvem o Verdadeiro, Eterno e Único D’us.

NILTON FLÁVIO RIBEIRO (niltonflávioribeiro.blogspot.com) 22/12/2009
¹ Domingo 13 de dezembro 25 de Kislêv/ Nesta data: 2º dia do milagre de Chanucá (139 AEC) A 25 de Kislêv do ano 3622 da Criação, os Macabeus liberaram o Templo Sagrado em Jerusalém, após derrotarem os vastos exércitos do Rei greco-sírio Antíoco IV, que havia tentado desenraizar à força as crenças e práticas do Judaísmo do povo de Israel. Os vitoriosos judeus consertaram, limparam e dedicaram novamente o Templo ao serviço de D'us. Porém todo o azeite do Templo tinha sido profanado pelo invasor pagão; quando procuraram acender a menorá (candelabro) do Templo, encontraram apenas uma pequena ânfora de azeite ritualmente puro. Milagrosamente, o suprimento para um dia ardeu durante oito, até que azeite novo e puro pudesse ser obtido. Em comemoração, os Sábios instituíram a Festa de Chanucá com duração de oito dias, na qual as velas são acesas todas as noites para lembrar o milagre.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dengue.


Começa novamente a aparecer em Porto dos Gaúchos, novos casos de pessoas infectadas pela dengue. Esta doença terrível aparece com o período das águas, e leva muita gente aos hospitais e inclusive a cair prostrada com os vestígios da doença.

Alguns devem estar esperando que eu ataque a administração local, com minha costumeira “hostilidade”, afinal de contas como já dito anteriormente, “hospitaleiro” para vocês e “hostil” para mim.

Pois é, não vou atacar a administração local, frente à incidência dos casos de dengue em nossa cidade, pois a culpa é de todos nós, administradores e administrados.

Sabe-se que o mosquito transmissor deste mal, prolifera em águas límpidas e paradas, como é constantemente informado nas campanhas dos órgãos públicos de saúde. Porém o que se vê por aí jogado nas calçadas e terrenos baldios, são lixos e entulhos jogados pelos próprios administrados.

Ainda hoje caminhei a pé de minha casa ao meu escritório e pude constatar isto. Haviam atirados nas sarjetas, calçadas e terrenos baldios, inúmeros recipientes de copos descartáveis, garrafas de cervejas e outros apetrechos mais, que acumulam água e conseqüentemente ajudam na proliferação do vetor indesejável desta doença horrível que já tive a infelicidade de tê-la.

Portanto, a culpa não é somente da administração, mas também dos administrados que atiram o lixo de forma irresponsável sem medir suas conseqüências. Tudo bem, que para administração fica o dever da coleta do lixo nas ruas, mas nos terrenos baldios e nas calçadas o povo deve fazer sua parte evitando atirar deliberadamente objetos que facilitem a proliferação dos insetos.

Lembro da campanha feita pelo Governo dos Generais há muito tempo passado, que dizia “povo limpo é povo desenvolvido”. Cabe, portanto à administração não dormir no ponto ou simplesmente entrar em recesso e deixar a coisa a virar calamidade.

Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) 21/12/09.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rir é bom!







Minha terra tem buriti, onde canta as maritacas,

Tem discurso de político assassinando a gramática.

Tem até Povo Hospitaleiro, que de repente é hostil,

tem tamanho de criança e esperteza varonil.






Esta semana que antecede a semana do natal, a palavra mais ouvida nas rodas de chimarrão, nas mesas dos botecos e lanchonetes, foi uma palavra mal empregada e que em conseqüência disto, como tudo nesta terra virou motivo de piada.

Já dizia Chico Buarque em uma de suas músicas antigas, que "é preciso estar embriagado ou muito louco para contestar ou botar defeito", mas realmente a palavra "hostil" da forma que foi usada foi uma estocada em nossa gramática, é só mesmo bêbado ou muito louco para nem tomar conhecimento.

Hostil ...  Bem hostil! Quem sabe o que está faltando é um pouco mais de ensinar Português aos nossos políticos da atualidade. O Lula é um desastre no improviso, imagine os outros.

Como sabemos que a palavra "hostil", tem o sentido de adverso, inimigo, provocante que procura batalha, a palavra foi usada para mim. Povo Hospitaleiro, para vocês e hostil para mim.

Crianças e puxa sacos de plantão, não vão querer-me hostilizar ", não é minha culpa,  é de quem dá motivo para fazermos piada. Também se quiserem me hostilizar "não estou nem aí. Semana que vem eu volto para deixar a situação ainda mais irritada.

Vou vir com tudo ", hostilizando" a todos os infelizes, então se comportem neste final de semana, e se beber não dirijam  e também não façam dircurso.



Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)














quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

“Tei Tei” ou Fusquinha!


Há alguns dias atrás, participei da reunião que compôs a diretoria da associação dos interessados pelo asfaltamento da baiana. Conversa vai, conversa vem, brincadeiras e chacotas, um colega meu saiu com uma que vale a pena lembrar. Dirigindo-se a um Vereador também presente a mencionada reunião, ele disse que “Vereador e um fusca...”, querendo fazer uma gozaçãozinha com o Edil presente comparando seu valor com valor do antigo carrinho popular.


Todos riram, pois a forma que estava sendo colocada não era com o intuito de ofender, mas sim fazer chacota com o Vereador presente que naquele momento também entrou na brincadeira.


Hoje ouvi outra sobre Vereador que estou rindo até agora. Um amigo meu Ilustre empresário local, foi mais criativo ainda, quando comparou os membros da edilidade local a um “Tei Tei”.


Para quem não sabe o que é “Tei Tei”, vou procurar explicar com minhas singelas palavras. “Tei Tei” é a denominação local dada, aquele veículo artesanal agrícola, feito com restos de veículos velhos, que até uns tempos atrás eram vistos com freqüência pelas ruas de nossa cidade. Também é conhecido por “jerico”, “Paco Paco” e outras denominações mais.


Por ser feito com aproveitamento de pedaços e peças de veículos sucateados, também poderia ser chamado de “Frankisten”, mas vamos continuar chamando-os de “Tei Tei”. Porque “Tei Tei”?! Indaguei ao meu amigo sentando no alpendre de sua empresa, consumindo um esfumaceante e prejudicial cigarro.


Ele me respondeu com o seu peculiar ar de deboche, “faz muito barulho e para nada serve”. O mais engraçado de tudo isto, foi quando ele buscou entre os “Tei Teis” ainda existente na região, para compará-los com os nossos amigos Edis.


Lembrou do “Tei Tei” do Dilvo, que é um veículo por assim dizer “ajeitado”, conservado e até bonitinho, com o Vereador Tal, (Não vou mencionar o nome dele se não ele alopra) que na opinião dele era um dos mais bonitinhos integrantes do Parlamento local. A comparação fora seguida de risos por todos que ali estavam, Prosseguiu ele com sua hilariante comparação, lembrando outro “Tei Tei” que circula pelas ruas e estradas de nossa cidade, este porém, menos conservado do que outro, com um outro Vereador (também não vou mencionar o nome) que onde é encontrado está falando alto ou quase gritando com sua voz aguda, (fazendo discurso mesmo) que além da fumaça expelida pelo escapamento, fazia grande barulho e também não servia para nada. E assim foi ele relacionado os “Tei Teis” existentes com os Vereadores locais, e cada desta comparação eram seguidos de muitos risos alegres.


Vejam que isto não tem o propósito de ofender os Ilustres Vereadores, muito pelo contrário, está minha colocação, tem por escopo de contradizer o meu amigo empresário, e mostrar para ele que os Vereadores ainda têm muita serventia, ou seja, ainda serve para nos alegrar em nossos momentos de descontração. Injustiça com os “Tei Teis”, que no campo e por aí a fora ainda tem muita serventia. Rsss...


Brincadeiras e gozações a parte, quero deixar expresso aqui neste “blog”, meu respeito e admiração por aqueles que ainda considero o liame entre a Administração e os Administrados. São eles os Vereadores, o alvo das críticas por ainda estarem próximo do povo, resta, portanto cumprirem o papel de lídimos representantes deste mesmo povo.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)






domingo, 13 de dezembro de 2009

Egocentrismo de cada dia.



Vendo as investidas dos aloprados petista contra a imprensa quando tentam criar um mecanismo para o controle absoluto da liberdade de manifestação e de opinião, fico a imaginar, porque o homem ou a mulher quando ocupam um cargo público, não quer ser alvo de críticas. Seria egocentrismo?! Ou mera vontade de serem Deuses e estarem acima dos reles mortais governados!?!

 

Tal situação ocorre em todos os níveis governamentais, seja no Planalto Central, nos Estados e até nos Municípios.

 

Os detentores de cargos públicos, salvo raras exceções, não gostam de ouvir críticas ou quando erram não gostam de ter os erros apontados.

 

É só terem seus nomes divulgados pela imprensa ou pelas críticas que surtam, esbravejam, e dizem estão sendo vítimas de difamações e calúnias.

 

Uma pessoa quando opta para exercer um cargo ou função pública tem que estar preparado para ter sua vida escancarada. Ele passa a ser um homem(ou mulher) público e como tal estará sob as lentes das câmeras e alvo constantes de críticas, ainda mais quando cometem besteiras.


A exemplo disto, é só ver as ocasiões que o Presidente Luiz Inácio Molusco da Silva, se irritou contra a imprensa e atirou seus aliados em uma campanha sórdida para tentar cala-la, porém não tendo conseguindo até agora.


A Justiça em Primeira instância negou dois pedidos de indenização intentada por Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, contra a Editora Abril e um dos seus repórteres, por ter publicado em 2006 a reportagem que mostrava a trajetória do filho Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (O Filho do Brasil), que de sócio de uma pequena produtora de jogos eletrônicos, havia recebido 5,2 milhões de reais para associar-se a uma grande empresa de Telefonia. A Juíza prolatora da decisão disse em sua sentença, que Lulinha sendo filho do Presidente da República, havia tornado uma pessoa pública, e usou a fala do seu próprio pai para fundamentar a decisão, quando Lula havia comparado o seu filho como jogador Ronaldo.


Esta decisão é importante para frear a tentativa dos políticos alvos dos escândalos em querer criarem mecanismo de censura, com o objetivo de coibir a liberdade de imprensa.


Para aqueles que estão exercendo um cargo público, seja ele eletivo ou não, é importante ressaltar que eles não estão acima da Lei ou não são Semi-deuses, como pretendam portar-se. Se o papai ou a mamãe estão exercendo um cargo público qualquer, especialmente se este cargo for eletivo, entendam um dia isto acaba, pois sempre haverá outras eleições e na democracia (Graças a Deus) isto acaba.


Portanto garotos e garotas, marmanjos e marmanjas, comportem-se, pois o processo democrático é assim mesmo, pisou na bola a torcida vaia e cobra.


É bom não acostumarem muito com o poder, e não fazer biquinho e muxoxo quando ouvirem críticas ao papai, mamãe e aos companheiros, isto chama-se Democracia.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) 13/12/2009.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Corte Européia saiu na frente.


Não faz muito tempo postei neste “site” um comentário intitulado “Por um Estado laico” (Publicado em 26/08/2008) referindo sobre o movimento que pretende a retirada de símbolos religiosos das repartições e áreas públicas, sob a argumentação de que o Estado é laico.

No mencionado comentário deixei claro em minha opinião de que eu era um defensor desta idéia. Esta semana fiquei sabendo por intermédio de uma reportagem publicada na Revista Veja que a Corte Européia de Direitos Humanos, recentemente, havia proibido os crucifixos nas escolas públicas da Itália, invocando justamente os direitos dos crentes de outras religiões e dos não crentes.

Mais uma vez os países Europeus, dão um passo à frente quando tratam dos Direito Humanos. Espero que o movimento brasileiro pelo Estado Laico consiga emplacar uma Lei proibindo o uso dos símbolos religiosos nas repartições públicas do país.

Muitos irão dizer que isto é irrelevante. Não é não, pois todas às vezes na história da humanidade que o Estado e a religião andaram juntos, sempre houveram inquisições e perseguições a outras crenças a não aquelas adotadas pelo Estado. Em alguns países estas perseguições perduram até os dias atuais.

Nilton Flávio Ribeiro 09/12/2009 (niltonflavioribeiro.blogspot.com).








terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Era uma vez...(Parte I)



Toda estória infantil, começa desta forma. Era uma vez em algum lugar ou reino encantado. Quando criança li muito a estória do Joãozinho e o Pé de Feijão, João e Maria e outras estórias mais que aconteciam em um Reino encantado qualquer das páginas de um livro infantil.


Como é bonito o mundo da imaginação infantil, onde quase sempre as bruxas ou bruxos de risada estridente, sempre pereciam frente o triunfo do bem.


Hoje tentarei contar uma estória infantil, que se passa em um reino encantando localizado as margens de um esplendido Rio. Um reino feliz com um povo feliz, chamado Porto dos Violeiros Solitários.


Este Reino era governado por uma Rainha, dominada por Cavaleiros não tão encantados, e todos dominados por um Grande Bruxo maligno, que volta e meia sobrevoava o Reino montando em sua carruagem negra puxada por muitos cavalos alados também todos negros.


Este Bruxo era orientador da fraca Rainha, que comandava o Reino de forma precária e insensata, face a intervenção e orientação maligna do horrendo Bruxo. Sua gargalhada estridente era ouvida pelos quatros cantos do pequeno porém aconchegante Reino.


Neste reino também havia uma princesa, que devido a influência do grande Bruxo, cobiçava o Reinado de sua mãe, e dessa forma caminhavam confusos e perdidos em suas empáfias.


Havia também neste reino o Parlamento, que era ocupado por Nobres inseguros e  fragilizados com a gargalhada estridente do Bruxo Maligno. Um dia um destes nobres do Parlamento, saído do conto de Joãzinho e o Pé de Feijão (De feijão e não de arroz), juntou-se com Maria do conto de João e Maria e foram terem com os Camponeses dos arredores do Reino, que viviam acampados aguardando a benevolência do Imperador Mor de um Reino maior e ceder-lhes as terras para plantarem.


Assim nasceu uma grande parceria entre Joãozinho e Maria. Maria esta, que dizia auxiliar os camponeses na reivindicação daquelas terras, ricas em grandes Carvalhos e imensos Cedros, que aguçavam a cobiça dos Lenhadores dos Reinos adjacentes.


Joãozinho e Maria, então combinaram com os lideres dos camponeses influenciá-los para que toda a lenha retirada daquele local fosse vendida pra um único lenhador em troca de algumas moedas de ouro.


Mas o que o Nobre Joãozinho, Maria e os líderes camponeses não imaginavam e que um outro Nobre, através do seu olho mágico de cristal, os haviam espionados, e agora os ameaçavam em contar toda a trama aos camponeses do acampamento.


Mas isto será uma outra história...Enquanto isto no Reino a gargalhada estridente do Bruxo continuava a ecoar pelos quatros cantos do vilarejo.....(continua...)


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com) (08/12/2009).




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A opinião tem que ser própria.




O mais importante do que ter opinião formada e tê-la de forma livre e coerente. A opinião que nasce de um contrato comercial, já nasce ungida pela corrupção, pois aquele que a expressa está vinculado aos interesses do seu financiador.



Diogo Mainardi na Veja vive em conflito com Franklin Martins, o assessor de imprensa ou ministro de comunicação de Lula. Diogo devido sua forma inteligente e sarcástica em criticar o PT e o Governo Lula, vive sendo alvo dos aloprados governistas.



Em Porto dos Gaúchos, nos também temos o nosso Franklin Martins governista. Só que não do naipe cultural deste defensor do Lulismo, mais sim um boquirroto metido a Jornalista, que volta e meia, vendo seus financiadores acuados pelas críticas e opiniões de seus opositores, acaba abrindo a boca para falar asneira e dirigir-lhes acusações infundadas.



O pseudo jornalista provinciano tenta a todo custo se afirmar como tal, porém sem censo crítico acaba maquiando suas matérias em um “sitiozinho” local. Um destes sítios que para manter-se em funcionamento precisa ser financiado com recursos oficiais. Que existe registrado em nome de estranhos de tão embusteiro que é.



Quero afirmar publicamente que a opinião de quem está sendo pago pelo erário público para expressá-la, como já fora dito inicialmente é marcada pela falta de coerência e insensatez. Para expressar uma opinião deve pelo menos ter conhecimento daquilo que se pretende falar ou opinar.



O que faz a diferença entre um guerrilheiro e um soldado mercenário, são duas coisas: Primeiro é que o guerrilheiro luta por uma idéia isto o torna bem mais forte do que o soldado mercenário, que esta lutando por um monte de moedas. Quando as moedas acabam o mercenário deixa sua arma e volta para casa, quando não vende seus serviços para o inimigo. Porém o guerrilheiro que luta por uma idéia, continua lá nas trincheiras da razão, disparando contra aqueles que pretende construir uma nova história sustentando-as na imbecilidade de seus mercenários.



É isto que nos dá força para continuar atirando, já que coragem nunca faltou. Somos “que nem massa de pão quanto mais apanhamos mais crescemos”. Estamos vivos e armados para a batalha. Aguardem, pois esta só está começando.



Muitos seguidores deste blog não irão entender muito esta colocação. Mas para aquele para quem ela é direcionada, que de forma oculta e clandestina o tem acessado, tenham certeza, este realmente saberá o seu significado.



Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com)


terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cúmulo da hipocrisia.



Nestes últimos dias foi nos revelado pela mídia a existência de mais um “mensalão”. Este por sua vez esta sendo chamado pelos veículos de comunicação como “mensalinho do DEM”.


Tivemos a infelicidade de ver os Políticos de diversos Partidos Brasileiros recebendo um significativo volume de notas, que rapidamente buscavam guardar em sacolas, bolsas, bolsos de paletós e até na meia. Isto não nos estranha mais. Já vi “dólares na cueca”, na Bíblia, em caixa de bebidas, e agora estou assistindo no horário nobre da tevê, mais um forma hilariante de se guardar dinheiro sujo.


Mas de tudo que assisti pela Tevê, o que mais me chamou a atenção foi do corrupto evangélico. Sim aquele hipócrita que se uniu ao demais para em oração dar graças ao produto da “maracutaia”. Fiquei imaginando o “pilantra” religioso, no culto de domingo, de paletó e gravata entregando seu dízimo ao Senhor e cantando hinos de louvor. “Glória, Glória, Aleluia...Vencendo vem....” Realmente tenho que rever os meus conceitos.


Quando não é o “mensalão” do PT comandando por José Dirceu e demais figurinhas carimbadas do círculo de companheiros do nosso Molusco, é o do PSDB Mineiro, agora se junta à camarilha de canalhas os do DEM. Não porque este partido seja diferente dos outros, já que as siglas em nada importam no contexto político Nacional, pois se adiantasse, não existiria “mensalões”.


O “mensalão” só existe, porque governantes do executivo, precisam de apoio e sustentação política, seja no Congresso, Assembléias Legislativas Estaduais e Distrito Federal e até nas Câmaras Municipais espalhadas por todo o território pátrio. Não esqueçam que haverá um aumento do número de Vereadores no país todo, isto pode significar também o aumento da nociva prática do “mensalão” e de pagamentos de verbas indenizatórias. Quem pagará a conta?! Um doce para quem adivinhar!


Porém nem tudo está perdido, é só receber a propina e logo em seguida “Dar Graças ao Senhor” como fizeram os corruptos do Distrito Federal. É o cúmulo da hipocrisia.


Nilton Flávio Ribeiro (niltonflavioribeiro.blogspot.com).